Para não dizer que não falei de pérolas e perfumes
PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE PÉROLAS E PERFUMES
As pérolas rolam como gotas de perfume. Teu perfume.
A nuvem de odores e cheiros sobrevoou olfatos.
Espumas de ondas caíram sobre a areia e nos deu
A deusa da glória. A eterna lembrança da felicidade.
Suspiros e desejos pairaram sobre a vida.
A vida desejou parar para ver a passagem
Do perfume que me arrebatou e me encolheu á uma simples existência.
Existência que viveu nos toques de suaves dedos
Dedos que me lembraram minhas outras vidas e promessas
Felicidades mantidas sob o cativeiro do tato.
Suavidade. Carinhos escondidos. Pétalas tocadas.
Flores mortas que vivem na suavidade de suas tênues folhas
Pétalas da simplicidade da diva mulher.
O toque, o perfume, a suavidade sob a mascara de olhos ausentes.
Olhos que fogem. Toques que ficam. O suave perfume que paira.
Os ponteiros da vida param. Os sonhos se realizam na ausência do tempo.
Suave não é à noite. É apenas a sobra de uma ausência.
Ausência do perfume que enevoou a corrida de pérolas sem fio.
Que como cachoeiras selvagens rufam tambores de águas-sonhos cristalinas.
Sonhos de toques, perfumes e pérolas.
Autor: Francisco Hilário Soares Brandão
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