Desperto



Desperto

Desperto deste sonho
E acordado me ponho
Não sei porquê...

E faço meia volta
Na corda já solta
E ao saltar o abismo
Sobrevivo ao eufemismo.

E escorrego e caio
Mas do sítio
Não saio
Ergo-me,
Sento-me
E penso...
Mas não lamento.

Não me escondo
Não finjo
E na vida me cinjo
Num passado pretérito
Desgraço meu mérito
E afogo minha alma
Num mar que não se acalma.


Autor: Claudio Cordeiro


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