Desejo Prostituto.



um desejo prostituto.

Camilly slang , 17 anos.


Talvez desde que eu nasci nunca pude me sentir normal, desde minha infância ate os dias atuais sempre me senti diferente, com pensamentos ao verso, sempre fui contra a maneira que as pessoas pensam para mim tudo estava errado, acredite, eu já fui bem tímida, hoje já não sei, na adolescência sempre fui à nerd gordinha, a certinha de tudo, a protegida da mamãe e o sonho do papai, na adolescência talvez não foi assim, teve o momento que precisei dar o inicio a vida, mas logo de inicio só veio decepções logo com meu primeiro amor,com meus míseros 12 anos, não foi bem que um dia imaginei, foi daí que partiu outros pensamentos, bem mais obsceno, e a criança fugiu de mim.
No começo foi apenas um desejo, uma aventura de adolescente, era apenas para ser mais uma historia escrita no meu diário, ou apenas mais um momento que eu contaria para minhas amigas, um arrependimento talvez, eu não tinha a intenção de levar a sério, não tinha a necessidade de esta fazendo tal ato, porém o desejo era quase impulsivo, nãos tinha como esconder, e parecia que as pessoas compreendiam isso, ao passar na rua os carros apitavam, homens bem sucedidos me chamavam, e cada isso levantava cada vez mais meu animo, pensar era meu ultimo plano, agir minha maior intenção, coragem minha maior insuficiência.
Certo dia minha coragem foi um impulso, ao passar na rua, o vento sob meus cabelos, o sol me abraçando, um homem um pouco velho, cabelos grisalhos, com um carro Fox vermelho, andando lentamente, me chamo de canto e pergunto se eu gostaria de uma carona, pensei tão rápido aquela era minha chance, eu precisava ir, precisava cumprir mais um de meus desejos, eu sabia que poderia chorar e me arrepender, que ali tudo poderia acontecer comigo, mas era minha vontade e era seguidora de meu corpo, tive que pensar rápido, ele não podia perceber que eu era iniciante, e que seria meu primeiro trabalho, eu tinha que me sair muito bem parecer audaciosa logo no primeiro dialogo, ter confiança e não tremer a voz. Entrei no carro era quase impossível não tremer, logo ao entrar ele começo a passar as mãos sobre minhas pernas,eu não me sentia preparada para qual momento mas eu tinha que ir, não podia desistir, ele nem pergunto meu nome e a o mesmo não fiz eu, senti o caminho ele tocar meu corpo, pouco a pouco eu estava gostando daquilo, fui me tornando aos poucos um pouco mas atrevida, e me senti à-vontade para fazer o mesmo com ele , fomos a um lugar reservado, foi tudo muito rápido eu não poderia demorar, a tensão tomava conta de mim, eu era inexperiente não sabia como reagir, fiz apenas o que ele mando, meu corpo se estremecia, beijava com capricho ate ele me elogiar, fechar os olhos parecia que o tempo não ia passar então eu permanecia de olho aberto, observava com vigor cada detalhe, cada parte do meu corpo me movimento, olhava ele, a sua expressão facial, admirava cada barulho, eu realmente me senti uma ? puta ? , era sexo quase mecânico, não sentia quase nada, prazer estava escondido entre laços, ao término a mando do mesmo fui ao banheiro, ao sentir a água cair sobre meu corpo, me senti realizada e com uma consciência pesada, uma lagrima quis descer do meu olho, minha voz se torno tremula, meu corpo se torno reservado a mim, me senti pouco à-vontade diante dele, e no caminho de volta, ele novamente quis me acariciar , de olhar inseguro eu apenas observei , durante todo o meu dia não me parei para pensar no que tinha acontecido, como permaneceu em mim morrerá em mim, não quero e nem vou me impor a pensar nisso, e se me imponho não acredito que tudo isso aconteceu, mas de certa forma estou realizada e sinto que mas um desejo meu foi riscada da minha lista, e talvez eu não queria contar isso a alguém, foi tão intimo, foi tão meu, foi apenas para mim.

Autor: Thais Rayla Britto Vaz


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