Parkour



Analise dos ambientes onde as aulas será realizadas e elaborar um prospecto de segurança para minimizar os riscos da atividade, conscientizando dos alunos dos riscos da atividade e os ensinando a respeitar seus limites e os limites de seus colegas de atividade.
No final do século XX surgiu uma vertente da atividade física que quebrou paradigmas e demonstrou um novo ponto de vista capaz de incluir a liberdade ao corpo em movimento chamada Parkour (SCHWARTZ, 2006; SCHWARTZ e CHIRSTOFOLETTI, 2006). Esse nome deriva de percurso em francês, pois o desafio nessa prática provém dos antigos percursos dos combatentes militares. O objetivo desse estudo é descrever essa atividade contemporânea para vislumbrar novas possibilidades dentro da educação física e do lazer. A revisão de literatura será o método de pesquisa utilizado. O Parkour foi criado por David Belle e teve influência de seu pai Raymond que como militar e combatente do Vietnã tinha a missão de reconhecer o campo inimigo e precisava ser ágil, rápido e eficiente para manter-se vivo. Ele tem Raízes no método natural de Georges Hebert, que desenvolvia atividades ginásticas em contato com a natureza (SOARES, 2003). David por sua vez, praticou diversas atividades esportivas como: artes marciais, ginástica, escalada entre outras e reuniu-as com o objetivo de usar apenas seu corpo para transpor obstáculos com a maior eficiência possível (PAWA, 2005). Como sua intenção não era competitiva e sim a descoberta interior, ele contrariando algumas lógicas modernas começou a difundir o Parkour de forma gratuita, não competitiva e individualizada, podendo acontecer tanto em ambientes naturais como urbanos (SERIKAWA, 2006). Assim cada pessoa pode descobrir seus limites e fortalecer a união corpo e mente de acordo com seus interesses, não estando sujeita a regras pré estabelecidas. Interessante perceber que da mesma forma que outros acontecimentos contemporâneos, o Parkour se difundiu pela internet atingindo assim rapidamente os jovens e se espalhando pelo mundo com custos mínimos de divulgação, muito diferente das formas de atividades físicas que conhecemos (SERIKAWA, 2006). Podemos verificar que é uma atividade interligada a uma forma de ser que se aproxima e se combina com os hábitos das gerações globalizadas e informatizadas. Podemos concluir que para os pesquisadores e profissionais do lazer e da educação física, o Parkour dá fortes indicações de como tende a ser o comportamento relativo às práticas corporais no futuro, afinal descobrimos que a liberdade de movimentos, a busca de desafios subjetivados, a cooperação, a solidariedade, o voluntariado, o aprendizado do enfrentamento do risco, a melhoria das condições físico-motoras pode ocorrer de modo muito distinto daquele descrito nos livros e artigos que atualmente encontramos nessas áreas de conhecimento, suscitando novos entendimentos e olhares para o corpo em suas dimensões radicais, de aventura e de ação.
Processo Cultural da atividade:
Todos os praticantes do Parkour (dentro do reduto Escolar), deve respeitar as regras do ambiente e sociedade, não depredando o ambiente, respeitando as regras e limitações de espaços de cada ambiente de forma que se aluno sujar ou quebrar ele é responsável por seus atos, realizando a atividade sempre com o acompanhamento de um professor supervisor e com autorização da direção. Onde cada aluno deve respeitar seus próprio limimites e as regras dos ambientes, assim reduzindo os riscos da atividade a tornando produtiva, divertida e agregando valor pedagógico na atividade.

Autor: Jonas Alfredo Silva Santos


Artigos Relacionados


Abordagem HistÓrico-crÍtica Do Parkour, Seu Processo De ExpansÃo E Realidade Na Cidade De Salvador/ba

A ImportÑcia Do Atestado MÉdico Na EducaÇÃo FÍsica Escolar

Educação Física Na Séries Iniciais

O Universo De Possibilidades Do Esporte Adaptado

As AlteraÇÕes Dos Sinais Vitais Dos Alunos Do 6º Ao 9º Ano Do Ensino Fundamental

A Importância Da Pratica De Atividades Físicas

O Pulo