Uma Interpretação Linguístico-Pragmática Da Teoria Da Verdade Em Nietzsche



RESUMO

Nosso objetivo aqui é apresentar uma interpretação lingüístico-pragmática da teoria da verdade proposta por Nietzsche. Para desenvolver este trabalho lançaremos mão dos escritos do segundo Wittgenstein (de modo particular as Investigações Filosóficas). Em seguida, utilizaremos alguns escritos nietzschianos (principalmente Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-moral e Além do Bem e do Mal), bem como alguns comentadores da vasta produção do referido autor. Sendo a filosofia pragmática uma corrente que põe a linguagem no centro de suas preocupações, distinguindo-se desta forma por concebê-la como práxis social e principalmente por pensar o problema do significado em função do uso. Com base no que afirmamos acima entendemos que a teoria pragmática da verdade rompe com o correspondencialismo e com o fundacionismo, definindo verdade em função dos efeitos favoráveis de uma proposição. Nietzsche assume posições pragmáticas, visto que o mesmo pensa a verdade a partir da linguagem e esta como práxis. Nietzsche também rejeita a teoria correspondencialista e o fundacionalismo, lançando-nos para o desenvolvimento de sua teoria do conhecimento, o perspectivismo.

Palavras chave: Nietzsche – Wittgenstein – Pragmática – Verdade – Linguagem.

ABSTRACT

Our goal here is to present an interpretation of language-pragmatic theory of truth proposed by Nietzsche. To develop this work hand release of the writings of the second Wittgenstein (in particular the investigations Filosóficas). Then use some written nietzschianos (mainly About Truth and Lie towards Extra-Beyond the moral and Well and Mal), and some commentators of the vast production of the author. As a pragmatic philosophy that puts the current language in the centre of their concerns, distinguishing themselves in this way by conceiving it as praxis and social thinking primarily of the problem of meaning depending on use. Based on the above we say we believe that the pragmatic theory of truth breaks with the correspondencialismo and the fundacionismo, defining truth according to the favorable effects of a proposition. Nietzsche took pragmatic positions, as it does the truth from the language and how this practice. Nietzsche also rejected the theory correspondencialista and fundacionalismo, launching us into the development of his theory of knowledge, the perspectivism.

Key words: Nietzsche - Wittgenstein - Pragmática - Truth - language.

A filosofia nos últimos tempos parece se caracterizar por sua enorme capacidade de acolher um pluralismo de tendências e orientações. Inúmeras são as questões suscitadas no meio acadêmico, fazendo aflorar novos problemas, sugerindo modos alternativos de abordagens de tais indagações propondo respostas radicalmente diferentes a alguns enigmas filosóficos que há muito desafia a inteligência humana.

Desta forma, nos propomos no presente artigo a fazer uma interpretação lingüístico-pragmática do conceito de verdade em Nietzsche. Motivados principalmente após a leitura que fizemos do livro: "Nietzsche, life as literature" de Alexander Nehamas, particularmente do capítulo segundo, o qual tem como título: "Untruth as a condition of life". Reconhecemos que esta tarefa não é nem de perto original e nem impossível, tendo em vista que vários estudiosos já se debruçaram sobre esta temática.

Habermas, por exemplo, em "La critica nihilista del conocimiento em Nietzsche", faz uma aproximação entre Nietzsche e o segundo Wittgenstein. Ele considera necessário, sobretudo, devido às leituras pragmáticas de Nietzsche, retomar a discussão acerca da epistemologia nietzschiana.

Yo encuentro las bases para uma reconstrucción de la teoria nietzschiana del conocimiento, que está implícita sobre todo en los fragmentos póstumos, en un trabajo de Alfred Schmidt, que intenta hacer fructífero el pragmatismo de Nietzsche para una critica del conocimiento apoyada en Marx; y posteriormente en el notable libro de Arthur C. Danto, que parte de la critica del lenguaje de Nietzsche y estabelece sorprendentes paralelismos con la filosofia analítica que arranca del último Wittgenstein.[2]

Certamente, poderíamos multiplicar os exemplos acerca de leituras pragmáticas de Nietzsche, mas este não é o nosso foco principal. O que nos propomos com o presente trabalho é compreender em que sentido podemos afirmar que Nietzsche assume uma perspectiva pragmática. Primeiramente faremos isto através de uma leitura atenta do segundo Wittgenstein, de modo particular nas Investigações filosóficas.

Em seguida, buscaremos demonstrar que Nietzsche pode ser lido pragmaticamente e que, sobretudo, as concepções de verdade e de linguagem que ele articula em alguns de seus escritos têm fortes implicações pragmáticas.

Somos cônscios do desafio ao qual nos propomos no desenvolvimento deste empreendimento. Para iniciar poderíamos nos perguntar em que sentido Wittgenstein é pragmático? Podemos partir da colocação de que o pragmatismo lingüístico entendido como uma posição filosófica estrutura-se da seguinte forma: a) a linguagem é o centro das preocupações da filosofia, no Tractatus este fato se apresenta de forma bem explícito; b) a linguagem é uma atividade, um conjunto de ações ou atos, em síntese é uma práxis social; c) o significado de uma proposição é dado por seu uso. Podemos verificar estas três premissas nas Investigações filosóficas.

Uma leitura atenta e minuciosa das obras wittgensteiniana, constata-se a postura anti-filosófica que o mesmo assume tanto no Tractatus quanto nas Investigações filosóficas. Para ele não há "verdadeiros problemas filosóficos". Muito embora em alguns de seus escritos os títulos versam acerca do termo filosofia, mas aqui não nos cabe encaminhar nossa pesquisa por este particular, quem sabe em uma outra oportunidade poderemos nos ocupar destes detalhes inerentes à obra wittgensteiniana.

Por hora, resta-nos ainda a tarefa de explicitar em que sentido Wittgenstein é pragmático. Podemos inferir que tal fato decorre de sua concepção da linguagem como uma atividade, como uma prática, mais do que como representação ou figuração do mundo. De acordo com Wittgenstein, "onde é feita a ligação entre o sentido das palavras 'joguemos uma partida de xadrez! ' e todas as regras do jogo? Ora, nas instruções do jogo, na lição de xadrez na práxis diária do jogo" [3]. Este exemplo seria um dos conceitos mais centrais do segundo Wittgenstein não fosse o de jogos de linguagem. Visto que no horizonte das Investigações filosóficas, a linguagem é pensada como uma série de jogos de linguagem. Para ele enquanto se joga o jogo, podemos saber o que é linguagem, ou seja, a linguagem é uma prática.

Sendo assim, nada podemos saber acerca da essência da linguagem, não nos é possível desenvolver o seu fundamento. Os jogos de linguagem se estabelecem com base em regras que são públicas. Com isso Wittgenstein afirma que não é possível à linguagem comunicar eventos que sejam privados, dos quais somente um indivíduo tem conhecimento. A consciência da linguagem como mediadora de todo conhecimento é um dos resultados mais gerais da reviravolta lingüística. Por isso, Wittgenstein afirma que "a frase: 'sensações são privadas' é comparável a: 'paciência se joga sozinho' " [4].

A paciência é um jogo que podemos jogar sozinho, no entanto, não é propriamente um jogo privado, tendo em vista que suas regras são públicas, podendo qualquer pessoa aprender e com elas jogar paciência. Resta-nos então uma pergunta, seria isto válido com respeito a sensações? Escreve Wittgenstein: "vi como alguém, em uma discussão sobre este assunto, bateu no peito e disse: 'Mas o outro não pode de maneira nehuma ter Estador! ' – A resposta a isto é que, ao se acentuar enfaticamente a palavra 'esta', não se define nenhum critério de identidade" [5]·. Vejamos que neste caso procurou-se determinar uma dor como sendo inteiramente privada, fazendo-se uso desta forma, podemos dizer que para Wittgenstein, a linguagem é uma práxis social.

Por fim no que diz respeito à concepção do significado como uso recorremos ao seguinte trecho: "pode-se para uma grande classe de casos de utilização da palavra 'significação' – se não para todos os casos de sua utilização - , explicá-la assim: a significação de uma palavra é seu uso na linguagem" [6]. Ou seja, o significado de uma palavra está estritamente determinada pelo seu uso. Verdade passa a ser verdade dentro de um jogo de linguagem, isto é, dizer a verdade é usar a linguagem do modo convencionado, em conformidade com certas regras.

Desta breve e simples exposição que fizemos até agora sobre o pensamento do segundo Wittgenstein podemos extrair duas conseqüências básicas que definem o pragmatismo, o qual nos propomos inicialmente abordar. Primeiro que este pragmatismo é um anti-fundacionalismo e segundo um anti-correspondencialismo.

As palavras 'é verdadeiro' só possuem um sentido ou um papel porque os seres humanos fazem, discutem, e verificam asserções; o conceito de verdade não existe independentemente de nosso comportamento lingüístico. Se, entretanto, essas asserções são ou não verdadeiras é algo que depende de como as coisas estão, pois é assim que utilizamos o termo 'verdade' [7].

Até aqui procuramos explicar, ainda que de forma elementar as razões pelas quais optamos pela posição pragmática do segundo Wittgenstein para apresentar o nosso objetivo inicial que nos permita identificar alguns traços de uma lingüística pragmática da teoria da verdade de Nietzsche. Sem perder de vista a idéia de que "a atividade lingüística se constata, não se explica" [8].

Colocamos agora a segunda questão: em que sentido Nietzsche pode ser considerado pragmático? Buscaremos a solução desta indagação fazendo uma leitura de dois escritos nietzschianos: Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral e Além do bem e do mal. Partimos do pressuposto que estes dois textos (particularmente o primeiro) são de fundamental importância em qualquer discussão acerca do problema do conhecimento em Nietzsche.

O texto Sobre verdade e mentira logo de início nos apresenta a famosa fábula da invenção do conhecimento:

Em algum remoto recanto do universo, que se deságua fulgurantemente em inumeráveis sistemas solares, havia uma vez um astro, no qual animais astuciosos inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais audacioso e hipócrita da 'história universal': mas, no fim das contas foi apenas um minuto. Após alguns respiros da natureza, o astro congelou-se, e os astuciosos animais tiveram de morrer [9].

Nietzsche deixa claro como pretende desenvolver sua reflexão acerca do conhecimento. Por um lado, trata-se de criação, invenção ou até mesmo de produção e não de descoberta, revelação ou desvelamento. Segundo ele o conhecimento foi inventado pelo homem em um dado momento da história. Por outro lado, entende-se que todo conhecimento é marcadamente histórico, finito, situado num determinado contexto, com isso não podendo ter nenhuma pretensão de absolutidade. "Nietzsche sabe muito bem que os valores são históricos e, portanto mutáveis" [10].

Em seguida, Nietzsche aponta a idéia de que o efeito mais geral do conhecimento é a ilusão.

O que é, pois a verdade? Um exército móvel de metáforas, metomínias, antropomorfismos, numa palavra, uma soma de relações humanas que foram realçadas poética e retoricamente, transpostos e adornados, e que, após uma longa utilização, parecem a um povo consolidados, canônicos e obrigatórios: as verdades são ilusões das quais se esqueceu que elas são assim[11].

Constatamos que o objetivo de Verdade e mentira no sentido extra-moral é negar a universalidade e a objetividade do conhecimento estabelecendo que seu efeito específico é a ilusão, a dissimulação, o disfarce. "O que se chama verdade é uma obrigação que a sociedade impõe como condição de sua própria existência: uma obrigação moral de mentir segundo uma convenção estabelecida" [12].

A idéia de que o valor da verdade e do conhecimento deve ser posto em questão, provém uma abertura particularmente áspera à Além do bem e do mal. Nietzsche começa esse trabalho escrevendo que " 'a vontade de verdade' – impulso, necessidade, tendência e desejo de conhecer as coisas pelo que elas são e de não estar iludido acerca delas – nos moveram a fazer inumeráveis questões, para as quais nenhum fim está à vista" [13]. Entre tantos questionamentos podemos citar um muito conhecido do capítulo primeiro de Além do bem e do mal: " Certo, queremos a verdade: mas, por que não, de preferência a inverdade? Ou a incerteza? Ou mesmo a insciência?" [14].

A busca pela verdade, como Nietzsche está ciente, não pode assim ser abandonada, mesmo por aqueles que questionam o seu valor e a sua legitimidade última. A questão do valor da verdade necessariamente se origina na vontade de verdade, a qual, na maneira paradoxal em que Nietzsche tanto se deleita, assegura, no próprio processo de lançar suspeitas sobre si mesmo, sua própria interpretação.

Nietzsche poderia perguntar como haveria a propensão humana para a verdade? A função básica do intelecto é a dissimulação. Por meio dela, os homens ganham a vida. Então, como o intelecto pode voltar-se para a verdade? A concepção nietzschiana do conhecimento como dissimulação pode ser lida à luz de Kant como uma radicalização do fenomenalismo (muito embora este não seja propriamente a nossa preocupação no presente trabalho). Por hora diríamos que a idéia da incognoscibilidade da coisa em si e do caráter fenomênico do conhecimento é assimilada e radicalizada por Nietzsche que ao invés de fenômeno, irá falar em dissimulação.

Acerca dos homens, Nietzsche escreve que:

Estão profundamente mergulhados nas ilusões e devaneios, seus olhos apenas resvalam pela superfície das coisas onde vêem 'formas', sua sensação de modo nenhum os conduz à verdade, contenta-se somente em receber excitações e em tocar como num teclado às costas das coisas[15].

Não há conhecimento possível da coisa em si. Todo conhecimento é um emaranhado de dissimulações de que os homens se servem como ferramentas e armas, tendo em vista garantir sua existência. Eis um pressuposto básico do que viria a ser desenvolvido sob o conceito de perspectivismo.

O ser humano utiliza a inteligência para dissimular livremente, mas fundamentalmente em dois sentidos: primeiro no sentido da dissimulação do mundo que o cerca, bem como dos objetos com os quais ele entra em contato; segundo no sentido da dissimulação das condições de existência a que se vê submetido, o que o leva a subverter o valor da existência, para reconfortar-se com um certo otimismo, com a idéia de que a vida é viável.

"À medida que o individuo quer conservar-se diante de outros indivíduos, mais freqüentemente utiliza o intelecto apenas para a dissimulação, num estado de coisas natural: mas como o homem ao mesmo tempo por necessidade e por tédio, quer viver social e gregariamente, tem necessidade de estabelecer a paz[16].

Percebemos nesta citação uma exigência básica, a da eliminação da guerra de todos contra todos e do estabelecimento de um pacto de paz. Desta forma, constata-se uma verdadeira virada lingüística, uma vez que é este acordo de paz que fixa o que deve ser verdade daqui em diante, isto é, foi inventada uma descrição uniformemente válida e obrigatória para as coisas e a própria legislação da linguagem fornece as primeiras leis da verdade.

O ingresso em sociedade pressupõe um pacto de paz cujos termos primeiros são a invenção, a construção, o convencionamento de descrições regulares, uniformes, comuns a todos, que sejam compartilháveis, comunicáveis, intersubjetivas. Portanto, este ingresso pressupõe a linguagem. Sociabilidade e linguisticidade são simultâneas. Do ponto de vista antropológico, diríamos que o homem se torna o que ele é ao ingressar, ao mesmo tempo, na linguagem e na sociedade.

A legislação da linguagem nos dá as primeiras leis da verdade. Tal legislação consiste, basicamente, na fixação das descrições em seu convencionamento. A partir daí, as dissimulações passam a ser reguladas, e desta forma a liberdade de dissimulação é tolhida. Fora ou antes da sociedade, as dissimulações são livres, entretanto, o homem não é capaz de linguagem, pois suas descrições são sempre individuais, não suscetíveis de compartilhamento e, portanto, não constituem propriamente conhecimento, verdade, isto é, descrições convencionalmente solidificadas. Assim surge a distinção entre verdade e mentira. De certa forma ambas são dissimulações, porém a verdade é uma dissimulação socialmente regrada, é convencional; enquanto que a mentira é uma dissimulação que não obedece as regras, mas somente à vontade e às necessidades práticas de um indivíduo isolado. Destarte, aquele que mente rompe com as convenções e por esta razão é reprimido, e expulso da sociedade. É neste momento que a mentira, ou seja, um tipo específico de dissimulação se torna um crime, um pecado, uma imoralidade.

A interpretação até aqui apresentada evidentemente não esgota a riqueza dos textos wittgensteinianos nem tampouco os nietzschianos, nem teríamos nós tal pretensão. No entanto, com o que foi exposto até agora cremos que já é o suficiente para podermos ter alguma noção da posição pragmática nietzschiana.

Em acordo com as três premissas básicas do pragmatismo apresentadas no início deste trabalho podemos inferir que Nietzsche pode ser lido pragmaticamente por entender: a) a centralidade da linguagem, no que diz respeito a temática do conhecimento, da verdade, da sociabilidade; b) a linguagem é em Nietzsche uma práxis social, ou seja, há uma interdependência entre linguagem e sociabilidade; c) o significado dos proferimentos dá-se em função do uso.

Conseqüentemente, verificamos que as conseqüências do pragmatismo apontadas neste texto parecem também estar presentes me Nietzsche. Como vimos ao criticar a possibilidade de um conhecimento absoluto, independente dos contextos lingüísticos em que é engendrado, Nietzsche rejeita o fundacionalismo. Por outro lado, ao pensar o conhecimento como invenção, construção e dissimulação, ele nega também o correspondencialismo, assumindo um conceito pragmático de verdade, aonde o que vem a ser tomado por verdade são aquelas afirmações que podem ser favoráveis à vida.

Após percorremos alguns dos inesgotáveis escritos wittgensteinianos e nietzschianos acompanhados de alguns comentadores, diríamos que é necessário, acerca do que expomos, ter clareza das diferenças que existem entre Nietzsche e o pragmatismo lingüístico. Visto que se por um lado, entendemos que não é de forma alguma um anacronismo afirmar que a leitura lingüístico pragmática de Nietzsche se realiza, uma vez que estamos nos valendo de um aparato categorial que só viria assumir delineamentos claros na segunda metade do século XX, com base em desdobramentos da reflexão do segundo Wittgenstein. Por outro, entendemos que Nietzsche tem comprometimentos ontológicos, fato este que o pragmatismo desde sempre procurou evitar através de seus representantes.

Referências bibliográficas

1.ABRAMOVICH, Léia Schacher. Ludwig Wittgenstein e a teoria da literatura. Porto Alegre: Edipucrs, 1999.

2.GLOCK, Hans-Johann. Dicionário Wittgenstein. Trad. Helena Martins. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

3.HABERMAS, Jurgen. La critica nihilista del conocimento en Nietzsche. In: Sobre Nietzsche e otros ensayos. Trad. Castellano C. G. Trevijano; S. Cerca. Madrid: Tecnos, 1982.

4.MACHADO, Roberto. Nietzsche e a verdade. 2ed., São Paulo: Graal, 2002.

5.NEHAMAS, Alexander. Nietzsche, life as literature. Londres: Twelfth printing, 2002.

6.NIETZSCHE, Friedrich. O livro do filósofo. Trad. R.E.F. Frias. São Paulo: Moraes, 1987.

7.NIETZSCHE, Friedrich. Sobreverdade e mentira no sentido extra-moral. Trd. Fernando de Moraes Barros. São Paulo: Hedra, 2007.

8.__________________. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Trad. Paulo C. de Souza. São Paulo: Cia das letras, 2007.

9.WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. Trad. José C. Bruni. São Paulo: Nova cultural, 1996.

 

 




Autor: Jair Pinheiro


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