Humanização em uti: a concepção dos visitantes em relação aos serviços proporcionados ao paciente de um hospital particular de Ceres - GO



FAC/LIONS – Fundação Educacional de Goiás

Centro de Pós-Graduação

 

 

 

 

 

 

HUMANIZAÇÃO EM UTI: A CONCEPÇÃO DOS VISITANTES EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS PROPORCIONADOS AO PACIENTE DE UM HOSPITAL PARTICULAR DE CERES-GO

 

 

 

 

 

 

CLEOSIETE SOUZA DE ARAÚJO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pós-Graduação Lato Sensu

Goiânia-GO

2011

FAC/LIONS – Fundação Educacional de Goiás

Centro de Pós-Graduação

 

 

 

HUMANIZAÇÃO EM UTI: A CONCEPÇÃO DOS VISITANTES EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS PROPORCIONADOS AO PACIENTE DE UM HOSPITAL PARTICULAR DE CERES-GO

 

 

 

Pesquisa de Campo apresentada a FACLIONS como exigência parcial do Curso de Especialização em Unidade de Terapia Intensiva.

 

Orientador: Prof. Dionilson Pinheiro

 

 

 

 

 

CLEOSIETE SOUZA DE ARAÚJO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pós-Graduação Lato Sensu

Goiânia-GO

2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ao Ser Infinito que comanda o Universo, por todas as conquistas que nos foram permitidas ao longo de nossa escalada e neste momento especial, pela paciência e sabedoria necessária, para transformar todas as dificuldades em possibilidades e dar a certeza de que o impossível não passa de mera ilusão, pois toda realização só depende do esforço que se faça para concretizá-la.


 

 

AGRADECIMENTOS

 

Aos professores do Curso de Especialização em Unidade de Terapia Intensiva, em especial ao mestre Dionilson Pinheiro pelos conhecimentos transmitidos que foram imprescindíveis para a realização desta pesquisa.

A nossos pais por terem me ensinado a conduzir a vida sempre com dignidade e a não desistir de nossos objetivos, auxiliando-nos em nossa caminhada.

A todos os respondentes que participaram desta pesquisa, contribuindo para enriquecê-la.

Aos amigos, sempre presentes nos momentos em que palavras de apoio se fizeram necessárias para a continuidade de mais essa jornada.

A todas as pessoas de uma forma ou de outra contribuíram para a realização desta pesquisa.

 

 

RESUMO

 

Essa pesquisa monográfica teve como objetivo analisar a concepção dos visitantes em relação aos serviços proporcionados ao paciente de um hospital particular de Ceres-GO, o tipo de amostragem empregada foi à intencional composto de 60 indivíduos, conforme as variáveis: faixa etária, sexo, nível de parentesco e outros. Os resultados obtidos possibilitam afirmar que a faixa etária predominante é de 31 a 42 anos, prevaleceu o sexo feminino, o maior nível de parentesco identificado foi de filhos, a maioria dos visitantes conhece o motivo do paciente estar na UTI, o fator que mais incomoda os visitantes no horário de visita ao paciente é o ambiente da UTI e a maior parte concebe como sendo muito bom o atendimento proporcionado ao paciente na UTI.

 

Palavras-chave: UTI, Paciente, Visitantes, Hospital e Serviços.

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 06

1.1 Unidade de terapia intensiva – UTI ......................................................... 07

1.2 Humanização ............................................................................................. 10

1.3 Política Nacional de Humanização – PNH .............................................. 12

2. PROPOSIÇÃO .................................................................................................. 13

3. MATERIAL E MÉTODO ................................................................................... 14

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 19

5. CONCLUSÃO ................................................................................................... 26

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 27

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 28

 

 

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

            A escolha em abordar esse assunto está relacionado às atividades da autora do trabalho. Outro fator que motivou a dissertar sobre o tema é devido à questão de a humanização ser concebida hoje como um instrumento importante na recuperação do paciente e na boa convivência dos familiares, amigos e profissionais da saúde.

           

Cabe destacar que, o processo de hospitalização sem dúvida nenhuma é concebido como um evento estressante para qualquer indivíduo, ou seja, no ambiente hospitalar os mesmos encontram-se sob uma tensão emocional. Contudo, singular tanto para pacientes, familiares e amigos.

 

            Assim, pode-se afirmar que a internação do paciente na unidade de terapia intensiva – UTI, com certeza poderá provocar desequilíbrio emocional em especial nos pacientes em virtude do ambiente de UTI, representar para ele que seu estado de saúde é grave.

 

            Pode-se afirmar que a internação de um ente querido na UTI, normalmente de forma aguda e inesperada, causa dor e preocupação para os familiares e amigos do paciente, a hospitalização do mesmo na UTI provoca mudanças na rotina do dia-a-dia de todos, isto facilmente constatado pelo alto grau de estresse e pelo cansaço.

 

            Destaca-se que para melhorar o ambiente estressante das relações interpessoais, envolvendo paciente, familiares, amigos e profissionais da saúde, é de suma relevância que esses profissionais promovam a humanização destas relações, só assim, criará um ambiente onde todos sentirão valorizados enquanto sujeitos.

 

            Esta pesquisa não teve a pretensão de esgotar o assunto, mais certamente proporciona subsídios teóricos relevantes por quem propuser realizar um trabalho semelhante a este ou simplesmente aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.

 

1.1 Unidade de terapia intensiva - UTI

 

Cabe destacar que no século XIX, Florence Nightingale relatava que se destinava áreas específicas do hospital, para pacientes tanto do pós-operatório quanto para os mais debilitados, possibilitando os mesmos estarem mais próximos as atividades das enfermeiras e ao mesmo tempo favorecia as mesmas uma maior vigilância e proporcionar de forma mais acentuada cuidados minuciosos. (6, p.33)

 

            Neste sentido, Albuquerque (1, p.33) afirma que: “Naquele momento, a enfermagem começa a perceber a necessidade de áreas específicas destinadas à pacientes graves, visto que eles precisam de um acompanhamento intensivo e efetivo”.

 

            No entanto, é bom lembrar que foi só no século XX, especificamente nos anos 50, que apareceu às técnicas de ventilação mecânica, foi o marco para a criação da UTIS nos EUA e em nosso País surgiu nos anos 70, na atualidade essas unidades estão presente na maior parte dos hospitais não apenas de grande porte, como, outrossim, de médio porte.

 

            Vale frisar que o modelo biomédico destinado é relevante salientar que foi na Grã-Bretanha conforme Comassetto (6, p. 33) que surgiram as UTIs no século XX, pois nesse país os hospitais reservavam sala, que situava nas proximidades ou anexo à sala de cirurgia, onde eram encaminhados os pacientes que exigiam da equipe de enfermagem maiores cuidados, esses pacientes permaneciam no local, até passarem pelos menos os efeitos anestésicos da cirurgia, proporcionar assistência a saúde, contribuiu muito para a disseminação tanto das UTIs quanto para o avanço tecnológico.

 

            Pode-se afirmam que as UTIs têm como objetivo diminuir o índice de mortalidade em virtude do atendimento individual e especializado ao paciente, ou seja, um atendimento voltado pra as necessidades do mesmo. Pires (18, p. 34) explica que:

 

Nas unidades de terapia intensiva são atendidas pessoas em situações de risco de vida que precisam de profissionais capazes de avaliar continuamente a sua evolução e adaptar-se a mudanças necessárias, o que não é possível ser alcançado com a divisão parcelar do trabalho.

 

            É significativo ressaltar que as UTIs surgiram das necessidades tanto de aprimoramento quanto da concentração de recursos humanos e matérias tendo como finalidade atender aos pacientes em estado grave, mas recuperáveis. Neste contexto Bettinelli e Erdmann (4, p. 33) concebem que:

 

Esse ambiente deverá proporcionar condições de observação, de cuidado e de assistência médica continuada. Considerando um local ideal para prestação de cuidados aos pacientes agudos, com disfunções de organismo e que possam se beneficiar desse ambiente tecnológico e humano para a recuperação da saúde, ao mesmo tempo pode ser visto e interpretado como altamente estressante, frio, agressivo, traumatizante para o paciente e os familiares. Porém não existem condições nos hospitais para o atendimento de pacientes graves nas unidades de internação ambientes um pouco menos “agressivos” para o paciente e sua família.

 

            Portanto, as UTIs sem dúvida nenhuma são unidades altamente especializadas que dispõem não somente de profissionais qualificados e capacitados em atender e proporcionar ao paciente um atendimento que possibilite ao mesmo a recuperar-se.

 

            Pode-se dizer que o avanço tecnológico na UTI, foi e continua sendo fundamental para auxiliar na recuperação do paciente. Assim, entende-se porque Bettinelli e Erdmann (4, p. 33) concebem que: “A estrutura altamente tecnológica das unidades de terapia intensiva em muito favorecem a manutenção das funções vitais e do equilíbrio fisiológico para a manutenção e sobrevida dos pacientes”.

 

            É imprescindível nortear que para proporcionar um atendimento adequado ao paciente, abrange, igualmente, a necessidade de humanizar tal atendimento, pois segundo uma pesquisa realizada por Comassetto e Enders (7, p. 33):

 

A falta da assistência humanizada e sentida e cobrada pelos familiares, que criticam o descompromisso na assistência de alguns profissionais com o ser humano enquanto pessoas, ensejando a transformação da realidade na qual se encontram inseridos.

 

            Portanto, é preciso conciliar que os profissionais de saúde também entendam e conscientizem que para assegurar um atendimento adequado ao paciente ele deve humanizar o mesmo. Só assim, o paciente sentirá que ele é importante e valorizado para Tertino (19, p. 34):

 

Humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e social, incorporando os valores, as esperanças, os aspectos culturais e a preocupação de cada um. É um conjunto de medidas que engloba não só ambiente físico, mas também o cuidado dos pacientes e seus familiares e as relações entre a equipe de saúde, tornando-se efetiva a assistência ao indivíduo criticamente doente, considerando-o como um todo bio-psica sócio-espiritual.

 

            Deste modo, não há como negar que humanização do atendimento ao paciente é de suma relevância para o paciente e seus entes queridos (familiares e amigos).

 

1.2 Humanização

 

            Cabe destacar que para entender o conceito de humanização, foi necessário recorrer a alguns especialistas no assunto, para nortear que seja humanização.

 

            Pode-se dizer que humanização constitui-se tanto o ato quanto o efeito de humanizar-se para Matsuda, Silva e Tisolin (15, p. 34). Humanizar é:

 

O atendimento das necessidades biopsicossio espirituais do indivíduo tanto no contexto do trabalhador (servidor, quanto na do usuário (cliente, paciente). Nessa perspectiva, cada um deve ser compreendido e aceito como ser único e integral, e, portanto, com necessidades e expectativas particulares.

 

            Já Ayres (2, p.33) concebe o conceito de humanização no âmbito de uma perspectiva tanto filosófica quanto política, que constitui-se com certeza em compromisso das tecnociências da saúde, fundamentando nos valores associados à felicidade do ser humano de forma democrática concebida com bem comum.

 

            Por sua vez, Martin (14, p. 33) da ênfase a questão ética na formulação do seu conceito, fundamentando não somente nos valores quanto direitos e deveres o autor prossegue que: “A ética visualiza não as coisas como são, mas como podem ser e como devem ser procurando desvendar à lógica dos mecanismos que foram o sonho possível”.

 

            Neste contexto, fica explícito que a humanização em si o ato pelo qual o indivíduo torna humano, e âmbito hospitalar, envolve pacientes e profissionais da saúde, esses últimos segundos Zoboli (22, p. 35) argumenta que:

 

[...] Cuidar é mais do que um ato ou momento de atenção, zelo e desvelo. É uma atitude e por atitude, nessa situação, entende-se a fonte geradora de muitos atos que expressam à preocupação, a responsabilização radical e a aproximação vincular com o outro. Cuidar, portanto, configura uma atitude que possibilita a sensibilidade para com a experiência humana reconhecendo o outro como pessoa e sujeito [...].

 

            Nesse sentido, não resta à menor dúvida que o espaço ético como instrumento de humanização norteia que o cuidado ao paciente insere as relações humanas, considerando tanto as crenças quanto os valores dos pacientes que estão sendo assistidos. Assim, Bergamini (3, p. 33) argumenta que:

 

Nesse processo, o profissional de saúde, possivelmente, terá condições de compreender sua condição humana e sua condição de cuidar de outros seres humanos, respeitando sua condição de sujeito, sua individualidade, privacidade história, sentimentos, direito de decidir quanto ao que deseja para si, para sua saúde e seu corpo.

 

            Neste contexto, pode-se afirmar que o conceito de humanização possui uma dimensão ética das atitudes dos profissionais de saúde que assistem o paciente. Desta forma, Oliveira (17, p. 34) salienta que:

 

Humanizar caracteriza-se em colocar a cabeça e o coração na tarefa a ser desenvolvida, entregar-se de maneira sincera e leal ao outro e saber ouvir com ciência e paciência as palavras e os silêncios. O relacionamento e o contato direito fazem crescer, e é neste momento de troca, que humanizo, porque assim posso me reconhecer e me identificar como gente, como ser humano.

 

            Neste âmbito, constata-se que a concepção de humanização, constitui em uma edificação e inclusive da manifestação dos distintos indivíduos envolvidos nas práticas de saúde, por meio de interações que englobam os profissionais de saúde como a enfermagem e o paciente. Assim, Vila e Rossim (20, p. 34) concebem que a:

 

Humanização deve fazer parte da filosofia da enfermagem o ambiente físico, os recursos materiais e tecnológicos não são mais significativos do que a essência humana. Este sim irá conduzir o pensamento e as ações da equipe de enfermagem, principalmente do enfermeiro, tornando-o capaz de criticar e construir uma realidade mais humana [...].

 

            O próprio Ministério da Saúde do Brasil (16, p.34), elaborou a sua política de humanização, reconhecendo que a humanização é de fundamental importância para fortalecer as relações entre profissionais da saúde e o paciente, de acordo com tal política humanização visa:

 

A valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de saúde, usuários, trabalhadores e gestores, fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos, aumento do grau de co-responsabilidade, na produção de saúde e de sujeitos: estabelecimentos de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão dos processos de trabalho tendo como foco as necessidades dos cidadãos e á produção da saúde compromisso com a ambiência, melhoria das condições de trabalho e de atendimento. (Costa, Figueiredo e Shaurich, 9, p. 33).

 

            Enfim, pode-se dizer que a concepção de humanização pode ser concebida de uma maneira geral como forma de aproximar o paciente do profissional de saúde através de uma relação fundamentada no ser humano.

 

1.3 Política Nacional de Humanização - PNH

 

            Pode se afirmar que a questão da humanização do atendimento proporcionado ao paciente no âmbito hospitalar, levou o Governo Federal instituir em 2000 o Programa Nacional de Humanização de Assistência Hospital – PNHAH, essa iniciativa abrangia ações integrados que tinha como finalidade tanto viabilizar quanto assegurar a melhoria na qualidade e eficácia dos serviços proporcionados ao paciente e ao Albuquerque mesmo tempo estreitando as relações humanas ou interpessoais. Neste âmbito o autor (1, p. 33) afirma que;

 

As ações humanizadas, nesse sentido, visam à integração da eficiência técnica científica, ética, o respeito e as necessidades dos clientes. Inicialmente esse programa aborda a humanização como um todo, isto é, não há um direcionamento para as atividades específicas como das unidades de cuidados intensivos. Seus princípios norteadores resumidamente constituem em: na valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, estimulo a processos comprometidos com a produção de saúde e de sujeitos, fortalecimento do trabalho em equipe, e atuação de modo cooperativo.

 

            No entanto, esse programa foi extinto, no primeiro mandato do Governo do Presidente Lula em 2003, foi instituído a Política Nacional de Humanização – PNH, que estabeleceu a humanização como eixo norteador das práticas não apenas de atenção como gestão de qualquer instância do Sistema Único de Saúde – SUS, que dá ênfase ao princípio da qualidade, Albuquerque (1, p. 33) diz que: “A qualidade aqui não está reduzida ao bom atendimento e cordialidade, mas ao conjunto de condições que possibilitam ao cliente ter assegurado o acesso a serviços de saúde e ter seus problemas de saúde atendidos”.

 

            Portanto, o próprio Governo Federal buscou promover a humanização no ambiente hospitalar, pois, o mesmo é um recurso fundamental na recuperação e para estabelecer uma boa convivência e relações entre os envolvidos.

 

2 PROPOSIÇÃO

 

            É importante ressaltar que este trabalho de campo apresentado a FACLIONS, como exigência parcial do curso de especialização,  em tese com o objetivo de caracterizar o perfil das seguintes variáveis:

 

1. Faixa etária;

2. Sexo;

3. Nível de parentesco;

4. O motivo de estar na UTI;

5. Informações constantes;

6. Informações norteiam as dúvidas;

7. Recebe orientações no horário de visitas:

7.1. As orientações são proporcionadas pelos profissionais da saúde.

8. O fator principal que incomoda os visitantes durante a visita ao paciente;

9.  Concepção dos visitantes sobre os cuidados proporcionados aos pacientes pelos profissionais de saúde;

10. Visão dos visitantes sobre atendimento proporcionado ao paciente da UTI.

 

3. MATERIAL E MÉTODO

 

            Primeiramente os participantes da pesquisa foram informados da natureza da mesma, esclarecendo a eles que trata-se de um trabalho de especialização, informados todos prontinente aceitaram a participar da pesquisa.

 

            É importante salientar que o trabalho de campo, utilizou-se como recurso a aplicação de questionário com os visitantes dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital particular de Ceres-Goiás.

 

            Cabe destacar que o uso de questionário deve-se ao fato de ser o mais adequado a esse tipo de pesquisa, para Costa (8, p. 33):

 

A elaboração de questionários deve obedecer a algumas regras simples. As perguntas devem ser fáceis, claras e conexas e não devem induzir por seu encadeamento lógico, as respostas esperadas pelo investigador. Os questionários não devem ainda, ser extensos demais, mas cobrir os aspectos mais importantes que os estudos teóricos e práticos levados a, efeitos tenham indicado. É conveniente que as perguntas sejam dispostas numa ordem da mais simples às mais complexas, das mais conhecidas, habituais, como as relativas e a idade, sexo, profissão e nacionalidade, ás voltado a temas mais específicos. O questionário deve ser organizado de maneira não conter nem ambigüidades e nem contradições.

 

            É relevante frisar que o questionário aplicado aos visitantes aos pacientes da UTI, é composto de questões de múltipla escolha são na verdade, questões fechadas (5, p. 33).

 

            O uso de questionário neste trabalho é devido o mesmo favorecer obtenção de respostas tanto exatas como objetivas. Além disso, o emprego de tal técnica de coleta de dados apresenta essas vantagens:

 

  • · Fácil categorização das respostas;
  • · Não expõe os indivíduos respondentes a influência tanto das opiniões quanto do aspecto individual dos entrevistados;
  • · Favorece analise dos dados e a tabulação dos mesmos.

 

            Cabe destacar que para fazer parte da amostragem da pesquisa de campo, o critério adotado é que o indivíduo tinha de ser visitante do paciente que estava na UTI de um hospital privado de Ceres-GO. Nesse contexto, é relevante nortear que o tipo de amostragem utilizada é a intencional segundo Martins (13, p. 34): “[...] É escolhido intencionalmente um grupo de elementos que irão compor a amostra. O investigador se dirige intencionalmente a grupos de elementos dos quais deseja saber a opinião, de maneira individual.

 

            O universo de indivíduos que responderam o questionário foram 60. Foi empregado o Método dedutivo, pois tal método constitui-se o método científico por excelência, pois, possibilita a edificar uma teoria que formula hipóteses a partir das quais os resultados obtidos podem ser deduzidos e com base nas quais podem fazer previsões, que, por sua vez, podem ser confirmadas ou refutadas (12, p. 34).

 

            Nesta pesquisa também utiliza do método estatístico para tabular os dados obtidos com os questionários aplicados com os visitantes aos pacientes de um hospital particular de Ceres de UTI.

 

            Para Cobra (5, p. 33), “para analisar o efeito de duas ou mais variáveis, é comum a recorrer a métodos estatísticos”.

 

            A seguir apresentado o questionário aplicado aos visitantes da Unidade de Terapia Intensiva – UTI:

 

 

 

 

QUESTÕES

 

1. Qual a faixa etária de idade dos visitantes?

(   ) 18 a 30 anos

(   ) 31 a 42 anos

(   ) 43 a 55 anos

(   ) 56 a 67 anos

(   ) acima de 67 anos

 

2. Qual a prevalência do sexo?

(   ) feminino

(   ) masculino

 

3. Qual o grau de parentesco dos visitantes?

(   ) filhos(as)

(   ) pais

(   ) esposa(o)

(   ) irmão(a)

(   ) outros

 

4. Você sabe por que seu parente tem que ficar na U T I?

(   ) sim

(   ) não

 

5. Você tem informações constantes sobre o seu parente?

(   ) sim

(   ) não

 

6.  As informações oferecidas sobre o estado do seu parente conseguem esclarecer as suas duvidas?

(   ) sim

(   ) não

 

7.  Durante o horário de visita você tem orientações sobre o estado do seu parente?

(   ) sim

(   ) não

 

7.1 Se, sim, quem faz essas orientações?

(   ) médico

(   ) enfermeira

(   ) psicóloga

(   ) outros __________________________

 

8. O que mais te incomoda durante a visita ao seu familiar?

(   ) tempo de visita e horário

(   ) estado do paciente

(   ) cuidados de enfermagem

(   ) ambiente da UTI

(   ) outros __________________________

 

9.  Como você considera os profissionais que prestam os cuidados ao seu parente?

(   ) educados

(   ) mal educados

(   ) indiferentes

(   ) carinhosos

 

10. Como você considera o atendimento oferecido ao seu parente?

(   ) bom

(   ) muito bom

(   ) regular

(   ) ruim

(   ) péssimo

                 

 

 

 

 

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

            Cabe destacar que a maioria dos visitantes aos pacientes internados na UTI do hospital particular de Ceres-GO, tem de 31 a 42 anos, em seguida por indivíduos de 43 a 55 anos, posteriormente equivalentes por pessoas entre 18 a 30 anos e de 56 a 67 anos e por um número menor de pessoas com mais de 67 anos como ilustra a tabela 1.

 

Tabela 1. Faixa etária dos visitantes ao paciente na UTI do Hospital.

Idade

Nº de Visitantes

%

18 a 30 anos

9

15,00

31 a 42 anos

25

41,67

43 a 55 anos

11

18,33

56 a 67 anos

9

15,00

Acima de 67 anos

6

10,00

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

            A maior parte dos visitantes aos pacientes da UTI de um hospital particular de Ceres-GO são do sexo feminino e minoria do sexo masculino como demonstra a tabela 2.

Tabela 2.  Prevalência do sexo feminino dos visitantes ao paciente da UTI do hospital particular de Ceres-GO.

Prevalência do Sexo

Nº de Visitantes

%

Feminino

46

76,67

Masculino

14

23,33

Total

60

10,00

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

           

 

No entanto esta constatação na tabela 2 retrata a realidade em todo País.

A maioria dos visitantes ao paciente da UTI de um hospital particular de Ceres-GO são filhos, depois outros, seguidos de pais, esposa (o) e irmão (a) como ilustra a tabela 3.

Tabela 3.  Grau de parentesco do visitante ao paciente da UTI do hospital particular de Ceres-GO.

Nível de parentesco com paciente

Nº de Visitantes

%

Filho (as)

29

48,33

Pais

6

10,00

Esposa (o)

5

8,33

Irmão (a)

4

6,67

Outros

16

26,66

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

            Pela tabela 3, em relação a outros é relevante salientar que são amigos do paciente ou da família que vai visitá-lo. Esses dados obtidos na tabela 3 vão de encontro com uma pesquisa realizada por Echer, Onzi, Cruz, Ben, Fernandes, Bruxel (10, p.34).

 

            Pode-se afirmar que a maioria dos familiares e amigos sabem por que o paciente estar na UTI do hospital e a minoria afirma que não como mostra a tabela 4.

Tabela 4.  Nível de conhecimento dos visitantes sobre o parque. O paciente estar na UTI de um hospital particular de Ceres-GO.

Conhece o motivo de o paciente estar na UTI

Nº de Visitantes

%

Sim

56

93,33

Não

4

6,67

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

            Nesse contexto, não é surpreendente constatar que a maioria dos visitantes tem informações sobre o indivíduo que se encontra na UTI do hospital, como destaca a tabela 5.

Tabela 5.  Visitantes são informados sobre o estado de saúde do paciente na UTI de um hospital particular de Ceres-GO.

Visitantes são informados

Nº de Visitantes

%

Sim

58

96,67

Não

2

3,33

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

            Comasseto (6, p. 33) Em sua dissertação de mestrado comprovou que os pacientes são informados pelo enfermeiro e médico de plantão da UTI.

 

Nesse sentido, é relevante nortear que a maior parte dos visitantes afirmam que as informações proporcionadas a eles possibilita esclarecer suas dúvidas sobre o estado de saúde do paciente internado na UTI            do hospital, como mostra a tabela 6.

Tabela 6. Informações proporcionadas aos visitantes sobre o paciente da UTI de um hospital particular de Ceres-GO.

Esclarecer as dúvidas

Nº de Visitantes

%

Sim

58

96,67

Não

2

3,33

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

            Em conversa informal com esses 2 visitantes eles alegam que as pessoas que repassam informações sobre o paciente, usam uma linguagem técnica e que os mesmos deveriam dar informações que eles entendessem.

 

            A maior parte dos visitantes diz que tem orientações sobre o estado de saúde do paciente que está na UTI do hospital e uma minoria alegam que não possuem como mostra a tabela 7.

Tabela 7.  Visitantes recebem orientações sobre o estado do paciente na UTI do hospital particular de Ceres-GO.

São proporcionados orientações

Nº de Visitantes

%

Sim

56

93,33

Não

9

6,67

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

            Neste contexto, é relevante frisar que a maior parte destas orientações são proporcionadas pelo médico, seguida por medico e enfermagem, medico, enfermagem e psicóloga, medico e psicóloga e em menor proporção pela equipe de enfermagem, como apresenta a tabela 8.

 

 

Tabela 8.  Profissionais da saúde que proporcionam informações aos visitantes aos pacientes da UTI de um hospital particular de Ceres-GO.

Profissionais da Saúde

Nº de Visitantes

%

Médico

27

45,00

Médico e Enfermagem

19

31,67

Médico, Enfermagem e Psicologia

8

13,33

Médico e Psicóloga

5

8,33

Enfermagem

1

1,67

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

            Os dados apresentados na tabela 8 são semelhantes ao um estudo desenvolvido por Echer, Onzi, Cruz, Ben, Fernandes e Bruxel (11, p. 34).

 

De acordo com a maioria dos visitantes ao paciente que está na UTI do hospital já referido, o que mais os incomoda é o ambiente da UTI, seguido por tempo de visita e horário, estado do paciente, ambiente da UTI e tempo de visita e horário ambiente da UTI e estado de paciente e cuidado de enfermagem, como retrata a tabela 9.

Tabela 9. O que incomoda o visitante durante a visita ao paciente na UTI de um hospital particular de Ceres-GO.

Incomoda ao Visitante

Nº de Visitantes

%

Ambiente da UTI

23

38,33

Tempo de visita e horário

16

26,67

Estado do Paciente

10

16,67

Ambiente de UTI e tempo de visita e horário

6

10,00

Ambiente de UTI e estado do paciente

4

6,67

Cuidados de enfermagem

1

1,66

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

Os resultados obtidos na tabela 9 são distintos de um estudo realizado por Wallau, Guimarães, Falcão, Lopes, Leal, Senna, Alheira, Machado e Amaral. (21, p. 34):

 

[...] Gerou maior incômodo pela internação na UTI, referiu-se ao estado geral do paciente e médicos diferentes fornecendo informações diárias em 28% das entrevistas. A falta de pontualidade para o início das visitas no horário pré-determinado foi relatada por 9% dos entrevistados. Não houve nenhuma queixa em 35% das entrevistas.

 

Já a pesquisa desenvolvida por Comassetto (7, p.33) apresentou resultados igual ao deste trabalho. Segundo os autores (7, p.33):

 

[...] O fato de seu parente estar internado na UTI desencadeia um desequilíbrio emocional, gerado pela situação complexa vivida, aliada à impotência perante a doença. Esses sentimentos gera desespero diante da situação que vivenciam, e nada podem fazer para mudar o rumo dos fatos.

 

De acordo com a maioria dos visitantes ao paciente da UTI do hospital, os profissionais são educados, seguidos por carinhosos, carinhosos e educados. No entanto, para uma minoria são mal educados e indiferentes, como mostra a tabela 10.

 

Tabela 10.  Concepção dos visitantes sobre atendimento dado a eles pelos profissionais de saúde da UTI de um hospital particular de Ceres-GO.

Visão dos Visitantes

Nº de Visitantes

%

Educados

32

53,33

Carinhosos

13

21,67

Carinhosos e educados

11

18,33

Mal educados

3

5,00

Indiferentes

1

1,67

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

            Em relação ao atendimento proporcionado ao paciente, que se encontra na UTI de um hospital particular de Ceres-GO, a grande maioria considera o atendimento muito bom, uma parcela expressiva bom, a minoria concebe como regular ruim e péssimo, como ilustra a tabela 11.

Tabela 11.  Nível de satisfação dos visitantes em relação ao atendimento proporcionado ao paciente da UTI de um hospital particular de Ceres-GO.

Avaliação do Atendimento pelos Visitantes

Nº de Visitantes

%

Muito bom

28

46,67

Bom

26

43,33

Regular

3

5,00

Ruim

2

3,33

Péssimo

1

1,67

Total

60

100

Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.

 

5   CONCLUSÃO

 

Os dados obtidos com este trabalho monográfico possibilitam apontar as seguintes conclusões:

 

1. Em relação à faixa etária prevaleceu os indivíduos com 31 a 42 anos;

2. Predominância do sexo feminino sobre o masculino;

3. A maior parte dos visitantes são filhos;

4. A maioria dos respondentes conhece o motivo do paciente está na UTI;

5. A maior proporção dos respondentes é informado sobre o estado de saúde do paciente na UTI;

6. Para maior parte dos visitantes as informações dadas a eles esclarecem suas dúvidas;

7. A maioria dos visitantes ao paciente na UTI recebe orientações sobre o seu estado de saúde;

7.1 O médico é principal profissional de saúde que proporciona informações aos visitantes sobre o paciente da UTI;

8. Identificou-se o que mais incomoda o visitante no horário de visita ao paciente é o ambiente da UTI;

9. As maiores partes dos visitantes afirmam que os profissionais da saúde das UTI são educados no atendimento dados aos mesmos;

10. A maioria dos visitantes concebe que o atendimento proporcionado ao paciente na UTI é muito bom.

 

 

 

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

            Salientou que a unidade de terapia intensiva é a unidade hospitalar que são encaminhados os pacientes que precisam de maior atenção, pois, o seu estado de saúde exigem mais cuidados.

 

            Além disso, destaca-se que de uma maneira geral, quando um paciente é encaminhado a UTI, cria uma tensão emocional entre os familiares e o pacientes, já que a UTI é concebida como último recurso para promover a recuperação do paciente.

 

            Salientou que humanização no Brasil, comparado a outros países como a Grã-Bretanha, EUA é um fato relativamente novo.

 

            Todavia, até mesmo em nosso país a humanização do atendimento e dos cuidados proporcionados ao paciente, vem ganhando respaldo até mesmo do Governo Federal que instituiu a Política Nacional de Humanização visando melhorar as relações interpessoais, entre profissionais da saúde, visitantes e pacientes.

 

            Na atualidade, pode-se dizer que a tendência que a humanização seja implantada em todos os estabelecimentos hospitalares, já que essa é uma exigência da política nacional de humanização e os próprios hospitais estão buscando implantar e desenvolver a humanização, como está ocorrendo no hospital onde se desenvolveu a pesquisa de campo.

 

            Por fim, conclui que a humanização está inserida nas atividades dos profissionais de saúde de um hospital particular de Ceres-GO.

 

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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Autor: Cleusiete Souza De Araujo


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