Crônica em Poesia
Como uma arte inútil, mas útil.
Uma máquina de letras frenéticas palpáveis
Surdamente inesgotáveis...
Escrever sem soltar a voz muda,
voz sem formas, inerte e sem força...
Escrever e montar nas nuvens aladas,
Viajar por planetas desconhecidos, num universo de fatos e marcas espantosas.
Escrever e ser sem ao menos pensar ou pensar em ser
Escrever as vidas amargas vidas de sombras...
Escrever suaves brisas suadas de manhã
E ver no mar uma estrela e numa estrela a canção
De fatos recorrentes de um dia
Escrever então...
Autor: Marilaine Guadalajara
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