Ensino à distância: questão de confiança



Com o avanço da tecnologia muitas formas de trabalho vêm ganhando uma nova roupagem. Hoje é comum as pessoas fazerem negociações por meio de e-mails e sites de relacionamentos. Entretanto, essa forma de contrato ainda é para poucos, pois a maioria das pessoas costumam apresentar receio em realizar transações comerciais com pessoas que não podem “ser vistas”. O que é natural, já que um dos maiores valores do indivíduo é a confiança na palavra do outro. Em relação a esse avanço tecnológico, o sistema educacional já começou a dar seus primeiros passos. Algumas instituições de ensino, principalmente as particulares investem na educação à distância, tentando superar o obstáculo do medo do aluno quando se depara com um curso no qual ele não tem o contato direto com o professor, ou seja, a aula não é presencial. Geralmente, esse investimento em cursos online são realizados por universidades que acreditam que essa é a nova fórmula para se aproximar de pessoas que não tem tempo para estudar ou que muitas vezes não tem acesso à universidade em sua região, ou por ser distante ou por questão de custo financeiro. Nesse aspecto, ressalta-se que os cursos à distância ou online saem mais baratos, devido o aluno poder ter acesso ao seu conteúdo por meio de download gratuito de apostilas ou mesmo ler na própria tela do computador, vai de acordo com a disposição do aluno. É compreensível essa aversão a cursos não presenciais, visto que a educação brasileira sempre foi baseada em salas de aulas cheias, com o professor presente, tirando a dúvida do aluno, além daquela sensação de responsabilidade para o aluno que precisa sair de casa rumo à escola, o que configura um compromisso com os estudos. Porém, se voltarmos um pouco no tempo, saberemos que a educação a distância teve seu início por volta de 1900. Nessa ocasião, o rádio era usado como ferramenta educacional, claro em outros países. No Brasil, o ensino a distância só veio surgir 39 anos depois, com o Instituto Rádio Monitor (1939) e com o Instituto Universal Brasileiro (1941), Telecursos, dentre outros, que até hoje estão atuando e têm mostrado comprometimento com a educação brasileira. Não estamos aqui querendo provar que esse método de ensino é melhor ou pior, ao contrário, só queremos mostrar que ao aluno pode usufruir a mais variada forma de estudo, basta ter um pouco de força de vontade, organização e autonomia para estudar. Podemos perceber que é tão fácil acessar sites de relacionamentos; sites de pesquisas, jogos e outros interesses por parte dos internautas, por que não apostar nas universidades que oferecem cursos à distância? Precisamos caminhar junto com a as novidades e avanços que a globalização nos proporciona. Já está comprovado que a qualidade de ensino depende muito mais dos alunos, da forma como se dedicam aos estudos. Também já foi comprovado que as universidades que oferecem cursos à distancia realizam um trabalho de ótima qualidade, tanto que são aprovados pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC. Daí a importância de haver uma busca no site oficial do MEC para averiguação se o curso que você deseja realizar é realmente registrado. Lembramos que não devemos desconfiar somente dos cursos online, mas também dos presenciais, visto que todo curso exige um processo burocrático para ser inteiramente legal. Uma coisa é certa, devemos estar sempre atentos. Estudo é coisa séria. É o que nos prepara para o mundo do trabalho e o que dá significado à nossa vida. É o estudo que nos proporciona uma vida confortável, pois é por meio dos estudos que adquirimos conhecimento para superar os obstáculos que a vida coloca à nossa frente. Portanto, nada melhor que entender o processo educacional, caminhar junto com o progresso. Desconfiar das facilidades, porém, não deixar escapar as oportunidades. Independente da Instituição de ensino que você escolher para estudar ou indicar para alguém, verifique se é registrada, se possui todas as documentações necessárias para seu funcionamento e mesmo se estiver tudo correto em relação à burocracia, vá mais além, verifique se a Instituição tem profissionais compromissados com a Educação e principalmente, se há responsabilidade em ajudar o aluno a ser autônomo na construção de seu conhecimento e na sua formação como cidadão participativo na sociedade da qual faz parte.
Autor: Carmem Helane


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