Meu mundo, 1994



Meu mundo, 1994

Em primeira pessoa descrevo o que meu coração tende a grita, mas meu corpo se cala em um silencio de desejos, minha mente se adormece e meu sentido some em medos de temperatura, grito fervendo em uma explosão de desavenças meu mundo vai, volta roda e se absorve e tudo muda e eu me reencontro na mesma situação, em uma bela literatura incerta e absurda.

Talvez seja apenas o plano contrario no qual planejei,algo totalmente diferente no qual estou vivendo, fiz vários planos apenas de glorias e acertos, exclui de minha trajetória erros e lagrimas, imaginei um mundo de alegrias e fantasias com pessoas voltadas apenas a minha idealização e com a literatura absurda.
Hoje tenho pena de mim, sou apenas, mas uma necessitada de misericórdia, ou apenas o grão de areia de uma duna, minha corda já se quebrou e sigo minha vida por um fio, meu corpo levada por uma tendência na qual não me encaixo, minha opinião muda diante de um mundo imenso, meu bastante é pouco mesmo assim não é o suficiente porque meu bastante nuca é demais.
Minhas lagrimas são vitimas de um mundo talvez injusto, fui levada por ondas e iludida por tentações avassaladoras, meus olhos enxergam apenas sangue e meu ouvidos escutam gritos, em uma lavoura me perco, busco um maneira de sair de tudo isso e me reencontrar de uma vez, mas os gritos me tormenta e não me permitem caminhar, olho para os lados busco uma explicação e ainda assim tenho a sensação que o mundo é absurdo e nada se tem uma explicação, me sinto perdida, onde e quando vou poder me encontrar? Ho! Meu deus eu clamo, me da uma explicação que mundo eu escolhi apenas por uma opção?
Mundo de hipocrisia, sem direitos e firmamento, sem amor na boa, sem forças de desafio. Sonhei talvez assim com um novo começo de era com gente fina elegante e sincera com habilidades positivas e com um tempo de tartaruga para que nos mesmo nos capacitássemos a enxergar o bem maior e esquecer as trevas e melhorar a nossa opção.


Autor: Thais Rayla Britto Vaz


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