POESIAS




POEVIDA
PAZ

Só mesmo o olhar perdido
Junto as pedras onde o mar revolto
Bate e molda pelos séculos
Valas, sulcos e não permite o limo
Compreende a busca no vazio ao longe
Por onde voa a alma e não encontra pouso
Sob ondas bravias de um mar implacável...
Onde? Encontrar teu olhar...
Teu corpo?
Minha sepultura...minha Paz.
Jcflor-2010/05.

EU NUNCA OLHEI LA DE CIMA..

Sempre estive aqui...bem perto do chão
Ao lado das gentes... Que no indo e vindo
Da vida, sorriam, respostas...
Nunca olhei de cima,
Como quem gerencia os fatos, lá do alto
E só se importa com os resultados.
Eu sempre olhei aqui debaixo mesmo...
Na identificação plena...
O mais alto que pude olhar,foi ali...
Da cruz...
Jcflor..2010.


OLHAR

Como simples, mais comum das criaturas...
As ultimas luzes da tarde moribunda, caem
As derradeiras pétalas que pendem na roseira...
As atrasadas aves que voltam aos seus ninhos
Nas ultimas arvores, que resistiram à tempestade.
Olhar como quem quer respostas que o vento,
Espírito do silencio na alma de quem por ultimo se vai,
Ao encontro da noite que rasteja subindo a serra
Tomando o vale e vem tomando a alma
De quem ama em esperança o amanhã incerto.
Jcflor 2010



Na solidão sonolento sonho...
A sorrateira serpente se assanha, e
Solitária serpenteia cirandando os meus sentidos.
Sibila, sussurra seu sonoro segredo
Veneno silencioso , sem socorro...
Solidão é sofrimento...
sofrimento de quem sofre só...
É um sofrer lento.
É um sofrer só e, só sofrer só...

Jcflor2010


LIBERDADE

Alguém me tire por favor,
Essas algemas das convicções,
E me abra as portas das Liberdades...
Liberdades das incertezas...
Incertezas essas, que sustentam o presente
E alimentam o futuro,
Garantindo ? me a sobrevivência...
Alguém,por favor me liberte das convenções
Que tolhem meu potencial criativo
E me faz inativo,infrutífero ,
Um bonsai dos padrões.... Jcf.2010/5



LIBERTEM-ME

Livrem-me dos vossos padrões...
Livrem ?me das vossas paixões...
Nas quais desejam me forçar a crer.
Livrem desses modelos seguros
Que não conhecem os escuros labirintos do ser;
Das questões loucas da existência,
Que desde o ventre materno já nos arrancaram
Do viver infinito nos braços do Eterno
Livrem-me dessas prisões...
E me dêem as asas das loucas utopias
Que as vossas razões desconhecem.
JCFLOR





Autor: Jose Carlos Flor


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