Cores, apenas cores



Cores, apenas cores

 

A doce e renegada alma desfilava

Sobre pedras vermelhas de vigor

De um inferno tenro mais onipresente

Onde o anjo mal descansava suas virtudes

Pobre de sua alma foragida do paraíso

Onde o amarelo invejoso o pôs em oposição

A verdade inteira e interrupta

Da mente insana que o universo criou

Cores laranja explodem o firmamento

Entre estrelas novas, novas estrelas virão

O laranja do desespero contradiz

O verde da esperança vive loucuras

Azul é o mar de infinitas mentiras

Onde marinhos sofrem a destruição

Deste animal que mora no homem

Desta nuvem negra que habita os corações

Universo em desalinho

Sois em explosões

Nuvens e mares nunca dantes enxergados

Estrelas caídas em futuros de esperanças

Cores e cores, males e males

Riso, festas. Soluços de alegria

Choros compulsivos de felicidade tardia

Que encontra na morte o anjo caído.

Tudo não passa de corres passando.

Caleidoscópio.

 

 


Autor: Francisco Hilário Soares Brandão


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