A inserção da língua inglesa na pré-escola



JUSTIFICATIVA

A deficiência do processo ensino-aprendizagem da língua inglesa na sala de aula principalmente em escolas públicas onde as classes mais desfavorecidas encontram-se inseridas, por isso é de suma importância a adição do inglês como disciplina logo cedo para essas crianças buscando oportunizar e diminuir os limites socioeconômicos que existem entre as classes sociais além de melhorar o ensino de informática que já se encontra nas séries iniciais já que a linguagem padrão da informática utilizada em todo o mundo é o inglês. Através deste projeto, serão mostrados os benefícios e também apontar possíveis caminhos para reverter o quadro atual.

SITUAÇÃO PROBLEMA

  Foi observado durante o estágio supervisionado I, a ausência da disciplina de língua inglesa nas séries iniciais, com isso, os alunos só entram em contato com o inglês a partir da quinta série acarretando uma perda significativa no que concerne ao processo cognitivo da criança, pois em escolas particulares a língua inglesa já faz parte do currículo regular. Além disso, o registro da carência de profissionais qualificados para trabalhar com estas crianças. Fadando as crianças de família de baixa renda a não segregação do mundo globalizado que estão inseridas, levando-as a falta de qualificação e consequentemente a não oportunização no mercado de trabalho aumentando o exército de desempregados.

METODOLOGIA

O estudo foi feito a partir de uma abordagem qualitativa, tendo em vista que o objetivo é sensibilizar a comunidade escolar a respeito da importância da inserção da língua inglesa na pré-escola.

A investigação foi realizada com os segmentos da escola: educadores, educandos, corpo técnico e pais ou responsáveis, para que se possa ter um conhecimento global da temática. O local escolhido para o desenvolvimento do projeto é a escola fundamental ‘Invicto’, localizada na Travessa Honório José dos Santos, Bairro Jurunas no município de Belém.

A investigação foi operacionalizada através de questões específicas abertas, semi-abertas e fechadas de acordo com a necessidade. O instrumento de investigação descrito em blocos de cada segmento levando em consideração suas vivências e experiências durante a realização da pesquisa.

RESULTADOS OBTIDOS

O ensino da língua inglesa na perspectiva da construção do conhecimento, ainda é um desafio a ser superado, em detrimento a uma prática pedagógica verdadeiramente compromissada com a realidade lingüística. Além de um compromisso dos educadores e educandos que justos mudarão o quadro de descaso para com que o ensino não só da língua inglesa, mas também os outros idiomas vêm sendo tratados nas escolas regulares.    

BIBLIOGRAFIA

 BATES, E., & GOODMAN, J. (1998). On the inseparability of grammar and the lexicon: Evidence from acquisition, aphasia, and real-time processing. Language and Cognitive Processes, 12, 507–586.

 BLOOM, P. (2001) Thinking through language. Mind and Language16:351–67.

 BRUNER, J. S. (1983) Child’s talk: Learning to use language. Oxford University Press.

 CRYSTAL, D. (2004). The bilingual child. Evanston, IL: Northwestern University Press.

 DE GRÉVE, M; PASSEL, F.V (1975).Linguistica e ensino de línguas estrangeiras. São Paulo: Pioneira.

 DE HOUVER, A (1997). A aquisição bilíngüe da linguagem. In: FLETCHER, P.; McWHINNEY, B. Compêndio da linguagem da criança. Porto Alegre: Artmed.

 DEKEYSER, R. (2000). The robustness of critical period effects in second language acquisition. Studies in Second Language Acquisition, 22, 499–534.

 FLEGE, J. E., YENI-KOMSHIAN, G. H., & LIU, S. (1999). Age constraints on second-language acquisition. Journal of Memory and Language, 41, 78–104.

 JOHNSON, J., & NEWPORT, E. (1989). Critical period effects in second language learning: The influence of maturational state on the acquisition of English as a second language. Cognitive Psychology,21, 60–99.

 KENZER, R. (2003). The robustness of critical period effects in second language acquisition. Studies in Second Language Acquisition, 22, 499–534.

 LONGO, M. (1990). Maturational constraints on language development. Studies in Second Language Acquisition,12, 251–285.

 MARASCA, C. Aquisição dos róticos em um grupo de crianças bilíngües alemão-português: interferência ou distúrbio? Dissertação de Mestrado em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiti do Paraná, Curitiba, 2003.

 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, Parâmentros Curriculares Nacionais.Ensino Médio. Brasília: 1999.

O’GRADI, W.; YAMASHITA, Y. Partial agreement in second-language acqsition. Linguistics 40-5,1011-1019,2002.

PAVAN, M . (2003). Você apenas fala ou se comunica em inglês? In: Catho. 204ª Edição

PELLEGRINI, D (1999). Inglês, passaporte para o mundo. Nova Escola. Ed. Agosto,

PÉRRISÉ, P. (2004) Crianças pequenas aprendem quantos idiomas simultâneos o ambiente lhes proporcionar. In: O bilingüismo na escola favorece ou prejudica apredizagem? Pátio. Ano VIII, 31  ago/out.

 PIAGET, J. (1971) The science of education and the psychology of the child.Longman.

 ROMAINE, S. (1995). Bilingualism. Cambridge,MA: Blackwell.

 SANTOS, A.L.P. A realidade do ensino da língua inglesa nas escolas de ensino médio com base nos novos PCNs: uma visão crítica comparativa. Trabalho de conclusão de curso. Universidade da Amazônia (UNAMA). Belém/PA, 2001.

 STEVENS, G. (1999). Age at immigration and second language proficiencyamong foreign-born adults. Language in Society, 28, 555–578.

 SPELKE, E. S. (1994). Initial knowledge: six suggestions. Cognition 50, 431±45.

Wellman, H. M. & Gelman, S. A. (1998). Knowledge acquisition in foundational domains. In D. Kuhn & R. S. Siegler (eds.), Handbook of child psychology, Vol.. Cognition, perception and language development (5th ed). New York: Wiley.

 SCOVEL, W. J. (1988) The effects of inbreeding on Japanese children. Harper & Row.

 TESTILLANO, C.O. Bilingüismo y desarrolo cognitivo. Tese de Doutorado em Pisicoliguistica, Institut de Ciències de lÉducación. Universidad de lês llles Baleares, Palma, 1988.

 TRACY,  P.M .( 2002) Is another language important ? Education magazine.  

 TOSI, M. (2002). A chegada da língua inglesa no Brasil. Estudo da historia do Brasil, 30, 449–472.

 UPTON, T. A. (2001). First and second language use in reading comprehension strategies of Japanese ESL students. TESL-EJ, 3 (A-3), 1–27.

 VYGOTSKY, L. S. (1962) Thought and language. MIT Press. (1978) Mind and society: The development of higher psychological processes.Harvard University Press. 

 

Download do artigo
Autor:


Artigos Relacionados


Vento

Ja Ta Na Hora

A Destinação Da Sabedoria

Poesia

Minha InfÂncia

Mulher Ii

Inexplicável