O juiz que queria saber demais



O JUIZ QUE QUERIA SABER DEMAIS

A audiência teve inicio e o acusado foi chamado para o interrogatório. O criminoso entra com aquela camiseta escrita: “tem um corno me olhando”. Como é de praxe, as primeiras perguntas do juiz eram para identificar o réu e saber da sua situação econômico-social. Depois de obter os dados de filiação, naturalidade, idade, estado civil, o magistrado indaga ao interrogando qual era a sua profissão. O cidadão respondeu que era aposentado. Aposentado! Mostrou-se surpreso a sua excelência, pois o rapaz era musculoso, bem vestido, etc. e parecia ser uma pessoa normal. O acusado se antecipou e falou que era aposentado por invalidez. Não satisfeito, o Meritíssimo reperguntou por que razão uma pessoa que nada parecia doente tinha se aposentado por incapacidade para o trabalho. O interrogando, um tanto quanto encurralado, esclareceu ao doutor que era portador de HIV, a AIDS tinha tirado as suas forças para o labor diário. O interessado e prevenido juiz falou: Rapaz, com tantos meios de evitar, como foi que você foi adquirir essa doença. O acusado contou que era homossexual e que tinha se relacionado sexualmente sem usar camisinha. O juiz na seqüência, apenas de curiosidade, pura vontade de saber da vida alheia, arremata: Como é que você faz para arranjar homem? O promotor intervém e pede para o magistrado adentrar ao mérito da audiência... No final o rapaz se vira para seguir os policiais e nas suas costas estava escrito: “e continua me olhando”.


Autor: Creumir Guerra


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