CAUSAS DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA POPULAÇÃO IDOSA:



Autores:
Raquel Barbosa da Cunha
Simone Aparecida Queiroz Teixeira


Resumo: A presente pesquisa apresenta como objeto as causas do aumento dos índices de contágio, por Doenças Sexualmente Transmissíveis, em idosos. Os objetivos são localizar as produções científicas elaboradas por enfermeiros acerca da DST nos idosos, publicadas no período de 2004 a 2009 e identificar nos artigos desenvolvidos por profissionais da área da saúde, as principais causas do aumento dos casos de DST na população idosa. Foi realizada pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva e quantitativa, com uso das variáveis: ano de publicação, autor, título e temática. O levantamento de dados foi realizado através de artigos da base de dados da BVS, sendo Literatura Latino Americana e Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), no período de 2004 a 2009. Os resultados mostraram 1.612 artigos, onde apenas 9 foram analisados. As causas do aumento das DSTs nos idosos foram: melhoria do desempenho sexual; não utilização do preservativo; ausência de programas educativos; aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida; ausência de ações educativas de enfermagem.
Palavras-chave: Idoso. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Enfermagem.
Abstract: The present research shows as object the causes of the increasing of the countagious rate, by the Sexually Transmitted Diseases, in elderly peolpe. The objectives are to locate the scientific productions drawed up by the nurses about the STD in elderly people, published in the period from 2004 to 2009 and to identify in the articles developed by professionals in the health area, the main causes of the increase of STD cases in aged population. It was made the bibliograph research, in its quantitative and descriptive nature, with the use of the variables: publication year, author, title and subject matter. The informations survey was made by the data base of BVS, in other words Health Virtual Library, based on the Latin American Literature and Caribean in Health Sciences (LALCHS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), in the period from 2004 to 2009. The results showed 1.612 articles, where only 9 were analized. The causes of the increase of the STDs in elderly peolpe were: the improvement of the sexual performance; the non- use of the preservatives; the absence of educational programs; the growth of the aged population and the improvement of the quality of life; the absence of nursing educational actions.
Key words: Aged. Sexually Transmitted Diseases. Nursing.
1-INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como objeto de estudo as principais causas do aumento dos casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) em idosos.
Idoso é uma pessoa de 60 anos de idade ou mais. O envelhecimento são as alterações graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo, processo de envelhecimento em qualquer parte entre o nascimento e a velhice; outros fatores ambientais e culturais promovem o envelhecimento do ser humano. 1
É considerado idoso, nos países em desenvolvimento, toda pessoa com 60 anos ou mais, e em países desenvolvidos com 65 anos. Em todo mundo essa situação gera demanda de cunho político, social, educacional, e da saúde, motivo pelo qual qualquer reflexão sobre os idosos deve abranger diversas áreas do conhecimento. 2
Os idosos possuem pouco conhecimento em relação ao risco de uma DST, os tornando mais susceptíveis ao contágio e, menos perceptíveis a necessidade da realização do teste para a descoberta de uma possível infecção.
"Muitos investimentos têm sido feitos para melhorar a qualidade de vida dos idosos, onde essa população começa a viver a vida em sua plenitude, com aumento das relações sociais e, porque não, sexuais, já que a libido não acaba com o aumento da idade". (F1)
A idéia de desenvolver este estudo surgiu a partir das aulas ministradas na disciplina de Atenção à Saúde do Idoso e através de seminários realizados durante o período acadêmico sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis. Com as pesquisas realizadas na presente disciplina tornou-se possível a detecção da ausência de programas de saúde pública direcionados, especificamente, à população idosa.
"Como muitos idosos não têm a preocupação com a gravidez, e não tem informações corretas, esquecem do uso do preservativo, ficando vulneráveis as DST". (F2)
"O sexo na terceira idade está envolto em preconceitos, delírios de grandeza, complexos e frustrações, mas a terceira idade não é necessariamente uma barreira para uma vida sexual ativa". 3
Ao analisarmos a fala do autor observamos que ainda existe preconceito ao se considerar que o idoso não pratica relação sexual e, portanto não necessita de preservativo para evitar o contágio por DST.
Enfermagem é uma ciência humana, de pessoas e experiências com campo de conhecimento, fundamentação e prática de cuidar de seres humanos, que abrange do estado de saúde aos estados de doença, mediada por transações pessoais, profissionais, científicas, estéticas, éticas e políticas. 4
"Os profissionais de saúde, geralmente, não dão importância às queixas sexuais do paciente idoso. Deste, modo evitam tocar nesse assunto, muitas vezes por despreparo em trabalhar com a sexualidade do idoso. Os idosos experimentam, por essa razão, um sentimento de culpa e vergonha". (F3)
Compreendemos que esta desconsideração na verdade não vem somente da população, mas também dos profissionais da área de saúde, que consideram os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos inativos sexualmente.
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão entre as cinco primeiras causas de procura por serviço de saúde5 e podem provocar sérias complicações tais como infertilidade, abortamento espontâneo, malformações congênitas e até a morte, se não tratadas. 6,7
O aumento progressivo das doenças sexualmente transmissíveis (DST) e do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/Aids) na população idosa, revela que essa morbidade constitui um dos novos problemas de saúde pública. Em termos de Brasil, verifica-se que há progressiva elevação no número de casos notificados de Aids, havendo aumento significativo, nas últimas décadas, entre a população que se encontra na faixa etária superior a 60 anos, se comparada aos mais jovens, na qual há inclusive redução em algumas faixas etárias. 8
"A velhice é geralmente tida como uma etapa de perdas e fragilidades, o que dá margem para vários mitos relacionados com a sexualidade do idoso". 9
Entendemos que os idosos são, na maioria das vezes, imaginados como uma população que somente envelhece, mas também é um ser humano que possui desejos e sonhos, explicando-se desta forma o motivo pelo qual estão cada vez mais mantendo relações sexuais.
"Os idosos sempre foram imaginados como aqueles que estão se despedindo da vida: aposentou-se do seu trabalho, de sua função, aposentou-se da vida. Este preconceito de concepção da sociedade acaba por privar os idosos de várias coisas como a sexualidade e o lazer". (F4)
[...] a idade não dessexualiza o indivíduo, o que existe na verdade são apenas modificações quantitativas da resposta sexual, ou seja, a vida sexual transforma-se constantemente ao longo de toda a evolução individual, porém só desaparece com a morte. 10
Desta forma é possível esclarecer que o envelhecimento trata-se de um processo natural da vida de qualquer ser humano, podendo ou não apresentar uma patologia associada. Nesta etapa nada o priva de viver da forma como melhor lhe convier, desde que, tenha o conhecimento das suas limitações. Satisfazer seus desejos, evitando que o preconceito da sociedade lhe impeça de ter direito ao lazer e até mesmo a sexualidade.
[...] a sexualidade como interação física íntima tem comportamento vitalício e desenvolturas evolutivas que vão desde o nascimento até a morte, evidenciado o desejo sexual que permanece intacto e a persistência da vontade de intimidade e afetividade, tão reprimida na velhice. 11
O estudo poderia versar sobre as formas de contágio de Doenças Sexualmente Transmissíveis, poderia analisar a incidência de DSTs nos idosos. Poderia também falar sobre os tipos de doenças com maior incidência neste determinado grupo e as complicações mais freqüentes. Entretanto preferimos dar ênfase a estudos que indiquem as principais causas que acarretam o aumento do número de casos de DSTs em idosos.
Emergiu como questão a investigar do estudo:
- Quais as principais causas do aumento gradativo do número de casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis nos idosos, citadas nas publicações periódicas acerca da temática?
Para responder a este questionamento, estabeleceram-se como objetivos da pesquisa:
- Localizar as produções científicas elaboradas por enfermeiros acerca da DST nos idosos, publicadas no período de 2004 a 2009.
- Identificar nos artigos desenvolvidos por profissionais da área da saúde, as principais causas do aumento dos casos de DST na população idosa.
Este estudo visa contribuir com ensino de futuros Enfermeiros, revendo conceitos para abordagem nas Academias com o intuito de melhorar o atendimento ao idoso, e possibilitar uma discussão docente na graduação em Enfermagem a partir de então. Além de fornecer subsídios para a pesquisa na área da Enfermagem.
A questão problema que impulsionou esse estudo foi:
- Como têm sido delineadas as produções de conhecimento acerca das principais causas do aumento dos casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis que acometem os idosos, pela Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO).
2- MATERIAL E MÉTODO
Para atingir o objetivo proposto foi pertinente a pesquisa bibliográfica, de forma que possamos realizar o levantamento do material necessário à abordagem.
"A pesquisa bibliográfica consiste em realizar o levantamento, a seleção, o fichamento e o arquivamento de informações obtidas por meio de documentos de interesse". 12
Através dos objetivos, a pesquisa é classificada como descritiva e sua metodologia de natureza quantitativa.
A pesquisa descritiva tem como objetivo principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou então o estabelecimento de relações entre variáveis abordadas através da utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, como questionário e observação sistemática.13
"Pesquisa quantitativa: método que se apropria da análise estatística para o tratamento dos dados. Deve ser aplicado [...] quando é necessário um diagnóstico inicial da situação". 13
O presente estudo de pesquisa bibliográfica foi realizado, utilizando-se artigos nas fontes eletrônicas da LILACS e SCIELO. A partir dos descritores, "Idoso", "Doenças Sexualmente Transmissíveis", foram encontrados 154 artigos no LILACS, e 1.458 no SCIELO. Selecionamos os artigos que abordavam as causas do aumento de DSTs na população idosa, escritos por profissionais da área de saúde obtendo a quantidade de 22. Através dos artigos encontrados e dos descritores "Idoso", "Doenças Sexualmente Transmissíveis" e "Enfermagem", foram utilizados apenas 9 por disponibilidade de textos completos e compatibilidade com os objetivos propostos.
O critério de inclusão dos artigos utilizados foram os que abordam as Doenças Sexualmente Transmissíveis em população com idade superior a 50 anos, presentes nas fontes LILACS, SCIELO, no cenário dos últimos cinco anos (2004 á 2009), escritos por profissionais de saúde: enfermeiro, fisioterapeuta, farmacêutico, excluindo artigos de outras fontes e os que abordem as DSTs na população com idade inferior a 50 anos.
3- ANÁLISE, DISCUSSÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Através do Apêndice 1, seguindo em anexo, torna-se possível a identificação dos resultados adquiridos em torno de cada objetivo proposto, apresentando, portanto a matriz do trabalho, juntamente com os artigos considerados para sua análise.
A partir da análise de artigos que abordam as Doenças Sexualmente Transmissíveis na população idosa, surgiram como aspecto necessário de estudo as causas do aumento de DST na população idosa.
Em consonância com o objetivo adotado neste estudo, agrupamos as publicações conforme as seguintes categorias: Melhoria do desempenho sexual através da utilização de medicamentos; Ausência da utilização do preservativo como fator prejudicial ao desempenho sexual; Ausência de programas educativos referentes aos meios profiláticos de DST direcionados à população idosa; Aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida, como fatores predisponentes para a elevação dos casos de DST; Ausência das ações educativas do Enfermeiro na prevenção de DST no idoso. A Tabela 1 apresenta estes dados e ainda evidencia a associação de enfoques.
Objetivo 1: Localizar as produções científicas elaboradas por enfermeiros acerca da DST nos idosos, publicadas no período de 2004 a 2009
Ao realizar uma leitura interpretativa de 9 textos pertinentes com a temática desse estudo, ou seja, versando sobre DST na terceira idade, para realização da análise, identificamos que 3 foram desenvolvidos por enfermeiros.
Tabela 1: Fontes referenciais para análise de dados, indexados nas bases LILACS e SCIELO, a partir dos descritores: "Idoso". "Doenças Sexualmente Transmissíveis". "Enfermagem", Junho à Outubro de 2010, sendo 06 artigos encontrados no LILACS e 03 artigos no SCIELO.
Objetivo 2: Identificar nos artigos desenvolvidos por profissionais da área da saúde, as principais causas do aumento dos casos de DST na população idosa
3.1 Melhoria do desempenho sexual através da utilização de medicamentos
Com o aumento da idade, as modificações corpóreas poderão prejudicar o alcance da satisfação sexual no homem e na mulher. Devido a questões culturais e, principalmente pessoais, a utilização de medicamentos, segundo alguns autores, aumenta gradativamente.
É crescente o número de pesquisas que mostram o indivíduo acima de 50 anos está cada vez mais ativo sexualmente, fato este observado principalmente após a liberação do uso de medicamentos que melhoram o desempenho sexual do homem, principalmente o Viagra. 14
"[...] a descoberta dos medicamentos que melhoram o desempenho sexual aumentou o número de relações sexuais entre adultos maiores de 50 anos". 15,16
Em determinados momentos da prática sexual, os idosos necessitam ou optam pela utilização de medicamentos que possibilitem sua plena satisfação sexual, o que não deve ser desconsiderado, pois esta prática é muito comum atualmente.
"Os estudos de literatura 17,18 apontam para uma provável influência retardada dos vários fatores [...], dentre eles os medicamentos para a disfunção erétil, como uma possível explicação para descrever a tendência de aids em idosos". (F1)
[...] O advento de medicações como o popular Viagra viabilizou maior atividade e desempenho sexual dos homens maduros. A popularização ou banalização do uso de tais substâncias trouxe-lhes todo um novo leque de possibilidades.19
"No estudo de Caldas e Gessolo 20, que abordou o tema AIDS depois dos 50 anos, afirma-se que a descoberta de medicamentos que melhoram o desempenho sexual aumenta a qualidade e frequência das relações em pessoas desta faixa etária". (F5)
3.2 Ausência da utilização do preservativo como fator prejudicial ao desempenho sexual
Entendemos que os idosos não utilizam o preservativo em suas relações sexuais, na maioria das vezes, devido à concepção de que, este prejudicará em sua satisfação sexual, ou até mesmo por desconhecerem a forma adequada de sua utilização, tornando-se expostos aos riscos de contágio.
[...] Dentre os fatores que podem estar contribuindo para esse novo perfil da epidemia, destacam-se o aumento da atividade sexual entre os idosos, a disposição de tecnologia que melhora e prolonga a perfomance sexual, e a resistência em usar o preservativo. 21
De acordo com o estudo de Freitas et al (2006):
"Há desinformação, preconceitos e dificuldades de acesso aos Serviços de Saúde, que provavelmente contribui para o aumento dos casos de HIV/AIDS, além disso, há a subnotificação dos casos e o fato de a epidemia estar atingindo indivíduos com menor escolaridade". (F6)
Outro estudo, realizado por Leite, Moura e Berlezi, de 2006, intitulado "Doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS na opinião de idosos que participam de grupos de terceira idade". Torna-se possível verificar que o conhecimento teórico sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi considerável, porém um fator preocupante transpareceu quando a maioria considerou pessoas de aparência saudável não estando infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). A preocupação tornou-se pertinente, pois pode representar um fator de risco para a não utilização do preservativo nas relações com pessoas que possuam aparência física sadia. (F7)
Através da observação obtida pelos estudos, é possível identificar a não utilização do preservativo nesta população antes de se tornarem infectados por uma DST. O fato de não se levar em consideração que uma pessoa aparentemente saudável esteja contaminada por uma DST, faz com que os idosos não utilizem o preservativo, apresentando um risco para uma infecção.
"[...] o não uso da camisinha contribuiu para o aumento da incidência do HIV nesta faixa etária". 15,16
"[...] O preconceito e a dificuldade para se estabelecerem medidas preventivas, especialmente no que se refere ao uso de preservativos, ainda são mais graves que nos outros segmentos populacionais". (F1)
3.3 Ausência de programas educativos referentes aos meios profiláticos de DST direcionados à população idosa
Com a instituição da Política Nacional de Saúde do Idoso através da Lei n.º 8.842, de 04/11/94, regulamentada pelo Decreto n.º 1948, de 03 de julho de 1996, torna-se possível o direito do idoso a assistência à saúde, nos diversos níveis de atendimento no SUS. Este atendimento busca prevenir, promover, proteger e recuperar a saúde do idoso, mediante programas e medidas profiláticas. Assim, é de importância destacar a organização de campanhas de prevenção contra AIDS em idosos. 22
De acordo com o Estatuto do Idoso, instituído pela Lei 10.741 de 1º de Outubro de 2003, através do Título I, Art. 3º, é prioridade do idoso, a preferência da criação de políticas públicas direcionadas especificamente para a população com idade igual ou superior a 60 anos. 23
Através da análise das citações acima, pode-se notar que é legalmente registrada a necessidade da realização de campanhas educativas direcionadas especificamente a população idosa, o que se encontra escasso em nossa atualidade, quando o assunto é DST.
"A falta de campanhas de educação e prevenção da aids destinadas aos idosos faz com que esta população esteja geralmente menos informada sobre o HIV que os jovens e menos conscientes de como se proteger da infecção; [...]". (F8)
"Há uma falta de identificação do idoso com as campanhas de orientação e prevenção da aids, que tem sempre como foco o jovem. Então, o idoso não se considera como um doente em potencial". (F1)
As campanhas de prevenção e educação relacionadas a HIV e aids devem atingir todas as faixas etárias, acabando com a imagem de um envelhecimento sem relações sexuais, fazendo com que uma faixa etária maior seja inserida nestas campanhas. 24
Observamos que os Programas de Saúde Pública relacionada á prevenção de infecção por uma DST, na maioria das vezes são direcionados a população jovem. Porém com o advento do uso das medicações, que auxiliam na melhoria do desempenho sexual, a população de idosos tornou-se mais susceptíveis a adquirir uma DST, o que nos faz ressaltar a importância de programas educativos.
[...] Restam muitos desafios em relação às campanhas de prevenção, pois, além da falta de profissionais capacitados, há descontinuidade das ações e inexistência de informações sobre a eficácia das campanhas "panfletárias" (distribuição de folhetos), já que neste caso as orientações são superficiais e, muitas vezes, não atingem a população idosa. 25
O crescimento do número de infecções por HIV/Aids em pessoas com 60 anos ou mais resulta na mais nova característica da epidemia. Faz-se necessário campanhas de prevenção à DST/Aids direcionadas a esse segmento, proporcionando assim qualidade de vida para os idosos. 26
O desconhecimento de idosos com relação às DSTs, e até mesmo a inexistência de programas educativos direcionados a eles, faz com que acreditem não necessitarem da utilização de métodos preventivos e não se incluírem em seus grupos de risco.
"[...] faz-se necessário o desenvolvimento de programas de saúde pública específicos para a população em questão, que se dediquem de melhor forma na elucidação das principais dúvidas relacionadas ao HIV/AIDS. A partir de estratégias educativas e de promoção de saúde, acredita-se possível uma mudança no comportamento dos idosos, principalmente quanto às formas de transmissão e prevenção da infecção pelo HIV". (F9)
"[...] pela possibilidade de direcionamento de campanhas preventivas, focadas para este grupo populacional específico, até então excluídos das discussões de vulnerabilidade ao HIV e Aids". (F1)
Acredita-se que o fator decorrente do crescimento na incidência do HIV em pessoas de maior idade deve-se à falta de campanhas destinadas ao esclarecimento da população na possibilidade de idosos contraírem o vírus da AIDS.27
A precariedade de campanhas direcionadas às DSTs na terceira idade pode ser um dos fatores desencadeantes para o aumento das infecções, principalmente pelo HIV, por falta de conscientização da importância de se utilizar o preservativo.
É imprescindível que se incorporem, às campanhas nacionais, estratégias de educação e prevenção da aids entre idosos. Dessa forma, faremos com que esta população fique mais informada sobre o HIV e mais consciente sobre como se proteger da infecção. 16,28
O Estatuto do Idoso aborda em Título II: Dos Direitos Fundamentais, Capítulo I: Do Direito à Vida, art. 9º: "É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade". 23
Portanto, a ausência de políticas públicas direcionadas especificamente para a população idosa com idade igual ou superior a 60 anos, com o tema DST, apresenta uma ineficácia do Estado no que tange aos direitos dos idosos.
3.4 Aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida, como fatores predisponentes para a elevação dos casos de DST
A população idosa aumenta cada ano devido à elevação da expectativa de vida da população brasileira, por avanços alcançados pelas políticas de saúde em determinados aspectos, direcionados à melhoria da qualidade de vida do idoso.
De acordo com o último censo demográfico realizado no Brasil, a população idosa cresceu 35% nos últimos 10 anos e representava no ano de 2000, 8,56% da população do país, sendo que essa realidade tende a aumentar, já que a expectativa de vida dos brasileiros, de 70,5 anos em 2000 passa a ser 72,6 anos em 2006. 29
"O crescimento da aids é relacionado pelo Ministério da Saúde ao envelhecimento populacional e à melhora da qualidade de vida dessa população, prolongando, consequentemente, a vida social e sexual". 30
Segundo dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1998 a 2008, tornaram-se possível identificar que a proporção de idosos aumentou de 8,8% para 11,1% mundialmente. Os estados em que esta proporção de idosos apresentava-se maior eram Rio de Janeiro correspondente a 14,9% e Rio Grande do Sul sendo 13,5%, porém atualmente os estados do Sudeste, do Sul, e a maioria dos estados do Nordeste, já alcançaram esta proporção. 31
Entendemos que o aumento desta população, não pode ser considerado fator desencadeante para a elevação dos índices de casos de DSTs, visto que, os programas educativos devem abranger essa faixa etária.
O número de idosos no Brasil com Aids notificados no período de 1980 a 2006 foi de 9.918 casos (2,29%). Desse total, 6.728 eram do sexo masculino e 3.190, do feminino. No ano de 2006 foram registrados, ainda no Brasil, 246 (3,5%) novos casos de Aids entre indivíduos do sexo masculino com mais de 60 anos e 170 (2%) entre as mulheres. 32
"A população brasileira com mais de sessenta anos teve um acréscimo de 35,5% na última década e estima-se que deverá atingir mais de 30 milhões de pessoas nos próximos vinte anos, constituindo-se em 13% da população". 33,34
"Esta mudança na pirâmide etária às novas concepções sobre sexo na terceira idade permitem uma exposição maior também às epidemias como as DST/AIDS". (F9)
"Em nosso país, especialmente nos últimos anos, observa-se que a porcentagem dos pacientes com 50 anos ou mais no diagnóstico de Aids aumentou progressivamente de 7% em 1996 para 13% em 2004". 35
3.5 Ausência das ações educativas do Enfermeiro na prevenção de DST no idoso
Observamos que, os profissionais de enfermagem devem estar cientes de que a população idosa ainda é atingida pelo preconceito em relação à vida sexual ativa, fazendo com que estas pessoas sejam retraídas principalmente quando o assunto abordado é a relação sexual. Portanto, na abordagem a pessoa idosa além de ser necessário conhecimento técnico-científico, é de extrema importância estar sempre atento à humanização no atendimento a esta população.
"[...] na sociedade atual, a pessoa idosa é vista ainda de forma pejorativa, em situação de fragilidade, desvalorização entre outros. Essa condição parece não motivar os responsáveis pela divulgação dos meios de prevenção das DSTs e HIV/Aids, para que tais informações atinjam o público formado por pessoas idosas. Além desse fato há o preconceito, frequente, de que na velhice os idosos não exercitam sua sexualidade e, portanto, não se enquadram no grupo de pessoas consideradas vulneráveis". (F7)
"[...] muitos começam um novo relacionamento, passam a namorar e alguns realizam contrato nupcial. [...] Contudo, deve-se estar atento, uma vez que essa condição possibilita contato mais íntimo, e se não forem observadas as medidas de precaução, poderá ocorrer à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e/ou vírus da imunodeficiência adquirida, de uma pessoa para a outra". (F7)
Observamos que, devido à falta de informação dos idosos, estes não se consideram vulneráveis à infecção por uma DST. O acolhimento da equipe de enfermagem ao idoso em relação à sua sexualidade deve estar presente independente da existência de campanhas direcionadas a este público. É necessário que o profissional de enfermagem esteja ciente da escolha de uma linguagem clara e simples, para que possibilite um real entendimento, de forma que estes possam adequar-se aos meios preventivos, evitando o contágio por uma DST.
"Contudo, percebe-se que os idosos não se consideram vulneráveis as DSTs e HIV/Aids. Por isso, consideramos que as campanhas de prevenção e ação da equipe de enfermagem também devam dar atenção especial a esse fato e intensificar e adequar às informações, numa linguagem específica, para que essas pessoas possam compreender, assimilar e aderir aos meios de prevenção dessas morbidades". (F7)
É enganoso, porém, pensar que as pessoas idosas não fazem sexo [...], a despeito de poucas campanhas de prevenção dirigidas a essa população. Portanto, de modo geral, estas pessoas estão menos informadas sobre o HIV e pouco conscientes de como se protegerem. Desse modo, tornam-se vulneráveis à infecção. [...] 36
A equipe multidisciplinar que desenvolve o cuidado com o idoso, deve estar atenta não somente à vida sexual, mas também na forma de estabelecer um vínculo de confiança.
"[...] os profissionais de saúde, as equipes multidisciplinares que se envolvem com o cuidado destes clientes e, em especial os enfermeiros, deverão ser qualificados a se comprometerem cada vez mais com as discussões em torno da temática. Salienta-se, no entanto, que enquanto os profissionais podem se beneficiar de novos recursos de diagnóstico e tratamento, não devem se descuidar da sensibilidade e da valorização das necessidades de suporte afetivo aos clientes". (F9)
Para que este atendimento seja oferecido da melhor maneira, é necessária a qualificação destes profissionais, principalmente os de enfermagem, para que não ocorra o direcionamento do cuidado somente baseado no diagnóstico, mas também na avaliação afetiva desta população.
"Acredita-se que é por meio de equipes multidisciplinares que se pode planejar e atuar de forma efetiva para atender às necessidades dos idosos frente à Aids, realidade emergente que impõe diversos desafios a todas as esferas relacionadas ao setor saúde". (F10)
"[...] Estudos revelam que o desejo sexual permanece mesmo em pessoas mais idosas, dessa forma, instituir ações de prevenção a DST e Aids nesse público torna-se indispensável". 11
"Dessa forma, o aumento das práticas sexuais entre os indivíduos da terceira idade deve estar associado às iniciativas de prevenção e de assistência por parte dos profissionais da saúde para um controle mais preciso dos eventos relacionados com a exposição desses indivíduos às DSTs". (F3)
4 ? CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao analisar o delineamento das pesquisas acerca das causas do aumento dos casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis na população idosa concluiu-se que há poucos textos abrangendo de forma ampla a temática, escrita por Enfermeiros.
Na bibliografia analisada a melhoria do desempenho sexual através da utilização de medicamentos, segundo os autores, fez com que os idosos ficassem mais confiantes, tendo assim sua vida sexual ativa novamente, porém, a ausência da utilização do preservativo apontada pelos idosos nos artigos, como fator prejudicial ao desempenho sexual, os expõe aos riscos de contrair uma DST. O comportamento de risco conforme aponta o estudo, ocorre devido ao baixo nível de conhecimento em educação sexual ou no meio social em que está inserido.
Por intermédio da realização desse estudo podemos evidenciar a ausência de programas educativos referentes aos meios profiláticos de DST direcionados à população idosa, e identificar ainda, que os idosos sentem-se constrangidos em participar de programas direcionados a população jovem.
Este estudo evidenciou também o aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida, como fatores predisponentes para a elevação dos casos de DST. Observamos que agregado a esses fatores está à falta de informação dessa população, o que torna o risco ainda maior.
No relato dos autores referente à ausência das ações educativas do Enfermeiro na prevenção de DST no idoso, notamos uma ineficácia no acolhimento e até mesmo uma desconsideração, denotando a idéia de que esta população não possui vida sexual ativa, podendo assim não fazer com que ocorram as importantes ações preventivas e educativas.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Autores:
Raquel Barbosa da Cunha
Simone Aparecida Queiroz Teixeira
Autor: Simone Aparecida Queiroz Teixeira


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