Amor incomum ou em comum



Amor incomum ou em comum

                Eu tenho intermináveis objetivos de vida. Minha maior incumbência é desvendar o amor. Eu nunca consegui explicar o que eu sentia, não sabia dizer o quanto o amava. Ele podia ter todos os defeitos do mundo: ser volúvel, absurdamente negligente e pérfido.      Mas ainda assim, era melhor do que todo o resto do mundo. Eu nunca entendia por que ele era exatamente o que eu queria. O que eu desejava, para andar ao meu lado, segurando minha mão, no lúgubre da noite. Ou até mesmo em qualquer lugar clichê, o importante era a presença dele. Às vezes, eu gostaria de não ser tão piegas, para evitar o sofrimento. Eu permutei meu coração de bandeja, fui sempre melíflua e nunca malévola, diferente dele.
    Definitivamente, mesmo ele sendo meu oposto, tínhamos algo em comum: o amor, um pelo outro. Aquele amor avassalador, mútuo, cheio de peripécias, que de tão forte parecia moléstia. Eu sempre fui pertinaz, de que o amava, exatamente como ele era, eu o aceitava de qualquer jeito. Foi aí que eu cheguei numa conclusão: ele tocou minha alma, atingiu-a com toda força deixando máculas espalhadas. Além do meu coração, que queimava, ardia, ficava em paz, e voltava a queimar. Ele me deu amor e me fez amar.
      Para tentar explicar o amor eu poderia fazer uma perífrase, mas nenhuma palavra seria conclusiva. Até porque o amor está acima das coisas do mundo, então nem palavras são suficientes. Não posso dizer que desvendei o amor em hipótese alguma, porque acredito que amor é para sentir e não para ter explicação.


Autora: Nathália Fiuza


Autor: Daiane Matos


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