Agosto de quem?
O sorriso nas fotos é uma coisa dúbia: alegria e dor, agre e doce. Como se não bastasse chega à sensação de lacrimejar, seguro consciente. Uma palavra surge na mente, como cavalo doido, doído às vezes, mas a vida continua e a mudança faz parte dela. Essa filosofia se abre como um deserto a minha frente. Caminhando e cantando uma canção do Djavan, sigo sem o vento refrescante da paixão nem brisa sonhada do amor. Sou outro eu, vindo de dentro de mim, rasgando a pele desse ser por de mais sentimental e mudando mais uma vez, renascendo de mim no mês do cachorro louco...
Mário Sérgio dos Santos
Autor: Mário Sérgio Dos Santos
Artigos Relacionados
Eita, Pensamento Besta
Hoje Eu Quero Falar Sobre O Amor
Rara Emoção
Amor
Agora Não Tem Mais Chuva
Versos
Meu Sertão Querido