Educação infantil: a importância do lúdico e a valorização da infância



Introdução

O Lúdico e a Infância são temas bastante discutidos e que geram alguns conflitos de idéia e opinião, principalmente ao que se refere à educação infantil, por isso, os dois serão discutidos no ambiente da educação infantil, para compreender a leitura dos professores diante da proposta.

 Sendo assim, os objetivos deste trabalho serão além de investigar como esta sendo visto na educação infantil a valorização da infância e que importância tem o lúdico neste contexto, também a de análise referente ao entendimento da ludicidade frente aos professores.

Percebe-se que é fundamental que se procure informações e que se possa pesquisar sobre este assunto, pois a cada dia se apresentam diferentes conceitos e informações assim como opiniões, mesmo que para muitos pais e educadores isso não altere em nada seu trabalho.

De acordo com Kramer:

É preciso que os profissionais de educação infantil tenham acesso ao conhecimento produzido na área da educação infantil e da cultura em geral, para repensarem sua prática, se reconstruírem enquanto cidadãos e atuarem enquanto sujeitos da produção de conhecimento. E para que possam, mais do que "implantar" currículos ou "aplicar" propostas à realidade da creche/pré-escola em que atuam, efetivamente participar da sua concepção, construção e consolidação. (apud ARROYO, 1994 p.19).

Como se pode perceber é preciso que os professores estejam em constante busca para a construção e também consolidação de uma proposta de trabalho coerente com a realidade de seus alunos, assim como atendendo as necessidades de cada um.

 

2 - EDUCAÇÃO INFANTIL: A IMPORTANCIA DO LÚDICO E A VALORIZAÇÃO DA INFÂNCIA.

 

2.1 - Concepção de Infância:

Atualmente, o que é infância? Onde estão as crianças? Percebe-se que as crianças de hoje, estão a cada dia mudando, não são mais como as de alguns anos atrás, que não sabiam dos assuntos tratados pelos adultos, não podiam ir a qualquer lugar, e quando podiam sair, eram acompanhadas por adultos e em programas apenas infantis e de dia. Também não assistiam TV até tarde, e assistiam apenas aos programas adequados a sua idade, diferente de hoje, em que as próprias crianças escolhem o que vão fazer assim como aonde ir, e às vezes os pais nem ficam sabendo o que seus filhos andam fazendo e quem são os seus amigos.

A infância não é a mesma do que há alguns anos atrás, as crianças não brincam mais, ou melhor, não tem mais tempo para brincar, estão desde muito cedo assumindo responsabilidades que se igualam as dos adultos, elas tem horário para tudo, para balé, natação, judô, inglês, entre tantas outras atividades que enchem o dia-a-dia das crianças.

Em muitos casos isso acontece por que os pais não têm tempo para ficar com seus filhos e assim arrumam um jeito de elas terem compromissos e responsabilidades desde muito cedo, e para assim tirar a responsabilidade dos adultos de terem que ficar e cuidar das crianças.

Podemos assim constatar:

A     emergência      da infância é, pois, a constituição da criança como objeto de um saber que atende a uma     necessidade e a uma vontade de poder: conhecer para governar,     isto é,     produção      de saberes     específicos     que definiram a infância e        as tecnologias adequadas para intervir sobre ela. (DORNELLES, 2005, p. 19).

A infância está desaparecendo, pois com muitas tarefas, e com a mídia influenciando o crescimento precoce das crianças, elas desde muito pequenas, têm inúmeras atividades, querem se vestir como os adultos, são muito influenciadas pelas telenovelas, que fazem as mesmas, deixarem de sentir prazer em brincar, com brinquedos e brincadeiras, verdadeiramente, infantis, como por exemplo, brincar de boneca, de casinha, de carrinho, de bolinha de gude, entre tantas outras brincadeiras que faziam parte de nossa infância.

Para as crianças de hoje, a verdadeira, infância é aquela para se jogar videogame, ficar o máximo possível na frente do computador, em chat, orkut, MSN, usar roupas e sapatos da moda dos adultos, porém ainda existem/devem existir outras infâncias vividas por crianças de diferentes realidades sociais e culturais.

Mas para se pensar em infância devemos pensar o que nos adultos estamos exigindo das nossas crianças tanto em casa como na escola, não basta criticarmos a mídia, é preciso pensar sobre o que queremos e como queremos que seja a infância?

Para muitas crianças a infância não pode ser mais bem aproveitada por que existe a escola, para elas não existe nenhum fundamento ir à escola, elas não percebem a necessidade de se aprender para a sua formação e par tentar ter um futuro, mais seguro, em tantas influências positivas que ela pode proporcionar.

            Como se percebe as crianças estão sentindo necessidade de fazer coisas que os adultos fazem, influenciadas ou não pela mídia, querem ser “adultos em miniatura” sentem a necessidade de se vestir e de se comportar como os pais, ou pessoas que eles admiram. Outro fato que vem influenciando muito na infância é a falta de limites, por parte dos pais, que deixam as crianças desde muito cedo nas escolinhas ou creches, e por culpa de ficarem por muito tempo afastado dos filhos, deixam os mesmos fazerem o que querem, e como querem assim os mesmos acabam fazendo dos demais lugares continuação do que fazem em casa.

Se pararmos e pensarmos como era a infância há alguns anos atrás, podemos perceber que as crianças tinham pensamento e ações bem inocentes, não tinham contato com o mundo adulto, existiam atividades, programas, conversas, tudo separado, o contato era quase que só familiar, e mesmo se soubessem alguma coisa da vida adulta deveriam fazer de conta que não sabiam de nada. As brincadeiras eram de boneca e casinha para as meninas e para os meninos carrinhos e futebol, e na maioria das vezes eram separadas.

Aqui que se percebe o que realmente caracteriza a infância, é a existência de espaços/tempos que permitam a sua realidade, ou seja: crianças se encontrando para transmitir as brincadeiras e viverem a infância.

Hoje a infância não passa de uma fase, que para a grande maioria das crianças e dos adultos, deve passar o quanto antes, fase essa sem muita diferença da fase adulta, para muitos só a idade e o tamanho e que demonstram essa fase. Desde muito cedo já existe uma supervalorização do corpo, a sexualidade precocemente esta presente na vida das crianças, mas principalmente das meninas.

E ainda se pode constatar uma grande distância entre pelo menos dois tipos de infância as das crianças com um poder aquisitivo maior e os das que necessitam, desde muito pequenos, trabalhar e muitas vezes não conhecem nenhum brinquedo e que não podem nem mesmo freqüentar a escola.

Segundo Postman, a diferença entre adulto e criança, é que:       “... o adulto conhece certas facetas da vida – seus mistérios, suas tragédias – cujo conhecimento não é considerado apropriado para as crianças e cuja revelação indiscriminada é considerada vergonhosa”. (1999, p. 29)

Como podemos constatar, diariamente, nos dias de hoje, não existe mais essa diferenciação, pois a grande maioria das crianças, já conhece muito bem, e às vezes, melhor do que muitos adultos, como é que é ser adulto, quais as responsabilidades, entre tantas outras coisas que deveriam ser do mundo adulto.

Muitas crianças não vivem mais a infância estão deixando de  aproveitar, de brincar, de usar a imaginação e a criatividade inventando brinquedos e brincadeiras, para se tornarem adultos, e quando realmente chegarem à vida adulta irão se dar por conta de que a infância passou muito rápido e de que eles não souberam aproveitar.

Em primeiro lugar é preciso que os adultos, pais e professores, definam o que é infância, para que possam propiciar momentos em que nossas crianças vivam intensamente essas etapas, de precioso valor para a formação em todos os sentidos; de crianças que tenham prazer em criar, inovar, inventar e se sintam felizes quando adultas e que possam assim dizer e recordar que tiveram uma infância muito estimulada e com momentos de lazer e contato com o lúdico.

 

2.2 – Concepção de Lúdico.

A atividade lúdica supera amplamente os esquemas, reflexos e prolonga quase todas as ações. Nesta perspectiva, o jogo ultrapassa a esfera da vida humana, sendo, portanto, anterior à cultura.

Ainda, a atividade lúdica supõe uma ordenação da realidade, seja ela subjetiva e intuitiva (como no caso dos jogos de ficção ou imaginação), ou objetiva e consciente (como no caso dos jogos com regras).

 Nos referenciais, em especial de Huizinga(2000), a cultura surge sob a forma de jogo, sendo que a tendência lúdica do ser humano está na base de muitas realizações na esfera da filosofia, da ciência, da arte (em especial da música e da poesia), no campo militar e político e mesmo na área judicial. Portanto, a idéia básica desse autor é que, além dos jogos que são normalmente incorporados à cultura de um povo, a própria cultura se forma e se desenvolve impulsionada pelo espírito lúdico. Portanto não tem como falar de lúdico e não falar de jogos e brincadeiras.

O jogo é uma atividade que tem um enorme valor educacional, pois além de estimular a criança, desenvolver seu raciocínio, ajuda na aprendizagem, e ainda consegue fazer com que as crianças estabeleçam relações de companheirismos uma com as outras.

No livro “O jogo pelo jogo” de Leift e Brunelle (1978), o jogo corresponde a um impulso natural da criança, e neste sentido, satisfaz uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica.

Rousseau e Pestalozzi (apud SOUZA, 1996), no século XVIII, salientavam a importância dos jogos como instrumento formativo, pois além de exercitar o corpo, os sentidos e as aptidões, os jogos também preparavam para uma vida em comum e para as relações sociais.

 O brinquedo estimula a inteligência, faz com que a criança solte sua imaginação e desenvolva a criatividade, faz com que a criança viaje num mundo imaginário, recriando muitas vezes o mundo real em que ela vive, pois os brinquedos são meios intermediários entre a realidade da vida e a sua natural fragilidade.

Ainda segundo este autor a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda naquelas que exigem regras.

Com base em tais autores, Rousseau e Pestalozzi, verifica-se que, ao brincar e ao jogar, a criança constrói o conhecimento. E, para isso, uma das qualidades mais importante do jogo e do brinquedo é a confiança que a criança tem quando a própria capacidade de encontrar as soluções. Confiante, pode podem chegar as suas próprias conclusões de forma autônoma.

É através do lúdico que a criança realiza a aprendizagem significativa. Assim, se pode afirmar que o jogo e a brincadeira propõem à criança um mundo do tamanho de sua compreensão, no qual ela experimenta varias situações.

Constata-se, então, que a ação de brincar é fonte de prazer e, ao mesmo tempo, de conhecimento. É através da atividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, a ele se integrando, se adaptando às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir e/ou cooperar com seus semelhantes e ainda a conviver como um ser social.

Em síntese, além de proporcionar prazer e diversão, o jogo, o brinquedo e a brincadeira podem representar um desafio, provocar o pensamento reflexivo da criança, eles têm uma função educativa básica: é através deles que a criança adquire a primeira representação do mundo e, é por meio deles, também, que ela penetra no mundo das relações sociais (como já foi dito), e desenvolve um senso de iniciativa auxílio mútuo.

   A brincadeira como atividade social específica é vivida pelas crianças tendo por base um sistema de comunicação e interpretação do real, que vai sendo negociado pelo grupo de crianças que estão brincando. Mesmo sendo uma situação imaginária, a brincadeira não pode dissociar suas regras da realidade.

   A unidade fundamental da brincadeira, que permite que ela aconteça, é o papel assumido pelas crianças. O papel revela sua natureza social, bem como possibilita o desenvolvimento das regras e da imaginação.
A relação entre a imaginação e os papéis assumidos é muito importante para o ato de brincar, pois ao mesmo tempo em que a criança é livre na sua imaginação, ela tem que obedecer às regras sociais do papel assumido.

           A brincadeira é então, uma atividade sócio-cultural, pois ela se origina nos valores e hábitos de um determinado grupo social, onde as crianças têm a liberdade de escolher com o que e como elas querem brincar. Para brincar as crianças utilizam-se da imitação de situações conhecidas, de processos imaginativos e da estruturação de regras.

           A utilização do lúdico na escola se caracteriza com um recurso pedagógico riquíssimo na busca da valorização do movimento, das relações, da solidariedade. O lúdico é uma necessidade humana e proporciona a integração com o ambiente onde vive, sendo considerado como meio de expressão e aprendizado.

           A finalidade de trabalhar o lúdico como possibilidade na Educação Infantil é importante para que ela viva o presente com todos seus direitos.
Na busca da superação desta escola castradora e excludente é fundamental que o educador considere toda a riqueza da cultura lúdica infantil, e todo repertório corporal que a criança traz consigo para a escola. É através do lúdico que a criança vive seu próprio corpo, se relaciona com o outro e o mundo ao seu redor.

            As atividades lúdicas possibilitam a incorporação de valores, desenvolvimento cultural, assimilação de novos conhecimentos, desenvolvimento da sociabilidade e da criatividade. Por intermédio do lúdico, a criança encontra o equilíbrio entre o real e o imaginário, oferece a oportunidade de desenvolvimento de maneira prazerosa.

            Brincar é um ato criador. Quando se olha para a criança escuta seus raciocínios, ou observa seus comportamentos, se pode notar que toda sua vida é iluminada pelo lúdico.

 

 

2.3 – Metodologia de pesquisa.

Para a realização deste trabalho utilizei a abordagem qualitativa, de forma descritiva, dando ênfase aos estudos dos fenômenos sociais, já a pesquisa, sob a perspectiva procedimental se constituirá em um estudo de caso em que ambos os envolvidos na pesquisa estarão buscando a compreensão do que está acontecendo em um especifico ambiente.

Utilizei entrevistas e observações, onde as referidas entrevistas foram semi-estruturadas, que poderiam ser modificadas e adequadas à realidade de onde estará se concretizando a pesquisa, já as observações foram dirigidas/sistemáticas, pois tinham como base um roteiro pré-estabelecido, que poderia vir a ser adequada e/ou ampliada no decorrer das mesmas. 

Segundo Szymanski, entrevista reflexiva é: “(...) uma situação de trocas intersubjetivas (...) o que caracteriza esse tipo de entrevista é a disposição do pesquisador de compartilhar continuamente sua compreensão com dos dados com o participante.” (2004, p.7).

Realizadas as entrevistas e as observações partindo dos dados coletados e analisados, penso, assim estar contribuindo com informações e esclarecimentos sobre o tema, indo além do universo acadêmico. Sendo assim, todo o processo de desenvolvimento da pesquisa se deu com a participação de todos, e em todos os momentos, da etapa inicial até a etapa final. O material produzido a partir da pesquisa está sendo disponibilizado a todos os participantes da pesquisa, para que assim todos tenham retorno do que colaboraram com seus conhecimentos.

Os participantes desta pesquisa foram professores, alunos e pais de uma escola de Educação Infantil localizada na cidade de Santa Maria - RS.

 

 

2.4 – A Infância e o Lúdico: entendendo a visão dos professores  e dos autores.

Este trabalho tem como objetivo repensar qual a importância da infância e do lúdico dentro da educação infantil, a criança como sujeito de direitos ou um adulto em miniatura que prepara para o futuro. Há algum tempo algumas escolas se tornaram um local de exclusão, limitações e castração da criatividade e liberdade infantil, onde muitas vezes os jogos e as brincadeiras da cultura infantil são ignorados, deixando de lado o aspecto lúdico da criança negando sua corporeidade. É riquíssima a utilização do lúdico na escola como recurso pedagógico.

            Após a realização das entrevistas e da análise dos questionários realizados com os professores de Educação Infantil de uma escola localizada em um dos maiores e mais bem estruturados bairros da cidade de Santa Maria no estado do Rio Grande do Sul, tentei  aqui confrontar com o que se encontra na literatura sobre o tema.

            Para alguns professores, o lúdico e a infância têm significados bem estreitos, sem uma visão ampla do assunto, dizem que lúdico é apenas o brincar, sem um conceito mais amplo, com objetivos e metas, é o brincar apenas por brincar, com ou sem brinquedos, como alguns destacam isso é indiferente.

Segundo Santin (1994) o adulto, em geral considera a criança como um outro eu. Ela é percebida como um homem pequeno, uma miniatura. E quando melhor ela reproduzir a forma original, mais encantada ficamos.
Nessa perspectiva, os educadores e auxiliares cumprem um papel fundamental nas instituições quando interagem com as crianças através de ações lúdicas ou se comunicam através de uma linguagem simbólica, estando disponíveis para brincar.

Na busca da superação desta escola castradora e excludente é fundamental que o educador considere toda a riqueza da cultura lúdica infantil, e todo repertório corporal que a criança traz consigo para a escola.
É através do lúdico que a criança vive seu próprio corpo, se relaciona com o outro e o mundo ao seu redor.

Ainda alguns destacaram que infância é uma fase da vida que acontece, geralmente, até os sete anos de idade, atualmente. Trazem ainda que essa fase, nos dias de hoje está acontecendo apenas quando as crianças vão à escolinha e/ou creche, que quando estão em casa, como os pais, familiares, babas eles deixam de viver um pouco mais cedo essa infância, pois passam a fazer outras coisas, tais como ficar horas em frente da televisão assistindo desenhos, que quase todos mostram cenas de lutas, armas, brigas, etc.

As atividades lúdicas possibilitam a incorporação de valores, desenvolvimento cultural, assimilação de novos conhecimentos, desenvolvimento da sociabilidade e da criatividade. Por intermédio do lúdico, a criança encontra o equilíbrio entre o real e o imaginário, oferece a oportunidade de desenvolvimento de maneira prazerosa.

 

Conclusão

Ao concluir este artigo, que se trata da realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para formação no curso de Psicopedagogia – Clinica e Institucional, se percebe que mesmo diante de várias leituras, trabalhos, pesquisas, entre outros que ocorreram durante o período de formação, durante as aulas, em alguns momentos parecia de muita coisa, inúmeras atividades a realizar, mas que agora ao concluir este trabalho se percebe que tudo foi de extrema importância e que sem tudo isso não estaria realizando uma formação coerente e de qualidade.

            Ainda se percebe que, como já visto e sabido por todos, os professores precisam estar em constante formação, em busca de informações, de novos conhecimentos, procurando estar lendo, pesquisando, trocando opiniões e idéias que em alguns casos  se percebe que estes profissionais tem uma visão fechada, única sobre alguns assuntos, é necessário que seja estimulado a participação em eventos, em formações, para leitura de livros (que vem sendo trocado pelos famosos Xerox).

            Algo que é bastante importante e, se pode dizer assim, essencial, é a conversa entre os professores e os pais, e vice-versa, para que ambos possam saber como as crianças estão se comportando, que atitudes vem tendo, descobrir os motivos de determinadas ações, para que nossas crianças vivam intensamente sua infância e que o lúdico seja algo prazeroso e estimulante.

 

Referências

 

ARROYO. O significado da infância.  A Educação Infantil  nos municípios, a perspectiva educacional/I Simpósio  de Educação Infantil, 1994, Brasília: MEC/SEF/DPEI/COEDI.

DORNELLES, L. V. Infâncias que nos escapam. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005;

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2000.

LEIFT, Joseph. BRUNELLE, Lucian. O jogo pelo jogo. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

LUDKE, M. e ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

 

POSTMAN, Neil. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999.

SANTIN, Silvino . Vida infantil e povos primitivos. Artigos sobre infância disponível em www.portalsaber.com.br/artigos/infancia

SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar. 4. Ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

 

SOUZA, Solange. Re-significando a psicologia do desenvolvimento: uma contribuição crítica à pesquisa da infância. Ed. Petróplois: Vozes, 1996.

SZYMANSKI, Heloisa(organizadora), ALMEIDA, Laurinda Ramalho de, PRANDINI, Regina Célia Almeida Rego. A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva. Brasília: Líber Livro Editora, 2004.

 

Download do artigo
Autor: Veridiana Pereira Duraczinski


Artigos Relacionados


Infância, Diante De Sua Complexidade

Aprender Brincando: O Lúdico Na Aprendizagem Infantil

O Papel Do Lúdico Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental

A Importância Do Lúdico Na Educação Infantil

A Brincadeira No Desenvolvimento Integral Do Ser Humano

Recreação Nas Aulas De Educação Física

A Importância Do Brincar No Desenvolvimento Da Criança