Juvenília



JUVENÍLIA



Ó jovem Juvenília,
que a planície arenosa viu surgir
entre flores de fragrâncias multicores,
ouve, por instantes, este altivo grito
de intrépidos guerreiros que,
num clamor inaudito e armas empunhadas,
entoam para te exaltar
na suavidade ardente do teu áureo despertar.


O poder ígneo do teu canto
já se iguala em altivez
à perene fluidez
das águas do Carinhanha.


As áridas incertezas que, no passado,
sonharam refrigérios de bálsamo
nas areias cálidas de tuas ruas
já se afiguram mansas e maleáveis
ao labor de teus filhos.


Não estás ausente nos planos do futuro;
e não és apenas um esboço inacabado
no mapa do presente.


O sonho juvenil que
alçou vôo nas asas da Esperança
e adornou teu berço com delícias primaveris
também formatou os objetivos
que se realizam na intensidade do trabalho
austero e profícuo de teu povo.


Já o teu nome ecoa por paragens longínquas,
na augusta dimensão do espaço ilimitado e
na candente serenidade que magnetiza a beleza
dos teus dias ensolarados.


Aos encantos pueris de tua infância
a Natureza fez acrescer, em afagos maternais,
a doçura da juventude que o teu nome evidencia
e o tempo conferiu perenidade.



Que se curvem, pois, as belas montanhas de Minas!
E que os zéfiros emudeçam nas planícies!
Cedam passagem à juventude que, no fragor das
intempéries, elaborou uma juvenília para se tornar
eternamente Juvenília!




João Cândido da Silva Neto
Juvenília-MG, 28/junho/2008.






Autor: João Cândido Da Silva Neto


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