EMPREENDER PARA AGREGAR VALOR



EMPREENDER PARA AGREGAR VALOR


O mundo gira e desenvolve cada vez mais rápido novas práticas de trabalho, distanciando-se, cada vez mais do modelo taylorista e mecanicista de administração, destacando esse principio apenas para fins de mediação cronológica.

Estamos vivendo a era do conhecimento, onde o alvo deixou de ser a indústria e os processos de mecanização para dar espaço á valorização das competências humanas.

O homem hoje é parte principal do processo de desenvolvimento organizacional, ou seja, não poderemos alcançar a excelência sem começar pelo trato humano.

A velocidade vertiginosa com que acontecem as mudanças em todas as áreas profissionais nos obriga, enquanto profissionais, a desenvolvermos habilidades empreendedoras a fim de criarmos diferencial competitivo, agregando valor a prerrogativas necessárias no bom desempenho de nossos conhecimentos.

Trata-se de reunir ferramentas empreendedoras para serem utilizadas na rotina do dia-a-dia das organizações, gerando habilidades diferenciadas, aliás, condição sine-qua-non para que possamos, com propriedade, contribuir positivamente para o alcance dos objetivos ora estabelecidos.

A educação corporativa é o que há de mais novo no atual cenário organizacional. O profissional ou a organização que aprende ganha destaque e está cada vez mais agregando valor a suas habilidades, o que pode proporcionar ao mesmo condições de se manter no mercado competitivo e de estar melhor preparado diante de seus concorrentes.

Peter Senger em seu livro A Quinta Disciplina comenta sobre um significado efetivo que é a "metanóia" e significa mudança de mentalidade, ou seja, para alcançar a excelência precisamos passar pelo processo de mudança, quebrar paradigmas, erradicar a zona de conforto e partir para a aprendizagem no seu conceito mais completo, esvaziar a xícara e aí sim, somar conhecimento, fazendo uso dessa reunião de habilidades.

Somos descendentes de uma geração que não precisava se preocupar com o conhecimento constante. Bastava conseguir um pistolão ou passar num concurso para garantir a perpetuação no mesmo, o que não é uma recíproca nos tempos atuais, visto que a concorrência e a seleção natural nos obrigam, em alguns casos, a encontrar subsídios para nos destacar no cenário competitivo.

Os modelos mentais são partes integrantes de nossas ações e nos induzem a não praticar a sistêmica, dificultando o processo de aprendizagem e de desenvolvimento de competências, inibindo a eficácia do aprimoramento.
Portanto, para os novos empreendedores e gestores de negócios que serão nossos líderes em algum tempo, meu convite é que partamos para uma nova etapa. Que marquemos esse século como o século da aprendizagem constante, da pesquisa, do rompimento c0m os modelos clássicos e ultrapassados de aprendizagem, da quebra de paradigmas e, sobretudo, do estabelecimento definitivo da competência.
Liziane Mesquita Gomes


Autor: Liziane Mesquita Gomes


Artigos Relacionados


Aprendizagem Organizacional: A Mão única Da Educação Corporativa

Gestão Organizacional Em Tempo De Mudanças

Gestão De Competências: Percepção Sobre Resultados Em Uma Empresa

Recursos Humanos ? Conceitos, Definições E Planejamento

GestÃo Do Conhecimento: Um Diferencial De Competitividade

Seis Processos Da Gestão De Pessoas

Aprendizagem Organizacional