DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: Ensino, formação e relação professor-aluno











DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR :
Ensino, formação e relação professor-aluno

Adilson de Castro Chaves*
Vera Lúcia Alves Estevão**
Thiago José Matos Rocha **

RESUMO

A profissão de docente nunca foi fácil e no presente contexto de desvalorização da docência não é diferente. O trabalho sobre docência no ensino superior traz a importância de estabelecer a identidade do professor, objetivando a refletir a formação docente, suas qualificações acadêmicas, pedagógicas e interpessoais no cotidiano universitário. O artigo tem como objetivo descrever aspectos relacionados ao ensino, formação e relação professor-aluno no contexto acadêmico. Para tal, foi realizada uma revisão de literatura através de livros e artigos científicos da respectiva área. Nesse sentido, ao analisar o contexto universitário, notou-se expressivas e significativas mudanças no ensino superior, como crescimento profissional e demanda por cursos em nível superior. A construção da aprendizagem de ser professor, portanto, é colaborativa, faz-se na prática de sala de aula e no exercício de atuação cotidiana na universidade. O professor que se preocupa com o aluno, que o aprecia que confia nele, cria um clima bem mais favorável para aprendizagem. Pode-se notar que o âmbito universitário é uma troca de conhecimento, entre professor e aluno, sendo amplamente desenvolvida em diferentes enfoques teóricos. Por fim, foi visto que os problemas quanto à didática são constantes entre outras descobertas a respeito do professor a respeito do professorado que estão na universidade.

Palavras-chave: Docência no ensino superior. Formação. Relação professor e aluno.

ABSTRACT

The teaching profession has never been easy and in this context of devaluation of teaching is no different. Work on teaching in higher education brings the importance of establishing the identity of the teacher, aiming to reflect the teacher training, academic qualifications, teaching and interpersonal in daily university. The article aims to describe aspects of education, training and teacher-student relationship in the academic context. To this end, we performed a review of the literature through books and papers of the respective area. Accordingly, when analyzing the university context, it was noted expressive and significant changes in higher education, as professional growth and demand for courses in higher education. The construction of learning to be a teacher, therefore, is collaborative, it is the practice of the classroom and in performing everyday activities at the university. The teacher, who cares about the student who appreciates that trust in him, creates a climate far more conducive to learning. It may be noted that the university setting is an exchange of knowledge between teacher and student, and are widely developed in different theoretical approaches. Finally, it was seen that the problems regarding the teaching are listed among other findings regarding the teacher about the teachers who are at university.

Keywords: Teaching in higher education. Training. Relationship between teacher and student.

















1 INTRODUÇÃO

O ensino superior insere-se no contexto social que determina e é determinado também pela ação dos sujeitos que nele atuam. Quando se trata de questões relacionadas a universidades, é preciso situá-la, analisá-la e criticá-la como instituição social que tem compromissos historicamente definidos (PIMENTA; ANASTASIOU, 2010).

O início do ensino superior surge no Brasil em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao país. Todavia, a iniciativa privada e a expansão do ensino superior somente aconteceram muito tempo depois com a Constituição da República em 1891 que descentralizou a oferta de ensino superior, permitindo que os governos estaduais e a iniciativa privada criassem seus próprios estabelecimentos, através do ato assinado por Dom João implantando-se na Bahia e no Rio de Janeiro as escolas médico-cirurgicas, primeiras sementes desse grau de ensino no país (MOURA, 2007).

As universidades no Brasil possuem grandes diferenças quanto à história se comparadas às universidades dos outros países latino-americanos. As universidades são bem mais jovens do que as instituições de Ensino Superior de outros países da América Latina. Resultam da demanda do mercado que sinaliza para a necessidade de formação de profissionais com qualificação fundamentalmente em áreas das engenharias, medicina e direito. Inicialmente estavam localizadas em grandes cidades economicamente mais importantes para o Brasil naquela época (STALLIVIERI, 2011).

Na década de 1990 através de um estudo ? a proporção de estudantes oriundos de famílias com renda acima de 10 salários mínimos ultrapassava a os 60% tanto no setor público quanto no privado ? observou-se que o acesso ao ensino superior naquela época era maior entre a classe social mais elevada o que vai ao desencontro da crença de que os menos favorecidos é quem freqüenta o ensino privado. Ao contrario de que se imagina, não por falta de vagas e sim, uma deficiência no ensino fundamental e ainda problemas sociais (ENSINO SUPERIOR, 2011).
As instituições de Ensino Superior no Brasil surgiram buscando atender ao mercado que solicitava profissionais qualificados, ao mesmo tempo em que buscava criar sua própria identidade enquanto sistema de educação, considerando até hoje como uma das mais preciosas construções do Brasil republicano (PANIZZI, 2004).

Portanto, o ingresso ao mercado de trabalho torna-se cada vez mais difícil à medida que o profissional carece de uma boa formação universitária. A melhor qualificação dos professores, aliada as novas tendências ou correntes pedagógicas se faz necessária. É que alunos e professores e instituições interajam e torne-se um instrumento de crescimento em busca do saber ligado a evolução dos grandes acontecimentos que cercam.
O fato é que, expressivas e significativas mudanças acompanham os dias atuais e da mesma forma ? independentemente da classe social - o ensino superior ganhou forças quanto ao crescimento e demanda por cursos em nível superior.

Em plena era da informação, os meios de acesso aos estudos estão cada vez mais rápidos. A dinâmica das mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais da sociedade moderna refletem cada vez mais no ensino e no que ensinar. Anos atrás as mudanças significativas na vida humana exigiriam no mínimo o tempo correspondente a uma geração para ocorrer. Entretanto, gradativamente, passaram a ser imprevisíveis e determinantes pela busca do conhecimento (ENSINO SUPERIOR, 2011).
Ao ensino superior resta a responsabilidade de gerar o saber, o qual está interligado todo contexto social. Entretanto, a qualidade de ofertas nas faculdades e/ou universidade não reflete, necessariamente, qualidade. Na maioria das instituições observa-se que muitos graduados deixam suas faculdades e partem rumo à vida profissional, carentes do verdadeiro conhecimento pelo qual, precisaram para ingressar no mercado de trabalho.
De tal modo se deve ao distanciamento entre o conteúdo das disciplinas constantes nos currículos e a velocidade das transformações nos variados campos do conhecimento cientifico e tecnológico. Foram essas entre outras mudanças que ocorreram para que as práticas pedagógicas estivessem em falta no ensino superior.
O artigo tem como objetivo descrever aspectos relacionados ao ensino, formação e relação professor-aluno no contexto acadêmico. Para tal, foi realizada uma revisão de literatura através de livros e artigos científicos da respectiva área.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A Docência no Ensino Superior

A profissão de professor é uma pratica educativa, uma forma de intervir na realidade social, no caso mediante a educação. Sendo assim, ela é uma prática social. Vale salientar que existe diferença entre prática e educação. A prática é institucionalizada, são as formas de educar que ocorrem em diferentes contextos institucionalizados, são formas de educar que ocorrem em diferentes contextos institucionalizados, configurando a cultura e a tradição das instituições. Essa tradição seria o conteúdo e o método da educação. Já a ação refere-se aos sujeitos, seus modos de agir e pensar, seus valores e compromissos, desejos e opções (PIMENTA; ANASTASIOU, 2005).
Uma das principais questões relacionadas à atuação do professor universitário refere-se à relação entre ensino e aprendizagem. Trata-se de um assunto bastante polêmico, apesar de alguns autores considerarem-no uma falsa questão. Para Masetto (2003), uma das principais opções feitas pelo professor dá-se entre ensino o que ministra ao aluno e a aprendizagem que este adquire.
A pedagogia no ensino superior pode ser compreendida como um espaço em movimento, no qual podemos analisar e compreender os fenômenos de aprender e ensinar as profissões, sobretudo, um espaço no qual a própria docência universitária em ação pode ser revisitada e constantemente reconstruída (BOLSAI; ISALA, 2010).
Quando exercem a função de professor, paulatinamente suas atividades ganham dimensões quanto a sua formação, pois se destaca por uma série de competências desenvolvidas nas suas carreiras pelo qual não como titulo de professor e sim pela sua profissão da área específica.
Entretanto, sua identidade não se caracteriza com o exercício da docência. Para tanto, no que diz respeito à formação docente respaldada no que diz o autor (BENEDITO, 1995, p. 131) ao levantar que:


O professor universitário aprende a sê-lo mediante um processo de socialização em parte intuitiva, autodidata ou seguindo a rotina dos outros. Isso se explica, sem dúvida, devido à inexistência de uma formação específica como professor universitário. Nesse processo, joga um papel mais ou menos importante sua experiência como aluno, o modelo de ensino que predomina no sistema universitário e as reações de seus alunos, embora não há de se descartar a capacidade de autodidata do professorado, mas ela é insuficiente.


Embora não podemos descartar a autodidata do docente e reconhecer o quanto domina seu assunto, o enfoque maior se da pela inexperiência na prática pedagógica tornando-o assim, insuficiente para repassar com precisão, os conteúdos. E em contra partida, mediante essa argumentação, fica claro uma tendência básica no qual diz respeito ensino aprendizagem em sala de aula universitária. Muitos dos professores mesmo sendo competentes naquilo que fazem, deixam resíduos quanto à didática em foco e mesmo, melhores posturas de como conduzir uma aprendizagem significativa.
Numa constante abordagem surgi outro fator importante quanto aos cursos superiores e seus docentes neles inserido. Geralmente os professores recebem ementas prontas, dessa forma, elaboram seus planejamentos individuais, esquecendo que a pratica pedagógica refleti como um todo contribuindo assim para uma docência restrita. (PIMENTA; ANASTASIOU, 2010, p.37).

Vendo neste ângulo, (GIL, 2010, p. 8) enfoca que:
O principal papel do professor do ensino superior passa a ser, portanto, o de formar pessoas, prepará-las para a vida e para cidadania e treiná-las como agentes privilegiados do progresso social.

Embora muitos tenham essa visão, outros, mantêm uma atitude conservadora, autoritária, nem dispõe de informações sobre novas técnicas e metodologias pelos quais estão em foco na tocante a ensino superior. Assim, o professor e aluno protagonizam papeis simultâneos elementos primordiais no processo de ensino aprendizagem pelo qual o docente se faz presente no intuito de conduzir a construção do saber.
A docência busca melhores saberes para seus educadores na interatividade pelo qual se faz presente interligado em busca de resultados na consciência que o foco principal dessa busca, será sempre professor e aluno.

2.2 A formação para o ensino superior

A formação docente, no qual se refere aos conhecimentos científicos de seu campo e de campo da educação, da pedagogia e didática, requer grandes investimentos acadêmicos. Se exigirá um ensino que permita ao docente os nexos com o campo e o contexto de produção dos conhecimentos na historia da sociedade. Uma formação que tome o campo social da prática educativa e de ensinar como objeto de análise, de compreensão, de crítica, que desenvolva no professor a atitude de pesquisar, como forma de aprender.

As mais diversas compreensões podem ser dadas ao conceito de currículo: a primeira é mais ligada ao conceito etimológico e significa tudo aquilo que precisa ser ensinado ou aprendido segundo uma ordem de progressão determinada num ciclo de estudos. A idéia de currículo ligada a curso, percursos, a uma organização de assuntos, ou de conhecimentos, ou de tudo aquilo que se deve aprende. Na prática a preocupação é: como ordenar o que precisa ser aprendido numa ordem determinada (MASETTO, 2003 p. 65).
A formação do professor universitário trás certas peculiaridades onde o mesmo na LDB no capítulo IV do Ensino Superior, trata no tocante quanto à formação no seguinte termo: Um terço pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado e doutorado (LDB Art.43. Da Educação Superior).

Na questão da formação dos professores (PIMENTA; ANASTASIOU, 2010, p. 37), identifica que:

Na maioria das instituições de ensino superior, incluindo as universidades, embora seus professores possuam experiências significativas e mesmo anos de estudos em suas áreas específicas, predomina o despreparo a ate um desconhecimento científico do que seja o processo ensino aprendizagem, pelo qual passam a ser responsáveis as partes do instante em que ingressam em sala de aula.

Retomar essa temática é aprofundarmos na discussão em volta das exigências cada vez mais complexas na preparação dos professores universitários para o magistério, ficando nítido que a ausência da formação reflete em peso frente às tendências pedagógicas que estabeleçam ligações entre seus conteúdos e a prática vivenciada fora da sala de aula.
Fatos assim, onde a vivência não faz a essência que os define, ou seja, na maioria dos casos, alguns professores apenas dão aulas, copiadas, repassadas e com isso, o novo e tão esperado, se torna frustrante principalmente quando a área é voltada para mercado de trabalho (ENSINO SUPERIOR, 2011). Lembrando que, os cursos nas universidades não funcionam como preparação para a docência, exceto oriundos da área de educação ou licenciaturas que tiveram suporte quanto à questão de ensino e aprendizagem.
Contudo, a questão da formação para o ensino superior far-se-a não somente com os títulos de mestrados e doutorados, sendo especialistas cada vez mais presentes nas universidades, principalmente nas privadas. O professor geralmente assume a profissionalização dos cursos superiores pelos quais, eles se graduaram. Não existe curso para professor universitário e sim, graduados em licenciaturas e bacharelados que exerçam funções em suas áreas específicas.
No enfoque universitário, o conteúdo do ensino é composto dos conhecimentos científicos e sua finalidade é a transmissão dos conhecimentos elaborados produzidos pela pesquisa cientifica. Assim, o ensino é compreendido como um campo de aplicação desses conhecimentos, sendo tarefa do professor traduzi-los em um fazer técnico para transmiti-los aos alunos, que poderão à medida que introjetarem verdade científica.
Vendo pôr este ângulo, podemos compreender que muitos dos professores riquíssimos em seus trabalhos científicos se distanciam em sua suas práticas pedagógicas. Segundo (APARECIDA; IGNACIO, 2008, p.23) o professor universitário deverá ser obrigatoriamente crítico e reflexivo onde o mesmo deixa de ser um mero reprodutor do conhecimento e passa ser um condutor, mediador voltado às novas tendências pedagógicas. Para salientar essa argumentação (CAMPOS, 2008, p.70) ressalta que:

É importante enfatizar que a autonomia docente no universo da profissionalização é uma exigência do novo contexto da profissionalidade, que indica na ação a produção criativa.

Para tanto, enfatizar essa questão deverá ser respaldado para o desenvolvimento do potencial transformador, para o exercício cotidiano da reflexão, partindo dos problemas da realidade escolar (CARLIN; ESCARPATO, 2008, p.23) do professor universitário e as condições pelos quais eles ingressam, diferem de paradigmas relativos aos saberes pedagógicos que mobilizam a docência. Para tanto, como afirma (PIMENTA, 1997, p.25) que é preciso saber reinventar os saberes pedagógicos a partir da prática social da educação, ou seja, estabelecer ligações entre os conteúdos e a realidade concreta vista em sala e fora dela.

2.2.1 Relação professor e aluno no processo didático

A relação entre o docente e o discente pode introduzir resultados positivos e negativos, pois professor e aluno formam um par complementar nesse contexto. As dificuldades acadêmicas não podem ser focadas apenas pelos alunos, é preciso investir tanto no aluno como no professor para que não se instale um círculo vicioso: professor-problema, aluno-problema, pois diante de tudo o grande prejudicado normalmente é o aluno (VASCONCELOS; AMORIM, 2011).

Todavia em sala de aula é constituída de relações interpessoais onde o professor explica, responde, indaga, repreende, elogia, enfim, um universo de atitudes pelos quais se relacionam. Tanto professor como aluno encontra na sala de aula o lugar onde, sobretudo correspondem às necessidades de quem o busca, sempre levando em primeira linha, a didática.

De fato, a principal função da escola é o de ensinar, fato esse interessante indagado por vários autores pressupondo que a principal função da escola é o de ensinar, onde existem outros fatores por trás, pelos quais, contribui para uma relação didaticamente expressa na grande satisfação quando percebemos que muitos docentes valorizam de tal forma o contexto interpessoal que o cerca.
Em se tratando de funções na escola, (GIL, 2010, p.57) nos chama atenção ao explanar que:

A escola constitui uma das mais importantes fontes de socialização, pois é no seu âmbito que se aprende e se reforçam muitos valores, das crenças e das normas de conduta social.

Nesse enfoque, o âmbito universitário é uma troca de conhecimento, desde ao professor e aluno amplamente desenvolvidas em diferentes enfoques teóricos. Nessa abordagem o mais adotado é de Carl Rogers, um dos pioneiros no desenvolvimento da psicologia humanista onde define relacionamento entre professores e alunos como um dos principais pilares de sua teoria (GIL, 2010, p.59).

Para (ROGERS, 1986, p.127) a facilitação da aprendizagem se sobrepõe a que:

Não repousa nas habilidades de lecionar do líder, nem do conhecimento erudito do assunto, nem no planejamento curricular, nem da utilização de auxílios audiovisuais, nem a aprendizagem programada que é utilizada nem nas palestras e apresentações e nem na abundancia de livros, embora qualquer um dos meios acima possa, ser utilizados com recursos de importância. Não a facilitação da aprendizagem significativa repousa em certas qualidades de atitudes que existem no relacionamento pessoal entre facilitador e o estudante.

Para tanto, a relação professor e aluno segundo Rogers, é a mais básica dessas atitudes aonde vem favorecer a aprendizagem. Ainda mais adiante no assunto Rogers (1986, p.130) admite que:

O professor que se preocupa com o estudante, que o aprecia que confia nele, cria um clima muito mais favorável para a aprendizagem. É que "o apreço pelo estudante ou sua aceitação (...) constitui uma expressão operacional de sua fé e confiança essencial na capacidade do organismo humano".

Outro fator importante que o professor tem uma preocupação em atingir seus objetivos a ponto de cobrar dos discentes, resultados favoráveis para o crescimento dos mesmos e sempre, ressaltando a importância da aprendizagem como melhor forma de se obter conhecimentos. É o que diz (FREIRE, 2006, p.24) quando vivemos na autenticidade exigida pela prática de ensinar e aprender onde todos participam de uma experiência total, diretiva, política e, sobretudo de mundo novo, buscando sempre novos conhecimentos e fontes para um melhor conhecimento a ser aprendido de forma clara e proveitosa por ambas as partes em que envolve a educação.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância de se refletir sobre melhores condições de novas práticas pedagógicas, é de fato um grande desafio a ser traçado e buscado no intuito de comprometimento com a educação no país. Os problemas quanto à didática, são constantes entre outras descobertas a respeito do professorado eu hoje esta frente às universidades. Contudo, se faz necessário instigar-se pôr novas descobertas e se possível, encontrar novos panoramas, caminhos, para melhoria do ensino como também. Melhores condições frente ao mercado de trabalho tão competitivo.
Ser professor nunca foi uma profissão simples, exigem do profissional, competências necessárias à função. Além dessas exigências, não podemos deixar de realçar o que diz Masseto (2003, p.31) que ele (professor) é um "cidadão", um "político", alguém compromissado com eu tempo, sua civilização e sua comunidade... (Masseto, 2003 p. 31). Portanto, valorizar a sua ação compreendendo a importância no processo de emancipação do homem é fundamental.
A universidade precisa ser entendida como um lugar de formação no qual a organização pedagógica precisa ser articulada de maneira criativa, constituindo-se num centro de inovação no qual o protagonismo pedagógico é reconhecido como caminho para emancipação dos processos formativos e da aprendizagem docente e, consequentemente, da professoralidade.




4 REFERÊNCIAS

BECKER, Fernando. Ensino e Construção do Conhecimento. Porto Alegre. Armed. 2001.

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB Passo a passo. São Paulo: Avercamp, 2007.

BOLZAN, D. P. V. S. M. A. Pedagogia universitária e aprendizagem docente: relações e novos sentidos da professoralidade. Ver. Diálogo Educ., Curitiba, v. 10, n.29, p.13-26, jan/abr., 2010.

ENSINO SUPERIOR. O Ensino superior no Brasil. Disponível em: . Acesso em 30 de abr 2011
CARLINE, A. L. SCARPATO, M. Ensino Superior. Questões sobre a formação do professor. São Paulo: Avercamp, 2008.

CAMPOS, Márcia Zendron. A profissionalização do professor: Formadores e formandos no ensino superior. Avercamp, 2008.

CASTANHO, M, E, L, M, A. A criatividade na sala de aula. Disponível: http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario1/trabalhos/Educacao/eixo5/97blasiussilvanodebald.pdf. São Paulo. 2002.

CUNHA, M. I. da. O professor universitário na transição de paradigmas. Araraquara-SP: JM Editora, 1998.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GIL, A. C. Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas, 2006.

MASSETO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo. Summus Editorial, 2003.

PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L.G.C. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2010.

ROGERS, C. Liberdade de aprender em nossa década. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

SILVA, Sonia Aparecida Ignácio. Dimensões da formação do professor universitário. São Paulo: Avercamp, 2008.

STALLIVIERI, L. O ensino superior do Brasil: Características, tendências e perspectivas. Disponível em:
sino_superior.pdf> acessado em 02 de maio 2011.

VACONCELOS, M. C.; AMORIM, D.C.G. A docência no ensino superior: uma reflexão sobre a relação pedagógica. Disponível em:
http://www.facepe,br/textos/2008_002_A_DOCENCIA_ NO_ ENSINO_ SUPERIOR_UMA_REFLEXAO. pdf. Acesso em 03de maio de 2011








Autor: Vera Estevão


Artigos Relacionados


Habilidades De Liderança Necessárias Para O Docente Do Ensino Superior Em Enfermagem

Mudanças No Ensino Superior No Brasil

O Perfil Do Docente Universitário No Século Xxi: Tendências E Desafios

Uma Reflexão Acerca Da Docência No Ensino Superior

A Contribuição Do Professor Universitário Na Sensibilização E Formação De Valores Morais E éticos No Processo De Ensino Aprendizagem Dos Estudantes Do Isced Instituto Superior De Ciências De Educação De Benguela – Angola

Ensino Com Pesquisa Na Graduação

Ensino, FormaÇÃo E RelaÇÃo Professor-aluno No Ensino Superior: Um Estudo Sobre A Visão Dos Docentes De Uma Instituição De Ensino Superior De Igarassu-pe.