Sobre o Amor
Vc teria um minuto por favor?
Ok!
Para mim, relacionamentos se iniciam com paixão, dura só até o início mesmo (poucos meses ou poucos anos), depois alguns "vingam", outros não, certo?
Com o tempo vem a rotina, alguns brigam pra valer e se separam, outros continuam de forma pacífica, convivendo quase como amigos ou irmãos.
Então conclui-se que, entre todos os tipos de relacionamento do ser humano, o relacionamento homem-mulher, pode ter qualquer tipo de nome/característica, menos amor, o amor verdadeiro!
Não dizem que o amor é o sentimento mais poderoso desse planeta? Não dizem? Acho que ele poderia servir para outros exemplos então.
Por que dizemos então, "eu te amo"? Ora, porque provavelmente ficaria estranho vc dizer a todo tempo para alguém, "eu te gosto", "eu te adoro". Já temos esse costume.
E pelo amor ter sido tão banalizado, que "crianças", sim, são apenas crianças ainda, crescem acreditando, por conta de histórias que ouvem, por conta de filmes e toda essa parte de entretenimento, sim, elas crescem acreditando que é só se sentir atraída por alguém do sexo oposto ou não, ela encontrou o amor. Pessoas já mais crescidinhas, acabam de conhecer alguém, já dizem que encontraram o amor, pessoas ingênuas vivem acreditando que encontraram o amor. A coitada é humilhada, chutada, trocada por amigos e bebidas, é trocada por outra ou outras, se humilha por uma migalha de atenção e ainda assim crê que é amor, o amor verdadeiro!
Esse tal "amor", talvez, poderia ser o que chamamos também de dependência do outro, típico do ser humano inseguro, sem amor próprio, com sua auto-estima baixa, sem vida própria.
Meus caros amigos, entendo que, depois de tantos exemplos de histórias, de sentimentos que as pessoas apaixonadas dizem ter, fica fácil confudir o que vós sentem, com o amor verdadeiro!
Mas acredito, que isso, acima de tudo, faça parte da loucura do ser humano em realizar o sonho de ser feliz. Um feliz se iludindo, um feliz sofrendo, um feliz sorrindo.
Mas mesmo assim, eu, como ser inteligente e racional que sou, continuo cético e contrária ao que poucos nao acredita.
Autor: Lucas Aparecido Gerardi Batista
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