Lágrimas de um vencido




Lágrimas de um vencido

Sempre escrevi com o coração minha querida. Chamamos uma pessoa de querida porque é um tratamento de excelência, um querer bem, bem demais às vezes, o amor tem espinhos sentidos pelo único membro nosso que tem vontade própria...
Escrevo com emoção vendo o mundo com meus olhos de poeta, artista cujo carma será caminhar sozinho a espera de um novo amanhã. Moribundo vagando pelas trilhas desse tempo, com a ilusão de viver uma utopia que também foi sonhada pelos grandes escritores. O amor é eterno! Quem verdadeiramente morre são as pessoas, parcialmente ou literalmente, digo isso, com a observação de um criador, que olha a obra ainda não terminada, mas imagina-a pronta em sua perfeição. Falo da morte social, tudo parece normal aos olhos dos ímpios, os dias passam, os meses ficam sem importância, falando cientificamente, o tempo é relativo a quem o vive, e a dor de uma perda também.
Minha cara companheira de tempos de alegria e necessidades... Tenho saudades de ti, mas não sou senhor do destino e muito menos dono do seu coração. Aceito as cartas do jogo e derrubo meu rei diante do cheque. Gladiador vencido! Espero pela morte honrosa e fecho meus olhos na esperança de um novo amanhã. Sabendo que o fim é algo que nos arremessa para um novo começo, queda sempre dolorosa, ergo-me como o sol nesse novo amanhecer.
Que todos os que amaram um dia tenham guardados pra si a lembrança de algo verdadeiro, mesmo que, o verbo amar tenha sido conjugado somente pelo Eu. Lembrem-se sempre: o amor é eterno, dure o tempo que durar...

Mário Sérgio dos Santos

Autor: Mário Sérgio Dos Santos


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