Aspectos sócio emocionais do superdotado



ASPECTOS SOCIO EMOCIONAIS DO SUPERDOTADO[1]

 

Ana Claudia Panicini Castro

Conselheira Educacional e Familiar pela Universidade Adventista de São Paulo, UNASP – EC.

Graduadaem Licenciatura Plenaem Pedagogia pela Universidade Adventista de São Paulo, UNASP – EC

 

 

Resumo: Este artigo aborda o tema da superdotação em sua vertente sócio emocional. Ao tratar desse assunto é perceptível implicações quanto ao envolvimento de pessoas, que apresentam a superdotação ou altas habilidades, nos relacionamentos familiares, escolares, na aceitação de seu talento e no desenvolvimento de suas potencialidades. Algumas características para o reconhecimento do quadro de superdotado são expostas no decorrer das páginas, mas o enfoque deste trabalho está em como a família através do apoio, o conselheiro por meio do aconselhamento individual ou coletivo e a escola, podem auxiliar os superdotados ou os individuos com altas habilidades a superar seus desafios sócio emocionais. 

 

Palavras-chave: superdotação/altas-habilidades;  desenvolvimento sócio emocional 

 

 

Abstract: This article discusses the topic of giftedness in its emotional and social aspect. In addressing this issue is perceived implications for the involvement of people who have high ability or giftedness in family and school relationships, in the acceptance of the talents of gifted and development their potential. Some features of the framework for the recognition of gifted are exposed throughout the pages, but the focus of this paper is on how the family by supporting, the counselor through the collective or individual counseling and the school, can help the gifted or high ability individuals to overcome their social-emotional challenges.

 

Key - words: giftedness/ high ability; emotional and social development.

 

Introdução

 

Um dos assuntos mais discutidos no âmbito educacional nos dias atuais é a educação especial, como se adaptar a eles e como melhor atendê-los em suas necessidades intelectuais e muitas vezes físicas. 

Em meio a toda essa discussão se perde uma classe de alunos que necessita da mesma atenção a suas peculiaridades e que nem sempre é tido como um aluno especial.

Segundo Colangelo (1991, p. 283) apud Fleith; Alencar (2007, p. 46) os alunos superdotados ou com altas habilidades “vivem em um contexto de ambigüidade acerca deles mesmos e acerca da percepção dos outros” necessitando de uma orientação para que em meio a uma sociedade que não costuma reconhecê-lo ele possa vir a lidar de maneira adequada a essa situação estressante e a diminuir essa ambigüidade como afirma a citação a cima.

São crianças que muitas vezes são consideradas desatentas, agitadas e desinteressadas pelos professores.

Segundo Silverman (1994) apud Fleith, Alencar, (2007, p. 72) caso essa criança não venha a ter um ambiente adequado para ampliar suas potencialidades ou para desenvolver um comportamento social desejável “pode vir a ser um risco para a sociedade, pois sua capacidade pode ser posta a serviço de fins indesejáveis”

O artigo abordará de maneira breve através da visão de vários autores como identificar o aluno com altas habilidades, como melhor lidar com eles no objetivo de melhor trabalhar suas potencialidades e com suas famílias para melhor compreendê-los.

Diante da grande responsabilidade que educadores e familiares se encontram a pesquisa tentará responder a seguinte pergunta acerca de sua rede de apoio mais próxima: Qual é o papel do conselheiro e da família no melhor auxilio do aluno superdotado no que diz respeito ao aspecto sócio-emocional?

 

O superdotado

 

            Logo nos primeiros anos escolares já se pode identificar traços que indiquem uma possível superdotação. É na escola que isso se torna mais evidente, pois é ali que a criança se defronta com seus primeiros sinais de inadequação tanto a nível intelectual quanto a nível sócio-emocional.

            Equilibrar o desenvolvimento do superdotado nesses dois pólos tem sido um desafio para educadores e familiares, já que segundo Fleith e Alencar (2007, p. 84) “o descompasso entre o desenvolvimento intelectual avançado e o emocional compatível com a faixa etária do superdotado” tem sido apontada como uma das maiores dificuldades dos pais no relacionamento com seus filhos superdotados.

            Não devemos nem tão pouco podemos relacionar a superdotação com uma lista de problemas e inadequações tão somente. No entanto, para cada alta habilidade listada existe um possível desajuste para com os demais colegas de classe, para com o conteúdo ou com o relacionamento com os pais, resultado de sua maneira peculiar de enxergar a realidade a qual lida diariamente. Esses desacordos são passiveis de melhora a partir de um acompanhamento especializado e um trabalho em conjunto com a família.

            Logo abaixo segue uma lista de características apresentadas pelos superdotados e logo em seguida um possível problema causado por esta distintiva, segundo Webb (1993) in Alencar; Virgolim (2001, p. 05):

 

Característica: Adquire e retém informações rapidamente.

Problema: Impaciente diante da lentidão dos colegas; não gosta da rotina e da repetição.

 

Característica: Curiosidade intelectual e atitude inquisitiva; motivação intrínseca; busca por significados.

Problema: Faz perguntas que incomodam ao professor; tem vasta gama de interesses, esperando o mesmo dos outros.

 

Característica: Amplo vocabulário e proficiência verbal; tem amplas informações em áreas avançadas.

Problema: Torna-se entediado com a escola e colegas; visto pelos outros como o "sabe tudo".

 

Característica: Pensamento crítico elevado; tem altas expectativas; é auto-crítico e avalia os demais.

Problema: Intolerante ou crítico dos demais; pode tornar-se desencorajado ou deprimido; perfeccionista.

 

Característica: Criativo; gosta de novas maneiras de fazer as coisas.

Problema: É questionador e tende a rejeitar o que é tido como conhecido; visto pelos outros como diferente e fora de compasso. Seu pensamento e ação divergentes não são sempre apreciados, podendo levar à rejeição por parte dos pares.

 

Característica: Intensa concentração; longos períodos de atenção em áreas de interesse; comportamento dirigido a metas; persistência.

Problema: Resiste à interrupção; negligencia deveres ou pessoas durante períodos de interesse focalizados; obstinação.

 

Característica: Sensibilidade e intensidade emocionais; empatia com os outros; desejo de ser aceito pelos outros.

Problema: Sensibilidade excessiva à crítica e/ou à rejeição dos colegas; espera que os outros tenham valores semelhantes; sente-se diferente e alienado.

 

Característica: Independente; prefere trabalho individualizado; confiante em si mesmo.

Problema: Pode rejeitar o que é imposto pelos pais ou colegas; não conformista.

 

 

As características que podem fazer parte da vida de um superdotado são bem interessantes e desafiadoras para quem tem um contato direto com esse aluno ou filho. Virgolim (2007, p. 25) nos comenta que todo aluno talentoso intelectualmente deseja de alguma forma se destacar em alguma área do conhecimento reconhecida pessoal e socialmente, mas se por algum motivo as necessidades reais desse indivíduo não são assistidas ocorre um redirecionamento motivacional “das atividades escolares para outras atividades que lhes sejam mais compensadoras, tais como interação social e devaneio”.

Roedell (1984) in Fleith e Alencar (2007, p. 72) lista alguns aspectos aos quais o superdotado mostra maior vulnerabilidade, são eles: “perfeccionismo, intensa sensibilidade, alienação, ambientes inadequados, desenvolvimento desigual, expectativas dos adultos e conflito entre papeis”. Sabendo disto é necessário que a educação deste indivíduo venha abranger todos esses pontos.

Entendemos que a superdotação é uma campo recente de estudo, mas durante todo esse tempo de descobertas muitos talentos foram perdidos, desestimulados e encobertos.

 

A produção científica relativa à área de Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) ainda é bastante incipiente no contexto brasileiro, embora os precursores da área tenham pesquisado e divulgado seus trabalhos a partir da década de 1920-1930. Há várias razões que podem ser adjudicadas a este fato, dentre elas os mitos e crenças populares a respeito, que não raramente impedem a identificação e mesmo o atendimento a estas pessoas; a falta de informação, de recursos financeiros para a Educação e, conseqüentemente, para a Educação Especial e para a formação dos professores, que se sentem incapazes de identificar e/ou atender estes alunos e a falta de estatísticas oficiais fidedignas nesta área. (PEREZ; FREITAS, s/d, p. 01)

 

Como nos diz a citação acima, ainda falta muito para um atendimento adequado do superdotado levando em conta o preparo e a informação que ainda é escassa no meio educacional.

 

Aspectos conflitantes

 

Por ser a escola o campo de descobertas desses verdadeiros talentos é por lá que começaremos a observar os pontos vulneráveis citados a cima.

Geralmente, o suporte dado aos alunos deficientes e aos seus pais é maior do que a assistência dada a família de um superdotado. A diferença é clara, a deficiência na maioria das vezes deixa marcas e sinais externos, evidentes aos que vêem enquanto o superdotado possui desafios internos. Nenhuma ajuda física ou intelectual é necessária, no entanto é necessário cuidado especial, atenção e acompanhamento psicológico.

Em muitas escolas não há acompanhamento necessário, não há salas especiais, o currículo é estático e o mesmo para todos, o que muitas vezes resulta na alienação, desinteresse e inquietação por parte do aluno que está em uma escola que não o assiste adequadamente e lhe proporciona um ambiente inadequado para o desenvolvimento de suas potencialidades.

Importante ressaltar que não só se deve canalizar esforços para a estimulação intelectual, uma vez que o superdotado é um todo  e não só intelecto.

A sensibilidade acentuada nesses alunos é uma prova disso. “Assim, os alunos com altas habilidades/superdotação tendem a se preocupar com a preservação das espécies, a camada de ozônio, as guerras e a miséria existente no mundo” (FLEITH; ALENCAR, 2007, p. 72). Além desses pontos de interesse que podem vir a aparecer há diversos outros.

Outro aspecto importantíssimo e conflitante é os olhos da sociedade sob a família do superdotado. Como nos afirma Silverman (1993d, p.171-172) apud  Fleith; Alencar (2007, p. 47) “ superdotação é uma questão familiar(...) é uma qualidade da família, ao invés de uma qualidade que diferencia a criança do resto da família”.  Com isso, a instituição familiar dessa criança não encontra muitas vezes o apoio necessário e nem as informações precisas para lidar com uma situação que vem a ser permanente.


 

Estratégias de ajuda ao superdotado

 

            Além de todo um preparo da equipe educacional é necessário colocar em prática projetos que possam auxiliar no todo desse aluno, inclusive que venham quase que obrigatoriamente a envolver a família. Lembrando que ele não somente necessita de desafios intelectuais mas também de forma bem enfática o aspecto sócio-emocional que pode vir a ser desequilibrado e prejudicar o aluno com altas-habilidades/superdotação. A família indiscutivelmente deve fazer parte no processo de ajuste emocional como um componente extremamente forte e insubstituível.

Outro ponto a ser lembrado é que a escola não pode suprir nem atender absolutamente todas a necessidades expressas ou não pela criança.

Alencare Fleith (2001) apud Fleith e Alencar (2007, p. 47):

 

Recursos da comunidade, como bibliotecas, livrarias, atividades abertas ao público conduzidas por associações e universidades (cursos, oficinas e palestras), estágios em empresas, serviços de profissionais e orientação de mentores podem oferecer um suporte cognitivo e afetivo ao superdotado. Leituras de biografias, entrevistas com profissionais a visitas a locas de trabalho são também opções a serem exploradas especialmente junto ao aluno que apresenta multipotencialidade.Tais recursos vem suprir necessidades do aluno superdotado que nem sempre podem ser atendidas pela escola.

 

            A escola pode vir a trabalhar de maneira permanente e de certa forma preventiva através de um currículo que oportunize a discussão de questões relacionadas à superdotação, além de trabalhos que podem ser feitos através da utilização de livros infanto-junenis e filmes que possam exemplificar e proporcionar o compartilhamento de situações vividas por eles. (FLEITH e ALENCAR, 2007, p. 47)

            Ao estudarmos as técnicas de apoio ao superdotado encontramos também o aconselhamento individual e o coletivo o qual nos aprofundaremos mais no tópico a seguir.

           

Aconselhamento

 

            O aconselhamento pode ser feito por um profissional ou até mesmo por alguém próximo (avós, tios, pais, irmãos...) de modo informal sem até mesmo que ambos percebam o processo. Deve ser bem claro para quem assume o papel de conselheiro que não significa dar conselhos ou resolver os problemas da pessoa aconselhada.

            O conselheiro deve acolher a pessoa, ter bom ouvido, apoiar na descoberta da solução e não apenas dá-la, ter consciência de que o problema não é seu, mas está disposto a ajudar.

            O aconselhamento individual com o aluno superdotado tem por objetivo lhe proporcionar auto controle e auto conhecimento além de outras coisas. Silverman (1993 c) apud Fleith e Alencar (2007, p. 47) sugere diversos pontos que podem ser trabalhados nesses encontros, são esses:

 

                                      ...ouça ativamente o aluno superdotado, encoraje expressões de sentimento, ressalte seus pontos positivos, explore aspectos positivos do problema, auxilie a estabelecer prioridades, ofereça novas perspectivas, ajude a refletir sobre discrepâncias entre discurso e ação, conduza a explorar opções e a estabelecer objetivos. A finalidade dessa intervenção é levar o aluno com altas habilidades a identificar seus pontos fortes e fracos, aceitar e reconhecer seus limites, desenvolver um lócus de controle interno aceitar seus erros como fonte de aprendizagem, desenvolver habilidades de resolução de conflitos, comunicação, liderança e tomada de decisão, desenvolver senso de humor e assertividade.

 

Através desse trabalho permanente por meio da escola ou por outro profissional é possível minimizar diversos conflitos que envolvem o sócio emocional da criança, juvenil ou adolescente superdotado.

O ideal seria que a escola oferecesse esse acompanhamento dentro de suas dependências, no entanto, não é a realidade da maioria das instituições escolares dispor de um profissional especializado, é quando acontece o encaminhamento, onde a família procura apoio fora da escola. Mesmo assim é possível a escola manter-se informada quanto aos progressos do aluno através de uma comunicação constante com os familiares.

            O aconselhamento coletivo ou em grupo segundo Fleith e Alencar (2007, p.47) estabelece uma alternativa eficaz, pois proporciona interação entre os participantes que podem apresentar desafios similares e discutirem tais dilemas “em uma atmosfera segura e aberta”.

Para os momentos de discussão é interessante abrir para assuntos sugeridos por eles, se não, aí vão temas sugeridos por Colangelo e Assouline (2000) apud Fleith e Alencar (2007, p.47), tais como:

 

                                      ...o que significa ser superdotado para você, seus pais, professores e colegas? Quais são as vantagens e desvantagens em ser superdotado? Você, em algum momento, já tentou esconder suas habilidades superiores? Caso você não apresentasse um potencial superior, o que melhoraria? Caso você não fosse superdotado, o que pioraria? Existe algum momento na escola (ensino fundamental ou médio) em que é mais fácil ser um aluno com um potencial superior? O que significa ser superdotado e menina?

 

Os questionamentos acima dão margem para muitos outros e certamente produz grandes efeitos positivos no olhar do superdotado para consigo mesmo, no que diz respeito a aceitação, melhor desenvolvimento de seu potencial e interação social.

 

O papel da família

 

            Benjamin Bloom (1995) apud Virgolim A. M. R. (2007, p. 16) desenvolveu no final da década de 50 uma interessante pesquisa na área das altas habilidades que ficou bem conhecida. O trabalho envolveu “...famílias de renomados nadadores, jogadores de tênis, pianistas, escultores, matemáticos e neurologistas”. Bloom comenta que os pais de crianças que mais tarde vieram a ser adultos bem sucedidos em suas habilidades superiores “ …acreditavam na importância do trabalho árduo e ativo, com ênfase na autodisciplina e em dar o melhor de si para se alcançar o objetivo proposto...”.

            Além das características já citadas acima, o autor comenta que os pais demonstravam satisfação pela habilidade apresentadas pelo filhos e até mesmo se identificavam ajudando-os a se organizarem, a realizarem suas atividades tendo um alto padrão de qualidade e a manter o foco em suas prioridades.

 

  Bloom forneceu evidências de que pais que têm maiores chances de influenciar positivamente no desenvolvimento da inteligência e do potencial de seus filhos são os que: (a) combinam apoio e altas expectativas para com o desempenho dos filhos; (b) encorajam a criança nos seus esforços para aprender novas habilidades; (c) providenciam recursos e oportunidades de aprendizagem além daquelas fornecidas pelo ambiente escolar; e (d) estimulam seus filhos a se engajarem na área de interesse o mais cedo possível, escolhendo o primeiro instrutor com cuidado.

                                      Os seres humanos nascem com um enorme potencial. No entanto, o estudo de Bloom confirma que o desempenho superior aparece depois que as crianças são estimuladas e encorajadas pelos pais, e não antes, como se poderia supor. O autor parte do princípio de que, não importando quais sejam as características inatas apresentadas pela criança, a menos que haja um longo e intensivo processo de encorajamento, afetividade, educação e treinamento, os indivíduos não atingirão níveis extremos de capacidade nos campos pesquisados. (BENJAMIN BLOOM, 1995 apud VIRGOLIM; A. M. R.; 2007, pp. 16 e 17).

                                                                                               

Através das citações postas acima é notável a importância da participação positiva da família desde a mais tenra idade de seus filhos.

Fleith e Alencar (2007, p.140) conclui com importantes colocações ao dizer que uma novo cotidiano passa a acontecer na vida de cada membro da família quando esta recebe informações e orientações a cerca do talento de seu filho  e resolve estimulá-los. “Pais mais conscientes podem redefinir os propósitos de suas vidas, em termos de bem estar, alegria de viver e crescimento biopsicossocial saudável para seus filhos.”

 

Metodologia

 

A pesquisa foi realizada de forma qualitativa, partindo de pesquisas bibliográficas que foram cuidadosamente selecionadas e deram o embasamento teórico para essa temática.

 

Considerações Finais

           

            Através da pesquisa foi possível ter uma visão geral dos desafios do superdotado, aliás, que são também os desafios da escola e da família, uma vez que são todos afetados.

Uma das vertentes mais importantes que o trabalho aborda, a qual tem mais poder influenciador  tanto para inibir quanto para aflorar esse talento é a família. É dali que a criança vai receber ou não segurança, aceitação e estimulo que o ajudarão a desenvolver de forma saudável suas faculdades intelectuais e sócio emocionais.

O conselheiro tem de forma peculiar um papel importante na superação dos desafios quando chamado ao caso. É através dos questionamentos, da amizade, do ouvir e do discutir possibilidades que muitas vezes se pode ter uma nova maneira de enxergar a realidade e seguir adiante.

Possivelmente vários talentos foram se perdendo durante os anos por falta de estímulos ideais,  de aceitação, por falta de conhecimento e compreensão de pais e professores.

Bom é pensar que o assunto em questão vem sendo cada vez mais estudado e que há muitas pessoas capacitadas para ajudar (conselheiros,psicólogos) quando procurados, possibilitando um melhor atendimento e um menor número de omissão por parte dos responsáveis nos diferentes seguimentos.

 

Referências bibliográficas

 

ALENCAR, E. M. L. e VIRGOLIM, A. M. R. Dificuldades emocionais do superdotado. In ALENCAR, E. M. L. S. Criatividade e educação dos superdotados. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

 

FLEITH, D. de S.; ALENCAR, E. M. L. S. Desenvolvimiento de talentos e altas habilidades: orientação aos pais e profesores. Porto Alegre: Artmed, 2007.

 

PEREZ, S. G. P. B; FREITAS, S. N. Estado do conhecimento na área de altas habilidades/superdotação no Brasil: uma análise das últimas décadas. ANPED. Disponível em: < http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT15-5514--Int.pdf >. Acesso em: 6 de junho de 2011.

 

VIRGOLIM, A. M. R. Altas habilidades/superdotação: encorajando potenciais. Brasilia: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007.

 

 


[1] Artigo redigido para Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Sensuem Aconselhamtno Familair e educacional – Centro Universitário Adventista de São Paulo- Campus 2, na cidade de Engenheiro Coelho, 2011, sob a orientação da Profa. Dra. Marinalva Imaculada Cuzin.

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