Breves informações sobre glicemia, diabetes e estudos



A Tolerância diminuída à glicose existe quando os valores da glicose em jejeum são superiores a 100mg/dL, porém, inferiores a 126 mg/dL. Assim, quando a glicemia do paciente se encontra entre esses valores, é necessário se realizar o Teste Oral de Tolerância à Glicose, também conhecido por prova de tolerância à glucose oral, no qual, os valores iguais ou superiores a 140 mg/dl mas inferiores a 200 mg/dl, vão indicar a intolerância à glicose.

            Tendo em conta que os valores normais são em jejum inferiores a 100 mg/dl e 2h após refeição inferiores a 140 mg/dl, podemos considerar as situações a seguir:

Diabetes (hiperglicemia)

            O diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil (aproximadamente 22 milhões de pessoas).

           O diabetes tipo 1 ocorre em freqüência menor em indivíduos negros e asiáticos e com freqüência maior na população européia, principalmente nas populações provenientes de regiões do norte da Europa. A frequência entre japoneses é cerca de 20 vezes menor que entre escandinavos. Em São Paulo a incidência do tipo 1 é de 7,6 casos a cada 100.000 habitantes.

            De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista. Por pelo menos 20 anos, o número de diabéticos na América do Norte está aumentando consideravelmente. Em 2005 eram em torno de 20.8 milhões de pessoas com diabetes somente nos Estados Unidos.

Hipoglicemia; Embora  possa causar uma variedade de sintomas, o problema principal de sua condição decorre do fornecimento inadequado de glicose como combustível ao cérebro, com prejuízo resultante em suas funções, desajustes nas funções cerebrais podem variar desde um vago mal-estar até ao coma e, mais raramente, a morte.

Esses critérios, entretanto, não são unânimes, o próprio valor limite que define uma hipoglicemia tendo sido fonte de controvérsias. De qualquer forma, o nível de glicose abaixo de 70 mg/dL ou 3,9 mmol/L é considerado hipoglicêmico.

Os diabéticos que fazem a monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar sintomas de hiperglicemia.

             Para estes pacientes recomenda-se, sempre que possível, pesquisar o nível da glicose no sangue. Isto pode ser feito preferencialmente nas seguintes ocasiões:

  1. Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar);
  2. Em jejum e duas horas após as principais refeições;
  3. Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial).

 

 

Hiperglicemia pós-prandial

              Como os estudos nunca param, um novo conceito tem sido cada vez mais considerado para o controle do diabetes. Sabe-se hoje que o aumento abrupto da glicose no sangue, que ocorre logo após uma refeição, o chamado "pico de glicemia", já é considerado um grande risco de complicações cardiovasculares em todas as pessoas com diabetes. A dosagem dessa glicemia, que deve ser feita não mais do que duas horas após cada refeição habitual, é chamada glicemia pós-prandial.

              Em indivíduos saudáveis, a liberação de insulina após cada refeição é suficiente para reduzir o "pico de glicemia" em, no máximo, 10 minutos. Normalmente, este pico não ultrapassa níveis de 140 mg/dl. Por outro lado, nos indivíduos diabéticos, esta liberação de insulina atrasa de 30 a 60 minutos, fazendo com que os níveis de glicose permaneçam altos por muito mais tempo. Falando em termos médicos, estamos diante de uma hiperglicemia pós-prandial.

              Uma quantidade muito alta de glicose após as refeições piora ainda mais seus efeitos tóxicos no organismo, como lesões na parede dos vasos sanguíneos e aumento dos riscos de tromboses e derrames.

             As suas causas podem ser variadas e surgir em qualquer idade do indivíduo. As suas formas mais comuns, moderada ou severa, ocorrem como uma complicação no tratamento da diabetes mellitus com insulina ou medicamentos orais.

             Entretanto este artigo trata genericamente a doença, seu efeito e causa deve ser estudado com clareza e sempre de forma individual, recomenda-se sempre procurar um especialista para que este com auxilio de serviços de diagnosticos possam definir em que estagio ou nivel a doença esteja ou exista.

Fonte: Wikpedia e dialbetes net.

 

Emerson L. Taveira


Autor: Emerson De Lima Taveira


Artigos Relacionados


Diabetes Uma Questão De Peso

Diabetes Uma Questão De Peso

Professor - Ser Ou Não Ser

Ja Ta Na Hora

Vento

15 De Outubro

Minha InfÂncia