Distribuição gratuita de camisinhas nas escolas públicas brasileiras



máquina de camisinhas

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE CAMISINHAS NAS ESCOLAS

 PÚBLICAS BRASILEIRAS

 

 

É censurável o projeto da implantação de uma máquina para a distribuição gratuita de camisinhas nas escolas públicas brasileiras, uma vez que as escolas estão sofrendo com outras necessidades prioritárias, como as estruturas físicas das mesmas, a valorização dos educadores, a qualidade da merenda escolar, a segurança, a insuficiência do conteúdo educativo, bem como a criação de projetos educacionais para a elevação do conhecimento cultural e a formação de cada estudante.

Primeiro surgiu o projeto da distribuição de um kit gay, onde o mesmo não obteve êxito sendo vetado pela atual Presidente da República “Dilma Rousseff”. Posteriormente outra idéia ociosa está prestes a se concretizar para a insatisfação dos pais ou responsáveis pelos adolescentes que freqüentam as instituições públicas de ensino médio no Brasil.

É bem verdade que diante das perspectivas de novos direitos, o país vem sofrendo uma evolução social contínua, a cada dia surge à criação de novas tecnologias e descobertas científicas, onde não apenas os pais que são responsáveis pela educação familiar, considerada a educação primordial da criança, como também os educadores responsáveis pela educação escolar, devem encontrar a base fundamental, ou seja, uma nova forma de educar, para acompanhar tal desenvolvimento.

É importante ressaltar que apesar de tantos avanços, não se deve perder a noção de limites, pois é justamente a partir desta concepção de total liberdade que atualmente podemos presenciar condutas fora dos padrões éticos e morais praticadas não apenas pelos adolescentes como também pelas crianças. Pesquisas explicitaram que cada vez mais cedo os adolescentes iniciam a vida sexual sem proteção, mas a implantação de uma máquina de preservativos nas escolas públicas não é a solução adequada para este problema, pois se os adolescentes iniciam suas vidas sexuais tão cedo e sem proteção, só vem a demonstrar não só a imaturidade como também a falta de educação, e conhecimento por parte deles.

O objetivo deste artigo é evidenciar o que já está mais do que explícito perante a sociedade, a “carência educacional” de cada cidadão, bem como o questionamento de onde se pretende chegar para demonstrar a evolução ilimitada de uma sociedade, pois a escola nunca foi não é e nunca será o local apropriado para a distribuição de camisinhas para adolescentes, onde as mesmas poderiam ser distribuídas naturalmente através dos postos de saúde. A tal distribuição descaracteriza a função social da escola, que é a transmissão de conhecimentos, a preparação do estudante para uma vida profissional e em conjunto, o desenvolvimento comunicacional e por fim a continuidade da educação ética e moral para a formação da personalidade e caráter de cada cidadão, portanto não são camisinhas que precisam os estudantes nas escolas públicas.

Diante do que foi exposto, é lamentável perceber os parâmetros em que a educação no país está sendo conduzida, principalmente quando se trata do ensino público, é visível a deserção com que o mesmo vem sendo tratado, e a educação digna, qualitativa e eficaz cada vez mais faz parte da realidade minoritária no país.

 

 


Autor: Carla Elisio


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