O vento, a bruma e a chuva



O vento, a bruma e a chuva

I
Tarde pouco ensolarada.
Sinais de chuva!
O céu, paulatinamente, adquire
Novos contornos
Do azul sobressaindo o cinza.

II
Um vento forte
Sopra entre as brumas
Trazendo a chuva.
E você observa o movimento
Sincrônico da natureza.

III
Tudo fica tão triste
Você
A cor do céu
Os animais
As flores.
E também tão intenso
Bruma
Chuva
Vento.

IV
O vento adentra tua casa
Balança teus cabelos.
A bruma se dissipa,
Dando espaço para chuva.

V
Ela prende tua atenção,
Encanta-te com a queda
Das gotículas de água
E instiga pensar,
Sobre o tempo.

VI
Nele revives
Lembranças, sentimentos
Que acalentam teu ser
Em meio às inconstâncias da vida
Num constante vai e vem
Assim como a bruma,
O vento
E a chuva.

VII
A natureza assim como
Lembranças e sentimentos
Não são imutáveis.
Tudo se transforma,
Na mesma proporção
Dos eventos desencadeados
Pela natureza.

VIII
Teu semblante outrora triste
Adquire alegria com a mudança do tempo.
O súbito aparecimento do sol
Brilhando no azul do céu contagia-te
Renova teu espírito
E a vida na terra.

Gilmar Matta
Para Marah Andréa com carinho.
Em 22/08/2011.

Autor: Gilmar Matta


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