PLANTAS MEDICINAIS



FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE
JUIZ DE FORA/ SUPREMA
FACULDADE DE FARMÁCIA


ALUNA
ISABELA ARAÚJO

TRABALHO DE FARMACOBOTÂNICA
PROFESSORA GLAUCIEMAR





JUIZ DE FORA
2011







SUMÁRIO



Sumário.......................................................................................................................... 02
Introdução..................................................................................................................... 03
Bardana (Arctium lappa).................................................................................................04
Cana do brejo (Costus spiralis).......................................................................................09
Cânfora (Artemísia camphorata)....................................................................................11
Hortelã ( Mentha piperita).............................................................................................15
Jalopão (Jatropha gossypiifolia)......................................................................................17
Malva (Malva sylvestris)................................................................................................ 19
Mil folhas (Achillea millefolium),....................................................................................21
Sálvia (Salvia officinalis L.)..............................................................................................23
Quebra pedra (Phyllanthus spp).....................................................................................25
Urtiga-branca (Lamium album)......................................................................................28
Consumo de plantas medicinais.................................................................................... 29
Conclusão.......................................................................................................................31
Referências Bibliográficas.............................................................................................. 32






INTRODUÇÃO


Há muito tempo, as plantas medicinais têm sido usadas como forma alternativa ou complementar aos medicamentos da medicina tradicional. Estas são amplamente comercializadas em farmácias e supermercados em geral, por razões sociais ou econômicas. A crise econômica, o alto custo dos medicamentos industrializados, o difícil acesso da população à assistência médica e farmacêutica são possíveis fatores que levaram as pessoas a utilizar produtos de origem natural.

O uso das plantas medicinais tem que ser feito cuidadosamente, com muito critério, pois as mesmas não fazem milagres e podem levar à intoxicação daqueles indivíduos que desconhecem precauções e contra-indicações destas plantas. Às vezes se imagina que o produto, por ser natural, faz bem à saúde, mas a ignorância do conhecimento sobre os efeitos desejados ou não, pode ser desastrosa.

Neste trabalho será abordado o uso das plantas:


Bardana (Arctium lappa)
Cana do brejo (Costus spiralis)
Cânfora (Laurus camphora)
Hortelã ( Mentha piperita)
Jalopão (Jatropha gossypiifolia)
Malva (Malva sylvestris)
Mil folhas (Achillea millefolium),
Sálvia (Salvia officinalis L.)
Quebra pedra (Phillantus niruri)
Urtiga-branca (Lamium albu)



Popularmente, as plantas medicinais de pequeno porte são conhecidas por ervas e geralmente são utilizadas inteiras.



BARDANA (Arctium lappa)

A fama da bardana vem de muito tempo: os gregos a utilizavam como medicamento e nos tempos medievais ela era incluída em várias formulações destinadas à cura. Algumas referências sugerem que o seu nome científico "Arctium lappa" deriva do grego "arctos" (= urso) e "lambanô" (= eu tomo), em alusão ao aspecto peludo da planta.
Valorizada como medicinal desde a Antigüidade, a bardana nunca teve essa fama contestada. Todas as partes da planta eram usadas de alguma forma como medicamento: as folhas, por exemplo, eram bem esmagadas e aplicadas em cataplasmas para tratar inúmeras doenças de pele, em razão de sua ação bactericida. O uso atualmente tem respaldo científico: estudos comprovaram as propriedades anti-sépticas da bardana. Também foram bem difundidos seus poderes contra picadas de insetos e aranhas por sua propriedade de acalmar a dor (ação anestésica) e evitar a tumefação do local (ação antiinflamatória).
A bardana é originária da Europa, mas tudo indica que o Japão foi o primeiro país a cultivá-la para o consumo mais intenso. A planta, pertencente à família das Compostas, também é conhecida popularmente como erva-dos-tinhosos, pegamassa, carrapicho-de-carneiro e carrapicho-grande. A bardana pode crescer de 50 cm a 2 m de altura e produz um caule robusto, com folhas grandes, de coloração verde na página superior e acinzentada na inferior. As flores, de cor rosa-púrpura, surgem agrupadas em inflorescências (corimbos), os frutos (aquênios) são castanho-avermelhados e a raiz é comprida e carnuda. As raízes e sementes possuem sabor adocicado.
No Brasil, a bardana é cultivada com fins comerciais para uso na alimentação, sendo comercializada em feiras-livres e até em supermercados. A raiz da bardana é utilizada também na homeopatia (Radix bardanae). A tintura da raiz, dinamizada homeopaticamente, costuma ser empregada contra afecções dermatológicas (acne, furúnculo, eczema do couro cabeludo) e nos bloqueios do metabolismo.
Povos orientais consomem a bardana para combater vários problemas. Raízes e sementes são ingeridas para combater cálculos renais, reumatismo e problemas da vesícula. A infusão das folhas também é utilizada com a mesma finalidade. Do ponto de vista nutricional, esta raiz apresenta boas qualidades: fornece proteínas, glicídios, fibras, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, B1, riboflavina, niacina e vitamina C. Assim como todas as raízes, a bardana também é rica fonte de sais minerais.
Curiosidades:
Há quem diga que as propriedades anti-sépticas da bardana ganharam fama, pois tiveram uma comprovação digna da realeza: a planta teria livrado o rei Henrique III de França de uma grave doença de pele.
Riqueza na casca
As potencialidades da raiz da bardana estão concentradas na casca, tanto que a sabedoria popular afirma que ela não deve ser retirada, para que não sejam perdidas suas propriedades. Para usá-la, é preciso remover bem a terra, escovando-a, mas não a descascando. Durante o cozimento, a coloração escurece o que é normal, em razão do ácido tânico, uma substância sem sabor e inofensiva ao organismo. Para evitar esse escurecimento, é só deixar a raiz de molho em água com algumas gotas de vinagre ou limão.
A bardana, também conhecida como gobó, é depurativa, diurética (eficaz eliminador do ácido úrico), colerética, laxativa, diaforética, anti-séptica, estomáquica e antidiabética.Atua nos casos de insuficiência hepática, dermatoses e funciona como antibiótico externo principalmente para bactérias gram-positivas.Age na purificação do sangue, em afecções reumáticas, queda de cabelo, picadas de insetos, torções, hemorróidas, enfermidades crônicas da pele, acnes, eczemas, pruridos, seborréia da face, herpes, vesícula inflamada, cálculo biliar, hepatite viral, cirros.
Propriedades Medicinais-

o adstringente,
o antiinflamatória,
o antimicrobiana,
o anti-seborréico,
o anti-séptica,
o bactericida,
o calmante,
o cicatrizante,
o depurativa,
o diurética,
o fungicida,
o sudorífica,
o tônico





Bardana


Classificação científica

Reino:
Plantae

Divisão:
Magnoliophyta

Classe:
Magnoliopsida

Ordem:
Asterales

Família:
Asteraceae

Género:
Arctium

Espécie:
A. lappa

Nome binomial- Arctium lappa




De acordo com Teske, M. et al (1997), Boorhem, Dr. Roberto Leal et al (1999), Pires, Zenaide B., desde o início tratar-se a Bardana de uma planta herbácea especial, cujo êxito medicinal data da antiguidade e nunca foi contestado através dos séculos.
Segundo Pires, Zenaide B., além da ação benéfica na pele, tem ação anti-inflamatória, bactericida, fungicida.
Pode ser usada como alimento sendo altamente nutritiva e estimulante do sistema nervoso e imunológico, elimina também o ácido úrico.
Estas são apenas algumas das inúmeras propriedades terapêuticas que esta benéfica plantinha nos proporciona.
Seu porte é herbáceo podendo alcançar até 2 metros de altura. O caule é robusto, canelado.A raiz é comprida aprumada, carnuda, inodora, de sabor amargo, açucarado e frio, segundo Botsaris, Alexandros Spyros (1997).
Para Boorhem, Dr. Roberto Leal et al (1999) suas folhas verdes são grandes e segundo Acharam, Moreira Yarza, (vol I) suas flores avermelhadas são envoltas em cápsulas espinhosas. Quando maduram elas formam bolas que se pregam às roupas.
De acordo com Joly, A. Brandão (1991) uma espécie de Arctium, produz longas raízes tuberosas, conhecidas como bardana ou ainda gobô, pelos japoneses (para Quer, P.F. et al, 1988).
Tratando-se de inflorescência a bardana floresce após 2 anos (bienal). As flores possuem a coloração entre o marrom e o purpúreo, formando capítulos e segundo Corrêa, Anderson Domingues (1998) também brilhosas e para (Cordeiro, Ruth, et al, 1996) as flores são vivazes e brilhantes.
Segundo Joly, A. Brandão (1991) tratando-se da família Compositae (Asteraceae) que inclui também a bardana são de simetria radial ou zigomorfas até bilabiadas, são hermafroditas ou de sexo separado, podendo estar na mesma inflorescência ou em plantas dióicas.
As flores são pentâmeras, com cálice profundamente modificado, transformado no papilho (Pappus) e servindo à disseminação do fruto. O papilho pode ser piloso ou às vezes espinhoso.
Segundo Panizza, Sylvio (1997) as flores com capítulos florais formam o fruto sem papilho, no formato de uma bola com falsos espinhos que aderem à roupa e ao pêlo de animais, sendo uma planta invasora.
O fruto possui formato arredondado e "espinhoso" com cerca de 7 mm de largura e para Acharam,Moreira Yarza os frutos se assemelham aos da acrimônia, mas muito maiores.
Para Botsaris, Alexandros Spyrus (1997) o fruto é picante, amargo e refrescante.
De acordo com Corrêa, Anderson Domingues et al (1998) os frutos da bardana são revestidos de pequenos "ganchos". Joly A. Brandão (1991) nos diz que o fruto seco é tipo aquênio, disperso pelo vento ou ficando encerrado no capítulo, que então tem brácteas duras e espinhosas

I ? Análise macroscópica
De acordo com Oliveira et al (1991) a bardana possui as seguintes características macroscópicas:
Folhas longopecioladas simples, de aspecto geral inteiras e consistência entre coriácea e membranácea.
A parte inferior é de coloração verde-clara e a superior é verde-escura. O limbo possui forma cordiforme em seu contorno e seu ápice é agudo, tendendo a arredondado (obtuso), a base é reentrante, a margem é inteira e algumas apresentam margem com pequenos acúleos na margem. A nervação é mista, o pecíolo é reto com inserção lateral e secção transversal côncavo-convexo.
Não possui odor e a superfície do limbo quanto ao talo é áspera e quanto à visão é pubescente.
A superfície do limbo é estriada.
A lâmina foliar possui tamanho de 11 a 16 cm de comprimento.



II ? Análise microscópica
Numa análise foi feito corte transversal, clarificação com hipoclorito de sódio e coloração azul de Alcian e Fucsina, foram obtidos os seguintes resultados:
Na região da nervura central foi possível constatar a existência de 1-3 camadas de colênquima angular, abaixo de uma epiderme unisseriada constituída por células arredondadas (isodiamétricas) extremamente pequenas, revestidas por uma cutícula lisa de pequena espessura.
O feixe vascular da nervura central, de formato oval, apresenta uma região de floema bem desenvolvida, de cada lado há um feixe menor.
A folha toda apresenta numerosos tricomas tectores unisseriados pluricelulares com mesófilo heterogêneo assimétrico, constando de uma camada de parênquima paliçadico. Há tricomas glandulares sésseis e tricomas glandulares com pedúnculo curto, constituído de 1 a 3 células.



CANA DO BREJO (Costus spiralis)


Descrição: Planta da família das Zingiberaceae. Também conhecida como canarana-do-brejo, cana-do-brejo, caatinga, cana-branca, jacuanga, pacová, jacuanga, cana-do-mato, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaia, ubacayá. É uma erva que cresce nos brejos, de flores rosa manchadas de branco. Planta herbácea de haste ereta, dura, até 2 metros de altura. Folhas alternas, oblongas, invaginantes, verde-escuras, com bainha pilosa e avermelhada na margem. Flores roseas com bordas brancas, tubulares, por dentro amarelas bracteas cor de carmim.
Parte utilizada: colmo e folhas.
Habitat: É nativa do Brasil, aparece em brejos.
História: É usado pelos caboclos, especialmente emplastros para dores, edemas, contusões. Faz parte da farmacopéia homeopática.
Partes utilizadas: rizomas, hastes e folhas frescas.
Princípios Ativos: ácido oxálico, inulina, taninos, matérias pécticas.

Propriedades medicinais: antiinflamatória dos rins e bexiga, antilítica, antidiabética, anti-reumática, aperitiva, calmante das excitações nervosas e do coração, depurativa, diurética, diaforética, emenagoga, estomáquica, febrífuga, resolvente de tumores, sudorífera, tônica.


Indicações: afecções renais, albuminúria, arteriosclerose, catarro, pedras na bexiga e afecção da bexiga; cistite com dores e dificuldade de urinar, diabete, disúria, falta de regras, febre, gonorréia, hidropisia, inflamação dos rins, insuficiência cardíaca, leucorréia, micção sanguinolenta, picada de inseto, reumatismo, rins, sífilis, uretra.


Contra-indicações/cuidados: Evitar o uso prolongado, pois pode resultar no surgimento de urólitos (por ser rica em oxalato de cálcio). Evitar seu uso em pacientes com calculos renais de oxalato de calcio.

Modo de usar:
- hastes: leucorréia, afecções renais;
- sumo fresco do colmo: disúria, hidropisia, aterosclerose, albuminúria, insuficiência cardíaca, dores nefríticas, sífilis e gonorréia, picada de insetos e catarro;
-cataplasma das folhas frescas e contusas: tumores;
- suco do caule: arteriosclerose, lavar feridas, excitações nervosas e do coração.



CÂNFORA ( Artemisia camphorata)

Cânfora



Classificação científica

Reino:
Plantae

Divisão:
Magnoliophyta

Classe:
Magnoliopsida

Ordem:
Laurales

Família:
Lauraceae

Género:
Cinnamomum

Espécie:
C. camphora

Nome binomial

Cinnamomum camphora
L.

O canforeiro (Cinnamomum camphora (L.) J. Presl; sin: Laurus camphora L.) é uma árvore pertencente à família Lauraceae e ao género Cinnamomum, o mesmo da árvore que produz a canela. Esta árvore é nativa de algumas regiões do Extremo Oriente, particularmente do Taiwan, do Japão e da China meridional.
Outros nomes populares da planta
Erva-cavaleira, rabugem-de-cachorro, alcanforeiro.

Nome em outros idiomas
? Espanhol: alcanforero
? Francês: camphre
? Inglês: camphor tree
? Italiano: cânfora


Esta árvore é a origem da cetona conhecida como cânfora (C10H16O), uma substância branca, cristalina, com um forte odor característico e obtida a partir da seiva. A extracção é feita pela oxidação do pineno (parte principal da essencia de terebentina). É uma combinação acíclica. Apresenta-se em grandes massas brancas, grano-cristalinas, translúcidas de cheiro particular penetrante e de um sabor um tanto amargo. É pouco solúvel na água, dissolvendo-se facilmente no álcool, éter e demais solventes orgânicos. Volatiliza-se desde a temperatura comum. É usada na fabricação de celulóide e de pólvora sem fumaça.
Conhecida desde a antiguidade, a cânfora é utilizada como incenso e no preparo de medicamentos.
Diz-se que seu cheiro é inibidor de aranhas e traças. Para tanto, é recomendável a diluição em álcool para o seu borrifamento nas paredes e armários.
Princípios ativos: Terpenos (alfa-pineno, nopineno, canfeno, dipenteno, cariofileno, cadineno, bisaboleno, canfazuleno, etc.), álcoois (borneol, linalol, alfa-terpinol, etc.), cetonas (cânfora, piperitona), óxidos (cineol, etc.)
Contra indicações
Grávidas, lactantes e crianças pequenas
Modo de uso
Cataplasma e fricções com as folhas da cânfora nos locais afetados.
Em forma de chá: infusão de 3 a 4 folhas da cânfora para 1 xícara de água, 3 vezes por dia.
Óleo essencial: Adicionar 5 gotas de óleo essencial de cânfora em 20ml de óleo de amêndoas e usar para massagear as regiões do corpo doloridas.
Indicações
Uso tópico em dores reumáticas, musculares, como anti séptico e internamente ajuda a combater a tosse e a bronquite.

Utilizações e efeitos da Cânfora

A Cânfora tem várias utilizações na indústria, podendo ser utilizada em:

- Livros e Cadernos - como repelente de insetos.

- Tintas e Vernizes - como solvente.

- Sabão; Sabonetes; Cosméticos e desodorizantes - para disfarçar o cheiro de certos ingredientes.

- Farmacologia - anti-séptico; estimulante cerebral; expectorante; estimulante cardiovascular; anti-parasitante (sistema gastrointestinal).

- A Cânfora é um metabólito secundário, que nas plantas, tem um efeito alopático, isto é, inibe o crescimento e o desenvolvimento das plantas vizinhas.

- Em 1980 a FDA (Food and Drug Administration - EUA) estabeleceu o limite de 11 % de cânfora nos produtos alimentares, e proíbiu os chamados óleos de cânfora, isto devido ao risco de envenenamento, que pode ser precedido de distúrbios mentais, irritabilidade, hiperatividade neuromuscular e movimentos desconexos das extremidades, os sintomas aparecem ao fim de 5 - 90 minutos depois da ingestão, dependendo da quantidade ingerida e do peso da pessoa.
Considerando que a literatura ressalta o risco de toxicidade de preparações contendo altas concentrações de cânfora
Considerando que o uso tópico da cânfora em concentrações que excedam 3% apresenta efeito de analgesia
Considerando que um Painel Técnico do FDA recomendou a concentração máxima de 2,5% para produtos de uso externo contendo cânfora
Considerando a hepatotoxicidade apresentada pela cânfora quando aplicada topicamente em bebês
Considerando que a dose letal da cânfora, via oral, para crianças é de 1 grama e que, em adultos, 2 gramas evidenciam sintomas de toxicidade(6);
Considerando que a cânfora atravessa a barreira placentária, provocando efeitos embriotóxicos e abortivos(7);
Considerando que a cânfora é utilizada em esmaltes de unha como plastificante para éteres e ésteres de celulose;
Considerando o exposto, a CATEC-Câmara Técnica de Cosméticos recomenda e a Gerência-Geral de Cosméticos determina:


1) estabelecer a concentração máxima de 4% de cânfora em esmaltes para unhas, mantendo-se sua classificação como Grau de risco I;
2) estabelecer a concentração máxima de 2,5% de cânfora para os demais produtos cosméticos e classificá-los, para fins de registro, como Grau de risco II;
3) proibir o uso de cânfora em produtos para crianças com idade inferior a 2 anos;
4) na rotulagem dos produtos cosméticos contendo cânfora, deverá constar obrigatoriamente:
a) manter fora do alcance de crianças
b) não aplicar sobre a pele irritada ou lesada
c) não utilizar durante a gravidez




Cânfora pode causar convulsões em crianças, alertam pesquisadores
A cânfora é facilmente absorvida através da pele e das membranas mucosas

O uso inadequado da cânfora, substância com forte odor aromático, pode causar convulsões em crianças pequenas, segundo pesquisadores da Universidade Yeshiva, nos Estados Unidos. De acordo com os especialistas, as crianças são mais vulneráveis aos efeitos tóxicos da cânfora, que é facilmente absorvida através da pele e das membranas mucosas.
Como resultado desses efeitos tóxicos, o governo dos Estados Unidos, desde 1982, limita o uso de cânfora em produtos para gripes e resfriados a menos de 11% da fórmula e exige que produtos contendo cânfora sejam regulados pela FDA - órgão que controla alimentos e medicamentos no país
Em uma edição da revista Pediatrics, os pesquisadores apresentam três casos de convulsões associadas à cânfora em crianças atendidas no departamento de emergência do Children's Hospital, em Nova York, em um período de duas semanas. Em dois deles, as crianças - uma de 15 meses e outra de quase dois anos - ingeriram produtos com cânfora. E, no outro, uma criança de três anos foi exposta a produtos espalhados pela casa para controle de insetos e a uma pomada passada na pele a cada hora por dez horas.
Todas as três receberam tratamento medicamentoso para encerrar as crises convulsivas, e seus pais foram avisados para não usarem mais produtos que contenham a substância. Após acompanhamento feito dez semanas depois, as crianças estavam livres das convulsões.
"Esses casos destacam a toxidade associada ao uso de cânfora na comunidade e que o uso inapropriado de produtos de cânfora vendidos ilegalmente é uma importante questão de saúde pública", disseram os pesquisadores. "São necessários esforços para educar a comunidade sobre os perigos do uso de produtos de cânfora e para limitar a disponibilidade ilegal desses produtos".




HORTELÃ( Mentha piperita)
Família: Labiadas.
Outros nomes: Hortelã-pimenta, menta.


DESCRIÇÃO
Planta de 30 a 60 cm, ligeiramente aveludada. Haste ereta, quadrangular, avermelhada, ramosa. Ramos ereto e oposto. Folhas opostas, curtamente pecioladas, oval-alongadas, lanceoladas ou acuminadas. Flores violáceas, numerosas pedunculadas, reunidas em verticilos separados e formando na extremidade das hastes, espigas obtusas, curtas, ovóides, assaz cerradas, munidas de brácteas na base. Cálices gamossépalo, tubuloso, de 5 dentes quase iguais. Corola gamopétala, infundibuliforme: limbo de quatro lobos, sendo o superior algo maior. O fruto é constituído por quatro aquênios.
USO MEDICINAL
Na hortelã estão reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmódicas, carminativas, estomáquicas, estimulantes, tônicas, etc. Prescreva-se a hortelã como remédio na atonia das vias digestivas, flatulências, timpanite (especialmente a de causa nervosa), cálculos biliares, icterícia, palpitações, tremedeiras, vômitos (por nervosidade), cólicas uterinas, dismenorréia. É um medicamento eficaz contra os catarros das mucosas, já porque favorece a expectoração, já porque combate a formação de novas matérias a expulsar. Aplica-se o sumo embebido em algodão para acalmar as dores de doentes.
Às crianças que tem vermes intestinais, administra-se um chá de hortelã, libertá-las dos parasitas que as atormentam. As mães que amamentam devem tomar este chá, para aumentar a secreção do leite.
Há também outras espécies de hortelã (Mentha viridis, Mentha crispa, etc.), cujas propriedades medicinais são idênticas às da Mentha piperita.
PARTE USADA - Folhas e sumidades floridas, por infusão.
DOSE - Folhas, normal; flores, 10 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Condimenta doces, legumes, saladas, carnes e licores. É mais conhecido por ser consumido em chá. Também conhecida como menta, a hortelã é uma planta aromática de cheiro puro, refrescante e de sabor intenso.
Existem muitas espécies, algumas originárias do sul e do centro da Europa, outras do Oriente Médio e do centro da Ásia.
Diziam os antigos que conhecê-las todas era tão difícil quanto contar as centelhas que saíam do vulcão do monte Etna. No Brasil as espécies mais conhecidas são hortelã-de-cozinha, hortelã-de-horta, hortelã-pimenta e poejo.
A maior produtora atualmente é a região norte da África. Seu óleo essencial (em concentrações de até 2,5% nas folhas secas) é composto principalmente por mentol (50%), responsável pelo odor refrescante e encontrado em folhas mais velhas.
A hortelã é uma planta herbácea de até 80 cm de altura. Suas folhas são opostas, ovais e serrilhadas.
A hortelã é muito utilizada no Oriente Médio e, ao lado do tomilho, é a especiaria mais forte da culinária britânica. Atualmente sua principal zona de cultivo é o norte da África.
OUTROS NOMES

Menta
Hortelã Apimentada
Hortelã-Comum
Hortelã-Cheirosa
Mint
Menthe Verte



Jalopão/Jalapão= Pinhão Roxo - (Jatropha gossypiifolia)



Descrição: "arbusto para cerca de 1,5 m de altura, folhas membranáceas, , púrpura, vara com pêlos glandulares capitados, um pouco serrilhadas, em pecíolos aproximadamente 6-9 cm de comprimento, lâminas de cerca de 10 cm de comprimento e largura ou um pouco maior, ciliados; panícula eixos roxo, 10-15 cm de comprimento, pegajoso, peludo, com flores vermelho-escuro, apenas 1 cm do ovário amplo, pétalas livres; disco lobado; frutos oblongos, 2-3 lóbulos, marrom quando maduro, de cerca de 1,3 cm de comprimento " (Stone, 1970, p. 380).
Habitat / Ecologia: Adaptado a uma variedade de habitats. Muitas vezes cultivada como planta ornamental. As sementes são tóxicas para os seres humanos. Pinhão roxo manso cresce em quase todos os tipos de solos dentro de seu alcance. Em Porto Rico, ele pode ser encontrado nas zonas que beneficiam de 750 para cerca de 2000 mm de precipitação anual. A espécie é mais comum em solos com alta saturação por bases, tais como áreas secas, locais próximos ao mar, e os solos derivados de calcário. Vermelha pinhão manso geralmente requer perturbação para se estabelecer e não competir bem com a grama alta ou crescimento de ervas daninhas pesado. É intolerante à sombra. Embora as plantas podem sobreviver por uma temporada em sombreamento moderado, eles precisam de sol pleno ou quase cheio para a sobrevivência a longo prazo e frutificação. gado e cavalos em geral, evitar pinhão manso vermelho, salvo em extrema escassez de forragem, a fim de que as espécies abundantes em muitas vezes na faixa desgastada e mal gerido pastagens. É também é comum em terrenos baldios, beira de estrada, mal tende campos agrícolas, e várzeas do rio "( arbustos Florestal dos Estados Unidos e seus territórios ).
No Havaí, cultivadas e moderadamente naturalizadas" (Wagner et al;., 1999 p. 623). Na Austrália, "habitats preferenciais incluem mata de cerrado, matas ciliares, florestas de monção Muitas vezes, é uma erva daninha de pastagens degradadas e é geralmente associada a assentamentos antigos." (Swarbrick & Skarratt, 1994 e Smith, 1995, citado em Csurhes & Edwards, 1998; p. 171).
Propagação: Sementes. As sementes são ejetadas de distância da planta-mãe. Eles também podem ser transportados por água ou lama de veículos. (Csurhes & Edwards, 1998; p. 171).
Parte tóxica: folhas e frutos
Princípio ativo: toxoalbumina (curcina).
Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca.
Contato: látex (leite ou óleo) pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas. 5 - Uso Doméstico e Indústria -Óleo retirado das sementes serve para iluminação, fabricação de óleos lubrificantes, tintas e sabões.
Uso Medicinal (popular) Uso interno ? o óleo é purgativo e usado como abortivo tratamento da gota e outros reumatismos. Uso local ? (o macerado da folha) tem ação hemostática (estancar o sangue). Cataplasma ? macerado misturado com óleo é usado sobre furúnculos para apressar que venha a furo. Também, é usada sobre aftas da boca (Uso Odontológico ? tópico).
O uso desta planta como remédio é muito perigoso.
Pinhão Roxo - (Jatropha gossypiifolia) é muito venenosa (tóxica) e capaz de causar a morte de uma pessoa. Mas tem uso na Medicina Popular e Industrial.


MALVA (Malva sylvestris)


M. sylvestris ?

Nome científico M. sylvestris L. (Fig. 3), família botânica Malvácea. É uma Malvácea herbácea, anual, dispersa nos continentes europeu, africano e americano, freqüente nos campos, caminhos e entulhos (SIMÕES et al., 2004; COSTA, 2002).
É uma planta ereta, pubescente, com sua raiz principal perpendicular, grossa, fusiforme, branca, carnuda, e de raízes secundárias finas; caule ereto ou ascendente, ramoso, de 60 a 90 cm de altura. Folhas verdes, moles, macias ao tato, pubescentes, com cinco a sete lóbulos pouco profundos. As flores são pediceladas com numerosos pêlos patentes; corola de cinco pétalas livres, maiores que o cálice, chanfradas, coradas de rosa - violáceo raiado de vermelho e estames numerosos. As folhas e flores são inodoras e possuem sabor mucilaginoso. No exame microscópico verifica-se a existência de numerosas células de mucilagem em toda a planta, abundantes no parênquima foliar e mais nas sépalas e pétalas. Utilizam-se da M. sylvestris as raízes, folhas e flores. As folhas geralmente são colhidas no período de floração e as raízes no outono (COSTA, 2002).
Os polissacarídeos, em concentrações de 5% a 10%, são semelhantes aos encontrados para as demais plantas da família Malvácea. Para as flores é relatada presença de flavonóides, antocianidinas e leucoantocianidinas. Nas folhas foram detectados flavonóides sulfatados. As mucilagens encontradas nas folhas (8,2%) e nas flores (6,1%) contêm ácido D-galacturônico, D-galactose, glucose, L-arabinose, xilose e L-ramnose. As quantidades destes constituintes nas duas mucilagens são semelhantes. Na planta identificaram-se ainda malvona A (fitoalexina), taninos e vitaminas A, B1, B2, B9 e C. A cor das flores resulta de um antocianósido, omalvósido (FARINA et al., 1995; SIMÕES et al., 2004; COSTA, 2002,VESHKUROVA et al., 2006).
Existem ainda terpenóides como sesquiterpenos, diterpenos, monoterpenos na composição química da M. sylvestris (CUTILLO et al., 2006).
Avaliações farmacológicas realizadas especificamente com infusos de malva são raras, baseando-se, principalmente na correlação dos constituintes presentes.
Preparações das folhas e flores dessecadas de malva, especialmente na forma de infusos, são empregadas pelas propriedades emolientes, que se devem às mucilagens, na redução e/ou alívio do estímulo do catarro nas vias respiratório superiores em estados inflamatórios das mucosas e faríngeas. O extrato hidroalcoólico das flores e folhas de M. sylvestris tem sido amplamente utilizado no alívio de tosses e doenças inflamatórias da mucosa e abscessos dentários. As folhas possuem ainda propriedades ocitócicas e ligeiramente hiperglicemiantes. As raízes, menos mucilaginosas, são utilizadas com pouca freqüência (FARINA, 1995; SIMÕES et al., 2004; COSTA, 2002; GUARRERA, 2005).

O uso de fitoterápicos pela população aumenta a cada dia, ressaltando mais a importância da avaliação das propriedades antiinflamatórias e cicatrizantes da M. sylvestris.

Cosmética

Excelente emoliente para pele e cabelo. Anti-rugas e refrescante.

Utilização

Uso caseiro: Os caules da malva crispa podem ser utilizados como fibras com a qual se fabricam tecidos e cordões..
Uso culinário: As folhas frescas e vagens são comestíveis; nos países atacados pela fome, são uma importante fonte de subsistência. As raízes podem ser fervidas ou cozidas no vapor e em seguida refogadas com manteiga e cebola.
Efeitos colaterais: As folhas e toda planta podem ser parasitadas pela Puccinia malvacearum (fungos), ficam manchadas e cheias de pústulas pardas: não devem ser usadas. Não deve ser usada por diabéticos.




MIL FOLHAS (Achillea millefolium)


Originária da Europa. "Suas folhas - longas, estreitas e verdes brilhantes - subdividem-se em numerosos segmentos lineares bem finos, razão pela que a chamam de mil - folhas".
Alguns nomes da Achillea millefolium pelo mundo: Mil-em-rama, Mil-folhas, Mil-folhada, Erva-do-carpinteiro, Schafgarbe (alemão), Milenrama (espanhol), Millefeuille (francês), Yarrow e Milfoil (inglês), Millefoglie (italiano).
Nome popular: Mil-folhas; Milefólio; Milefólio-em-rama; nariz-sangrento; sanguinária.
Nome científico: Achillea millefolium L.
Família: Compositae (Asteraceae).
Origem: Europa e Ásia Ocidental.
Observações: Planta herbácea perene, de 20 a 60 cm de altura. Suas folhas são aromáticas, e também utilizadas com fins medicinais.
Suas flores se formam na primavera-verão. Há diversas variedades naturais e hortícolas destacando-se: "Kelway" de flores vermelhas, "Rosa-rubra" de flores rosa-escuras, entre várias outras, com diferentes folhas e flores.
A planta aprecia bem o frio.
Cultivo: Cultivada com sucesso em bordaduras de canteiros bem como em maciços amplos. As folhas secas têm ampla utilização medicinal.
Multiplica-se por sementes e mudas. e climas muito frios
Usos Tradicionais: acidez em excesso, anorexia, asma, calvície, catarro, catapora, cistite, diarréia, disenteria, dismenorréia, dor de dente, eczema, enterite, enxaqueca, febre, feridas, gases intestinais, gastrite, gengivite, gripe, hemorragia, hemorragia nasal, hemorragia pós-parto, hepatite, hemorragia interna, hemorróidas, inflamação renal, pele oleosa, perda de apetite, pneumonia, resfriados, reumatismo, sarampo, trombose coronária, varizes.
Propriedades Medicinais: adstringente, antiinflamatória, anti-séptico, anti-séptico urinário, antiespasmódico, carminativo, colagogo, diaforético, diurético, estimulante circulatório, febrífugo, hemostático, hipotenso, sedativo, tônico digestivo, tônico estomacal. O Mil-Folhas é usado na medicina popular para controlar o catarro produzido devido a alergias. A planta ajuda a relaxar vasos sanguíneos periféricos, melhorando a circulação do sangue. Suas propriedades diaforéticas ajudam a abrir os poros, ajudando a eliminar substâncias que o corpo não necessita. O Mil-Folhas contêm várias substâncias antiinflamatórias, como o azulene e o ácido salicílico.

Na medicina popular, o cataplasma com as folhas frescas ajuda a estancar sangramentos de feridas e cortes. As folhas frescas colocadas no nariz ajudam a combater hemorragias nasais e amenizam enxaquecas. A inalação da erva enquanto é fervida trata a asma e a febre. O vapor do cozimento da pele é usado para retirar a oleosidade da pele. Usado em forma de lavagem para eczema. O Mil-Folhas esfregado na pele pode repelir insetos. Compressas com a planta são indicadas para varizes. Como enxaguante de cabelos para evitar e tratar a queda de cabelo. Compressas para tratamento de hemorróidas. A folha fresca mastigada pode aliviar dor de dente. Em forma de líquido para limpeza bucal ou garganta inflamada. Cataplasma em picadas de aranha.

Na culinária, as folhas e flores jovens são utilizadas em saladas, ensopados e licores. O Mil-folhas é muito usado nas cervejas suecas para dar um leve gosto amargo a bebida. As vacas, quando comem muito Milefólio, tendem a produzir um leite de sabor desagradável.

O uso excessivo pode causar fotossensibilidade de pele, vertigem e dores de cabeça em algumas pessoas, apesar de serem raros tais efeitos colaterais. Não deve ser utilizado durante a gravidez e tampouco na época do nascimento do bebe, vez que o Mil-Folhas pode interferir na placenta. A urina pode ficar com um tom castanho após a utilização da erva, no entanto, isso não é motivo para preocupação.

O nome de gênero, Achillea, foi dado a planta depois de Aquiles, herói grego, aprendeu Herbologia com o centauro Chiron, que segundo a história teria usado o Mil-Folhas (Milefólio) para estancar hemorragias das feridas do guerreiro durante a guerra de Tróia (Por volta de 1200 a.C.). O nome em latim da espécie millefolium significa mil folhas. Na França e Irlanda, pessoas que queriam ser clarividentes colocavam a erva em cima dos olhos. Foram usados os talos secos da planta para criar o "Ching", um sistema antigo para orientação e sabedoria. Quando o Milefólio é plantado em jardins, ajuda as plantas em volta a ficarem mais resistentes à doenças e pragas.




SÁLVIA (Salvia officinalis L.)



Salvia L. é um género botânico da família Lamiaceae, conhecidas como Salva, em Portugal e Sálvia no Brasil. Quando nada mais é especificado, parte-se do princípio de que se está a falar de Sálvia-comum.Este género inclui arbustos, plantas perenes e anuais. São usadas como condimento, erva medicinal e como plantas ornamentais.
De origem Mediterrânea, desde a costa sul da Espanha até Marselha e na Itália. A sálvia é tida desde tempos imemoriais como a erva da longevidade. Quem tem sálvia em casa nunca envelhece, já dizia um velho provérbio chinês. Seu nome deriva da palavra latina salvere, que significa estar de boa saúde, curar. É uma ótima erva culinária também, mas é melhor não misturar com outras, pois como disse um cozinheiro chefe: "Na grandiosa ópera da culinária, a sálvia representa a prima donna caprichosa, que se ofende por tudo e por nada, Gosta de ter o palco por sua conta."VIA- Salvia officinalis L. Óleo essencial,mucilagens,e taninos. Antisséptico,anti-oxidante e diminuidora da sudorese em preparações desodorantes e banhos.
A sálvia (Salvia officinalis L.) é uma planta medicinal, utilizada como antiespasmódica e estimulante. Como estimulante, atua no coração e nos rins, além de ser sudorípara e tônica. Também é conhecida como salva ou salva-das-boticas. . Possui muitos ramos e flores azuis. Suas propriedades medicinais, no entanto, residem nas suas folhas, que contém um óleo aromático, além de resinas e bálsamos.
Possui propriedades anti-sépticas, a Sálvia é utilizada como gargarejo para tratar de afecções bucais como dor de dente, sangramento na gengiva, dor de garganta ,úlceras, etc. Chá de Sálvia também é recomendado para febres, problemas digestivos e de estômago.
Chá de Salvia => Tônico mental, azia, bronquite, catarro, diabete, diarréia, digestivo eficaz, estomatite, gengivite, inflamação, excesso de oleosidade, reumatismo, vômito, tosse, menopausa, faz vir à menstruação.
Ajuda a combater a diarréia. O chá é bom para gengivas inflamadas, aftas, dores de garganta e problemas de mucosas, além de aliviar diabetes e sintomas de menopausa. Diminui suor excessivo e é restauradora de energia, tendo poder tonificante sobre o fígado. Usada também para dores de ovário, icterícia, depressão, tremores, vertigens, impotência sexual. O chá das folhas e flores tem ação anti-séptica, anti-sudorífera, fungicida, estimulante da digestão e balsâmica; contém estrógeno. Não deve ser tomada em grandes doses por períodos muito longos.
? Infuso: 5 g de folha em 100 ml de água fervente por 10 minutos. Para picadas de insetos esfregar folhas frescas no local atingido. Friccionada nos dentes, clareia-os.
Cosmética -
Infusão é um bom adstringente para pele oleosa e escurecedor de cabelos. A infusão também é boa para combater a caspa e inflamações do couro cabeludo. Dentrifício caseiro para remover tártaro e clarear os dentes:
? Uso caseiro: Pôr folhas secas de sálvia entre as roupas, para afastar insetos. 'Faz parte das ervas inseticidas (em infusão).
? Uso culinário: Para rechear aves, misturar com cebola. Cozinhar com carnes gordurosas (porco pato e salsichas). Dá bom vinagre aromatizado e manteiga de ervas. Faz deliciosos pães. Receitas.Substitui o louro na aromatização de carnes e cozidos, principalmente os gordurosos, podendo também ser usada para temperar patês de queijo e peixes. A manteiga aromatizada com sálvia dá um realce especial aos assados.
? Uso mágico: Onde o pé de sálvia cresce viçoso é porque a mulher manda na casa; considerada uma poderosa erva de proteção, afasta mau-olhado. Erva das feiticeiras, entra na composição de magias de proteção.
Na aromaterapia, o óleo essencial de sálvia é usado como antioxidante, estimulante, tônico, desinfetante, adstringente, é indicado para cabeça e cérebro ativando os sentidos, a memória, fortalecendo os nervos.
Efeitos colaterais - Não usar a erva em casos de insuficiência renal, durante a menstruação ou amamentação. Pode causar súbita elevação da pressão arterial. Não consumir em grandes quantidades ou por longos períodos de tempo consecutivos. Não deve ser tomado por mulheres grávidas e crianças.




QUEBRA PEDRA (Phyllanthus spp)


Nomes Populares - Quebra pedra, arrebenta pedra, erva pombinha
Nome Científico - Quebra pedra Phillantus niruri

Descrição -
Planta herbácea de 10 a 50 cm de altura, com caule ereto, fino e ramoso; folhas pequenas e ovais; flores pequenas, curto-pediceladas nos dois eixos, femininas com glândulas coimplantadas na base e masculinas com glândulas livres e orbiculadas; os frutos são verdes e pequenos.
A Quebra-Pedra é uma planta que pode ser facilmente encontrada em regiões de clima tropical, em áreas próximas à costa, de pequeno porte, atingindo cerca de 50 cm de altura. Suas flores são pequenas e numerosas, de coloração amarelo-esverdeado. Há muito tempo vem sendo utilizada pela medicina popular da Índia. Pode ser problemática e invasiva em áreas de cultivo e fazendas.
Indicações
Como o nome popular indica, a Quebra-Pedra é utilizada para tratamento de cálculos renais (pedra nos rins) devido à ação relaxante muscular que ajuda a eliminar esses cálculos. Também pode ajudar na prevenção do aparecimento de pedras nos rins. A Quebra-Pedra também possui propriedades diuréticas, analgésicas, anti-infecciosa e pode ser útil em casos de disenteria. Pesquisas recentes estudam o uso da Quebra-Pedra como agente antiviral para casos de hepatite B.

Propriedades Medicinais -
Prevenção de cálculos renais e regularização das taxas de ácido úrico.
A espécie amarus apresentou propriedades antivirais. De maneira geral é diurética.
Princípios Ativos: Alcalóides, mucilagem, pigmentos flavonóides
Efeitos colaterais: Não deve ser usado por quem estiver fazendo tratamento radioterápico.

O gênero Phyllanthus é composto por várias espécies, muitas das quais apresentando propriedades similares e sendo conhecidas pelos mesmos nomes populares. Essa erva apresenta uma extrema capacidade de adaptação, podendo suportar locais muito adversos, na maioria das vezes com baixo nível de umidade e nutrientes.
A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verdes e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.
É comum se alastrarem nas rachaduras e frestas dos muros e calçadas: quem observa pode pensar, que foram elas que provocaram as rachaduras para poder brotar. É justamente por essa característica e também por ser eficaz na eliminação de cálculos renais que surgiu o nome popular "quebra-pedra" (em espanhol, é conhecida como "chanca piedra").
A medicina popular brasileira utiliza amplamente esta planta, não só no tratamento de problemas relacionados ao aparelho urinário, mas também como auxiliar no combate a problemas estomacais.
O nome Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe. Cerca de onze espécies atingem latitudes temperadas, mas não são encontradas na Europa e na costa pacífica do continente americano. No Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L. Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade antiviral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer. A espécie mais facilmente encontrada no Brasil - e também a mais utilizada - é a Phyllanthus niruri. O uso praticamente se restringe à medicina popular, uma vez que quase não são vistas espécies deste gênero utilizadas como ornamentais.

Ela não quebra...
Ao contrário do que o nome popular diz o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.

A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. "Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos", a química esclarece. "Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal". O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos. Possui ação analgésica e relaxante muscular.

A planta como ela é...
Por se tratar de uma planta rústica, seu cultivo é muito fácil. Ela se dá melhor em locais à meia-sombra, sem muita luz solar direta. Não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas é recomendável que este tenda mais para o arenoso do que para o argiloso. A planta responde bem à adubação orgânica e não suporta solo encharcado, por isso, no cultivo em vasos ou jardineiras é preciso ter muito cuidado com o excesso de água.

Sensacional esta plantinha rústica, não é mesmo? Mas, lamentavelmente, há um registro sobre a quebra-pedra que não nos permite comemorar: usada pelos nossos índios para tratar problemas hepáticos e renais, ela foi patenteada por uma empresa americana para a fabricação de medicamento para hepatite B.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA-
Flavonóides, filantina, filocrisina, filavina, cineol, cimol, linalol, sacililato de metila, securimina, filatidina e ácido salicílico.
Observação
Abortiva e purgativa em dosagens acima das normais.





URTIGA-BRANCA (Lamium álbum)



A urtiga branca é nativa da Europa. É encontrada em gramados e em estradas. Flores brancas contêm taninos, mucilagens e flavonóides.
Descrição: Planta da família das Lamiaceae,freqüentemente considerada uma erva daninha,sua flor é branca e grande, em forma de boca totalmente aberta.
Propriedades da urtiga branca
A urtiga branca contém taninos tônico e adstringente propriedades que o tornam especialmente útil sobre a circulação uterina.
Utilizado principalmente na distúrbios menstruais no tratamento de metrorragia, sangramento vaginal leucorréia, dismenorréia.
No material digestivo (gastrite, diarréia).
Além da sua função hemostática tem propriedades expectorante, usado no tratamento de resfriados respiratórias e bronquite, gripe, resfriado, faringite, laringite, enfisema, asma. Outros usos: como um limpador ao "arterial", anti-reumáticos e hipoglicemiantes. Permite a eliminação renal e digestiva alta de ácido úrico, por isso é aconselhável para tratar a fundo gota, portanto, é fundamental nos tratamentos em que requer um aumento da diurese (excesso de peso, edema devido à insuficiência venosa, hiperuricemia , oligúria, gota).
Externamente em: eczema, ictiose, feridas, abrasões e uma erupção cutânea, hiperidrose, vulvovaginites, hemorróidas, glossite, estomatite, faringite, parodontopathy, feridas e queimaduras.
Contra-indicações - Urtiga branca
No PLS USE formas farmacêuticas que contenham álcool a crianças menores de dois anos ou pessoas com álcool etílico.
Os efeitos colaterais da urtiga branca - Nenhum conhecido.
Toxicidade: Nenhuma .Como acontece com qualquer plantas medicinais que podem ser tomadas em tintura ou extrato fluido deve ser sempre mantido em mente o teor de álcool.
Nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica








CONSUMO DE PLANTAS MEDICINAIS



Popularmente, as plantas medicinais de pequeno porte são conhecidas por ervas e geralmente são utilizadas inteiras.

Na medicina popular, as preparações usuais de plantas medicinais são as seguintes:

a) CHÁS: esta forma de utilização de plantas medicinais é a mais apreciada pela população. Os chás, além de seu valor medicinal específico, fornecem água ao organismo, hidratando suas células, facilitando a eliminação de substâncias tóxicas, favorecendo o controle de temperatura corporal e auxiliando na digestão dos alimentos. Os chás podem ser preparados por:
MACERAÇÃO: a parte utilizada da planta, preferentemente picada, é deixada em contato com um líquido (água ou álcool), a frio, durante um ou mais dias. A princípio, não se deve utilizar a planta sob forma de pó, pois é muito provável a formação de grumos. Coar antes de tomar.
INFUSÃO: a parte utilizada da planta, preferentemente picada, é colocada em um recipiente, derramando-se então água fervente sobre ela. Tampar por 5 a 10 minutos. Coar e tomar ainda quente. Desta maneira, são geralmente preparados chás de flores e/ou folhas, e/ou frutos carnosos. Os infusos são preparados para uso imediato.
DECOCÇÃO: a parte utilizada da planta, preferentemente picada, é colocada em água fria, fervendo-se por 5 a 10 minutos, contados a partir do momento do início da fervura. Coar e tomar ainda quente. Desta maneira, são geralmente preparados chás de raízes e/ou caules, e/ou sementes, e/ou frutos secos e/ou cascas de raízes e caules (partes duras do vegetal). Os decoctos também são preparados para uso imediato.
b) ALCOOLATURAS: são preparações líquidas obtidas deixando-se a planta fresca ou seca em contato com misturas variáveis de água e álcool, à temperatura ambiente. As alcoolaturas podem ser utilizadas dissolvendo-se determinado número de gotas em água para a ingestão, geralmente antes das refeições. É comum utilizá-las também, externamente, para fricções e compressas.
c) XAROPES: são preparações líquidas açucaradas e utilizadas, freqüentemente, por crianças ou pessoas de paladar delicado. Os extratos vegetais têm, geralmente, sabor amargo e o açúcar mascara este gosto, facilitando a ingestão.
A maneira mais comum de prepará-los é colocar 50 a 100g de planta fresca ou mistura de plantas frescas em 1 litro de água, ferver por 5 a 10 minutos e deixar em repouso por dois a três dias. Coar e, para cada litro, adicionar aproximadamente 250g de açúcar, mexendo bem até dissolver. Os xaropes são especialmente apreciados no tratamento de tosses, catarros, congestão de mucosas, etc.
d) GARRAFADAS: são preparações elaboradas com várias plantas medicinais, cujo veículo é geralmente aguardente ou vinho branco e raramente água, onde podem ser também acrescentados produtos de origem animal e mineral. Depois de um tempo variável de repouso, as preparações podem ser utilizadas, mas sem serem filtradas.
e) COMPRESSAS: a parte utilizada da planta é colocada para ferver em água, por 5 a 10 minutos. Depois de coar, embeber uma gaze ou algodão com o líquido, torcer para retirar o excesso e colocar ainda quente sobre a área afetada. Também são utilizadas compressas frias preparadas com as alcoolaturas. Naturalmente, o algodão ou a gaze devem estar completamente limpos.
f) BANHOS: os banhos refrescam, estimulam a circulação, limpam a pele e ajudam a relaxar a musculatura tensa ou cansada, de acordo com as propriedades atribuídas à planta medicinal utilizada. Prepara-se um chá com determinado vegetal (por maceração, infusão ou decocção) e mistura-se na água do banho, juntamente com um pouco de sal grosso (sal marinho).
g) CATAPLASMAS: são preparações elaboradas com plantas medicinais picadas ou reduzidas a pó e misturadas com água, vinho ou leite e farinha de mandioca ou fubá. Esta mistura é aquecida, colocada entre as faces de um pano ou gaze e utilizada ainda quente. Destinam-se à aplicação sobre a pele, preferentemente intacta, não lesada.

RECOMENDAÇÕES ÚTEIS PARA A UTILIZAÇÃO ?

Utilizar plantas conhecidas e não de identidade duvidosa.
Nunca coletar plantas medicinais junto a locais que possam ter recebido agrotóxicos em geral.
Nunca coletar plantas medicinais que crescem à beira de lagos, lagoas e rios poluídos.
Nunca coletar plantas medicinais à beira de estradas, pois os gases que saem dos canos de descarga dos veículos podem conter substâncias tóxicas que se depositam na vegetação.




CONCLUSÃO

A utilização das plantas medicinais é uma das mais antigas armas empregadas para o tratamento das enfermidades humanas e muito já se conhece a respeito de seu uso por parte da sabedoria popular. Com os avanços científicos, esta prática milenar perdeu espaço para os medicamentos sintéticos, entretanto, o alto custo destes fármacos e os efeitos colaterais apresentados contribuíram para o ressurgimento da fitoterapia (terapia através das plantas).
No Brasil, a utilização de plantas como meio curativo é uma atividade altamente difundida e popular, às vezes, empregadas de maneira equivocada e até mesmo malévola, afinal muitas plantas possuem princípios tóxicos e o seu uso indiscriminado pode causar sérios problemas.
Com a evolução da Ciência e da Pesquisa e decorrente descoberta de fórmulas químicas, a humanidade atraída pelos resultados e impelida pela publicidade e estratégias de interesses econômicos, tem deixado em segundo plano a tradição milenar do uso das plantas medicinais.





REFERÊNCIAS
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Autor: Isabela Araújo


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