QUANDO



Quando

Quem é enfim você que crê ter saber, sabor, amor?
É um nada, sortudo, macho ou femêa, desnudo
A alma canta... e grita... e geme... e implora...
Alivio... Auxílio... Agora...
Sem pressa expia a mágoa
Que ressoa, ao vento balança
Se lança e rompe o silêncio... e parte
Não és tu, explode o Eu
Somente eu, eu, eu, eu e eu...
Enxergo e não nego o breu
Todos são, todos vêem o que querem
Ferem, e ferem, te ferem ... se ferem
Masoquistas, espiritualistas, insanos
Se guardam e guardam profanos
Saberes, dizeres, falamos
É hoje, agora, vamos!


Autor: Noliene Oliveira


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