UTILIZAÇÃO DE MERCADO FUTURO PARA MINIMIZAÇÃO DE RISCO (HEDGE)



AGRADECIMENTOS

Quero agradecer primeiramente a Deus por me acompanhar em cada momento, ajudando a conquistar meus objetivos, me dando forças para superar os obstáculos e saúde para que eu possa ir à busca dos meus sonhos.
Agradeço a meu pai, Francisco Assis Machado, que deu duro para que eu tivesse sempre o melhor, mesmo quando não podia me dar, infelizmente jamais vou ter a chance de retribuir, pois ele não está mais ao meu lado, no entanto sua luta não foi em vão, ele foi à pessoa que mais contribuiu para o meu sucesso.
Agradeço a todos os meus familiares, em especial meus padrinhos José Alberto Cardoso e Maria lídia de lima Cardoso, que muito me apoiaram e me incentivaram ao longo desta jornada, aos meus tios Edna Pavanelli Cardoso e Francisco Cordeiro Cardoso, que me deram bons ensinamentos aos quais levarei por toda minha vida.
Ao meu noivo, Rodrigo Lucas de Oliveira, que esteve ao meu lado, agüentou todo esse momento de tensão sempre me dando forças, e percorreu comigo essa longa caminhada desta graduação.
Quero agradecer também a todos os professores que participaram de minha formação acadêmica, em especial ao meu orientador, professor Jose Airton Mendonça de Melo, que com sua competência me auxiliou no desenvolvimento deste estudo.
Agradeço a meus colegas de sala que muito me ajudaram, no convívio que tivemos, e por todas as dificuldades que passamos juntos para chegar até aqui.
Muito obrigado a todos que de alguma forma contribuíram para o meu crescimento, que participaram da minha vida.


RESUMO


O objetivo deste artigo é apresentar aos investidores, pessoa física ou jurídica, as vantagens e desvantagens da utilização do mercado futuro de Hedge como ferramenta estratégica para minimização de riscos do investimento, assim como a importância do conhecimento e utilização deste tipo de mecanismo pelas organizações.O método utilizado foi a pesquisa descritiva, que observa, registra analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Os dados pesquisados descrevem um crescimento na procura pela utilização do hedge, isso devido à busca de proteção contra a forte volatilidade das taxas de câmbio e de juros, também por haver constantes mudanças no cenário econômico financeiro, e principalmente pela preocupação dos investidores de minimizar possíveis perdas de capital.

Palavras chave: mercado de capitais, mercado futuro, hedge, gerenciamento de risco.

ABSTRACT


The aim of this paper is to present to investors, individual or corporation, the advantages and disadvantages of using the futures market as a strategic tool to hedge risk minimization in investment, as well as the importance of knowledge and use of this type of mechanism by organizations. The method used was a descriptive study, which observes, analyzes and correlates logs facts or phenomena (variables) without manipulating them. The surveyed data describe an increase in demand for the use of hedging, that due to the search for protection against the extreme volatility of exchange rates and interest rates, also because there are constant changes in the economic financial and mainly the concern of investors to minimize possible capital losses.

KEY-WORDS: capital market, futures market, hedge, risk management.


ÍNDICE

INTRODUÇÃO

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Importância do hedge para a Administração de Empresas
1.2. Gerência de riscos em empresas
1.3. Mercado de futuros
1.4. Mercado de Capitais
1.5. Definição de Hedge
1.6. Funções do Hedge
1.7. Como operações de Hedge podem ser realizadas de forma eficiente

2. METODOLOGIA
2.1 Plano ou delineamento da pesquisa.
2.2 Delimitação da área e do público-alvo
2.3. O método a ser utilizado na pesquisa
2.4 Plano de coleta de dados.

3. ANÁLISE
3.1 O mercado financeiro de investimento atual
3.2 Marcado de derivativo
3.3 Mercado de futuros
3.4 Hedge
3.5 Vantagens de Hedge
3.6 Desvantagens do Hedge.
3.7 Gerência de Risco
3.8 Estratégias de Hedge:

3.8.1 Outras estratégias de Hedge:

3.8.2 Hedge sob Medida

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



INTRODUÇÃO


A aversão ao risco é uma situação comum aos investidores. Investir capital nem sempre significa ter lucro, o investidor, muitas vezes assume riscos, que se não detectados ou prevenidos com antecipação podem causar grandes perdas.
Existem meios de identificar o percentual de risco que tem um determinado investimento antes de ele ser realizado, como também existem ferramentas de proteção contra as oscilações do mercado, com o intuito de minimizar eventuais possibilidades de perda.
Para as organizações é de extrema importância o conhecimento de ferramentas que auxiliam no gerenciamento de riscos do investimento, isso porque fugir de perigos e conseqüentemente de perdas é uma excelente estratégia para proteção do capital da empresa.
Os investidores procuram direcionar seus investimentos para as melhores alternativas, que apresentem menores taxas de risco. Deste modo, o propósito deste estudo é o de apresentar o mercado futuro de hedge como estratégia de minimização de taxas de risco para diversos tipos de investimentos.
O estudo do mercado futuro de hedge é de grande importância para a administração de empresas, pois possibilita a proteção de investimentos contra possíveis riscos futuros.
As mudanças no cenário econômico financeiro são cada dia mais constante. À medida que os juros reais caem, os investimentos apresentam riscos maiores, e é o que impulsiona o uso de medidas de proteção contra riscos para o investimento.
O hedge é uma operação que consiste numa cobertura contra riscos das variações dos preços, e tem como finalidade proteger alguém de eventuais perdas resultantes de aumento do valor de seus bens.
Ele pode ser feito tanto por pessoa jurídica, (grandes e pequenas empresas, produtores agrícolas de commodities), quanto por pessoa física (Investidor individual).
O primeiro capítulo deste estudo apresenta a fundamentação teórica, nela contém os seguintes temas: Importância do hedge para a administração de empresas, gerência de riscos em empresas, mercado de futuros e de capitais, função e definição de hedge, e ainda como operações de hedge podem ser realizadas de forma eficiente.
O segundo capítulo foi destinado à metodologia, que descreve o método didático usado na pesquisa, e contém os seguintes temas: plano ou delineamento da pesquisa, delimitação da área e do público-alvo, método a ser utilizado na pesquisa e plano de coleta de dados.
No terceiro e ultimo capitulo está à análise de todo conteúdo descrito anteriormente e também a análise do tema de um modo geral, este módulo contem os seguintes temas: mercado financeiro de investimento atual, mercado de derivativo, mercado de futuros, hedge, vantagens e desvantagens do hedge, gerência de risco, estratégias de hedge, e o hedge sob Medida.


1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Importância do hedge para a Administração de Empresas

A Administração financeira é uma ferramenta ou técnica, dentro da Administração de empresas, que é utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito a planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores "caminhos" para a condução financeira da empresa (CHIAVENATO, 2005).
O termo hedge aparece frequentemente na literatura de finanças relacionando a operação que visasm a eliminar ou mitigar os diversos tipos de riscos a que as empresas estão expostas.
O resultado financeiro de qualquer empreendimento está condicionado a inúmeros fatores não controláveis. Riscos de mercado são aqueles que podem gerar resultados adversos em função de instabilidade em taxas de juros, taxas de câmbio, preços de ações e preços de commodities.
Os riscos financeiros estão ligados a possíveis perdas nos mercados de investimento. As oscilações de variáveis financeiras, como taxas de juros e de câmbio geram riscos para a maioria das empresas.
A competência na administração dos riscos é fator essencial de manutenção de margem e sobrevivência das instituições. O conhecimento detalhado dos instrumentos negociados e a ferramenta aplicada para gerir os riscos da negociação são de total relevância.
Sendo o hedger uma ferramenta de gerenciamento de riscos, seu conhecimento dentro das organizações é de muita importância. Eliminar condições adverças (riscos) é garantir uma vida financeira saudável, e crescimento sustentavel para a empresa.

1.2. Gerência de riscos em empresas

Os riscos de mercado surgem de mudanças nos preços (ou volatilidade) de ativos e passivos financeiros.
Há riscos de mercado sempre que as instituições financeiras negociam ativos e passivos (e derivativos) em lugar de mantê-los para fins de investimento em longo prazo, financiamento ou hedging (SAUNDERS, 2000).
A Administração dos riscos corporativos implica no trabalho de identificar a que tipos de riscos uma corporação está exposta (negócios, eventos de mercado, ou financeiros), além de mensurar o valor em risco envolvido e definir as estratégias adequadas de mitigação, objetivando sempre a criação de valor.
As classes de riscos a serem gerenciadas com utilização de derivativos, implicaram na utilização de contratos de câmbio, juros e commodities.
O crescimento observado nas operações de hedge, pelas organizações financeiras, pode ser explicado pelo aumento expressivo dos fluxos negociados nos mercados comerciais e financeiros nos últimos 30 anos, gerando um aumento significativo da volatilidade dos preços da economia em caráter global.

1.3. Mercado de futuros

O mercado de futuros tem como objetivo básico a proteção dos agentes econômicos - produtores primários, indústrias, comerciantes, instituições financeiras e investidores, contra a oscilação dos preços de seus produtos e, de seus investimentos em ativos financeiros (FORTUNA, 2002).
O autor também define da seguinte forma: Mercado em que as partes intervenientes numa operação assumem compromissos de compra e/ ou venda para liquidação (física e/ou financeira) em data futura.
Neste mercado, os investidores têm uma porcentagem de perda menor que no mercado à vista, isso porque o mercado de futuros proporciona ferramentas de gerenciamento de ricos.
Um contrato futuro é um instrumento financeiro cujo preço deriva do preço de mercado de uma commodity (soja, boi, café...) ou de outro instrumento financeiro (dólar, índice de bolsa, taxa de juros.).
Os contratos são padronizados pela BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros). Ex Cada contrato de soja na BM&F são 450 sacas de 60 kg, esse é o padrão de um contrato de soja.
Um investidor abre posição no mercado futuro quando transmite uma Sociedade Corretora de Valores uma ordem de compra ou de venda de contratos.
Os agentes econômicos ao participarem deste mercado podem fazê-lo sob dois enfoques principais, o de Hedge e especulador.
O investidor pode fazer o gerenciamento de posições, isso se torna possível por meio do ajuste diário do valor dos contratos, o qual se constitui em ganhos ou perdas diárias para respectivas posições, e as margens de garantia.
Fortuna (2002). Fala ainda que: A possibilidade de liquidação do contrato futuro com a entrega física da mercadoria é condição necessária para a convergência, o que pode não ser verdade absoluta quando o ativo ou mercadoria envolvida exigir um custo muito elevado para a entrega.
O autor também ressalva que: Uma das principais peculiaridades do mercado futuro de commodities é que, estimativamente, apenas 2% das operações são liquidadas pela entrega efetiva do bem negociado.
Isso mostra que neste mercado não há necessitando de dinheiro real para realização das operações. Desta forma o investidor previne-se de grandes riscos, tem probabilidade de ganhos maior, e de menores custos operacionais.

1.4. Mercado de Capitais

Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. São constituídas pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
A função básica do mercado de capitais é a de promover a riqueza nacional por meio da participação da poupança de cada agente econômico. Assaf Neto (2003); e Fortuna (2002); e Hull, J. (2000).
Nesse mercado, os principais ativos negociados são as ações, representativos do capital das empresas.
No mercado de capitais ainda podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à negociação.

1.5. Definição de Hedge

O universo de hedge funds cresce rapidamente no Brasil já há alguns anos, e vem, à medida que os juros reais caem, conquistando investidores que antes confiavam fazer suas aplicações apenas em renda fixa tradicional.
Antes da criação dos mercados de derivativos financeiros, a importância de efetuar operações de hedge era limitada, a quantidade de ativos cobertos era pequena, e era possível efetuar essas operações por meio de contratos a termo junto às instituições bancárias, poucos agentes tinham acesso, geralmente clientes de primeira linha dos bancos, pelo custo das operações serem elevados e pelo motivo de que a liquidação só é possível no vencimento do contrato.
Hoje basicamente qualquer área de banco privativo oferece os seus clientes uma verdadeira variedade desses fundos, com produtos de diferentes gestores, e até agências comuns vem enriquecendo as possibilidades de escolha aos correntistas.
Autores como: Assaf Neto (2003); Ederington (1979); Fortuna (2002); e Pinheiro (2006); Definem o hedge como um agente que assume uma posição no mercado de futuros contrária à sua posição assumida no mercado à vista. Ele, certamente, tem algum tipo de vínculo com a mercadoria objeto da operação.
São usuários do mercado futuro que, por meio de operações de compra e venda, procuram eliminar o risco de perda determinado por variações adversas nos preços. Assaf Neto (2003); Ederington (1979); Fortuna (2002); e Pinheiro (2006).
Deste modo, entende-se que o hedge é um agente econômico que possui (posição comprada) ou vai possuir (posição vendida), avessa ao risco, que assume uma posição nos mercados futuros para se proteger contra flutuações de preço, sendo sua expectativa de ganhos nula, exceto quando o vencimento da obrigação coincide com o vencimento do contrato.
Segundo a reportagem, Hedge: proteção contra risco publicada pelo jornal Gazeta do Povo. Pode-se dizer que a idéia principal de hedge, como proteção, está profundamente ligada à questão do risco e sua existência ocorre em função das oscilações de mercado. Contudo, a partir da sua contratação, a organização conhece o que tem a pagar ou a receber em uma operação futura e com base nessa informação ela consegue programar suas atividades evitando assim surpresas desagradáveis. É neste sentido que o hedge pode ser considerado uma das operações mais eficientes para proteção de investimento (DIAS DA LUZ, 2011).
O Banco Central considera que o hedge nada mais é que uma "estratégia utilizada com o objetivo de reduzir o risco do portfólio. Indica neutralização de uma posição comprada/vendida em um ativo com uma posição vendida/comprada no mesmo ativo".

1.6. Funções do Hedge

O hedge é uma operação que consiste numa cobertura contra riscos das variações dos preços e tem como finalidade proteger alguém de eventuais perdas resultantes de aumento do valor de seus bens. Pode-se dizer que fazer um hedge é como fazer um seguro, no sentido de dar mais tranqüilidade a quem o fez. Com uma operação de hedge é possível ou não se obter ganhos. Porém, como instrumento de gestão, o seu principal foco é evitar a perda de ativos da empresa. Essa definição é apresentada por vários autores como Assaf Neto (2003); Ederington (1979); Fortuna (2002), Mellagi Filho; Ishikawa (2010); Pinheiro (2006); entre outros.



1.7. Como operações de Hedge podem ser realizadas de forma eficiente

O mercado futuro é bastante utilizado por investidores e produtores para realizar as denominadas operações de hedge.
Para que seja realizada uma operação de hedge do ponto de vista macroeconômico, é necessário que haja mercados nos quais se negociem, para entrega e liquidação futura, os mesmos ativos que nos mercados à vista.
Existem dois tipos de hedgers: De compra e de venda. Os hedgers de venda procuram proteção contra uma eventual redução nos preços de ativos que pretendem negociar (vender) no futuro.
Os hedges de compra, de outro modo, procuram maior segurança frente a uma possível alta de preços que poderá ocorrer no futuro em ativos que têm intenção de adquirir.
É possível fazer hedge usando o mercado de balcão, mas um mercado futuro organizado facilita as transações, na medida em que padroniza um contrato e substitui o risco de inadimplência do agente pelo risco de inadimplência da bolsa, isto é, diminui efetivamente o risco dos agentes que participam desses mercados (EDERINGTON, 1979).
Embora no mercado de balcão o investidor possa obter vantagens que não teria se procurasse diretamente a bolsa. Como a bolsa padroniza seus contratos o investidor não tem tanta flexibilidade quanto no mercado de balcão, porém na bolsa, ele tem menores riscos e possibilidades altas de o contrato ser liquidado.
Os derivativos podem ser utilizados como hedge como substitutos de uma operação a ser futuramente realizada no mercado à vista. Esta operação futura será realizada por diferentes motivos: liquidar uma posição anteriormente existente no mercado à vista, cumprir um compromisso, ou em conseqüência de um engajamento já existente.
A operação de hedge deve ser realizada em mercados com uma temporalidade distinta da posição original, de forma a que esta não seja liquidada no momento. Se, ao pretender efetuar uma operação de cobertura de riscos num mercado de mesma temporalidade, o ativo original for liquidado ou substituído por outro, a operação resultará numa simples troca de posição que poderá embutir novos riscos.
Além disso, a operação de cobertura de riscos não pode necessitar do emprego de um volume de capital equivalente ao da posição original, tornando necessária a utilização de mecanismos de elevação com vencimento e liquidação no futuro.

2. METODOLOGIA

2.1 Plano ou delineamento da pesquisa.

A pesquisa tem como objetivo analisar as formas de utilização de mercado futuro como estratégia de minimização de riscos através do mecanismo hedge.
Está sendo desenvolvida para explorar além da minimização de riscos, apontando também a importância de as empresas realizarem medidas estratégicas de proteção para seus investimentos.
O estudo do mercado futuro de hedge é de grande importância para a administração de empresas, pois possibilita a proteção de investimentos contra possíveis riscos futuros.
Uma empresa que se preocupa com os riscos de mercado e usa ferramentas de controle para oscilações repentinas, tem maiores chances de minimizar as possibilidades de perda em um investimento.

2.2 Delimitação da área e do público-alvo

O estudo irá conceituar e exemplificar as principais características e formas de usar o hedge como ferramenta de gerenciamento de risco, também irá analisar estratégias de variados tipos de utilização da ferramenta.
Busca ainda conhecer os fatores que favorecem e que dificultam a utilização desta ferramenta.
O hedge pode ser feito tanto por pessoa jurídica, (grandes e pequenas empresas, produtores agrícolas de commodities), quanto por pessoa física (Investidor individual).
O alvo deste estudo será a utilização do mercado futuro de hedge para minimização de riscos para investidores do mercado financeiro, seja ela pessoa jurídica ou física, porém dará ênfase a importância desta ferramenta para a administração.

2.3. O método a ser utilizado na pesquisa

O método proposta é o da pesquisa descritiva. A pesquisa descritiva é aquela que procura descobrir com a precisão possível sua relação e conexão com outros fenômenos, sua natureza e características.
A pesquisa descritiva observa, registra analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los.
Ela desenvolve-se, principalmente nas Ciências Humanas e Sociais, abordando aqueles dados e problemas que merecem ser estudados e cujo registro não consta de documentos. Diversos autores como: Cervo; Bervian, 1996; Fachin, 2003; Severino, 2007; Define deste modo a pesquisa descritiva.
Todas as observações usadas terão como base teorias documentadas anteriormente por estudiosos competentes no assunto (Bibliografias).
O estudo será apresentado em forma de artigo, terá linguagem clara e objetiva, respeitando a linguagem formal e seguindo os padrões normativos da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

2.4 Planos de coleta de dados.

A técnica de coleta de dados será por meio de bibliografias, com base em material publicado em livros, apostilas e artigo publicados na Internet e por dados secundários (bolsa de valores) e relatórios da IBOVESPA.
O período de realização do estudo será de cinco meses, embora seja um período curto, compreende diferentes circunstâncias econômicas e de mercado, como a definição do mercado futuro e de capitais, minimização de risco de investimentos, vantagens e desvantagens do investimento no mercado futuro de hedge.

3. ANÁLISE


3.1 O mercado financeiro de investimento atual

O cenário macroeconômico ao qual estamos inseridos permite que empresas façam livremente suas negociações comerciais, podendo ser eles através da distribuição de valores dentro do próprio país, como também por meio da importação ou exportação, respeitando normas e valores cambiais das diferentes moedas existentes.
Neste contexto, as empresas preocupam-se com a sua instabilidade no mercado, deste modo procuram fazer investimentos seguros, ao qual a organização não saia em desvantagens econômicas, adotando medidas que por meio da utilização de ferramentas proporcione gerenciamento de riscos em suas negociações, principalmente as que envolvem datas futuras, deste modo às empresas ficam mais confiantes quanto sua liquidez.
O Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas, e viabiliza o processo de capitalização. São constituídas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
A expansão dos mercados de derivativos financeiros abre a possibilidade de realização de operações de cobertura de riscos sobre a mais variada gama de ativos para a maior parte dos agentes, reduzindo o impacto das incertezas geradas pela volatilidade dos principais indicadores financeiros.


3.2 Mercado de derivativo

O conhecimento do mercado de derivativos é de extrema importância para compreensão das estratégias de mercado futuro (hedge), uma vez que eles formam a base das operações financeiras realizadas neste mercado.
Os Derivativos são instrumentos financeiros que têm seus preços derivados (daí o nome) do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro. Por exemplo, o mercado futuro de petróleo é uma modalidade de derivativo cujo preço é referenciado dos negócios realizados no mercado à vista de petróleo (BM&FBOVESPA, 2011).
O mercado de derivativos compreende uma gama de segmentos, dentre eles o mercado de futuros.
Uma operação com derivativos pode ter diferentes objetivos, mas os quatro principais citadas por estudiosos da área são: hedge, alavancagem, especulação e arbitragem.
Os derivativos são classificados em dois tipos: os derivativos agropecuários e os derivativos financeiros. Os derivativos agropecuários têm como ativo objeto commodities agrícola como café, boi, milho, soja e outros. Já os derivativos financeiros têm seu valor de mercado referenciado em alguma taxa ou índice financeiro, como taxa de juro, taxa de inflação, taxa de câmbio, índice de ações e outros (BM&FBOVESPA, 2011).

3.3 Mercado de futuros

No mercado de futuros é feita a proteção dos agentes econômicos - produtores primários, indústrias, comerciantes, instituições financeiras e investidores, contra a oscilação dos preços de seus produtos e, de seus investimentos em ativos financeiros.
Os contratos de futuros são contratos de compra e venda padronizados, notadamente no que se refere às características do produto negociado, conforme regulamentação da Bolsa. Através desses contratos, as partes compradora e vendedora se comprometem a comprar ou vender determinada quantidade de um ativo financeiro ou ativo real (bens tangíveis), em uma data futura. Por serem padronizados, os contratos futuros são negociáveis em bolsa.
Neste mercado, os investidores têm uma porcentagem de perda menor que no mercado à vista, isso porque o mercado de futuros proporciona ferramentas de gerenciamento de ricos.
Os agentes econômicos ao participarem deste mercado podem fazê-lo sob dois enfoques principais, o de Hedge e especulador.

3.4 Hedge

O hedge é um agente econômico que possui (posição comprada) ou vai possuir (posição vendida), avessa ao risco, que assume uma posição nos mercados futuros para se proteger contra flutuações de preço.
A utilização do hedge cresce a taxas aceleradas no Brasil já há alguns anos, e vem, à medida que os juros reais caem, conquistando investidores que antes restringiam suas aplicações à renda fixa tradicional.
Os fundos de hedge possuem volatilidade substancialmente inferior a outros tipos de estratégia de gerenciamento de risco em investimentos, porém para que seja realizada uma operação de hedge é preciso que o negociante compre o contrato futuro, deste modo ele terá um custo inicial que deve ser calculado previamente pelo investidor.
Para que seja realizada uma operação de hedge do ponto de vista macroeconômico, é necessário que haja mercados nos quais se negociem, para entrega e liquidação futura, os mesmos ativos que nos mercados à vista.
Existem dois tipos de hedgers: de compra e de venda. Os hedgers de venda procuram proteção contra uma eventual redução nos preços de ativos que pretendem negociar (vender) no futuro.
Existem diversos motivos para que uma organização faça um contrato de hedge. Entre os mais comuns pode-se mencionar: obrigação de pagar em moeda estrangeira (resultado de uma compra efetuada no exterior) ou empréstimo realizado em moeda estrangeira para movimentar o capital de giro de determinada sociedade ou ainda proteção de recurso externo que foi investido no país, e, portanto, convertido em moeda nacional.

O preço de vencimento futuro converge para o preço à vista, pois naquela data o contrato futuro deve ser liquidado com as mesmas características do produto no mercado à vista (FORTUNA, 2002).
O hedge é um agente que assume uma posição no mercado de futuros contraria a sua assumida no mercado à vista. Ele, certamente, tem algum tipo de vínculo com a mercadoria objeto da operação.

O autor Fortuna (2002, p.501) cita o seguinte exemplo:
Um produtor de soja acredita que de hoje a quatro messes, quando for comercializar sua safra, os preços terão caído e não cobrirão seus custos.
(Ser um produtor de soja significa que ele está em posição comprada no mercado à vista de soja).
Com base nesta suposição, ele compra em bolsa, com vencimento no quarto mês a partir de hoje, um contrato de venda futura de sua produção ? vende futuro, claro que por um preço vantajoso.
Na verdade o que ele fez foi, travar o preço deste contrato futuro com o seu preço de venda desejado.
Ele agora está posicionado em dois mercados:
? No mercado á vista como produtor ele está comprado; e
? No mercado futuro, com hedger, ele está vendido.

No exemplo citado pelo autor o investidor em questão fez um hedge, protegendo assim sua produção, tendo como objetivo minimizar ou, se possível, eliminar as possibilidades de eventuais perdas.
A operação de cobertura de riscos do produtor, no caso do mercado de commodities, ou do agente que tenha uma posição comprada no mercado à vista é denominada de hedge de venda. O risco desse agente consiste na queda dos preços; para proteger-se desse risco, ele deve efetuar uma operação de venda nos mercados de derivativos.
Exemplo de hedge envolvendo transações cambiais citado por: Lenharo; Lourenço, at all. (2001, p.01).

Uma determinada empresa "A" que comercializa derivados de milho decide importar equipamentos em dólar para investir no setor produtivo, mas em contrapartida, só vende seus produtos no mercado interno brasileiro, ou seja, recebe na moeda corrente, o real.
Constata-se, então, que esta empresa é uma das que tipicamente precisa fazer hedge, pois ela está descasada. O investidor dirige-se ao banco e este, através de suas consultas, faz uma previsão estimada de que US$ 1,00 estará R$ 2,00 dali a 6 meses (prazo suposto para o vencimento da dívida em dólar), o que pode ou não se confirmar. Três hipóteses podem ocorrer, quais sejam:
a) o dólar realmente está R$ 2,00 seis meses adiante conforme o previsto. Não será onerosa a nenhuma das partes;
b) o dólar está R$ 1,90 abaixo do previsto. O investidor pagou a diferença que foi estabelecida para garantir que não iria ter prejuízo;
c) o dólar está acima do previsto, R$ 2,10. O banco é quem paga. O investidor recebe tudo que estiver acima dos R$ 2,00. Então, é R$ 0,10 sobre o valor de milhares de dólares que este fez a posição.

O investidor pode fazer o gerenciamento de posições, isso se torna possível por meio do ajuste diário do valor dos contratos, o qual se constitui em ganhos ou perdas diárias para respectivas posições, e as margens de garantia.


3.5 Vantagens de Hedge

O Hedge é uma das operações mais usadas e mais eficientes para proteção de investimento. A vantagem de usar esse instrumento, é que o investidor irá proteger e diminuir a possibilidade de ser pego de surpresa por algum contratempo na economia.

? Através do hedge o investidor pode garantir o preço de um derivativo no futuro, visando minimizar riscos de perdas.
? Utilizando o hedge o investidor obterá agilidade. O mercado é muito rápido e agilidade nesse mercado significa potencializar os ganhos, de saber entrar e sair das operações com muita rapidez.
? O investidor tem um amplo leque de estratégias. No mercado de futuros é possível encontrar estratégias específicas para cada tipo de hedgers, aproveitando momentos de baixa, momentos de alta ou momentos de lateralidade do mercado.
? As negociações não precisam envolver dinheiro inicialmente.

3.6 Desvantagens do Hedge.

Pode ser observado no mercado é a extrema elitização a que se sujeita o hedge. O contratante de hedge se enquadra num perfil muito restrito; apenas um pequeno número de empresas necessita especificamente de um contrato como este. Geralmente os hedgers são grandes empresas, que trabalham com valores de importação muito altos, e que têm uma boa situação de crédito no banco em que se opera o contrato. Por ser um contrato tão específico é que o hedge está restrito a uma pequena parcela do empresariado.
Por se tratar de uma negociação que tem uma data de liquidação futura, em muitas ocasiões as estratégias de hedge podem inviabilizar suas operações concretas. Esse fato indicaria uma indefinição: as quais riscos o negócio da empresa está exposto.
Exemplo de desvantagem de se usar o hedge.
Um produtor de soja domina todo processo de produção. E faz um hedge no momento adequado do plantio, pois acredita ser suficientemente preparado para enfrentar todos os tipos de risco, principalmente os relacionados ao preço futuro do qual dependerá à margem de contribuição do negócio, porém não calculou os riscos relacionados ao clima, como: chuvas, estiagem e etc. Esse produtor pode perder sua plantação e já havia assumido uma posição comprada.
Nesta ocasião a operação de hedge pela literal efetivação do contrato é inviabilizada.

3.7 Gerência de Risco

O risco do investimento está relacionado com a probabilidade da obtenção de um retorno menor que o retorno esperado. Quanto maior for à probabilidade da obtenção de retornos baixos ou negativos, maior risco terá o investimento.
Segundo a reportagem, Hedge: proteção contra risco publicada pelo jornal Gazeta do Povo, as constantes mudanças que têm ocorrido no atual contexto econômico-social têm criado um ambiente de grande instabilidade para as empresas. Frente a este cenário, as organizações encontram sérias dificuldades em manter suas condições financeiras satisfatórias e confortáveis. E é com o objetivo de amenizar este impacto que elas buscam ferramentas e meios que ajudem seus gestores a conduzir suas atividades e maximizar seus resultados (DIAS DA LUZ, 2011).
Pode-se dizer que a idéia principal de hedge, como proteção, está profundamente ligada à questão do risco e sua existência ocorre em função das oscilações de mercado. Desta forma, quando é empregado com este propósito podemos considerá-lo como um "seguro". Se paga para poder evitar a perda maior, e se não acontecer o agente terá pagado da mesma forma pela proteção.
Os operadores e analistas do mercado, em geral as pessoas mais acostumadas com esse tipo de operação, costumam usar a expressão "hedgiar" ou "fazer um hedge". Isso significa que estão montando estratégias de proteção para diminuir o risco. As operações de hedge devem constar no regulamento dos fundos de investimentos. Portanto, se o investidor observar qualquer menção a esse tipo de operação, deve saber que o gestor do fundo está fazendo operações muito arriscadas e que está tomando providências para reduzir os riscos dessas operações.

3.8 Estratégias de Hedge:

As estratégias que podem ser utilizadas pelos agentes de investimentos são muitas e variadas, dentre elas destacam-se o hedge de opções.
Usando a estratégia de opção o investidor tem a possibilidade de usar o hedge apenas no cenário desfavorável, e se não for desfavorável ele pode deixar de assumir o contrato.
Para que o seja possível ao investidor obter a vantagem de escolha para assumir o contrato ou não ele deverá pagar antecipado um preço, que representa o custo de eliminação do cenário desfavorável.

3.8.1 Outras estratégias de Hedge:

As estratégias de hedge mais citadas na literatura.

Mercado Neutro: Posições a curto e longo prazo são tomadas igualmente; o foco é o "stock picking".

Curto Prazo Apenas: Seguros individuais com posições em curto prazo.

Arbitragem Conversível: Longo prazo em seguros conversíveis e curto prazo em "underlying equities" (ações subjacentes).

Oportunista: "Trading" (Negociação) orientada.

Quantitativo: Baseia-se em análises feitas por computadores.

Valores: Os mercados são escolhidos de acordo com fluxo de caixa e valores específicos.

Distressed Securities (Títulos de dívida): Compra os seguros de companhias em reorganização ou em Falência.

Macros: Aposta em mudanças na economia global.

Internacionais: Compra de Ações Internacionais.

Leverage Bonds (Bônus Alavancado): Nivelamento aplicado aos "bonds" (Títulos não negociáveis) e derivativos de entrada fixa.

Mercados Emergentes: Compra de Ações em Mercados Emergentes.

Crescimento: Tem como alvo o real crescimento e o crescimento potencial de ganhos.

SWAP: Acordo entre duas ou mais partes, a fim de trocar fluxos de caixa a um período futuro, fluxos esses que podem se referir a moeda, taxas de juros ou indexadores.


Um exemplo de utilização do mecanismo de SWAP para se fazer o Hedge citado por: Lenharo; Lourenço, at all. (2001, p.01).
Uma empresa que importa produtos em moeda estrangeira e os revenda no mercado interno. Essa empresa terá passivo em dólares - ou outra moeda estrangeira, enquanto seus ativos serão em reais.
Elevando-se a taxa de câmbio R$ X US$, o que não é uma raridade, a empresa pode ficar sem ativos suficientes para comprar dólares e, assim, saldar suas dívidas. Diz-se que as dívidas assim estão desprotegidas (ou descasadas ou un-hedged).
A empresa pode proteger-se fazendo um swap de moedas, trocando seu ativo para dólares ou seu passivo para reais, tendo, assim, menores prejuízos em uma possível maxi-desvalorização da moeda nacional face à estrangeira, ou seja, fazendo um hedge das dívidas.

3.8.2 Hedge sob Medida

Em breve, as companhias poderão contar com mais uma solução da BM&FBOVESPA para seus negócios: o Hedge sob Medida. Trata-se de um sistema para derivativos de balcão, em que a Bolsa calculará diariamente os valores de todas as operações e acompanhará o risco de suas posições.
Assim, a companhia poderá operar dentro de margens de segurança consideradas confortáveis, evitando surpresas negativas, e terá à disposição relatórios com informações e mapas de exposição ao risco.

CONCLUSÃO

Este artigo não só definiu o hedge e a motivação que leva investidores de todo mundo apostar nesta ferramenta, como também apontou que o investimento no mercado futuro de hedge, abrange as expectativas que o investidor tem sobre os valores futuros esperados para um determinado ativo financeiro.
As barreiras comerciais antes tão seletivas, agora abrem novas oportunidades de ampliação de mercados para diversas organizações. A exportação e importação de produtos já têm um peso grande na retenção de capital para empresas de todo o mundo.
Deste modo, percebe-se que as empresas que possuem o hábito de importar ou exportar, precisam se atentar as oscilações de caráter cambial, pois as mesmas ocorrem diariamente, o que pode significar perdas ou ganhos diários para o investidor.
Para essas empresas é recomendado o uso de ferramentas de gerenciamento de riscos, essa estratégia cria uma proteção contra a volatilidade nos mercados de derivativos, minimizando os riscos de perda do investimento.
Este estudo confirmou a importância da preparação das empresas sobre o mercado financeiro, antes de assumir uma posição de compra ou venda, para que não deixe que passe despercebido os perigos de investir o capital em uma transação arriscada, e que possa ocasionar danos irreparáveis na liquidez da organização.
Sendo o hedge um mecanismo de proteção e gerenciamento contra riscos, e tendo em vista que ele possui o vencimento em uma data futura de liquidação, é possível indicá-lo não só a empresas como também a grandes produtores de commodities, que geralmente necessitam de prazos para efetivar uma negociação.
No mercado financeiro de investimentos não é possível eliminar por completo os riscos, porém quando um investidor adota uma medida de proteção como o hedge, ele está assegurando-se de que adquiriu uma imunidade parcial naquele investimento, e obtém assim a tranqüilidade de que não corre risco de ter grandes prejuízos.
Assim o hedge tem se tornado cada vez mais conhecido e adotado em investimentos no mercado futuro, e protegido muitos investidores contra o sobe e desce na economia mundial.
Com o uso do hedge as expectativas dos investidores são atingidas, o investimento fica livre de perdas, muitas vezes pode até ocasionar em ganhos além do esperado, e a empresa ou produtor ganha credibilidade em suas negociações.


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Internet:

LENHARO, Ana Carolina Pereira; LOURENÇO, Daniel Pedro et al. O contrato de Hedge-Hedging. Jus Navigandi, Teresina, ano 6, n. 51, 1 out. 2001. Disponível em: http://jus.uol.com.br/revista/texto/2143>

http://www.bmfbovespa.com.br/empresas/pages/empresas_hedge-sob-medida.asp.

http://www.bmfbovespa.com.br/home.aspx?idioma=pt-br.





Autor: Maria Da Conceição C. Machado


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