Incidente em Muru



Incidente em Muru
Os casos de falsos médicos referem-se a criminosos que "clonam" os dados pessoais, utilizam nome e número de CRM e até falsificam documentos de médicos legalmente registrados no Cremesp ? passando-se pelo profissional verdadeiro. Alguns chegam a ser contratados por serviços de saúde e hospitais. Há ainda aqueles que atuam em "consultórios" particulares ou na venda de atestados médicos ? por exemplo, para justificar dispensa em trabalho ? e na venda de receitas médicas ? geralmente de medicamentos de uso controlado. Em 2005 foram 11 casos de falsos médicos, passando para 26 denúncias em 2006 e para 48 casos em 2007, um salto de 330% em dois anos. Tomando esses dados como referência, chegamos a crer que esse impasse não se repetirá, aliás, não se repetirá no ano em que as pessoas chamarem de caqui a maçã. E a história começa assim:
Era uma vez numa pequena cidade do interior de São Paulo, pouco menos de 5 mil habitantes, um fabuloso "Dr.", é admitido no único centro de referência de saúde da cidade, para cuidar, diagnosticar e promover a saúde da população. Como todo procedimento, veio o Dr. munido de documentos que comprovam sua profissão, o grandioso Departamento de Recurso Humanos, mais que depressa, admitiu o doutor fulano, que passou então a exercer sua profissão para os humildes habitantes da pacata cidade. Até que um dia, embriagado pelas suas emoções e assumindo sua grandiosa profissão, teve uma grande surpresa, subestimou a inteligência da pequena cidade. Em lugar de atendimento, mandou o paciente para casa, em lugar do remédio, deu água e com a dor do paciente ele mandou tomar analgésico. "Imaginem o que aconteceu". Assim, como em qualquer procedimento que dá errado, onde estão os culpados? Evaporaram, foram abduzidos por um disco voador! Uma nave muito grande, a mesma que levaram as vacas do pasto vizinho e que do cemitério dos animais reclamam a falta do sepultamento. Nessa história os coveiros não estavam em greve, muito menos houve uma manifestação política, porque eles não podem falar deles mesmo, mas um morador, o "Salvador da Pátria", chamou a televisão e depois do pampeiro, a padaria abriu, o mercado abriu, a sorveteria abriu, a prefeitura abriu, a escola abriu, tudo abriu, menos no penúltimo dia do mês de agosto.

Autor: Renilda Alves De Albuquerque


Artigos Relacionados


Letra LegÍvel? ObrigaÇÃo E Necessidade

Socorro! O Sus Está Na Uti!

Planos De Saúde

E Os Nosssos Doutores?

Plano De Saude

Homenagem Aos Médicos(as)

Incidente Em Antaresdina