Hibridismo e antropofagia em memórias sentimentais de joão miramar, de oswald de andrade.



RESUMO

Esta pesquisa apresenta como tema central o hibridismo presente na obra Memórias Sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade. Esta obra foi escolhida por se tratar de uma obra inovadora estética e linguisticamente, que quebra com a literatura de estilo clássico vigente até então. Para esta pesquisa, o objetivo principal é mostrar como Oswald de Andrade “devora” as idéias das Vanguadas Européias e as reaproveita em sua obra. Este ato antropofágico traduz-se em uma escrita híbrida, lingüística e estruturalmente, anedótica. A pesquisa foi realizada com base nos estudos críticos de Haroldo de Campos, Mário da Silva Brito, Benedito Nunes e Maria Augusta Fonseca. Oswald, seguindo sua idéia antropofágica e nacionalista dos Manifestos Pau-Brasil (1924) e Antropófago (1928) – esses manifestos são posteriores a Memórias Sentimentais de João Miramar -, devorou as Vanguardas Européias e criou a primeira grande obra Moderna e Brasileira.

Palavras-chave: Memórias Sentimentais de João Miramar, Oswald de Andrade, Antropofagia, Vanguardas Européias, hibridismo.

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