Diário de ficção
Tive quê fugir, quando sobe que ela estava grávida, pela primeira vez o medo fez de mim sua casa. Os pais dela eram muito rigorosos, eu não trabalhava nem tinha dinheiro para sustentar uma família, meu coração, claro manifestou-se na alegria de Pai, e na tristeza de um filho indesejado.
Não era meu desejo ela sofrer sozinha, mais não tive escolha em deixa-la pratas, de tanta preocupação em uma semana perdi muitos kilos como um doente, meu pensamento era só arrependimento, não de ser pai mas de fugir da responsabilidade.
Quando meu pai sobe, mandou-me para casa do meu Tio seu irmão, distante dai, para ao menos terminar meus estudos. Sumi da vida dela durante 5 amos, nesse tempo, muita coisa em mim aconteceu , foi drogado, tive vícios, isso tudo para tentar fugir da minha realidade.
Em nenhum momento esqueci-me dela, voltar a vela era um sonho, apesar dos problemas consegui me formar e tive por sorte, um bom emprego. Voltar a minha cidade em natal era encarar o passado, mas tinha que o faze-lo.
Quando estive de volta encontrei-a como ajudante de uma mercearia , foi difícil aquelas imagens, me sente como verdadeiro culpado, lágrimas derramavam-se sobre meus olhos, naquela época éramos estudante e estávamos a terminar o ensino médio, foi por um desejo, satisfação que as nossas vida tomaram rumos diferentes.
Foi difícil tela de volta, apesar do tempo passar ainda sentíamos amor por outro, me casei com ela, conheci meu filho e tive mais uma menina, tenho orgulho de tela como esposa, e hoje sou o homem mas completo do mundo.
Diário de ficção.
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Autor: Distino Rorigues
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