Às vezes a gente sente aquela pontinha de tristeza...
A dor que sucede a alegria, e vice versa. A gente não sabe bem lidar com todas as questões que incomodam e não tiveram definições transparentes na vida. Por isso, uma vez ou outra, a gente sente aquele pontinha de tristeza pelas coisas que não deram certo ou que finalizaram da maneira mais triste e mais difícil do que a gente esperava. Mais uma vez a gente tem que aprender a superar a dor sucedida pelos momentos bons e alegres e que deixaram na gente aquela saudade boa. Já aquela pontinha de tristeza que às vezes vem e traz na gente um ar mais sério, deixa a gente mais calado, tira o sorriso espontâneo e faz os dias serem mais pesados e menos intensos. Fica parecendo uma cruz pesada demais para carregar, mas talvez seja e esteja aí o bonito da vida, o de saber que aquela pontinha de tristeza pode dar para a gente uma outra concepção, uma outra forma, um novo olhar sobre a vida e os caminhos pelos quais a gente seguiu e chegou até aqui. Dói, não tem como disfarçar (o olhar da gente é sincero e humano), mas a gente pode fazer dessa dor um impulso. Ou a gente finca raízes na dor ou cria asas para mudar e ainda tentar ser feliz (felicidade em um âmbito mais simples e sem aquele estardalhaço típico de quem precisa muito ser visto e ouvido para não se sentir e nem passar desapercebido, ou pior, esquecido). A gente entende, então, que depende do que se faz com a pontinha, ou deixa ela se alastrar pelo coração e pela alma ou vai tratando ela com remédios naturais, sentimentos sinceros e honestos (consigo mesmo principalmente), e com paciência. A cobrança em cima da gente anda demais? É grande a espera de um resultado que nunca vem, que jamais chega? E a superação de quem a gente é, para quem esperam que a gente seja? O essencial é que a gente não perca o referencial de caráter, de ideal, do que vai a favor, ou melhor, não vai contra a conduta da gente, do que a gente aprendeu e formou no caráter. Portanto, se às vezes a gente sente aquela pontinha de tristeza cabe a gente mesmo compreender e mudar, fazendo com que a alegria suceda a tristeza e fazendo com que a felicidade suceda as incertezas desses momentos...
Autor: Johney Laudelino Da Silva
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