FELICIDADE NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL



FELICIDADE NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL


Que vida é essa em que as pessoas colocam a felicidade, sempre no futuro?

Vivem o presente, desejando que tudo passe rápido, pois acreditam que o próximo momento a ser vivido lhes trará muito mais. Vivem à espera de algo que se perpetua no amanhã, sem perceber que o presente foi o futuro ontem. E assim vivem o momento atual sem lhe dar o devido valor, vivem alheios, indiferentes, apáticos, insatisfeitos. Curtem cada vez menos o agora, pois o pensamento flutua na imaginação de que o que desejam só será realizado no dia seguinte.
Colocam no futuro o que deveriam sentir já. Esperam a felicidade como se ela fosse algo que viesse sem a participação de si próprios.
Tudo indica que acreditam que a felicidade plena está lá fora e que um belo dia ela será encontrada. Pensando assim, começam a idealizá-la em alguém ou em algum objeto de desejo. Pobres de nós! Nessa busca insensata, colocam a possibilidade de tê-la na sorte, no destino, no outro ou em Deus.
Ao senti-la assim como algo externo, ficamos todos à mercê do mundo lá fora. E a felicidade que deveria ser duradoura, acontece, de quando em quando, de forma efêmera . Para melhorar a qualidade desse sentimento tão desejado, precisamos reformular os nossos conceitos sobre o que entendemos como felicidade.
É fato que o ser humano é um ser social e que depende do outro para compartilhar conhecimentos e afetos. Mas daí concluir que a nossa felicidade está em alguém ou em algo, é um engano. É acreditar que o outro tem o poder de nos satisfazer por completo. Não é bem isso o que acontece. A sensação, produzida por uma conquista externa, tem prazo de validade e por isso sentimos a necessidade constante de renová-la. Somos, por causa disso, dependentes do que acontece fora de nós.
Essa felicidade, apresentada pela sociedade além de transferir para o mundo exterior o poder de produzi-la, criando um vazio existencial, onde nada está bom, nos doutrina, fazendo-nos acreditar que só há essa fórmula de ser feliz e que ela é democrática, igual para todos.
Embora para o autogerenciamento vivencial, cada conquista social contribua para a expressão de momentos felizes, a felicidade, na verdade, é fruto de uma decisão pessoal, porque ela deve ser cultivada dentro de nós. Cada pessoa deve desenvolver em sua alma as condições para que ela possa ser vivenciada. Basta, acreditar no seu querer e agir. É preciso que cada pessoa queira realmente ser feliz.Somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade. Cobremos de nós e não do mundo.
A felicidade de fato é uma conquista interna. Ela se desenvolve de dentro para fora. Não existe em nenhum outro lugar, a não ser na alma de quem a deseja. Quanto mais a procuramos fora de nós, mais insatisfeitos ficamos Precisamos criar dentro de nós as condições para tê-la. Ela é construída com os nossos pensamentos e sentimentos. E não com o desejo vaidoso de possuir coisas. Não podemos continuar com a crença de que a felicidade existe inerente às coisas que compramos.
A desqualificação do sentimento e a sua medicalização por parte da ciência tem tornado as pessoas confusas na sua maneira de ser e agir.
Não pode haver felicidade onde existe: aflição, medo, rancor, raiva, ódio, ressentimento, ciúme, incompreensão, apreensão, receio,frustração, decepção, etc.
Infelizmente as pessoas teimam em transferir para as suas carências seja pessoal, social, vivencial, material, profissional, etc, como as causadoras das suas infelicidades.
Nesses casos, a esperança focada nas carências acaba as mantendo no mesmo caminho, lhes tirando o direito de ser feliz.
Enfim!
A felicidade é uma explosão interior. Já faz parte do seu ser, precisa apenas ser potencializada por você. Quem dá sentido a sua vida é você.

Pense!!!
A vida sempre nos dá diferentes caminhos por que será que apesar dos pesares, teimamos em caminhar no mesmo caminho.


DESENCONTRO

A alma chora
A sua indiferença à dor,
Por não querer.
Assumir a felicidade.

A alma chora.
Essa estúpida busca
De felicidade,
Que só produz sofrimento.

A alma chora,
Chora , chora, chora.
A existência vazia
Em que se encontra.

A alma chora,
Por tanto abandono.
Já não sabe,
Se vive ou está morta.


Drº Cláudio de Oliveira Lima ? psicólogo
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wwwnovaconsciencia.blogspot.com

Autor: Cláudio De Oliveira Lima


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