Biblioteca escolar: a importância da leitura



BIBLIOTECA ESCOLAR: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA[1]

Olívia Cristina Galera

Graduada em Pedagogia pela Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra – SP

Psicopedagoga Clínica e Institucional pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo – UNASP campus 1 – SP.

Professora coordenadora da rede municipal de São Lourenço da Serra - SP

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Somente com livros silenciosos e sonolentos no escuro silencioso dos espaços eventualmente abertos, a leitura não nasce, porque quem a faz nascer e existir são seus leitores com a mediação dos educadores de biblioteca. A leitura do livro de literatura não preexiste ao leitor: é criada por ele. (SOUZA; et al, 2009, p. 164)

 

Resumo: Desde os primeiros códigos linguísticos inventados pelo homem, através dos sons produzidos que foram transformados em sinais gráficos, a humanidade não apenas decodificou, mas passou a utilizá-lo como principal ferramenta de comunicação entre o meio social. Atualmente é indispensável este recurso, pois a leitura e a escrita estão presentes ativamente no contexto social.  A criança quando inicia a vida escolar, traz consigo uma bagagem, que nem sempre está munida de apoio e incentivo pelo hábito de ler. Tendo em vista esta preocupação é importante trazer para a escola pública o desenvolvimento de tal habilidade, despertando o interesse através de atividades e ambientes diferenciados.

 

 

Palavras chave: Leitura, Formação de leitores, Biblioteca escolar.

 

Abstract: Since the first language codes invented by man, through the sounds that were transformed into signals, not just humanity decoded, but now use it as a main communication tool between the social environment. Nowadays this resource is essential because reading and writing are actively present in the social context. When the child starts school life, carries a luggage , which is not always equipped to support and encouragement the habit of reading. In view of this concern is important to bring to public school the development this skill, arousing interest through activities and different environments.

 

Key words: Reading, training of readers, School library.

 

Introdução:

O interesse pela pesquisa deste artigo surgiu a partir das necessidades advindas das queixas escolares, na qual muitos alunos apresentam dificuldades para entender o que leem, fazendo deste ato algo superficial. A hipótese levantada é ressaltada sobre a importância de implantar nas escolas públicas a biblioteca, pois este espaço permitirá o contato com os livros desde a infância, permitindo um bom desenvolvimento da competência leitora, e com isso os alunos tornam-se participantes ativos na construção do próprio conhecimento. O objetivo deste artigo é identificar as possíveis causas da má formação de leitores no Brasil; Definir a função das bibliotecas e desenvolver estratégias psicopedagógicas para incentivar o hábito de ler. A pesquisa terá respaldo qualitativo e quantitativo, com base no levantamento teórico bibliográfico e análise de dados.

 

Reflexão sobre a problemática formação de leitores no Brasil

 

Atualmente, é comum ouvir a queixa dos docentes em relação ao aprendizado da leitura pelos educandos.

Sabe-se que a leitura não é uma mera decodificação linguística. “O ato de ler que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do mundo” (FREIRE, 2003, p. 11). O individuo necessita apropriar-se da sua função enquanto ser letrado, atribuindo significado as suas experiências anteriores.

Segundo Maia (2007, p.29) “Percebe-se (...) que a leitura é uma atividade necessária não só ao projeto educacional do indivíduo, mas também ao projeto existencial, e que, além de ser um ato que se realiza no âmbito da cognição, apresenta caráter social, histórico e político”.

Nos últimos anos foram realizadas inúmeras pesquisas e publicações sobre a leitura no Brasil.

O PISA (Programa de Avaliação Internacional de Estudantes) realiza a cada três anos avaliações, que medem o nível educacional de jovens de 15 anos. Em leitura, matemática e ciências. Na avaliação do PISA (2009) sobre competências em prática de leitura, em uma lista de 65 países, o Brasil ficou 53º no ranking[2]

De acordo com o IPEA apud Silva (2007, p. 109):

 

No Brasil são lidos 1,8 de livros por habitantes ao ano. Taxa desprezível quando comparada a outros países desenvolvidos. Para aumentar o índice nacional de leitura em 50%, o Ministério da Cultura (MinC) juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), estão analisando modalidades de financiamento a cadeia produtiva do livro.

Estes programas do governo ainda não são suficientes para sanar o real problema de formar cidadãos leitores, pois além da própria situação econômica desfavorável para adquirir livros, a população não apresenta interesse em frequentar as bibliotecas públicas, pois os dados constataram que 69% das pessoas nunca retiraram livros, 64% nunca leem ou consultam livros, 67% nunca leem ou consultam revistas e jornais em bibliotecas.

Analisando estes dados podemos constatar o desinteresse dos indivíduos pela busca do conhecimento, formando assim uma cultura não letrada.

O descaso por esta prática está inserido nas próprias escolas brasileiras, onde as bibliotecas escolares servem como um depósito de livros, sem um planejamento adequado sobre sua utilização e função.

Segundo Macedo (2005, p. 173) “a biblioteca deve dar suporte à formação de leitores, estimular a pesquisa e o compartilhar das ideias, pois este local é parte integral do processo educativo, conforme o manifesto da UNESCO/IFLA”.

A biblioteca escolar proporciona aos alunos uma fonte de expansão sobre o conhecimento, onde terão a oportunidade de desenvolver a autonomia, escolhendo os livros que mais lhe agradam; realizando pesquisas e estudos sobre determinados assuntos; participando de diversas estratégias de leitura: autônoma, silenciosa, em voz alta e compartilhada.

Segundo Macedo (2005, p.173):

 

Ao professor e também ao bibliotecário caberá aproveitar todos os momentos para conduzir o aprendiz a praticar leitura nos diversos aspectos, cuidando do despertar das capacidades básicas e dos sentidos reais e figurados, do apurar a sensibilidade e a imaginação, para ‘ler a vida’ ao seu derredor, para entender o social e o cultural; enfim, não só ficar sentado na carteira escolar ouvindo o professor.

 

É importante que o trabalho de acesso às bibliotecas, em consequência com o desenvolvimento de hábitos de leitura seja praticado desde os primeiros anos escolares.

 

Um leitor competente só pode constituir-se mediante uma prática constante de leitura de textos de fato, a partir de um trabalho que deve se organizar em torno da diversidade de textos que circulam socialmente. Esse trabalho pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente (PCN, 2001, p. 54)

 

 

 

O desenvolvimento das práticas de leitura: ações governamentais

 

Esta problemática sobre a formação de leitores no Brasil é muito mais complexa do que imaginamos, onde é desenvolvida a questão do problema de forma circular e integrada entre: governo, escola, professor, aluno e família. Pensando por esta linha toda a sociedade se torna corresponsáveis pelas mudanças necessárias.

Ao governo cabe um maior investimento em cursos de aperfeiçoamento profissional, onde os docentes terão a oportunidade de dar continuidade a sua formação inicial e desenvolvendo estudos e pesquisas voltadas para sua área de atuação.

 

Para que o desejo se torne realidade, segundo especialistas, é necessário que a sociedade civil exerça pressão sobre o governo federal, que pode coordenar reformas no sentido de aprimorar a formação dos professores - apontados como protagonistas de um sistema de educação de qualidade. "Precisamos de uma política pública que atraia para a carreira docente os melhores profissionais e jovens talentos", afirma Priscila Cruz, do Movimento Todos Pela Educação.[3]

 

O Governo Federal, especificamente o Ministério da Cultura (MEC) ao definir a meta de universalização da educação básica, na qual os alunos e professores provenientes das classes sociais menos favorecidas, teriam o acesso ao conhecimento, através de obras de literatura e referência, criou o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FUNDEB) e da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.

(...) algumas ações foram iniciadas com foco nas bibliotecas escolares e no incentivo à leitura e à formação de leitores literários. Essas ações, no entanto, tiveram um caráter assistemático e restrito, pois atendiam a escolas com determinadas faixas de matricula e esse parâmetro era definido ano após ano. Desde modo, apenas algumas escolas eram atendidas e o atendimento em um ano não garantia o do ano seguinte. Além disso, notava-se uma descontinuidade das políticas públicas que se alternavam de acordo com as prioridades e concepções da administração vigente. (SOUZA; et al, 2009, p. 143)

 

Podemos afirmar que[4] “o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), desenvolvido desde 1997, tem o objetivo de promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nos alunos e professores por meio da distribuição de acervos de obra de literatura, de pesquisa e de referência”.

Juntamente com a distribuição das obras de literatura devem acrescentar melhoria nas políticas públicas, com o objetivo de implantar em todas as escolares brasileiras a biblioteca escolar, com espaço adequado, mobiliário e acervos diversificados, pois segundo o próprio programa (PNBE) este atendimento de distribuição de livros é realizado em anos alternados, o que impede a expansão do acervo sem um comprometimento para formar profissionais habilitados para executar estas práticas dentro da biblioteca escolar.

 

Enfim, seja na sala de aula e/ou na biblioteca escolar, os profissionais que nesses espaços atuam desempenham o papel de mediadores da leitura realizada pelas crianças. Cabe a eles, na maioria das vezes, escolherem o livro que será lido, e conduzir a prática de leitura literária. (...) os acervos estão chegando nas escolas e a melhor maneira de refletir sobre o seu potencial, e a adequação, é coloca-los me uso, da maneira mais consistente e problematizadora possível. (SOUZA, et al, 2009, p. 153).

 

Definições sobre a biblioteca e a quebra de paradigmas

 

A origem da biblioteca surgiu na Idade Média, mais precisamente nos mosteiros. Este ambiente era tratado como um templo, lugar sagrado onde à predominância do silêncio era absoluta.

As características destas bibliotecas são as seguintes: não são acessíveis ao público, templos e palácios. A religiosidade ficava a cargo de sacerdotes, o saber era sagrado e somente os sacerdotes sabiam ler. Havia ausência do leitor, pois, os livros eram colocados em local inacessível, ou seja, os usuários não tinham acesso. O tipo de material utilizado na época eram as tabletas de argila, rolos de papiro ou pergaminho, até o ano 300 aproximadamente[5].

 

Séculos se passaram e este mesmo modelo arbitrário de manter a ordem, através do silêncio continua fortemente enraizado. Mas será mesmo que este conceito do silêncio deve permanecer?

Todo e qualquer novo paradigma requer muita discussão onde cada um defende seu ponto de vista e talvez por medo de quebrar algo já estabelecido e tão enraizado quanto o silêncio de uma biblioteca, os profissionais acomodam-se e deixam de fazer uso adequado e eficiente deste espaço.

Outro fator determinante enquanto a utilização deste espaço é o modelo de empréstimo, onde os leitores têm um curto período de tempo, para realizar a atividade, comprometendo a leitura eficiente e adequada. Outra situação é a forma que são feitas as multas, e punições quando não é realizada a devolução na data estabelecida. Tenho plena consciência de que os gestores procuram aliviar o real problema da falta de material bibliográfico e com isso acabam mascarando o incentivo ao hábito de ler. Se o objetivo da biblioteca é atrair usuários porque ainda usam estas táticas que só afastam ainda mais o leitor do livro?

Segundo Souza; et al. (2009, p.160):

 

(...) os obstáculos que são colocados diante de um diretor impotente em situações emergenciais e da ausência determinada de uma política pública de criação de lugares para livros e de formação de mediadores – não apenas para guardá-los e distribuí-los, mas, sobretudo, para mergulhar com os alunos em seu amplo universo.

 

Como dito anteriormente, toda quebra de paradigma exige conflito e trabalho para aceitação do novo. As pessoas que lutam por novos paradoxos não devem temer, devem seguir em frente confiando na sua visão de futuro.

 

Ações psicopedagógicas

 

 

             A psicopedagogia tem como foco o estudo sobre a aprendizagem humana, e o seu processo de desenvolvimento. 

Segundo Carvalho; Cuzin. (2008, p. 19).

O psicopedagogo Institucional trabalho no sentido preventivo, antes da instalação dos sintomas e também no sentido remediativo, após a instalação dos sintomas(...).

No enfoque educacional, a psicopedagogia se faz atuante, principalmente na prevenção, delimitação de situações problemas e na aplicação de projetos-ação, onde estas situações possam ser minimizadas, quando não eliminadas.

 

Com o intuito de prevenir possíveis causas de dificuldades de aprendizagem, foi realizado dois projetos de assessoramento psicopedagógico em duas escolas públicas no município de São Lourenço da Serra, mas ambas com objetivos em comum:

  • Oferecer acesso à literatura;
  • Desenvolver estratégias para incentivar o hábito de ler;
  • Interagir os alunos e seus familiares com as práticas de leitura;
  • Estimular o gosto pela leitura vivenciando emoções, fantasia, criatividade e imaginação em diversos espaços.

Na Escola Municipal Fazenda Vitória, o projeto denominou-se Biblioteca Circulante. A primeira etapa do projeto consistiu no envio de um questionário sobre as condições econômicas, escolaridade e hábitos de leitura presentes na família do educando.

Analisando os dados pude constatar que apenas 1% recebe mais de três salários mínimos; 14% concluíram o ensino médio; 1% tem acesso a jornal impresso; 13% leem com os filhos; 5% não leem um livro por ano; 11% leem apenas as lições de casa; 8% leem livros enviados pela escola; 1% tem o hábito de frequentar a biblioteca, enquanto que 16% não frequentam a biblioteca.

A partir destes dados coletados foi evidente a necessidade de desenvolver o projeto no âmbito escolar, já que o único contato que a família tinha com leitura, estava presente através das atividades escolares.

Na Escola Municipal Fazenda Vitoria não havia biblioteca, concomitantemente sem acervo de material bibliográfico. O que fazer diante de mais um novo problema?

Os professores e a direção da escola foram motivados para criar uma alternativa, já que os familiares apoiavam a ideia de promover a leitura dentro e fora da escola. Resolvemos procurar apoio de entidades que patrocinavam projetos voltados para leitura, porém não obtivemos nenhum êxito. Após esta mobilização os docentes iniciaram o projeto com acervo pessoal, com livros de contos e fábulas.

Assim demos inicio ao projeto Biblioteca Circulante. Nas sextas-feiras, os alunos escolhiam os livros que iriam ler com os familiares e registravam em uma folha própria sobre a história escolhida. Durante a semana os professores realizavam as reescritas com as mediações necessárias no processo de ensino e aprendizagem.

O segundo projeto de assessoramento psicopedagógico foi realizado na Escola Municipal Mário Fischer. A principal queixa advinda dos professores era os problemas de indisciplina e o fato dos alunos não realizarem as lições de casa, na qual demonstravam desinteresse pelos estudos e pela leitura.

O espaço para a biblioteca é dividido para outras funções, como: aulas de informática, oficinas do Projeto: Mais Educação e sala dos professores. É delimitado o uso adequado da biblioteca, pois não possui acervo suficiente para contemplar todos os alunos, limitando a realização da leitura apenas na sala de aula.

Frente a esta questão os pais foram orientados a participar efetivamente da vida escolar dos filhos, acompanhando as atividades escolares e participando do projeto: Leitura em Família.

A direção da escola adquiriu três coleções sobre: Valores e virtudes, Bullying na escola e Inclusão Social. Cada sala escolhia dois títulos diferentes para serem trabalhados no mês. Por dia, dois alunos levam os livros em uma sacolinha de leitura, junto com um caderno, na qual oferecia pequenos textos sobre a importância de ler e com as orientações necessárias para a leitura em família. Após a leitura os alunos/família tem a autonomia de registrar no caderninho, através de desenhos ou pela escrita, contando o que aprenderam juntos ou mesmo recontando a história lida.

Para que a aprendizagem aconteça e por consequência o bom desenvolvimento do leitor, enquanto ser que não apenas decodifica palavras, mas sim que questiona o que está lendo, confrontando suas ideias com a do autor, é necessário que o espaço dedicado para leitura seja na sala de aula, na biblioteca, na sala de leitura ou em casa é fundamental que os participantes deste encontro literário tenham a oportunidade de debater, falar, questionar ou mesmo indicar a história a outros indivíduos, deixando de ser uma leitura individual e tornando uma ação reflexiva e coletiva.

Veremos a seguir dois projetos desenvolvidos em Portugal:

 

O projeto Loja dos Sonhos (...) é um exemplo do novo conceito de biblioteca e de mediadores de leitura. Organizada em um ônibus adaptado para o projeto, a loja dispõe de dez computadores em rede, DVD, impressora, tela de projeção, equipamentos de som e imagem e livros. Os mediadores, professores preparados para a função, contam histórias para as crianças diante dos portões da escola, no interior do ônibus, conforme agendamento prévio, com capacidade para atendimento a 25 crianças simultaneamente. Sentadas em almofadas, as crianças pequenas têm a oportunidade de ouvir e ler histórias, no horário em que estudam.

A Biblioteca Pública de Évora (...) desenvolve o projeto Gaspacho de Letras para crianças entre 10 e 13 anos. A cada mês é selecionado um livro, oferecido por empréstimo aos participantes para a leitura do mês. No final do período, o grupo se reúne para comentar o livro lido (...). (SOUZA, et al.; 2009, p. 181).

 

Estes projetos nos mostram o quanto são necessárias às ações voltadas para o estímulo literário, permitindo ao individuo o desenvolvimento da esfera cognitiva, social e emocional, tornando o fazer psicopedagógico como uma tarefa indispensável nas instituições.

 

 

Metodologia

 

Esta é uma pesquisa bibliográfica. Com o intuito de reavaliarmos nossas atitudes e comportamentos.

A coleta de dados foi feita mediante a leitura de livros, artigos que abordam o tema.

A organização dos dados foi realizada a partir da análise e separação dos conteúdos das bibliografias lidas.

 

Considerações Finais

A leitura é essencial em muitos aspectos na vida de um ser humano, tais como: compreensão, formação crítica do cidadão, lazer, identificação, entre outros.

Portanto, cabe a nós educadores e psicopedagogos conscientes desta necessidade, proporcionar aos discentes a oportunidade de conhecer esse mundo mágico da leitura, trabalhando de forma que os mesmos reconheçam o valor da aquisição do conhecimento.

Com a ação destes projetos os alunos tiveram a oportunidade de desenvolver a autonomia durante as escolhas dos livros, expressando-se oralmente, recontando a história do livro, apreciando a riqueza das histórias, utilizando a imaginação, a emoção e a fantasia.  Puderam também estimar a aproximação familiar do universo literário, de forma significativa e prazerosa, fortalecendo os laços afetivos e proporcionando o entendimento de questões essenciais para os dias de hoje, como o respeito ao próximo, solidariedade, responsabilidade, generosidade, honestidade, justiça, perseverança, gentileza, humildade, etc.

Sugere-se aos educadores o trabalho com os diversos gêneros textuais, possibilitando momentos para a hora do conto, poema, poesia, parlendas, trava-línguas, advinhas, receitas, literatura de cordel, músicas, teatros, jogos lúdicos envolvendo a leitura, como: dominó de palavras, forca, loto leitura, bingo leitura, jogos de percurso ou de estratégias.

 Uma das maneiras de fazer brotar na criança o desejo de descobrir o que há nos livros é através do lúdico, afinal somos movidos pelo prazer.

 

 

Referências Bibliográficas

 

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa – 3ª ed. – Brasília, 2001.

 

CARVALHO, Evodite Gonçalves Amorim de; CUZIN, Marinalva Imaculada. A Psicopedagogia Institucional e sua Atuação no Mercado de Trabalho. Campinas, SP: FE/UNICAMP, 2008.

 

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 45ª ed, 2003.

 

MACEDO, N. D. de, organizadora. Biblioteca escolar brasileira em debate: da memória profissional a um fórum virtual. São Paulo: SENAC; Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª edição, 2005.

 

MAIA, Joseane. Literatura na formação de leitores e professores. São Paulo: Paulinas, 2007.

 

SILVA, Frederico A. Barbosa Da. Política Cultural no Brasil 2002 – 2006: acompanhamento e análise; v. 2. Brasília, 2007.

 

SOUZA, Renata Junqueira, organizadora. Biblioteca escolar e práticas educativas: O mediador em formação. Campinas – SP: Mercado das Letras, 2009. 

http://oglobo.globo.com. Acesso em 04/08/2011. 

http://veja.abril.com.br/. Acesso em 05/08/2011. 

http://portal.mec.gov.br/ Acesso em 31/07/2011. 

http://pt.wikipedia.org/ Acesso em 07/08/2011.


[1] Artigo redigido para Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Institucional e Clínica – Centro Universitário Adventista de São Paulo- UNASP, 2011, sob a orientação da Profa. Dra. Marinalva Imaculada Cuzin.

[2] In http://oglobo.globo.com. Acesso em 04/08/2011.

[3] In http://veja.abril.com.br/. Acesso em 05/08/2011.

[4] In http://portal.mec.gov.br. Acesso em 31/07/2011.

[5] In http://pt.wikipedia.org. Acesso em 07/08/2011.


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