Tanta pressa!





Vivemos num mundo do imediato, instantâneo, ao ponto de tudo em que nos cerca ser “para ontem”!
Desaprendemos a sentir o sabor das coisas, pois estamos sempre com pressa e agoniados para iniciar a nova atividade. Noticias, lemos apenas a manchete, livros a resenha, filmes o trailer, o alimento é “fast food”.
Vinte e quatro horas não são suficientes para que possamos terminar todas nossas atividades! Reduzimos as horas de sono, nos alimentamos de forma errada, não vemos o sol nascer nem se por, não falamos como quem devíamos, muito menos lhes entregamos a atenção que precisavam.
Os dias se passam, e involuntariamente tornamo-nos mais frios, haja vista que não temos tempo para demonstrar calor. São tantas coisas em nossas cabeças, que no momento em que tiramos tempo para descansar, não conseguimos, porque nosso cérebro desacostumou a relaxar.
Enquanto o tempo acelera e pede pressa, nossos corpos frágeis pedem um pouco mais de calma, eles sabem que a vida é rara.
“Será que é tempo que falta para perceber? Será que temos esse tempo para perder?”; nossos relógios não param!
A ansiedade nos consome com tamanha voracidade!
São tantos objetivos a serem alcançados em tão pouco espaço de tempo que não conseguimos nos focar em nenhum! É aí que surge a frustração e acompanhada desta, vem à depressão. Ficamos arrasados por não estarmos no pódio.
A tristeza nos devora com atrocidade, e tudo isso por um simples motivo, nos esquecemos de um pequeno princípio:
“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor Deus.” Pv 16.1


Autor: Thyago Cezar


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