Baseado no Intervalo Desmame-estro



Protocolo 1 ? Para leitoas, em granjas que realizam o diagnóstico de estro (cio) duas vezes ao dia. Conforme descrito no capítulo de FISIOLOGIA DA FÊMEA, as leitoas apresentam menor duração de estro e ovulação mais precoce do que as porcas. Portanto, o mais indicado é que a primeira IA seja realizada no mesmo turno do primeiro diagnóstico de estro positivo (RTM positivo ? VER CAPÍTULO 2), ou seja, na chamada hora zero, sendo, as inseminações (IA) subseqüentes efetuadas a cada 12 horas, desde que ainda em estro (cio). Normalmente não há necessidade de serem feitas mais do que 3 IAs nas leitoas.
Protocolo 2 ? Baseado no intervalo desmame-estro (IDE) e na duração do estro, para fêmeas desmamadas em propriedades que realizam o diagnóstico de estro (cio) duas vezes ao dia. Fêmeas com IDE até 4 dias não devem ser inseminadas pela primeira vez antes de 24 hs após o início do estro, uma vez que, supostamente, teriam estro mais longo, comparadas às fêmeas com IDE de 4 a 5 dias. As IAs subseqüentes seriam realizadas com intervalos de 12 hs. Em fêmeas com IDE entre 5 e 6 dias, a primeira IA é realizada 24 hs após o início do estro e as IAs subseqüentes a cada 12 hs. Para fêmeas com IDE superior a 7 dias, a primeira IA é feita logo após a detecção do estro, sendo que uma segunda IA nem sempre é necessária. Contudo, é importante lembrar que existe uma grande variação entre animais e rebanhos, quanto às características de intervalo desmame-estro e duração do estro, e que esta relação não está presente em todas as granjas, conforme descrito no capítulo FISIOLOGIA DA FÊMEA.

Autor: Eduardo Henrique Oliveira Lima


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