Servir




Servir

Serve o pão, o padeiro,
Como abelha serve o mel.
Serve o perfume, a rosa,
Como o sol serve a luz.

Serve o calor o braseiro incandescente.
Serve à vida, o pai e a mãe zelosos.
Servem esperança de uma vida saudável,
Sem temor do amanhã e do trabalho sério.

Serve o barro, ao oleiro e ao João.
Que servem arte aos olhos seus.
Serve mais a paciência, ao vencedor.
Que a explosão de cólera ao perdedor.

Servem às trevas, o medo, a íra e a covardia,
E aos maus que nutrem sentimentos de inveja e vingança.
Serve a infelicidade: o não agir, o ócio e a preguiça.
Não servindo à vida, como se plantado ao chão da terra.

Serve ao desenvolvimento e a lucidez...
À procura de respostas ? feitas de modo incansável.
Como se a descoberta de um novo mundo palpitante.
Estivesse sempre ao limiar de um novo amanhã.

Serve mais àquele que quer e procura servir.
Serve bem àquele sem preconceitos e complexos.
Serve apenas por amor à vida e a alegria em servir.
E viver em fraterna harmonia ? onde todos são iguais.

Serve mais quem veio para servir.
A Deus, à vida, e ao amor,
sem ser servil.
Porque afinal sua busca é a felicidade.

AAAlbuquerque Rio, 20 set 2011.

Autor: Apolinario Albuquerque


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