Se Deus é um só porque existêm tantas religiões?



Vê-se no relato vétero-testamentário que a existência de várias religiões sempre foi uma constante na história da humanidade. E já no contexto patriarcal em que Abraão vivia antes de ser chamado por Deus, essa diversidade religiosa era a marca registrada dos povos de sua época!

Por outro lado, o que se vê claramente no relato bíblico é que Deus escolheu a Israel como Nação Sacerdotal justamente para se revelar às demais Nações como sendo o Deus Vivo, Único e Verdadeiro! O Eterno! O Grande EU SOU! E esse é um dos principais temas do relato vétero-testamentário.

Revelar-se foi o propósito de Deus quando tendo escolhido a Moisés, enviou-o a Faraó a fim de libertar o povo hebreu, que na ocasião se encontrava sob o jugo egípcio; de forma que os milagres e prodígios realizados por Deus, por intermédio de seu servo, por ocasião, da libertação dos hebreus e, por ocasião, de sua peregrinação no deserto, não foram de forma alguma uma atitude de pirotecnia.

Todavia, o povo escolhido por Deus só estaria apto a ser nação sacerdotal se tivesse a experiência de conhecer a Deus de perto e, além disso, precisava ser tratado e curado de sua idolatria - fato que só veio a ocorrer por ocasião do cativeiro babilônico que teve início a partir do ano 605 a. C.. Contudo, Israel nunca conseguiu entender a dimensão de sua missão junto às nações e o profeta Jonas é um grande exemplo disso. E vale lembrar que ter sido escolhido por Deus não aconteceu por méritos próprios, e isso, as Escrituras nos deixam bastante claro.

Dessa revelação de Deus aos homens por meio de seu povo escolhido, percebe-se a incapacidade humana em apreender a plenitude da Revelação Divina e por esta razão a Revelação se dá de forma gradativa, pois, como diz o apóstolo Paulo "...agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." [I Coríntios 13:12].

Deus revelar-se como o Único Deus às Nações foi a razão de Abraão ter sido escolhido, para que por meio de seu Descendente se cumprisse a promessa outrora feita por Deus a Abraão: "E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz." [Gênesis 22:18]. E aqui, Descendência tem um significado profético, apontando para Jesus, o Messias que haveria de vir em cumprimento à Lei e aos Profetas [2 Samuel 7:12-17 e Hebreus 1]. E, por esta razão, Jesus alega não ter vindo para destruir a Lei e os Profetas, senão para cumprir.

O fato é que tudo no Antigo Testamento aponta profeticamente para Jesus! Por esta razão nos declaram o autor do livro aos Hebreus que a Lei é a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas" [Hebreus 10:1], referindo-se claramente à Lei Mosaica.

Lembra-se de quando Deus orientou que Abraão fosse ao monte Moriá com seu filho, a fim de Lhe oferecer um sacrifício? Abraão não teria que levar um cordeiro, por que na hora Deus haveria de prover! E, Abraão, pela fé obedeceu. Até por que, fé é ir contra toda e qualquer improbabilidade! É ato de decisão!

Deus nunca quis que Abraão sacrificasse seu Filho! E estava apenas provando sua fé! "O cordeiro, Deus proverá" - disse Abraão ao seu servo. E proveu! E aquele cordeiro profeticamente aponta para Jesus, o "Cordeiro Santo, Inocente, Imaculado, Separado dos pecadores e feito mais Sublime do que os Céus" [Hebreus 7:26]. Por esta razão, Jesus é chamado no Novo Testamento de "O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" [João 1:29]. Ele é a Nova Aliança de Deus com os homens! A Aliança em Seu Sangue! [Lucas 22: 19 e 20]. "O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação." [Romanos 4:25]. E, por isso, nos afirmam as Sagradas Escrituras: "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a Graça sobre todos os homens para justificação e vida." [Romanos 5:18].

E não são poucos os atos proféticos que no Antigo Testamento apontam para Jesus, o Messias que haveria de vir! Por esta razão, Jesus, já no contexto neo-testamentário, dirigiu aos Escribas e Fariseus os seus discursos mais duros. Afinal, eles conheciam a Lei e profecias acerca do Messias e tinham toda a condição de saberem estarem sendo elas cumpridas em Jesus.

Philip Yancey em seu livro "O Jesus que eu nunca conheci" faz uma analogia interessante entre a encarnação de Jesus e os peixinhos que há em seu aquário. Segundo conta, sempre que ele se aproximava de seu aquário a fim de alimentar os peixinhos e lhes dispensar os devidos cuidados, estes, apavorados se escondiam temendo sua aproximação. E foi aí que ele se deu conta de que a única forma para que seus peixinhos pudessem entender que ele só queria o bem deles seria se transformando num peixinho e falando a língua dos peixes e foi justamente isso o que aconteceu por ocasião da encarnação de Cristo. De forma que Jesus veio para nos mostrar como Deus é! E, por esta razão, Ele é a expressa imagem do Pai, como nos afirma do autor do livro aos hebreus em seu capítulo 1.

E assim busca-se fazer notória a constatação de que o Deus que exerce juízo sobre as nações no contexto vétero-testamentário é o mesmo Deus que se revela à humanidade na Pessoa de Jesus! Um Deus capaz de chorar quando vê o seu povo se desviando pelo seu caminho. E vale dizer, que a Graça Divina [favor imerecido] não é uma novidade do contexto neo-testamentário, afinal, homens como o salmista Davi, num contexto anterior à Nova Aliança, puderam ter a capacidade de percebê-la. Deus é Juízo e também é Amor! E, conforme Ele mesmo nos diz nas Sagradas Escrituras, Ele tem muito mais prazer na benignidade do que na ira.

O fato é que a Santidade de Deus exige punição para o pecado! Daí a razão dEle estabelecer alianças com os homens como forma de autolimitação; até por que, Deus não vai contra Sua própria Palavra! Pelo que nos dizem as Sagradas Escrituras: "Havendo Deus falado, não o cumprirá?" [Números 23:19]. Percebe-se, contudo, que Deus não ver o juízo como uma fatalidade, e sim, como algo que Ele não deseja e quer evitar [Vide livro do profeta Jonas]. E acerca disso nos dizem as Sagradas Escrituras: "Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo." [I Timóteo 2:3 a 6].

Há quem diga: "Todos os caminhos levam a Deus!". Agora, a Igreja tendo recebido de Cristo a missão sacerdotal, precisa anunciar aos povos que Jesus é o Único Caminho que leva ao Pai! O Único Mediador! A Ponte entre nós e Deus! Mas, enquanto o nosso foco for receber 100 vezes mais, estaremos tão ocupados com nós mesmos que não seremos capazes de entender a missão que nos foi confiada como Igreja! É verdade! Assim como Israel, incorremos no risco de não entendermos a dimensão dessa missão.

Diante do exposto, surge ainda uma nova indagação: "Porque existêm tantas igrejas ao invés de uma só?" - Para responder essa questão é preciso primeiramente fazer algumas considerações: 1) Igreja é muito mais do que um templo feito de tijolos, tratando-se, conforme nos informa o apóstolo Paulo em sua carta às Igrejas, do Corpo de Cristo em que Cristo é o cabeça; 2) Nós, embora imperfeitos, que um dia aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador somos a Igreja; 3) É preciso ter em mente que o significado de Igreja transcende as placas denominacionais, de forma que não importa que seja Batista, tradicional ou renovada, Assembléia de Deus, Presbiteriana, Católica, Adventista, Metodista, Deus é amor, Maranata, Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça, Igreja Mundial do Poder de Deus, ou qualquer outra comunidade evangélica, etc.. Cristo instituiu a Igreja e, obviamente, não está a se falar em placas denominacionais.

E assim, quando eu prego para alguém, levo em consideração que existêm pessoas que vão se sentir mais à vontade numa Batista Tradicional, outras, numa Assembléia de Deus ou qualquer das outras. O que sei, é que cabe a essa pessoa a responsabilidade de procurar ver nas Sagradas Escrituras se o que lhe tem sido ensinado está ou não de acordo com os ensinamentos de Cristo. Essa responsabilidade é de cada pessoa individualmente. Portanto, prego visando o Reino, e não visando a placa denominacional na qual eu esteja me reunindo. Enfim, a igreja é o corpo de Cristo e, é preciso que estejamos lá, cônscios de qual deve ser a postura que Ele espera de nós como cristãos.

O fato é que assim como na Constituição Federal há o que chamamos de cláusulas pétreas, há nas Sagradas Escrituras o que chamamos de Doutrinas Fundamentais, que se desconsideradas tornam sem sentido o uso da terminologia "cristã" como indicação de Regra de Conduta e Fé!

Convém ressaltar, que à Luz das Sagradas Escrituras, pode-se afirmar que não há que se chamar de cristã, a religião que não reconhece a Jesus como o único Mediador entre Deus e os homens, tendo no sacrifício de Cristo na cruz, o único meio de justificação do homem diante de Deus; que não há que se chamar de cristã, a religião que não reconhece que só pela Graça, por meio da fé, o homem é salvo, e não pelas obras que pratica! E, ainda, que não há que se chamar de Cristã a religião que não reconhece que Jesus ressuscitou dentre os mortos e que por ocasião de sua ascensão aos céus, deixou à Igreja a missão de anunciar ao mundo as Boas Novas do Evangelho em toda a terra, com a promessa de que um dia voltará para buscar sua igreja e para julgar todos os povos, a começar pela igreja; Enfim, não há que se chamar de cristã, a religião que não reconhece Jesus como sendo a expressa imagem do Deus Vivo! Ele, que embora sendo Deus, fez-se carne, para numa atitude de submissão voluntária ao Pai, doar-se na Cruz por amor à humanidade a fim de nos revelar como Deus é! E sabe porque? Por que tudo isso é fundamento cristão! O fato é que sem isso não há que se falar em religião cristã! No máximo, uma pessoa pode rejeitar a Bíblia! Mas, não pode alegar-se cristã se desconsidera o que ela claramente afirma!

A mensagem cristã é uma mensagem de esperança! Um convite ao arrependimento! Um convite para desfrutarmos do melhor de Deus! Aprouve a Deus pela loucura da pregação, salvar os que crêem! E, como diz C. S. Lewis, autor de "As crônicas de Nárnia", "se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo." - Cristianismo tem o foco no outro e nunca em si mesmo. Envolve renúncia! E, devo dizer, que a Bíblia só se torna de particular interpretação quando tentam torná-la conveniente! Além disso, só a rejeita quem não compreendeu sua mensagem.

Mas, talvez, você se pergunte: "De onde vem a terminologia "cristãos"? Ao que respondo: "Segundo o relato neo-testamentário no livro de Atos, esse nome foi empregado pela primeira vez no primeiro século da Igreja, como referência aos seguidores de Cristo, na cidade de Antioquia, por que os primeiros cristãos em tudo buscavam agir segundo os ensinamentos de Jesus Cristo.".

Mas a pergunta insiste em permanecer, não é mesmo? De forma que o que se pretende dizer aqui é que não importa se cremos que o homem é corpo e alma (dicotomia) ou, corpo, alma e espírito (tricotomia). Por outro lado, há quem creia que os dons espirituais citados no livro de Atos e nas cartas paulinas foram para aqueles dias dos primeiros cristãos (é o caso das igrejas tradicionais) e há os que creem que esta promessa seja também para os nossos dias (é o caso das igrejas pentecostais ou renovadas). Por sua vez, o meio pela qual o homem deva ser salvo foi estabelecido, e assim, aquilo que não é fundamental na doutrina da salvação do homem não interfere na condição de ser ou não ser um cristão! E sim, crer Naquele que é o fundamento de nossa fé: Jesus, o único nome pelo qual importa que sejamos salvos! Isso é fato bíblico! E, é também fato bíblico que aquele que o confessa como Senhor e Salvador, tendo nascido de novo, torna-se nova criatura [II Coríntios 5:17], sendo convidado a buscar a Jesus por aquilo que Ele é.

Porém, a constatação que se faz é a de que ocorre em nossos dias uma grande inversão de valores! Um exemplo, disso é o hábito dos pentecostais/renovados se julgarem mais cristãos do que os tradicionais por terem em suas igrejas o hábito de baterem palmas durante a entoação dos louvores como se isso fosse a principal característica de uma igreja marcada pela renovação. Lêdo engano! E um outro exemplo dessa inversão de valores é o hábito dos tradicionais julgarem-se mais cristãos do que os pentecostais/renovados por prezarem pelo que consideram uma forma mais ordeira de culto, em que tudo é muito organizado e mais planejado.

Em razão disso, ocorre um julgamento indevido acerca da espiritualidade do outro, em que o tradicional julga um pentecostal/renovado por sua forma de culto "mais barulhenta" e em que um pentecostal/renovado julga um tradicional por este não buscar o dom de línguas. Mas, como diz o Rap da dupla capixaba "Consciência e Verdade": "No último dia só vão haver duas: A fiel e a infiel! Qual é a tua?". E esse precisa ser o motivo da minha e da tua reflexão! Pelo que disse Jesus: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." [Mateus 7:21 a 23].

Convém dizer que se um crer que os dons espirituais citados nas cartas às Igrejas são para os nossos dias e o outro crer que foram apenas para os dias dos primeiros cristãos, o que crer, usufrui; o que não crer apenas deixa de usufruir de algo que é promessa. O único problema disso, é que a Igreja, deixa de ser edificada, até por que, são para edificação dela enquanto Corpo de Cristo. Mas é com maturidade e não com meninice que a Igreja deve buscar esses dons. E isso me faz lembrar que uma outra inversão de valores é o fato de algumas igrejas agirem como se considerassem o dom de línguas como uma questão de status em que o que o que fala em línguas se sente mais espiritual do que o que não possui esse dom. Eis aí uma grande inversão de valores!

Quanto aos que crêem serem os dons espirituais uma promessa também para os nossos dias, deixo aqui a seguinte exortação do apóstolo Paulo: "Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação." [I Coríntios 14: 1 a 6].

Mas, vale lembrar que a Igreja de Corintos, conforme se vê na carta de Paulo aqueles irmãos, era uma igreja que, segundo nos informa aquele apóstolo, era possuídora de todos os dons espirituais, não lhes faltando nenhum deles como ele mesmo nos afirma em seus escritos. E, no entanto, aquela igreja sofria de grave conduta moral, e como resultado disso, o apóstolo Paulo não lhes poupou duras advertências.

Certa ocasião, um novo convertido me fez a seguinte pergunta: "Jeane, pode um crente que possui o dom de línguas, dom de curas, dom de profetizar, etc, ter problemas de mau caratismo?" ao que lhe respondi: "Com certeza! E a Igreja em Corintos é um grande exemplo disso", pois, confome já foi falado, não obstante não lhes faltar nenhum dos dons espirituais, sofriam de graves problemas de conduta moral.

O fato é que nosso caráter é trabalhado mediante o exame diário e meditação naquilo que nos ensinam as Sagradas Escrituras. E é por meio delas que o Espírito Santo nos convence de nossa condição diante de Deus e somos levados ao arrependimento e consequentemente à confissão e ao abandono da prática do pecado. De forma que o pecado na vida do cristão deve ser no máximo um acidente. Pelo que nos diz o apóstolo João:

"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua Palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou." [I João 2: 1 a 6].

Mas, não podemos nos esquecer que não existe para Deus graus diferentes de pecados, ou seja, pecados, pecadinhos e pecadões. Pecado é pecado! "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós." [I João 1:8 a 10].

Voltando à diferença entre as Igrejas Tradicionais e Pentecostais/Renovadas, vale dizer, que a grande diferença está na questão dos dons espirituais, contudo, ambas incorrem no risco de caírem em extremos!

"Crescei na Graça e no Conhecimento", disse Jesus. Crescemos na Graça quando buscamos ser cheios do Espírito e como consequência dessa busca que deve ser diária, temos a unção do Espírito! E, somos também orientados a buscar os dons espirituais (dons de línguas, dom de profecia, dom de cura, etc), que segundo nos informa o apóstolo Paulo em I Coríntios 12 e 14, são para a edificação da Igreja, enquanto corpo de Cristo. Crescemos no conhecimento, quando buscamos conhecer as Sagradas Escrituras e sermos bons manejadores da Palavra, contudo, se o conhecimento for desprovido de unção resultará em lindíssimas pregações, porém, metódicas!

O crescimento na Graça quando não ocorre em detrimento do crescimento no conhecimento e vice versa, resulta numa vida cristã madura e equilibrada! E é isso que Deus espera de nós! Que não sejamos, pois, como meninos na fé. Pelo que o autor do livro aos hebreus faz a seguinte afirmação:

"Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.". [Hebreus 5:12 a 14].

Finalizo este artigo, deixando aqui o seguinte texto bíblico para a sua e a minha reflexão:

"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne." [Colossenses 2: 16 a 23].

"Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus." [Mateus 22:29].

E a fim de não incorrermos nesse erro, não nos deixando ser levados por ventos de doutrinas, sigamos firmes na fé Naquele que um dia morreu na Cruz em meu e em seu lugar.

Eu, Jeane Kátia dos Santos Silva, autora do presente artigo, sou assim: Imperfeita e profundamente carente da GRAÇA de Deus!

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Antes de dizer: Isso é só mais uma religião, considere o que Josh McDowell, diz a respeito da Bíblia em seu livro "Evidências que exige um veredito":

A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos - durante mais de 40 gerações; por autores envolvidos nas mais diferentes atividades (reis, camponeses, pescadores, poetas, estadistas, médico, boiadeiros, etc.); em lugares diferentes (inclusive, continentes diferentes), sob diferentes condições (paz / guerra); sob diferentes circunstâncias (alegria / tristeza); escrita em três idiomas diferentes: hebraico (a língua do Antigo Testamento); aramaico ( a "língua franca" do Oriente Próximo até a época de Alexandre, o Grande, séc. VI a. C. ; e o grego ( A língua do Novo Testamento, de uso internacional à época de Cristo.) e, não obstante a tudo isso, há o fato dela manter essa coerência de Gênesis à Apocalipse, não obstante tratar de centenas de assuntos controversos ? Nota-se que há uma única história que vai se revelando: "A redenção do homem por parte de Deus".

Ela tem sido lida por mais pessoas e publicada em mais línguas do que qualquer outro livro. Em termos absolutos não existe qualquer outro livro que alcance, ou que mesmo comece a se igualar, à Bíblia, em termos de circulação.

Tem sido traduzida, retraduzida e parafraseada mais do que qualquer outro livro existente.

Ser escrita em material perecível, tendo que ser copiada e recopiada durante centenas de anos, antes da invenção da imprensa, não prejudicou seu estilo, exatidão ou existência. Comparada com outros escritos antigos, a Bíblia possui mais provas em termos de manuscritos do que, juntos, possuem os dez textos de literatura clássica com maior número de manuscritos.

Durante dezoito séculos os incrédulos têm refutado e atacado esse livro, e, no entanto, ele está hoje firme como uma rocha. Aumenta sua circulação, é mais amado, apreciado e lido do que qualquer outro em qualquer outra época. Se esse livro não fosse de Deus, os homens teriam-no destruído há muito tempo. Imperadores e papas, reis e sacerdotes, príncipes e governantes, têm todos tentado destruí-la, Eles morrem e o Livro sobrevive.

Nenhum outro livro tem sido tão atacado, retalhado, vasculhado, examinado e difamado. Que livro de filosofia, religião, psicologia ou literatura, do período clássico ou moderno, sofreu um ataque tão maciço como a Bíblia? Um ataque marcado por tanta maldade e ceticismo? Um ataque tão vasto e deferido por pessoas tão eruditas? Um ataque contra cada capítulo, parágrafo e linha?

A Bíblia trata com muita franqueza a respeito dos pecados de seus personagens. Leia as biografias escritas hoje em dia e repare como elas tendem a esconder, deixar de lado ou ignorar o lado pouco recomendável das pessoas. Veja os maiores gênios da literatura: em sua maioria são descritos como santos. A Bíblia não procede dessa maneira. Ela simplesmente conta a verdade. Muitos indagarão: "Por que tinham que colocar aquele capítulo sobre Davi e Bate-Seba?" Bem, a Bíblia tem o costume de dizer a verdade.

Existem atualmente, mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testam
ento. Nenhum outro documento da história antiga chega perto desses números e dessa confirmação. Em comparação, a Ilíada de Homero vem em segundo lugar, com apenas 643 manuscritos que sobreviveram até hoje.

O crítico está certo: "isso não prova que a Bíblia seja a Palavra de Deus!" Mas mostra de modo bem concreto que a Bíblia é única.

["Evidence that demands a veredict" (Evidências que Exige um Veredito: Evidências Históricas da Fé Cristã), compilado por Josh McDowell; | Tradução Márcio Redondo - 2ª ed.. ? São Paulo: Editora Candeia. 1996. Neste livro, Josh McDowell fornece todas as referências bibliográficas que utilizou].
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tæJeane Kátia dos Santos Silvatæ - é autora do livro: "O Fillho de Deus à luz das Sagradas Escrituras" e, está em busca de uma editora que queira apostar neste sonho.

Conheçam o blog de divulgação do livro que pretendo publicar em
http://livrodeautoriadejeanekatiass.blogspot.com/´

EM TEMPO:

Aproveito a oportunidade para dizer que o cristianismo nada tem a ver com os que no decorrer da história, alegando-se cristãos, disseminaram o ódio, agindo contrariamente à mensagem de Cristo; demonstrando com suas atitudes desconsiderarem que Cristianismo envolve amor e respeito ao próximo!


Leia mais em: http://www.webartigosos.com/articles/75833/1/Se-Deus-e-um-so-porque-existem-tantas-religioes/pagina1.html#ixzz1XGs2pG5Y


Autor: Jeane Katia Dos Santos Silva


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