Das Kapital



DAS KAPITAL


(Uma homenagem a Karl Marx e Friedrich Engels)

Jesus condenou o dinheiro eternizando a frase ?Não podeis servir a dois senhores, a Deus e a Mamom?. De Deus somos todos nós, a Natureza e tudo o mais que existe nela. O dinheiro é artificial à nossa espécie, foi-nos imposto pela ignorância de alguns poucos elementos em tempos remotos de nossa civilização. Agora todos sofremos e ao menos não descobrimos a razão. O dinheiro está de tal forma arraigado em nossos costumes que mal desconfiamos do grande mal que ele nos faz. Não chegamos ainda a desconfiar que ele não faça parte de nossa natureza. Os autores de ?O capital? mostraram através de seus estudos o grande mal do capitalismo; alguns políticos egoístas ?usaram? de seus argumentos e implantaram ?coisa? pior que o Capitalismo, o comunismo. Estamos esperando a ?vez? do capitalismo se extinguir como o foi o comunismo para implantar definitivamente a ideologia redentora da raça humana.
Às vezes chegamos a pensar se o capitalismo não é um ?acontecimento natural? para ?auxiliar-nos? na nossa formação social, moral; um mal necessário. Se não tivéssemos nos descuidado da ética, da moral, da honestidade naquele tempo remoto da nossa história talvez não tivéssemos que conviver agora com esta besta indomável. Mas, esperamos que ainda tenhamos oportunidade de nos livrarmos dele. Na nossa terra, no nosso Brasil, ainda até a pouco tempo, tivemos o exemplo de uma ?civilização? que não tinha sido ?alcançada? pelo capitalismo; era dos nossos indígenas. A sua organização social, econômica e administrativa eram exemplares; sem o dinheiro para manchar-lhes a existência, conseguiam manter uma paz invejável em suas tribos. Mas, nós, os ?civilizados?, entramos em suas vidas e destruímos a beleza de sua civilização ensinando-lhes a ?maravilha? do nosso capitalismo. Hoje, os nossos indígenas vivem doentes, bêbados, imprestáveis. Antes, os nossos índios obedeciam à lei natural de Deus; cada um, em suas comunidades, obedecia à lei dos dons naturais como o fazem as formigas, as abelhas e tudo o mais que vive na paz.
O apóstolo Paulo, em suas pregações, pedia aos seus ?irmãos cristãos? para que agissem segundo os seus dons para os trabalhos comunitários em suas irmandades. É isso que precisávamos não ter perdido. Que cada um fizesse para os seus irmãos conforme sejam os seus dons, dizia o apóstolo. Os nossos índios seguiam essa lei. Alguns gostavam de pescar e traziam os peixes para alimentar os seus irmãos da tribo; outros se davam bem com as construções e cuidavam de suas habitações; uns e umas se davam bem com a agricultura e tratavam com carinho as plantações de milho, mandioca, etc.. Assim como os pequenos animais como as abelhas, as formigas, todos nós temos os dons de fazer melhor isso ou aquilo. As formigas contam com especialistas em planejar a abertura de novos formigueiros estudando detalhes da qualidade do solo, sua umidade, sua química, sua temperatura, sua rigidez, etc.; há as formigas que gostam da função de cortadeiras e colhem as folhas das árvores que outras se especializaram, por seus dons, em transportá-las para o formigueiro. Há as guerreiras que defendem a segurança de seus formigueiros. Vemos a mesma coisa com as experiências das abelhas; têm especialistas para resolver todos os seus problemas. Chegam à delicada tarefa das pesquisadoras que descobrem as ?fontes? de mel e reportam as suas descobertas às suas companheiras através de uma linguagem própria. Como fazem as formigas, as abelhas têm um corpo técnico de alta qualidade que chega a nos fazer inveja; estudam o clima, o ambiente produtor de mel; constroem os seus enxames em lugares seguros, salubres. A sua composição organizacional é excelente; possuem especialistas para todas as suas funções.
Tudo isso é muito bonito e saudável; ao homem também foi concedida tais vantagens, porém nós as desprezamos e, mais ?inteligentes? que a natureza de Deus, as abominamos. "Nós somos mais ?espertos e maliciosos? que os animais que nos são inferiores". Quando os dons estavam à nossa disposição, alguém, maliciosamente, egoisticamente, resolveu cobrar pelas suas ?qualidades?; algum indivíduo que tinha o dom de pescador resolveu cobrar pelos ?perigos? que ele corria ao enfrentar os ?peixes selvagens?, ?perigosos? e, achou que precisava de algo mais do que o simples ?obrigado?; ele ?merecia? alguns privilégios. Outros acharam que o que eles produziam lhes pertencia ?por direito? e passaram a cobrar algo por isso. Descobriu-se a ?profissão de comerciante?; eram aqueles que não produziam nada e descobriram como ganhar ?algum? simplesmente ?fazendo trocas vantajosas?. Foi surgindo assim o capitalismo, o dinheiro, o ?demo?.
Não deveis servir a dois senhores, a Deus e a Mamom. Nossa natureza humana e o dinheiro são coisas diferentes, imiscíveis.
Às comunidades cristãs o Apóstolo Paulo aconselhava que cada irmão servisse aos demais conforme fossem os seus dons.
Seria possível voltar atrás? Eliminarmos o capitalismo, o dinheiro nesta altura de desenvolvimento em que estamos?
A afirmativa será muito razoável e benéfica para a humanidade! Vejamos alguns tópicos maldosos do nosso capitalismo. O que é essencial para nossa felicidade? A paz, a caridade, a compreensão do outro, da natureza, a satisfação de nossas necessidades básicas, da nossa espiritualidade. Enfeixando nossos pensamentos, sem complicar a nossa mente com vãs filosofias, pensemos nas nossas necessidades básicas. Precisamos de alimentos, de guarida contra as intempéries, de roupas, de saúde, de cultura técnica para resolver os problemas que dificultam a nossa existência, de cultura científica para cuidar de nossa saúde e para compreender melhor a nossa própria natureza; precisamos compreender Deus; precisamos compreender a natureza que nos abriga. Precisamos de compreensão para saber que o egoísmo não tem lugar na existência humana.
O que significa dizer que sem o dinheiro um indivíduo não come, passa fome? E como é a racionalidade de nossos trabalhos? Nós temos políticos e não técnicos administrando as produções de nossas necessidades? O que significa isso? Não temos técnicos para administrar os nossos assuntos técnicos? Somos inferiores às abelhas, às formigas, aos animais que dizemos, são-nos inferiores? Desprezamos os dons que Deus nos deu?
Se acrescentássemos o nosso conhecimento técnico, a nossa cultura aos nossos indígenas primitivos teríamos uma sociedade sadia, pura, isenta de maldades, de crimes e, sobretudo, com a perfeição que Jesus e os apóstolos pregavam. Tal situação chega a ser difícil de se imaginar. Somente através da imaginação levada a um estado de pureza poderemos revelar o que poderia ser essa nova sociedade. Porém, melhor do que a nossa imaginação seria procurar resultados. Poderíamos encontrar soluções para os nossos problemas através de ?modelos sociais, econômicos e políticos?. Nada melhor que experimentar e procurar buscar aquilo que ainda não conhecemos sobre a nossa própria natureza. Experimentos em modelos sociais, econômicos e políticos poderão nos dar respostas concretas.
Na nossa sociedade capitalista desperdiçamos uma energia humana fabulosa. Em verdade, o que precisamos para nos manter vivos, saudáveis é muito pouco. Se nós dedicássemos energia somente para manter os mínimos que precisamos poderíamos ser mais felizes. Quantas horasxhomens gastamos por ano para nos alimentar? Quantas horasxhomens gastamos por ano para nos mantermos agasalhados? Quantas horasxhomens gastamos por ano para manter as nossas casas? Se continuarmos fazendo perguntas desse teor e se as respondêssemos (fica aqui um desafio para os nossos técnicos economistas) veríamos que as cifras seriam muito menores das que gastamos agora. Quantas horasxhomens por ano estamos gastando para manter a nossa administração política atual? Quantas horasxhomens por ano gastamos com o poder executivo? Quantas horasxhomens por ano gastamos por ano com o poder legislativo? E com o poder judicial? Perguntas fáceis de responder; porém, de difícil compreensão racional nos dias de hoje. Falamos de experimentos para a pesquisa de um novo Sistema Social, Econômico e Político. Mas, antes de tudo, quanto de energia gastaríamos para tirar dos ?tronos? os elementos maus intencionados, os políticos que nos dominam? Talvez precisássemos de argumentos convincentes para isso; talvez precisássemos de catástrofes de grande monta para justificar mudanças. Agora o mundo está tendo uma pequena amostra do que poderá acontecer com o capitalismo; estamos vendo que o dinheiro, em si, não é capaz de sustentar o equilíbrio que precisamos para nos manter felizes. Não há justiça em sua base. Não há igualdade entre os homens. Não há oportunidades para todos. As diferenças entre ?iguais? são muito grandes. Os dons para o trabalho que caberia a cada um não são aproveitados. As diferenças de qualidade de vida produzidas pelo dinheiro são injustas, inaceitáveis.

Para existir os ricos há que ter os pobres. É uma prática conhecida. Os países tecnicamente mais avançados mantêm comércio vantajoso com os países mais pobres. Assim foi conosco, comprávamos estruturas de aço (havia leis no Império que proibiam a fundição de ferro), comprávamos asfalto, importávamos máquinas, carros, . . . cigarros (que a moda nos impunha), bebidas, etc.
Nós precisamos de mais cultura para entender quem realmente somos. Temos esperança de que em futuro muito próximo poderemos ter notícias de outros planetas que nos antecederam na ordem cosmológica e que já tiveram a ?vez? de terem possuído uma civilização. Imaginemos Marte; na sua origem de dentro de uma espiral ígnea como o foi de nosso planeta Terra é muito natural deduzirmos que o que aconteceu conosco aconteceu primeiro com Marte que nos antecedeu. Se nós aceitarmos essa dedução poderemos pensar que o que acontecer conosco também acontecerá com Vênus.
Marte já nos mostrou que possuia água em abundância através das bacias hidrográficas secas que fotografias de observatórios nos mostraram.
Os planetas Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são chamados de planetas sólidos, os demais, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão são conhecidos como planetas gasosos. Conhecemos alguma coisa dos planetas sólidos e mais especialmente de Marte. Mas, este conhecimento não é por acaso; há muito interesse capitalista nisso; talvez já existam conhecimentos sobre a civilização de Marte que, por hora, ?não deva ser revelado?. . . Aprendamos a amar a natureza; esse amor nos levará sãos e salvos para o futuro . . .
O islamismo está se expandindo pelo mundo . . . o que significa isso?
Outra forma de cultura que poderá nos mudar no rumo do capitalismo é a desgraça! Talvez, num futuro relativamente próximo, poderemos ser surpreendidos com uma grande crise econômica que nos faça repensar na qualidade de vida que levamos. Quem sabe, as guerras surjam e nos tragam a fome, doenças epidêmicas, miséria e, não teremos outra alternativa de, já doentes e famintos, optarmos por outra solução alternativa de ideologia e abandonemos esse capitalismo selvagem que nos atormenta.
Com uma cultura mais aberta poderemos verificar o mal que estamos fazendo à nossa natureza, poluindo nossas águas, nosso ar, destruindo nossas florestas . . .
Voltemos ao bom senso. O dinheiro é estranho à nossa natureza; é o nosso algoz. Por que o mantemos em nossas vidas? Nós não precisamos dele para viver! Ele é a besta do Apocalipse . . . Agarra-nos e faz-nos escravos de sua tirania. Sigamos o conselho de Jesus, livremo-nos da besta; façamos o que o Apóstolo Paulo nos aconselhou, façamos à nossa sociedade humana conforme sejam os nossos dons.
Vamos experimentar novas formas através de modelos de convívio social, econômico e político. Vamos enxergar Jesus como um líder e acatemos as suas ?ordens? para nos libertarmos da besta, o capital, o dinheiro que nos escraviza.

Engenheiro Hélio Barnabé Caramuru

São Paulo 11 de agosto de 2011
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Autor: Hélio Barnabé Caramuru


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