A ATUALIZAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM AMBIENTE HOSPITALAR E O ASPECTO FINANCEIRO.









FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE
JUIZ DE FORA/ SUPREMA
FACULDADE DE FARMÁCIA


ISABELA ARAÚJO


A ATUALIZAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM AMBIENTE HOSPITALAR E O ASPECTO FINANCEIRO.





JUIZ DE FORA
2010








A ATUALIZAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM AMBIENTE HOSPITALAR E O ASPECTO FINANCEIRO.



Uma equipe multidisciplinar visa um trabalho interativo entre todos os profissionais que lidam com o cliente interno (médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e de laboratório, musico terapeutas, fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais, bibliotecária e pessoal de limpeza e higienização), onde haja a troca de saberes específicos de forma a desenvolver uma ação de qualidade, que resulte num atendimento que faça jus à condição do cliente e do profissional enquanto cidadãos.
Existem muitas situações de pacientes nas quais a alta complexidade dos procedimentos cirúrgicos ou outros a serem realizados, exigem que a intervenção seja realizada em ambiente hospitalar integrada por equipe multidisciplinar.
Os hospitais apostam cada dia mais pela alta complexidade de seus serviços buscando solidez econômica financeira e diferencial competitivo, entretanto permanecem em constantes mudanças em busca da ótima gestão, que se tornam cada vez mais necessárias. Ter uma gestão de recursos responsável e racional, sem o comprometimento da qualidade dos serviços prestados é hoje o grande desafio dos hospitais, e neste contexto a inserção do profissional médico no negócio é de extrema importância.
O Hospital ideal deve ter total cobertura para atendimento Médico Hospitalar, desde as simples consultas até as cirurgias de maior complexidade. Ambulatório Médico e Plantão de 24 horas em todas as especialidades; Centro Cirúrgico e U.T.I. projetados para realização e assistência de qualquer procedimento de Alta Complexidade; Apartamentos com telefone e frigobar; Serviço de Neonatologia; Serviço de Buco-maxilo e um complexo para oferecer aos clientes total cobertura em Métodos Diagnósticos.
O Hospital pode ser o proprietário de seu Laboratório de Analises Clinicas e Departamento de Radiológico. Mas também pode terceirizar outros métodos diagnósticos como Ecografia, Endoscopia, Tomografia, etc. A terceirização de métodos diagnósticos específicos é vista como forma de melhor otimização de recursos já que cada área é administrada por profissionais especializados naquele método. Com isso consegue manter o investimento e obter um padrão de qualidade superior.
Apesar de toda contenção de despesas que os Planos de Saúde têm enfrentado estamos certos de que com uma Administração de Sucessos é possível investir-se mais e mais no crescimento em projetos de saúde.






O aspecto financeiro é hoje a maior preocupação de qualquer empresa Brasileira. A instabilidade econômica e as dúvidas quanto ao crescimento estruturado ainda têm oferecido certa resistência ao desenvolvimento de nossos hospitais.
A estrutura física de um hospital é um aspecto que exercerá forte impacto visual ao público externo e deve se primar pelo conforto e sobriedade para o público interno. O hospital não precisa ser "frio", ele pode ser caloroso e aconchegante, mas para isso o investimento se apresenta como um fator motivador de retorno financeiro e social. Afinal, investir em saúde é investir Quando a hospitalidade é levada a sério e praticada amplamente, vários profissionais se inserem em novos contextos em outras áreas de atuação, gerando um novo conhecimento e novos entendimentos humanos. Recebê-la é altamente desejável por todos, e oferecê-la com os novos ângulos que a percepção humana oferece pode brindar a raça humana com uma acolhida e alívio duradouro, no momento em que somos ainda mais carentes de atenção e compreensão na vida, e, produzir saúde é garantir a vida.
Para a sobrevivência e ampliação da instituição é necessária além de um equilíbrio financeiro a visualização das necessidades de seus clientes, para assim oferecer serviços de qualidade. Portanto, é imprescindível um excelente sistema mercadológico para serem feitas às pesquisas de mercado e a divulgação de serviços e imagem da empresa.
As primeiras iniciativas surgiram em meados dos anos 80, com a chegada ao mercado de profissionais oriundos de centros de formação acadêmica (COPPE/UFRJ, UNICAMP, USP, dentre outras) que estabeleceram as primeiras empresas voltadas para essa área, ou que foram contratados por hospitais de visão moderna. Até então, esse mercado era totalmente dominado por empresas de representação técnica que apenas prestavam serviços de manutenção que nem sempre atendiam seus clientes com o esperado padrão de qualidade.
Hoje, constatamos que essa situação permanece a mesma. O problema para superar a grande barreira de se ter um serviço específicos está na baixa consciência das contribuições econômico-financeiras que uma gestão de tecnologia apropriada pode trazer ao ambiente hospitalar.






CONCLUSÃO-

Quanto mais complexo o sistema, maior é a necessidade da multidisciplinaridade dos profissionais e, em nossa área de saúde.
Os profissionais estão atuando nos hospitais há muitos anos e de certa forma é um erro pensar que foi só recentemente. O que ocorre é que as pressões normativas, legais e até acidentes relacionados a equipamentos médicos e instalações fez com que estes profissionais tivessem mais visibilidade.
Podemos citar o Engenheiro Clínico, com este nome, é um fenômeno recente, apresentado oficialmente no Brasil em 1989 em Campinas (durante IV Congresso Brasileiro de Engenharia e ManutençãoHospitalar).
De lá para hoje, sua função tem sido cada vez mais conhecida e utilizada pelos hospitais e, a cada dia aumenta a necessidade e a procura por esses profissionais.
A engenharia (clínica, hospitalar, de segurança, etc.) já é ferramenta fundamental para a SUSTENTABILIDADDE DO SETOR SAÚDE.


REFERÊNCIAS
Fabiano Felipe. - Engenharia Clinica, Engenharia Hospitalar e a Escassez de Engenheiros
Programa Saúde da Família - Wikipédia, a enciclopédia livre
Ana Carolina S. Queiroz; Antonio Pires Barbosa- Racionalidade e incorporação de tecnologia em saúde: a experiência de um hospital de alta complexidade em S. Paulo -FGV-EAESP
Minayo, M.C.S. Pesquisa Social - Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.

Brandão Junior, P.S. Dimensões subjetivas da biossegurança nas unidades de saúde.
Bol. Pneumol. Sanit., dic. 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde-Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas-
Brasília 1996

Autor: Isabela Araújo


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