Obscuro Eu



Oh! Triste vida esta minha, me faço ao silêncio, me calo, pois busco palavras e elas não me vem a mente; na escuridão, uma pobre alma, mergulhado no mar d aflição, suplico - lhe, tenhas compaixão de mim, não me abandones, preciso de ti.

Meu coração endurecido como uma pedra; frio como um gelo; minha alma mais escura que a noite, clama por vos; o desespero me atormenta; com falsas ilusões que criei; o homens doutos que fizestes com aquela pobre criatura, que julgarás ser imortal, me calo, por mais sombrio que eu seja, ainda tenho esperança de contemplar a beleza da aurora, libertando - me deste vazio que me encontro agora.

Por fim, me vou , deixando meu triste pesar, não aguento mais, brindarei agora, com gosto amargo da morte, romperei as sombras, chegarei aonde me foste reservado, no infinito, minha alma, deixara meu corpo, frio e duro, que retornara ao pó, onde deste nascera uma arvore que ira gerar doces frutos amargos para todo o sempre...
Autor: Junior Cezar


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