Culto de Imagens, afinal é permitida essa prática segundo a Bíblia.



Culto de Imagens, afinal é permitida essa prática segundo a Bíblia.

Manoel Felizardo dos Santos
Doutorando em Educação



Bem, esse é um tema que já vem se arrastando há muitos séculos e até hoje em pleno século XXI ainda é motivo de discussões, brigas, cismas, rancores, raivas e ódios de todas as formas. Assim, sabemos que o que faz o mundo caminhar não são as respostas mais as perguntas, pois através destas podemos desconstruir certas dúvidas e construir novos sonhos encontrando assim aquilo que procuramos e que tanto nos interroga diariamente acerca da nossa fé. A dúvida nos conduz a ânsia da resposta e a resposta nos leva a Cristo, o nosso Salvador. Ontem, hoje e sempre.
Palavras chave- Cristo Jesus ? Adoração ? Veneração

Introdução:

Antes de entrarmos no tema propriamente dito devemos de alguma forma explicar sobre a palavra "Adoração e Veneração". O Dicionário básico das Religiões nos diz o seguinte: Adoração: Em sentido geral. (do latim adorare) é o sinal do respeito supremo e da mais profunda submissão a alguém.

Em sentido religioso, a adoração é o primeiro dever do homem para com Deus e a expressão fundamental da religião, inspiradora da ação de graças, do arrependimento e da súplica. Por trás da adoração podemos ver facilmente todas as práticas religiosas: ritos, oferendas e sacrifícios.

Nas religiões monoteístas, o (ato de adorar apenas um Deus), adoração é devida unicamente a Deus (Ex 20,1-3; Mt 4,19, Alcorão 1). No Cristianismo também é devido a Jesus Cristo, Filho de Deus glorificado e Salvador (FI 2,6-11). A adoração a Deus manifesta-se de muitas formas: Palavras, gestos e atos.

Assim Cristo Jesus é a fonte e origem desse rito. Ele é a alma e o coração do fiel que deve sempre está voltado para Deus que quer sempre
adorador "em espírito e em verdade" (Jo 4,23).

Esse nome de adoração recebe o nome de latria. Não se pode confundir adoração com veneração e o respeito para com as pessoas e as coisas santas: Sagradas Escrituras, Santos, Imagens, incensos, ritos ou coisas que fazem parte de uma celebração.

Nunca se ouviu algum católico defendendo que o Santo era Deus! Mesmo porque isso seria cair em um panteísmo (defendido por Calvino e Lutero em algumas de suas obras). Para se dizer que os católicos adoram os santos, os acusadores da Igreja Católica teriam que dizer que São Benedito, por exemplo, não é São Benedito, mas Deus.

E, ainda mais difícil, os católicos teriam que afirmar que São Benedito é a estátua, uma espécie de amuleto mágico. Nenhum católico acredita que o santo seja Deus ou que ele seja a madeira da estátua (como uma divindade).

Logo, não há idolatria possível, visto que esta consiste em adorar um falso deus. Por isso devemos ter conhecimento das palavras Latria que é o culto exclusivo a Deus a Dulia que é feita aos Santos e a hiperdulia que é feita exclusivamente a Maria a Mãe de Jesus.

Vemos portanto, claramente que a partir do momento que vamos tendo conhecimento das palavras que seguem esse tipo de culto vamos tirando certas ideias que por vezes são colocadas nas cabeças dos fiéis para a desarmonia e o distanciamento daquele que nos salva e nos liberta: Jesus.

Independente de religião ou religiosidade, precisamos fomentar sentimentos Cristãos sempre, e recomendar comportamentos fiéis aos valores evangélicos, ensinando aos membros da comunidade eclesial uma fundamentação sólida da verdade que professamos em resposta sempre as exigências de compreensão das pessoa que vive hoje num contexto social muito eclético, interreligioso e multicultural, onde pode prevalecer além da fé a razão, sendo que ambas caminham entrelaçadas para o caminho da verdade e da salvação.

Bem, a Sagrada Escritura no Capítulo do Êxodo 20,3-6 diz: " Não tenha outros Deuses diante de mim. Não faça para você ídolos, nenhuma representação daquilo que existe no céu e na terra, ou nas águas que estão debaixo da terra. Não se prostre diante desses Deuses, nem sirva a eles, porque, eu Javé seu Deus, sou um Deus ciumento: Quando me odeiam, castigo a culpa dos pais nos filhos, netos e bisnetos; mas quando me amam e guardam os meus mandamentos, eu os trato com amor por mil gerações".

Vemos que o único Deus verdadeiro é aquele que liberta da escravidão, para dá liberdade e vida. Só Ele pode dar orientações para que o homem conserve a liberdade e a vida, e não volte a ser escravo.

Está claro que aí se fala de estátuas de "deuses". Esse trecho da Bíblia é do tempo em que os Hebreus viviam cercados de povos pagãos que construiam e adoravam estátuas dos mais variados deuses.

Deuses em formas estranhas: de touro, de carneiro, de águia e até de cachorros. Era portanto, preciso evitar que os hebreus imitassem esses pagãos e assim renegassem o verdedeiro Deus. Vemos isso quando eles fizeram isso ao adorarem um bezerro de ouro (Ex 32,1-8).

As estátuas não valem nada pela matérias de que são feitas, mesmo sendo de ouro. Elas valem pelos exemplos de vida desses amigos de Deus que elas representam e recordam. Os Santos fazem parte da grande família humana. O mesmo Deus, no mesmo livro do Êxodo em que proíbe que sejam feitas imagens, manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Ex 25, 18-20).

Manda-lhe, também, fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas (Num 21, 8-9). Manda, ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imanges de querubins, palmas, flores, bois e leões (I Reis 6, 23-35 e 7, 29).

Se Deus manda fazer imagens em várias passagens das Sagradas Escrituras (Ex 25, 17-22; 1Rs 6, 23-28; 1 Rs 6, 29s; Nm 21, 4-9; 1Rs 7, 23-26; 1 Rs 7, 28s; etc) e proíbe que se façam imagens em outra, de duas uma, ou Deus é contraditório ou fazer imagens não é idolatria! Deus proíbe a idolatria e não o uso de imagens.

Podemos definir idolatria de uma forma literal como um culto a um ídolo, considerado como um substituto de Divino. Este ídolo pode se concretizar numa imagem moldada pelo homem, um produto da natureza ? pedra, árvore, rio, fonte ? ou animal, um homem, um astro, tidos como retrato ou imagem da divindade.

A idolatria é considerada como um desvio religioso denunciado e condenado pelas religiões monoteístas como o judaísmo o islamismo e o cristianismo. Tanto o Cristianismo e o Judaísmo recusam a idolatria, baseando-se no segundo mandamento ( Ex, 20 4-5). O Islamismo por sua vez, proíbe a idolatria pela própria exclusividade e transcendência de Deus: " o Único".

A idolatria nega a unicidade e a superioridade de Deus, e é por isso tão grave a sua prática: tira a glória, só a Deus devida, e transtorna a ordem normal das coisas. Há várias formas de idolatria: a) privada e pública, como a que aparece em Ex 11, em que os israelitas adoram de forma coletiva o bezerro de ouro; b) de palavra e de obra: formas de reconhecimento, culto, sacrifícios, oferendas, magia, bruxaria, em que há desprezo da natureza e do poder de Deus; c) e a mais sutil de todas: a idolatria do coração ? denunciada pelos profetas e por Jesus da Nazaré, que se manifesta no culto ao poder, à luxúria ou ao dinheiro ? que leva a um desvio da finalidade da vida e perverte o homem.

Pessoas maldosas procuram de alguma forma infiltrar na cabeça das pessoas, dos fiéis, a falsa ideia de que a Igreja Católica pratica o culto de adoração de imagens. Tenha certeza, isso não é verdade, o que a Igreja faz deste a igreja primitiva do primeiro século é fazer culto de veneração, de respeito, de agradecimento aquelas pessoas que deram testemunhos verdadeiros por Cristo, Senhor Nosso.

Os primeiros Cristãos deram exemplo disso. Muitos deles foram torturados e mortos pelos imperadores, justamente porque se recusaram a adorar as estátuas dos deuses romanos, (Hebreus 11,35-39).

No entanto, esses mesmos cristãos que não se curvaram diante dos ídolos, encheram seus cemitérios (as cataculbas) de pinturas, inclusive de Maria Santíssima, e diante delas e sobre os corpos dos mártires ali sepultados faziam seus atos de culto a Deus. Sabiam muito bem distiguir entre adoração e veneração aos Santos.

Na Idade Média, as pinturas e as estátuas de Jesus, de Maria e dos Santos, colocados nas Igrejas, falavam ao coração do povo muito mais do que muitas palavras e escritos e isto até hoje acontece, uma imagem diz as vezes mais de mil palavras.

Portanto, se nós Católicos veneramos os Santos por causa do seu seguimento a Cristo, estamos prestando homenagem ao próprio Cristo, autor da santidade. O culto aos santos não nos afasta de Cristo; antes nos aproxima Dele.

Exemplificamos esse amor nas palavras de Jesus. Amor. Amar o próximo. Assim , quando eu amo o meu próximo como irmão, não estou diminuindo com isso o meu amor por Deus; no outro estou amando Deus. Venerar um santo é o mesmo que proclamar a vitória da ação do Espírito Santo nele.

É, portanto um ato de adoração ao próprio Deus. Os Santos devem ser estímulo e modelo para nossas ações. São Paulo, apóstolo de Cristo, na primeira carta aos Coríntios 11,1 nos pede para sermos os seus imitadores na fé em Jesus Cristo, ele diz: " Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo". O mesmo São Paulo diz que Jesus é a imagem do Deus invisível (Cl 1,15).

E o próprio Jesus acrescenta: "Quem me vê, vê o Pai". Assim a Igreja venera a imagem de Jesus porque Deus se fez homem pela encarnação do seu Filho. No Antigo Testamento, não era permitido fazer imagens de Deus, porque Ele ainda não tinha revelado o seu rosto. Mas desde que se manifestou corporalmente em Jesus, a sua imagem nos ajuda a recordar os seus gestos de amor, na manjedoura de Belém, nas cidades e aldeias da Galiléia, na última ceia e na cruz, bem como louvá-lo como o Senhor ressuscitado e glorioso presente no meio de nós.

Quando não temos maldade no coração perceberemos claramente que um católico quando está fazendo uma oração para um santo que está representado num quadro ou numa estátua, não é essa figura que vai salvá-lo e tirar as angústias que estão em seu coração.

Assim, se formos coerentes iremos perceber que não é para a estátua ou o quadro que se reza, mas para a pessoa de Jesus ou do santo ali representado. Nenhum católico pode ignorar que aquele pedaço de papel ou aquele pedaço de madeira ouve e atende a sua oração. Ele sabe muito bem que está se dirigindo a uma pessoa, que não vê, mas que está viva na presença de Deus, e por isso escuta com benevolência seus pedidos e seus agradecimentos.

A Carta aos Gálatas (4, 8-10) abre o nosso coração acerca dos falsos adoradores do Antigo Testamento ela diz: " No passado, quando vocês nao conheciam a Deus, eram escravos de deuses, que na realidade não são deuses. Agora porém, vocês conhecem a Deus, ou melhor, agora Deus conhece vocês. Então, como é que vocês querem voltar de novo aqueles elementos fracos e sem valor? Por que vocês querem novamente ficar escravos deles?".

Com isso a Igreja Católica Apostólica Romana declara que os seus fiéis não adoram as imagens de Jesus, de Nossa Senhora e dos Santos e Santas, mas as tratamos com respeito, como qualquer pessoa faz com o retrato de um ente querido. O culto das imagens, aprovado pela Igreja, longe de cair na aberração, ajuda o cristão a crescer na sua fé no Deus de Jesus Cristo.

Quem venera uma imagem, de fato está mostrando o seu amor, confiança e gratidão à pessoa nela representada. Muitas vezes, olhando para a figura de Cristo ou de um Santo, podemos rezar mais facilmente e conversar com eles sobre os nossos problemas e de todo o mundo.

A imagem recorda a vida deles, os seus exemplos de amor e santidade, e ao mesmo tempo ajuda a torná-los presentes em nossa vida com sua graça e seu auxílio.

Colocar a imagem de Jesus ou de Nossa Senhora num lugar de honra em nossa casa é um gesto de fé. Dizemos, ou queremos dizer que são importantes para nós e muito queridas.

A imagem sozinha não resolve nada. Serve apenas só para apoiar a nossa fé em Deus e na sua palavra. É pela fé que entramos em contato com Deus e recebemos a sua graça para viver de acordo com os seus mandamentos, o único caminho de felicidade e de paz.

Alguns protestantes argumentam que só é possível fazer imagens quando Deus expressamente permite. Pergunta-se: onde está essa norma na Bíblia? É uma contradição dos protestantes, pois tudo para eles está na Bíblia, todavia, para condenar os católicos, não é necessária a Bíblia.

Estudando mais atentamente a Sagrada Escritura você verá que o Apóstolo Paulo em suas cartas, alerta os primeiros cristãos acerca das falsas doutrina e falsos doutores apóstolos e mestres. Ele declara: " O que faço, continuarei fazendo, a fim de tirar qualquer pretexto daqueles que procuram algum para se gabarem dos mesmos títulos que nós temos.

Esses tais são falsos apóstolos, operários, fraudulentos, disfaçados de apóstolos de Cristo. E não é de estranhar! O próprio satanás se disfaçou em anjo da luz! Por isso, não me surpreendo de que os ministros de satanás se disfarcem como servidores da justiça. Mas o fim deles corresponderá às suas obras" ( 2 Cor 11,12-14).

Os Católicos seguem a sã doutrina, segue a única Igreja que foi fundada por Jesus Cristo: Então Jesus perguntou-lhes: " E Vocês quem dizem que eu sou?" Simão Pedro respondeu: " Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo." Jesus disse: Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu.

Por isso eu lhe digo: Você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu" ( Mt 16, 16-20).

A única que na sua tradição tem uma linha sucessória initerrupta que em momento algum desistiu de Cristo e dos seus ensinamentos. Todas as outras vivem em função de protestar justamente essa. Pense nisso.

Essa verdade que nos salva e que nos imuniza de todas " as seducões do mal" é a sã doutrina da Igrja Católica, confiada a ela pelo próprio Senhor. Ele diz aos apóstolos:

"Eu rogarei ao Pai e ele vos dará um outro advogado, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; más vós o conhecereis, porque, permanecerá convosco e estará em vós" ( Jo 14,16-17).

Jesus aqui prometia o Espírito Santo para ficar eternamente "com" a Igreja. E não só permanecerá com mas estará "em" vós. Jesus não é um impostor, não teria mentido, e enganado os seus discípulos, nunca. Um pouco depois, naquela naquela mesma noite santa da instituição do sacerdócio e da eucaristia, o Senhor garantiu aos apóstolos:

" Disse- vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o advogado, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos tenho dito" ( Jo 14, 25-26).

Pela terceira vez, naquela mesma noite sagrada da sua traição o Senhor garante aos discípulos:
"Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Advogado, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade..." (Jo 16,12).

É importante destacar esse "toda a verdade"; não apenas uma parte dela. É importante também notarmos como Jesus se refere ao Espírito Santo ? O Espírito da Verdade ? apenas para ressaltar Quem manteria a Igreja na sua sã doutrina.

Os milagres que acontecem através dos pedidos dos fiéis aos Santos todos sabem que é Jesus Cristo que opera, os Santos são apenas intercessores entre o Pai é nós.

Se acreditamos na Ressurreição de Cristo, com Cristo Ressuscitamos, por isso acreditamos que aqueles que já viveram e hoje estão mais próximos do Pai pode interceder por nós assim como Maria fez no casamento em Caná da Galiléia.

Viver a fé católica e se entregar a vontade do Pai. Viver a fé católica é se esvaziar nas mãos do Senhor e ser feliz. Viver a fé católica e agradecer aos homens e mulheres que deram e dão testemunho livre do Cristo Ressuscitado que nos pega pelas mãos para irmos ao encontro do Pai e ir ao encontro do Pai faz-se necessário o testemunhos dos heróis da fé da esperança na certeza do encontro verdadeiro do nosso Salvador.

Nos momentos de dúvidas e aflições devemos dizer como o apóstolo Paulo:
"Por isso, eu, prisioneiro do Senhor, peço que vocês se comportem de modo digno da vocação que receberam. Sejam humildes, amáveis, pacientes e suportem-se uns aos outros no amor. Mantenham entre vocês laços de paz, para conservar a unidade do Espírito.

Há um só corpo e um só Espírito, assim como a vocação de vocês os chamou a uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, que age por meio de todos e está presente em todos. ( Ef 4, 1-6).

Referências:
MAC DOWELL, João A. Religião também se aprende/ João A. Mac Dowell, - Aparecida, SP: Editora Santuário, 2000. ? ( Coleção Religião também se aprende; 2)
SANTRIDIÁN, Pedro R. Dicionário Básico das religiões/ Pedro R. Santridián; desenhos Mariano Sinués/. ? Aparecida, SP : Editora Santuário, 1996.
BÍBLIA, Sagrada, Edição Pastoral. Editora Paulus. 1990.
AQUINO, Felipe. Sede Santos. Editora Cléofas. 2003
http://www.lepanto.com.br/dados/ApImag.html - 10.10.2010 as 23h41


Autor: Manoel Felizardo Dos Santos


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