Interpretação do teste de uréia



Recentemente observei certa displicência no modo de operar e conduzir  equipamentos na realização de testes bioquímicos. Frente a esta observação relato abaixo situações que devem ser tratadas isoladamente antes da liberação do resultado. Nossa ação dentro de um laboratório provoca uma reação na condução médica, portanto devemos e é nossa obrigação (Analistas, Bioquímicos, Biomédicos, Biólogos e técnicos) conhecer as informações pertinente ao teste realizado.

 Uréia

Alterações fisiológicas na concentração de uréia 
A concentração de uréia depende de dieta. Os indivíduos que fazem uso alimentar com alto teor de proteína têm uma maior concentração de uréia do que aqueles que  fazem uso de alimentos com baixo teor de proteínas. Uréia é normalmente inferior em crianças e mulheres por causa de sua menor massa muscular do que em homens. 

O aumento nos níveis 
• em indivíduos saudáveis, a concentração de uréia no sangue aumenta com a proteína dietética, 
• o aumento da concentração de uréia com a idade, 
• no final da gravidez por causa do aumento da ingestão de proteínas. 
Diminuição dos níveis 
• concentração de uréia no sangue é menor em crianças durante o crescimento do que em adultos, 
• em gravidez normal, 
• em indivíduos em uma baixa dieta de proteína e em rica carboidratos 

Aumento dos níveis de uréia em ocorrem nos seguintes casos: 
(Excesso de produção de uréia)
 
- Ingestão de dieta rica em proteínas 12 horas antes da coleta de sangue, 
- Catabolismo aumentada de proteína corporal. 
(Clearance de uréia incompleta do corpo) 
- Insuficiência renal, 
- Falha postrenal, 
- Insuficiência pré-renal, 
• anemia hemolítica adquirida (auto-imune), 
• pancreatite aguda, 
• glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda, 
• insuficiência renal aguda, 
• aterosclerose, 
• hipertrofia benigna da próstata, 
• carcinoma da bexiga, 
• cólera, 
• leucemia linfocítica crônica, 
• pielonefrite crônica, 
• insuficiência renal crônica, 
• insuficiência cardíaca congestiva, 
• cistinose 
• diabetes mellitus, 
• glomerulonefrite, 
• glomerulonefrite, membranoproliferativa, 
• gota, 
• Doença de cadeia pesada (gama), 
• insuficiência hepática, 
• hidronefrose 
• hipertireoidismo, 
• IgA nefropatia, 
• obstrução intestinal, 
• envenenamento por chumbo, 
• leptospirose, 
• cirrose hepática, 
• Doença medular cística, 
• mieloma múltiplo, 
• síndrome nefrótica, 
• linfoma não-Hodgkin, 
• doença renal policística, 
• pré-eclâmpsia, 
• septicemia, 
• choque, 
• uretrite. 
• vômitos, 

B) Diminuição dos níveis de uréia em: 
• acromegalia, 
• necrose aguda e subaguda do fígado, 
• após a infusão de glicose, 
• após a hemodiálise, 
• doença celíaca, 
• fibrose cística, 
• eclampsia, 
• insuficiência hepática. 
• degeneração hepatolenticular, 
• Laennec ou cirrose alcoólica, 
• cirrose hepática, 
• doença hepática, 
• síndrome nefrótica, 
• pré-eclâmpsia, 
• desnutrição protéica, 
• hepatite tóxica,

 

As informações fornecidas são para fins educacionais apenas e de forma alguma deve ser considerado como tratamento à  assistência médica. A informação fornecida aqui não devem ser usadas para diagnosticar ou tratar um problema de saúde ou uma doença. Não é um substituto para o cuidado profissional. Além disso, todos os serviços de laboratório oferecidos são apenas para fins de conhecimento. 

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Autor: Emerson De Lima Taveira


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