Feio!?



Feio!?

Belo é ...
A chuva que cai dividida para acariciar a terra sofrida,
O bem e o mal no interior da célula,
O olhar perdido do mendigo mental.

Belo é ...
Os grãos de terra que se unem para formar os planetas,
O cachorro que coça suas pulgas no calor do sol de inverno,
Os fonemas que deram vida às letras.

Belo é ...
O choro do coração ao receber seu primeiro açoite,
A mulher apaixonada que afaga seu homem,
O crepúsculo do dia preparando-se para mostrar à noite.

Enfim: Por mais que esprema este meu miolo mole,
Nesta assertiva sou alegre, não sou triste.
Belo! É o feio que não existe.


Autor: Odair Ribeiro


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