Ciência e Sociedade



CIÊNCIA E SOCIEDADE



*Roberta Magalhães Luna



RESUMO:


Objetivo geral da pesquisa é de identificar o papel da ciência e estudo do meio ambiente para a sociedade. Considerando a relevância do tema proposto e a necessidade de realizar uma análise da relação entre ciência e estudo do meio ambiente para a sociedade, justifica-se a pesquisa pretendida. Objetivos específicos: Revisar a bibliografia referente ao tema; Descobrir de que maneira a ciência impacta para a sociedade e o desenvolvimento sustentável; Abordar a importância de tratar os temas de biodiversidade e o desenvolvimento sustentável.

PALAVRAS-CHAVE: Ciência, Ecologia, Biodiversidade e Sociedade.


SUMMARY:

Purpose of the research is to identify the role os Science and study os environment to society. Considering the relevance of the proposed theme and the need for an analysis of the relationship between science and study of the environment to society, justifies the search you want. Specific Objectives: To review the literature concerning the issure; Discover how science impacts on society and sustainable development; Adderssing the importance of addressing the issues of biodiversity and sustainable development.

KEY WORDS: Science, Ecology, Biodiversity and Society.



1. INTRODUÇÃO


Objetivo geral da pesquisa é de identificar o papel da ciência e estudo do meio ambiente para a sociedade.
A metodologia, o critério selecionado é de revisão teórica, ou seja, tem por objetivo "circunscrever um dado problema de pesquisa dentro de um quadro de referência teórico que pretende explicá-lo". (LUNA, 1996, P. 83)
O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu a partir da década de 1960 com o desmatamento, a degradação do solo, o crescimento populacional, aquecimento global, o crescimento econômico e o esgotamento de recursos infinitos, as disparidades de riqueza, a compreensão humana dos problemas ambientais associados ao modelo de desenvolvimento.


A Conferência sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, a "Declaração sobre o Ambiente Humano", marcando o início da era do ambiente humano. "Esboço de Conservação Mundial" dá uma resposta mais claramente articulada.

Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento "Nosso Futuro Comum", que marca o conceito de maturidade do desenvolvimento sustentável, e é definido como: o desenvolvimento sustentável não é apenas para atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas necessidades de desenvolvimento. "" A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Desenvolvimento aprovou a" Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento"," Agenda 21 "e outros cinco documentos e tratados, os 183 países que participaram do mesmo compromisso para a construção de longo prazo do desenvolvimento sustentável como estratégia de desenvolvimento comum para o futuro .




2.CIÊNCIA E SOCIEDADE


As abordagens e perspectivas da Educação Ambiental têm acompanhado o conceito histórico dos termos "desenvolvimento" e "meio ambiente". A Educação Ambiental foi inicialmente utilizada em 1965 pela Royal Society de Londres, com uma definição associada à preservação dos sistemas de vida. Em 1970, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, 1971) restringiu a concepção de Educação Ambiental para a conservação da biodiversidade (Sato, 1994).

A incorporação de novos conceitos aliados ao surgimento de inúmeras instituições ambientais dotadas de Educação Ambiental com uma concepção mais ampla, com destaque para o ser humano como protagonista principal na manutenção do planeta (Conferência de Estocolmo, 1970), associado à exigência da interdisciplinaridade (Belgrado conferência, 1977), no contexto de não ser reclamado por apenas uma área do conhecimento, culminando com o conceito mais utilizado e conhecido (Conferência de Tbilisi, 1977), "como um processo de reconhecimento dos valores e classificação de conceitos, para o desenvolvimento de habilidades e modificação de atitudes em relação ao meio ambiente, para compreender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seu ambiente biofísico, e ainda mais com a prática de tomada de decisões e a ética que conduzem a uma mudança na qualidade de vida".
Por sua natureza, a Educação Ambiental passou a representar uma ferramenta para ser empregada pela diversidade sócio-cultural de grupos de comunidade, de acordo com suas necessidades e interesses, a fim de mover a percepção dos atores sociais através da modificação de atitudes, de novos conhecimentos e os critérios em relação aos problemas ambientais (UNESCO, 1977). (SANTOS et al, 2000)









A Convenção da Diversidade Biológica está assentada sobre três pilares: a conservação da biodiversidade; seu uso sustentável; e a distribuição justa e equitativa dos benefícios oriundos desse uso sustentável. A melhor forma de proteção da biodiversidade recomendada pela CDB é o uso sustentável de modo associado à conservação, mas contemplando evidentemente a reparação dos benefícios. Sarita evidencia, em várias passagens no seu livro, qual é a exata dimensão da biopirataria praticada pelos países do Norte, apropriando-se indevidamente tanto dos recursos biológicos como dos conhecimentos tradicionais a eles associados. Ao mesmo tempo, revela como a legislação brasileira está sendo incapaz de proteger tanto os interesses soberanos nacionais como o próprio reconhecimento dos direitos intelectuais das populações tradicionais. Evidencia ainda qual é o grau de dificuldade para a transferência de tecnologia, uma vez que esta é peça chave da competitividade. Portanto, os dados reunidos pela autora permitem concluir que a Convenção sobre Diversidade Biológica está até o momento sendo claramente desrespeitada, pois não há sinais de partilha justa e eqüitativa dos benefícios oriundos do uso sustentável da biodiversidade. Esta constatação é equivalente aos resultados verificados em diversos estudos de caso analisados sobre a justiça ambiental e os conflitos socioambientais, em que as minorias étnicas e populações ou países pobres são geralmente as mais afetadas pelos riscos ambientais em disputas geopolíticas. (LAYRAGUES, 1999, p. 1)

Neste contexto, Tilbury (1995) discute as oportunidades de envolvimento efetivo da comunidade na construção de uma sociedade mais responsável, ao considerar a implementação da Educação Ambiental sobre, no e para o ambiente, incorporando o cognitivo, afetivo e técnico (participativa) domínios, através da proposição de estágios básicos. Isto é, a consciência para a obtenção de conhecimento ecológico inserido no processo de competências educativas, interagindo com a participação dos atores sociais, que, através de responsabilidades, vai olhar para a ação e participação para o exercício efetivo da cidadania.
No entanto, a priorização da valorização da natureza permitiu a desvalorização do conhecimento, devido às dificuldades em demonstrar o valor real dos recursos ecológicos e funções ambientais permitindo críticas à orientação do Meio Ambiente educação através de perspectivas econômicas (SANTOS et al, 2000).




3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

As formas, ideologias e metodologias consideradas dentro destas abordagens demonstram dificuldades na unificação por ser epistemologicamente distintos, sugerindo que a práxis em Educação Ambiental não deve ser restrita apenas a construção do conhecimento ecológico, mas também sobre mecanismos acordados para apoiar a participação da comunidade, tornando possível um diálogo reconstrutivista no processo educativo para o meio ambiente. (SANTOS et al, 2000).

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Foi visto na pesquisa que há um franco processo de inclusão do tema biodiversidade e do tema desenvolvimento sustentável para a sociedade por meio das diversas mídias.
No entanto ainda é preciso fortalecer nesse sentido a educação, promovendo ambientes de maior aproximação com o tema. Este é um cidadão brasileiro contemporâneo com necessidade de condições básicas de qualificação.
Então, como a qualidade da informação para o desenvolvimento sustentável do conteúdo do que é necessário para a formação do desenvolvimento sustentável e capacitação do cidadão.
O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento do pensamento humano e estratégia de desenvolvimento de hoje.







REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988.

LAYRAGUES, Philippe Pomier. Geopolítica da Biodiversidade. Ambient. soc., Campinas, n. 5, Dec. 1999 .
Available from . access on 12 July 2011. doi: 10.1590/S1414-753X1999000200016.

LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC-PUC, 1996. 108 p.

MARPICA, Natália Salan; LOGAREZZI, Amadeu José Montagnini. Um panorama das pesquisas sobre livro didático e educação ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 16, n. 1, 2010.

SANTOS, J. E. dos et al . Environmental education praxis toward a natural conservation area. Rev. Bras. Biol., São Carlos, v. 60, n. 3, Aug. 2000 .

Sites
http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Ensenanzadelageografia/Investigacionydesarrolloeducativo/31.pdf
http://www.jornalismocientifico.com.br/revista/02/comunicacoes/comunica4.asp
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12389%3Aguias-do-livro-didatico&catid=318%3Apnld&Itemid=668

Autor: Roberta Magalhães Luna


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