Pobre linda Paris...



Pobre, linda Paris.

   Após doze longas horas de vôo chegamos a Paris. Era uma gélida manhã do dia cinco de dezembro de 2009. Um grupo de irmãos me  aguardavam no amplo salão de desembarque do famoso aeroporto Charles de Gaulle, alguém com uma faixa com meu nome tentava descobrir dentre os que saiam quem era o tal pastor do Brasil, outros conversando sorriam animadamente.A recepção foi calorosa,me apresentei, e como se nos conhecêssemos a muito tempo seguimos na van do senhor Valdir Feltrin ( o melhor guia turístico da frança)  para a casa do Pastor Claudio.À medida que o carro andava,como todo brasileiro curioso,pude contemplar ao longo daquela movimentada avenida os edifícios e casarões de Paris, foi muito bom,pois sou admirador e apaixonado por         arquitetura, principalmente daquele estilo.Tive a impressão que toda cidade fora construída através do trabalho de um só arquiteto.

  Durante os vinte dias em que estive na França, tive a alegria de conhecer quase todos os pontos turísticos de Paris.  Visitamos pessoas hospitalizadas, a periferia da bela cidade, as estações de metrô, de trens, (existem mais de trezentas estações de metrô) as luxuosas galerias comerciais, alguns restaurantes, museus, etc.

 Paris é uma cidade antiga, porém, muito bonita, organizada, planejada e limpa. Seu transito e meios de transporte são simplesmente eficazes. Trens, ônibus, taxis, e o metrô resolvem o problema do vai-e-vem da população. As pessoas, pelo menos naquela data do ano, Dezembro, um mês frio, são chiques e bem agasalhadas. Observei como as pessoas gostam de ler, e lêem muito!

   Obviamente, tive muitas dificuldades, principalmente por não falar o francês. Também sofri com o fuso horário, tudo fica meio complicado. Porém, com o passar dos dias as coisas foram se normalizando. Brasileiro de uma região que não faz tanto frio, encantei-me  com a neve, que coisa linda!  

  Fui agraciado com um passeio turístico de primeira qualidade. O meu amigo Valdir Feltrin, competente guia turístico, e sua esposa irmã Noêmi reservaram um dia para passearmos. Pacientemente me levaram aos principais pontos turísticos de Paris: Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Igreja de Notre Dame,Obelisco de Napoleão,Igreja do Sagrado coração de Montmatre, Champs Elisées ,e tantos outros locais dos quais me recordo com muita saudade.Principalmente daquele saboroso almoço no Mery Catherine,um restaurante tradicional em Paris,datado de 1793.Local por onde já passaram e se banquetearam artistas,escritores e as principais autoridades da Europa.

  Paris é cidade encantadora, impossível conhecê-la em tão pouco tempo. Porém, em meu coração ficou a certeza que um dia haveremos de completar nosso passeio... Passear a barco pelo Sena, visitar calmamente o Museu do Louvre, os belos jardins de Versailles e uma viagem naquele trem que ultrapassa os 300 km por hora.

Confesso que fiquei frustrado em minhas andanças pela linda capital, não vi templos evangélicos, movimentos de pregação nas ruas, porém, pude ver muitos cartazes de filmes e livros sobre bruxaria e coisas do gênero. Pobre Paris, tão linda e tão pobre espiritualmente! Senti um profundo amor por aquelas pessoas que me pareceram tão vazias e distantes de Deus! Oxalá, a Igreja do Senhor Jesus, mesmo em  pequeno numero faça a diferença naquela metrópole.Os franceses adoram museus,cultuam seus heróis como ninguém e não são tão comunicativos como deveriam.Dão sempre a impressão de superioridade.Não é fácil,por lá tudo é vigiado e muito caro.Todavia,Deus é quem está no controle!

  O meu anfitrião, Pastor Claudio, não me deu sossego. Diariamente íamos a algum lugar, hora fazendo visitas pastorais, hora visitando alguém no hospital, ou então participando de períodos de oração em sua casa ou na igreja. Que momentos maravilhosos!

O mês passou depressa, era hora de retornar. Despedir-me dos novos amigos e irmãos foi tarefa pesarosa. Pude sentir “um clima” de tristeza em alguns deles, também gostariam de retornar ao Brasil e matar a saudade. Meu Deus! Como é bom voltar prá casa.

Pr.valdemir campos rocha/ fev.2010

 

 


Autor: Valdemir Campos Rocha


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