O dono do mundo _parte três



Capitulo setenta e nove Mônaco Wolfemberg ,sentia um prazer indescritível quando completava as montanhas e o mar... O mesmo prazer que sentia quando tenha uma mulher em êxtase em seus braços... As montanhas se erguiam pesadamente ,altas pareciam rasgar as nuvens ,sentia como homem é pequeno e frágil e não somos nada ,perecíveis ao tempo e seguido a morte. As águas do mar , são como os olhos das mulheres tanta promessa e você se entrega só são destroços. A sua força que o barco se deixa levar para lá e para cá num movimento continuo. Quando do céu desce a tempestade , o mar vira um monstro que a tudo leva e tudo devora,com um estrondo quebra nas pedras e se desmancha em espumas e areias. Capitulo oitenta Alexander von Wolfemberg ,é o dono do Mundo.Sem dúvida é o homem mais poderoso estendendo seus tentáculos nos quatro cantos do mundo. É o dono da maior empresa de programas para computador do mundo. Além de inúmeros bens em suas mãos , ações nas mais diferentes empresas como Companhia de aviação,empresas de petróleo, televisão e imensa fortuna em contas nos bancos do exterior. É o homem mais rico e importante do mundo que ele.Em sua zona de poder e influência mandada pelo dinheiro era rodeada por amigos que o adulavam. Os flashes o perseguiam no local que ia, no restaurante que encontrava com outros empresários.No iate em que saia com a nova conquista . O magnata alemão percebeu desde jovem que conseguiria comprar tudo Capitulo oitenta e um Naquela noite fatídica que jaz morta no passado entretanto que muito vivida em sua memória gravadas com ferro em brasa havia perdido toda suas ilusões. Seu rosto forte parecia esculpido em mármore perfeito, mais duros e rígidos ,traduzia indiferença nenhum sentimento ,seus olhos pareciam duas pedras de gelos,frias sem vida,sem as chamas que ali brilham no rosto dos jovens. O garoto que foi um dia tímido e inseguro jazia morto.Os seus sonhos de encontrar a mulher amada lá estavam juntos. Percebeu que o mandava no mundo era o poder do dinheiro ,era força que fazia a terra mover e até parar! Todos seus sonhos estavam mortos.O sonho de encontrar a mulher amada,de se casar seus filhos ! Ser feliz ! Não acreditava mais em nada, nas pessoas , não acreditava que alguém pudesse gostar dele mesmo indepedente dele ser bonito e rico.A única coisa que acreditava era no poder do dinheiro era só ele que valia. Odiava as pessoas ,roubaram seus sonhos e ilusões de um dia encontrar a tão chamada felicidade. O seu lado bom se é que sobrou alguma coisa procurava esmagar cada um deles cada vez que surgia.Não queria ser bom as pessoas eram mais suscetíveis ao sofrimento. Corroia o ódio tudo o que ali havia em seu coração de sincero. Entretanto esconder o que era ele mas dele criava uma certa angustia no peito. Os únicos momentos felizes era quando era bem sucedido nos negócios quando tinha. O que fazia agüentar a porra dessa vida era o álcool que queimava em sua garganta.Pois o resto tudo tinha morto ainda teimava em respirar. Capitulo oitenta e dois Não conseguia adormecer .Estava tão tensa e irritada com eminente viagem para Mônaco por ser jornalista do Jornal Brasil que iria privilegiar a vinda do conde alemão no Brasil. Não era colunista social detestava este tipo de matéria ,cheia de sensacionalismo. A jornalista responsável por este tipo de matéria caiu gripada . A diretora do jornal caiu sobre ela para fazer a o trabalho , agora tinha que viajar . Ainda estava preocupada com o novo namorado da irmã,se fosse verdade o que dizia a coluna de fofocas daquele jornaleco , então ... sua irmã estava de caso com... não podia nem pensar. Desejava algo melhor para irmã. Capitulo oitenta e três Era um Baile de Máscaras ... Adorava festa à fantasias ...Tais ... uma ninfa loira ... Das duas filhas de Antinouri é a que mais parecia fisicamente com a mãe era sua imagem viva mas sua personalidade era muito diferente da mesma , talvez pelo mesmo motivo da grande semelhança entre as duas. Seu pai amava muito , de uma forma profunda que o tempo não apaga apenas aprofunda.Era a menina de seus olhos. Lais parecia mais com o pai na personalidade . Fisicamente lembrava a sua avó paterna já falecida. Durante o sombrio período da Ditadura com as duas meninas ,Lais com cinco anos e um bebezinho tão parecido com a mulher que tanto amava e recentemente perdeu .Acabou se entregando aqueles olhos e dando tudo o que desejava. Quando entrava numa enrascada o pai sempre estava lá para defendê-la. Por protegê-la demais , medo de perder novamente a sombra do rosto da mulher que tanto amara, acabou por essa razão para perdê-la para a jovem mimada e egoísta que não parecia em nada com sua esposa que “ora se mantém afastado” como diz Machado de Assis. Lais era o espírito indepedente de sua esposa .Tinha até um grupo que se denominava Libertação da Mulher que tentava ajudar as mulheres se emancipar financeiramente ,proteger as mulheres espancadas e discussão sobre problemas de interesse à mulher , sexualidade e aborto. Tais esperava assim como o pai todos os homens atendessem à seus caprichos e desejos. Em geral atendiam , inclusive o querido conde.A festa nem tinha sido idéia dele e com o seu beicinho e sua voz melosa conseguiu. Seria no iate e seria uma festa grandiosa. Todos sabiam que era a nova e a última com certeza amante do conde. Graças ao seu caso percebia como seria interessante ser sua esposa ,era sempre fotografada e requisitada para as festas mais badaladas ,entrevistada,convidada para as festas mais badaladas e até novos contratos choveram nas semanas maravilhosas do relacionamento .Imagine quando fosse a condessa. Estava loucamente apaixonada, na medida que um coração egoísta era verdade. Após se sentir presa naquele olhar azul se sentiu irremediavelmente presa nos grilhões da paixão. Cada olhar , palavra , gesto de Alex se envolvia .Pobre perdida! Não sabia se apaixonava mais pelo sorriso de confiança , a força como a todos procurava servi-lo como se fosse o rei da Macedônia ou foi como pegava o cartão e pagava todos os seus sonhos e fantasias. Adorava a dorme de moleque travesso quando seu cabelo caía e seus olhos e seu corpo ,segredo tantos prazeres. Após o desfile começaram a sair sempre juntos e no seu sorriso, na forma de segurá-la em sua cintura era terno como uma promessa que era para sempre .Começou a se iludir sonhar com véu e grinalda e como seria ser a condessa Wolfemberg. Como Ismália achava que tudo que sua mente alucinada delirava era verdade,acabou por descuido ou inconscientemente desejando ficar grávida para algemá-lo com uma aliança no dedo anular , esquecendo da pílula. A menstruação não veio ,podia ser somente a mudança de Paris para Mônaco .Mas no fundo sabia que não era só queria encontrar o melhor momento. Capitulo oitenta e quatro Modelos seguiam seus passos de felino no corredor estreito do camarim.O magnata teuto-americano, tinha algo que magnetizava tudo a sua volta. Tais percebeu a presença pelos murmúrios abafados das modelos enquanto a maquilagem. Era o homem mais lindo que já lhe pusera os olhos .Nas fotos da mídia era sensacional de perto as palavras se recuperaram. Um homem para ser atraente,tinha ter algo mais, indefinível mas que logo se evaporavam. Um homem para ser atraente,tinha ter algo mais ,indefinível mas que logo se sente.Emocionado do povo de seu corpo surgia latente o charme. Tais se embriagou na luz daqueles olhos que se levava para um lugar que já experimenta mas que agora parecia tudo uma ilusão. Seus lábios carnudos que pareciam tão macios abriram num sorriso sensual.Curvos e falou mansamente,numa altura que só ela podia ouvir: _Aceita, jantar comigo? Como se tivesse escolha, já estava hipnotizada na luz daqueles olhos. Seus cabelos loiros voavam levemente no rosto de traços exóticos. A roupa parecia feita sob medida descendo sobre o corpo de curvas perfeitas. O estilo era inconfundível do famoso estilista francês René Federé. Tais Antinouri parecia uma ninfa grega rosto de anjo ,corpo tentador. Os passos suaves e firmes desfilavam na passarela , a cidade de Paris , estava embriagada. As luzes reluziam em sua volta reluziam, flashes acompanhavam seus passos que se seguiam o ritmo balado da música. Pares de olhos embevecidos a seguiam, um par azulado se destacava.Um homem elegantemente vestido,de traços perfeitos se destacava na multidão.Seus olhos reluziam o brilho do desejo.Nada mais transparecia. Wolfemberg já a imaginava nua e cativa em seus braços sabia que seria sua desde a primeira vez que a viu tinha certeza. Assim se conheceram ... Há um tempo estava pensado em se unir à uma mulher , por meio do matrimônio. Queria uma esposa , não muito inteligente , que fosse submissa à seus desejos .Não com Tais que era como uma criança mimada que queria que fosse atendido seus menores desejos. Submissa que aceitasse suas ordens e exigisse pouco , pois queria muito e estava pouco disposto à se dar. Queria um herdeiro de seu dinheiro e poder. Fosse fiel e aceitasse os seus encontros com outras mulheres , fosse bela e saudável pois assim desejava seus filhos, pois se cansaria logo do cotidiano do casamento.Não gostava de monotonia. As mulheres as conhecia muito bem sabia os seus truques , o que havia por trás de cada palavra , por isso se cansava logo. As mulheres as conhecia muito bem sabia os seus truques , o que havia por trás de cada palavra , por isso se cansava logo. No casamento com convivência muitas vezes obrigatória se cansaria ainda mais.Mais queria um condesinho. Tinha que ser uma perfeita anfitriã , uma dama , para ser uma perfeita condessa com Wolfemberg. Tinha Laurel, apesar da sua ignóbil origem ,muitas vezes se esquecia dela .Também era tão silenciosa , mal falava. Era filha de uma jovem dançarina famosa .Mas nasceu aquela coisa feiosa cheia de sarda e nariguda. Não acreditou quando veio a notícia bombástica após o romance tórrido na Malásia que era sua . Tinha muito cuidado ,ele mesmo se prevenia não queria ter filho com qualquer uma e vários espalhados pelo mundo. Sabia a vida de Margareth Mielosovith , teve inúmeras amantes , mal acabavam já estava com outro. E depois alguns anos , apareceu aquele monstrinho com duas tranças compridas e o rosto pintado , e o nariz sobressaindo no rosto afilado.Não era sua filha -Esta menina pode ser filha de qualquer um disse ríspido não importando com a garotinha ouvindo atento com seus olhos enormes. Não era a primeira vez que lhe legava o título de paternidade , estes o fazia ainda mais desanimar das pessoas , pois nenhuma vez era verdade .Não acostumava se envolver seus advogados cuidavam da parte desagradável .Mas de repente se viu frente à frente a jovem glamurosa de outrora. Pediram para os segurassem e as pusessem na rua. As pupilas da menina ficaram imensas ,assustado , não se importou.Não gostava muito de crianças ,nunca esqueceu suas piadinhas maldosas na infância por ser tão ingênuo , ou as que iam as vezes brincar em sua casa atraída pelo seu dinheiro ,debochavam dele e só queria os seus brinquedos modernos. Acontecia também que as crianças intimidavam os seus olhos essa principalmente atrás daqueles temíveis óculos De revolta tomou a guarda da pequena Laurel , impediu o reencontro da mãe com a filha, com um passado sujo da mulher não foi muito difícil. Capitulo oitenta e cinco O Baile de Máscaras... Mônaco não é a cena perfeita para o primeiro encontro de uma história de amor , mas a da presente obra aqui começa. O céu nesta noite de alguns meses atrás descia um véu de organza escuro parecia divino leve e com uma pontilhadas de glitter de prata , eram as estrelas . Suaves e cristalinas. A água do mar Mediterrâneo nem uma cor entre o azul-claro e o azul violeta que não há palavra para descrevê-lo só sentir. Ao fundo as montanhas com as mansões , é uma cidade muito linda ,Monte Carlo.Infelizmente não apenas pela sua beleza sobrevive. Mas sim das roletas, nos baralhos , a cidade renasce.E em formas muito pouco licitas, ali acumulavam seu dinheiro , e descansavam seu dinheiro.Molemente repousavam seus corpos nas espreguiçadeiras sob o sol de veraneio. Era agora o momento tão esperado por Tais e a sociedade cosmopolita , com seu espírito organizador , estava vendo os resultados de seu planejamento, uma baile de Máscaras em iate Afrodite .Estava tão ansiosa para ver o resultado e os outros iriam achar que convidava a elite européia e vários jornalistas do mundo inteiro. Todos teriam que vir fantasiados. Tais estava fantasiada de Cleópatra , apesar de não ter a pele morena dos egípcios estava linda com seu corpo voluptuoso , apesar de esbelto era cheia de curvas sensuais. Queria que Alexander vestisse de Marco Antônio para formar um casal perfeito .Ele queria vestir de Alexandre , o Grande , rei da Macedônia, que conquistou um vasto Império. -Ah! Alexander , por favor , vai ficar tão lindo e romântico .Todos irão comentar que casal perfeito, mortos de inveja,por favor, quando Tais falavam assim com a voz meiga no beicinho, com as pupilas implorantes , as mãos em posição de súplica parecia uma menina .Ao invés de enternecer o seu coração fazia ficar mais duro ,nem gostava de crianças ainda mais uma crescida , mimada e fútil. Quando ela discorria suas súplicas piegas , começou a lembrar de Antônio e Cleopátra.Antônio foi um fraco se apaixonou por uma sem vergonha, se envolveu nas suas artimanhas de sedução que já havia usado com Júlio Cesar.Assim mantinha o seu pais livre e sonhava com o grande Império.Mas Otávio, sem esse homem merecia respeito não se deixou envolver por ela.Pelo seus olhos escuros e ainda se livrou do estorvo que era.Marco Antônio foi sucumbido por aqueles olhos escuros perdendo o seu sonho que guiaria o Império. -Está bem mudarei de fantasia ,adorava ver o tom de expectativa das pessoas , o brilho de esperança , para finalmente , num único golpe destruí-la – para Otávio, combinará muito melhor com sua fantasia de Cleópatra. O iate era branco, grande sem ser exagerado e bastante espaçoso .Dormia numa suíte com Wolfemberg , o seu quarto praticamente nem usava , pois as noites eram com Alexander Wolfemberg. Percebia como o amava nas noites de paixão ,sabia como nenhum outro homem de se sua vida agradá-la.Era como Bethoven conhecia cada nota ,melodia , do piano. Conhecia todos os segredos .Abria a sua caixa de Pandora revelando sua paixão. Já não tinha muito assunto com ele. Nem precisava , o mais importante já tinha,era seu homem. Tais estava de Cleopatra perfeita , sem exageros. Havia muitos fotógrafos , ela mesmo convidava ,percebeu que Alex não aprovou, já havia percebido que não apreciava muito jornalistas , ou fingia .Era tão bom ser famoso. Estava sem roupa tomando sol na Ilha de Nefrite do conde era mar Egeu nas proximidades da Grécia , para ser bronzeado por igual e um jornalista tirou foto.Era uma coisinha à toa ainda se tivesse fora de forma , sem isso.Logo estava estampada nas revistas , jornais , televisão , do mundo inteiro.Alexander ficou furioso.Ela não ,foi convidada até pousar em várias revistas masculinas com isso o seu preço aumentou de maneira exorbitante. As fotos eram artísticas , na opinião da jovem modelo , havia tanta arte nas fotos mostrando as mulheres em poses eróticas para reduzir e encher o desejo os homens pra começar a se envolver. Havia tanta arte pensava a jovem mais que no Museu de Nova Iorque , naqueles quadros sem graça .Só elas conseguiam deixar um homem excitado.Alexander não pareceu se importar. Só se tornou mais sarcástico que muitas vezes não entendia o que queria dizer ,ria para vê-lo feliz.Os homens adoravam que riam de suas piadas. Capitulo oitenta e seis Alexander ao contrário de Taís estava entediado, parecia ao meio de tantos convidados,parecia ainda mais bela mais jovial. A luz da lua parecia ainda mais bela com loira que envolvia seu rosto , os olhos mais verdes ,parecendo duas esmeraldas,não tinham um verde tão profundo, nem mesmo as folhagens. A sua boca parecida ainda mais carnuda , vermelha , como ... se tivesse acabado de ser beijada. Estava cansado de Tais .Não sabia como mais se cansava de seu jeito fútil e vazio como o vaso que tinha na sala.Era chinês mas não tinha nenhuma utilidade além de embelezar o recinto. Nem a desejava mais , estava cansado .Não apenas dela infelizmente . Se fosse apenas isso seu problema estaria resolvido, era só dispensá-la. Mas se já não apreciava as festas no decorrer de tantos participando gostava menos, Até a voz de Taís , a risada daquela socialite o irritava , queria escapar de tudo isso, se isolar na sua ilha.Entretanto nem lá estaria livre. O copo de uísque pegou da bandeja do garçon. As pessoas sem nem ao menos vê-las ,realmente estava esgotado. Os jornalistas ainda por cima , isso foi motivo que faltava de vez , para acabar com aquela loira.Um flash sempre escapava , para ele era uma mancha pouco nítida mal olhava para lá .Detestava-os se pudesse os enxotava . Entretanto tinha uma imagem para preservar ,Nem sabia porque e para que. Não precisava nem ter dado convite como mosquitos infiltrariam sem terem sido convidados. Cansada dela como todas as outras , as mulheres o cansava cada dia mais.De seu jeito superficial , pouco inteligente. Passou pelos murmurinhos da conversa e foi para a sacada , finalmente sozinho. A brisa suave , tão leve como o sopro de Eólio, parecia capaz de varrer todos os seus problemas.Balançado , seus cabelos. Silêncio. Duas vozes lhe chamaram a atenção na penumbra , não lhe dava para definir direitos o traços das duas mulheres , pois eram duas. Uma via se de longe apenas o brilho da chama, a outra voz era inesquecível e inconfundível.Suave e ao mesmo tempo rouca , melodiosa ao mesmo tempo irônica. Não sabia se era bela ou feia .Entretanto a sua voz fazia o acreditar que devia ser uma linda mulher , mas não sabia o que dizia e a outra falou: -Uma festa típica de grã-finos ,viu cada mulher tanta jóia , roupas que apenas uma peça é o que eu levo quase um ano para casar.Eu daria o braço inteiro apenas para ter o que elas tem e daria a minha vida para passar uma semana de amor com Alexander , é tão sexy.Tão magnífica .Tão nem sei o que ? É pena que não tenho um quarto da beleza necessária pois só anda com beldades , mal olhou para mim esta noite – mais uma mulher interesseira e disponível , ia se afastar quando ouviu a outra jovem com a sua voz agradável de rouxinol e a sua risada cristalina como a água das cachoeiras. Oh!Poupe –me Sophie ,achava que tinha mais juízo sendo casada há tanto tempo , olhar para áquele demônio do conde.Não percebe como ele trata as mulheres como se fosse objetos sexuais ?Quando se cansa joga fora. -Você está com inveja da Tais , só porque ela conseguiu e ele dificilmente olharia para você, uma mulher comum. -Está enganada , poderia me oferecer tudo que eu não faria amor com ele nem que fosse o último homem da face da Terra.Lembre-se que estamos em pleno século vinte e um , mal dá para acreditar que as mulheres com tantas escolhas , pode prestar um papel desses.Sem contar que eu não suporto o seu jeito arrogante como se fosse o próprio Otávio esperando ser bajulado , disse com tanto desprezo que tingiu a face morena do conde de rubro de cólera. Saiu irritada , logo após ouvia os saltos de Sophie atrás do toc-toc. A sua voz era inconfundível e inesquecível. Queria mostrar mais para si do que para ela .Que esta não o desprezava que quase inconsciente a procurava entre os convidados estava quase desistindo quando a ouviu com a mesma voz ,entre os jornalistas era uma entre aqueles ratos. Não era mulher muito alta , mas por ser esbelta suas pernas pareciam maiores do que era. Seus seios mal davam para ver , mas eram firmes , prontos para serem colhidos.Os cabelões escuros raros se ver hoje em dia. Saber que ela era uma jornalista o irritou ainda mais , sentiu seu coração acelerado , pela fúria, a queria. -Aceita dançar comigo? – quando viu estava ao seu lado , estava um pouco afastada. -É uma pena, senhor conde, não sei dançar .Com licença, o seu tom era muito educado , num tom tão educado que saía falso até para seus ouvidos. A analisou realmente não era excepcionalmente linda , não a olharia duas vezes provavelmente se não tivesse ouvido a conversa na sacada. Lais estava cansada , detestava cobrir festas não era colunista , era especialista em Política Internacional. Ainda por cima tinha agora que agüentar o conde.Não o suportava e ainda por cima tinha coragem de paquerá-la mesmo ainda ficando com Tais era mesmo um cafajeste. Ainda por cima nesta noite estava lá David.Fazia tanto tempo não o via. O tempo serviu para mostrar ele não ele não era tão atraente quanto achava no começo e não o amava era só empolgação. Hoje nem sabia mais .A noite inteira a perseguiu, querendo reatar o namoro, a olhando. Ele estava trabalhando num canal de TV português , não era um brilhante redator não tinha alguns meios pouco ortodoxos , de conseguir furos de reportagem como descobriu na sua convivência para seu desgosto. Distraída em seus pensamentos se viu presa do encalço de David. Pelo visto com aquele rapazola , a jovem sabia dançar .O homem estava meio alto. Observando bem o casal , percebeu que ela não estava feliz na companhia do outro e caminhou na sua direção. _Lais eu a amo, eu sei que comportei como um tolo que deveria tê-la entendido. -Por favor, David me deixe em paz.Não percebe , não quero nada mais com você.Esqueça-me .Não vê já está chamando a atenção , muitos estão nos olhando. -Vamos dança. -Largue-me. Você gostava tanto de ficar nos meus braços.Não diga que tem outro sei que não é verdade , a abraçou com força a arrastando para pista –Sei que não me esqueceu. -Solte-me eu não quero . A afastou dele , num movimento brusco e a enlaçou pela cintura. Alexander viu o rosto franzido , as mãos juntas num sinal de fúria contida e sentiu o clima tenso e disse após o cartão e disse: -Largue-a David , não? Olhou-o cartão no peito e disse num tom como se valiasse menos do que uma folhagem-Ela está em minha companhia, e sou muito possessiva não gosto de dividir minha mulher com outros. Que arrogância estava com Tais , a jovem modelo que estava em ascenção crescente desde que começou a sair com o conde ainda tinha coragem de paquerar a Lais .E o pior era ela que sempre disse desprezá-lo agora estava com ele. Os olhos dele brilhavam como se pudessem saltar da órbita de tanta fúria e ciúme contido. Não podia dizer tudo o que pensava. Ainda por cima Tais e Lais eram irmãs que nojento. Abaixou a cabeça servil e disse num tom crítico: -Não sei como o senhor consegue ter uma mulher frígida assim em seus braços ainda por cima usada , um cúmulo. Saiu cambaleante era tão poderoso.Não que o temesse pensava a sua mente delirante facilmente o derrubaria , racharia com um soco, como um pedaço de lenha. Não que isso fosse verdade só fazia sentido para sua mente caótica pelo álcool. Alexander por causa da asma sempre praticou esportes inclusive sempre treinou judô e karatê. Estava sentindo como Ivanhoé quando salvou a jovem Rebeca ,provavelmente a donzela lhe sorriria agradecida e lhe daria tudo o que quisesse. Sentiu o corpo tenso não sabia o que a jovem morena , não era bonita definitivamente , era comum como uma rosa havia tantas. Mas algo o atraía , não só o perfume de seu corpo, as suas críticas que jamais ouviu antes de outra pessoa, queria domá-la como um potro, a pessoa. Vê-la implorando um beijo. -Eu agradeceria se você tirasse as patas de cima de mim. A sua frase caiu como um balde de água fria.Havia uma empreitada a ser enfrentada , ao invés de desanimar sentiu ainda mais excitado pelos beijos que viria certamente. Percebeu então o que o atraía era o seu narizinho pequenino e arrebitado, só nele havia tanto desafio. Em seus olhos tanto ardor. Olhou com os olhos brilhantes pela expectativa do muito que se divertiria com até cansar.Os seus lábios sorriram num sorriso que encantava todas as mulheres desde a juventude , meninas ,jovens adolescentes, mulheres senhoras idosas ,todos se desmanchavam em sua presença.Pelo visto exceto Lais ao invés de seduzi-la , parece que a enervou fazendo elevar ainda mais o nariz mostrando o queixo pontudo. Ah!Como adoraria tocar com os lábios a curva delicada de seu pescoço. -Eu pensei que você deveria me agradecer por tê-la salvado dessa bela enrascada , disse irônico.Adorava irritá-la ficava mais atraente. Ou era seus olhos?Que estava cansado de ver as mulheres se desmancharem em sorrisos, conquistas , bajulando-o. Era bom ter algo diferente. Mesmo que fosse um novo truque fazia desejá-la como desejava nenhuma desde as primeira vez que desejou uma. -Obrigada ,disse com a voz entrecortada pela raiva .Ia se retirar não suportava mais ficar na sua presença quando a segurou pelo braço. Deu uma gargalhada sonora jogando a cabeça para trás. Pelo visto ela não temia irritá-lo , ao contrário dos outros que sempre procurava atender seus menores caprichos.Era corajosa além de atrevida. -Eu preferia que me agradecesse de uma forma mais eficaz. Sentiu-se arrastada pela força do conde,odiava quando as pessoas usavam a força bruta.Sentiu pânico, parecia um louco , para que lugar a estava levando.Sem raciocinar e se a levasse para a suíte? -Para a pista de dança , que lugar mais poderia ser ? ,perguntou num tom condescente , os seus olhos eram mais azuis que as águas do Mediterrâneo quando seria abraçado pelo sol. O corpo forte e rígido se enlaçava como o seu como se fosse um só ser e insinuando algo que nem queria pensar. Em vão tentar distanciar daqueles braços e envolventes numa perigosa teia de aranha e o conde era a aranha. O corpo de Lais encaixava perfeitamente como se fosse uma massa de modelar . -Sentia-se roçar de seu corpo , quente e suave . A respiração lado de seu ouvido, não deixava esquecer de quem era aquelas mãos que descia pelas suas costas nuas numa carícia leve e insinuante. Não o suportava e duvidava que não tivesse percebido. Não sabia ser tão dissimulada. O crápula não respeitava nem à sua irmã que estava há alguns passos e seus olhos pareciam saltar chispas e esverdeadas .Devia saber que o conde se cansava mais rápido ainda de ciumentas e pegajosas por isso não fez escândalo. Tais era egoísta , mimada e esnobe. Não que era de estranhar que não a tivesse a comprimentado , a ignorando toda noite, mas agora não teria dúvidas que teria ímpetos de agarrá-la e arremessá-la longe como um jogador de basquete. Não que tivesse motivos , ele representava o que mais abominava numa pessoa. Num homem então ! Era um homem asqueroso , usava as mulheres para depois descartá-las. As pessoas tratava-as como se fizesse parte de um tabuleiro de xadrez , manipulando –as num jogo meticuloso e frio.Não importava por cima de quem tivesse que passar por cima para conseguir o que desejava. Apesar da máscara sedutora e agradável era um monstro. Não sabia o que ele queria com ela , não fazia seu tipo de mulher mal chegava em seu peito. As mulheres que sempre colocou ao se lado eram belíssimas , ela nem de longe era.Não era insegura conhecia seus atributos físicos e sabia que apesar de ser atraente não era nenhuma beldade. A música de repente parou .Finalmente suspirou aliviada.Veria longe daqueles braços. -Eu a quero em meus braços , sussurrou. -Não estou cansada ,vou para o hotel. Sabia que tudo aquilo era um jogo de sedução.Iriam para o hotel e lá tudo aconteceria.As mulheres são criaturas fáceis. -Acompanharei você , os olhos azuis agora estavam negros como as águas do mar lá fora , as ondas da paixão davam uma cor dúbia lá fora. Não havia como se livrar dele era melhor aceitar. No meio do caminho a interrogou: -Ainda não disse seu nome ? -Meu nome é Lais. -O seu nome combina com você, simples ,delicado e muito feminino. Nunca imaginou uma coisas nem em seu pior pesadelo, que ele a enxergaria , se fosse como as outras mulheres , se deixasse envolver pela sua armadura de poder estaria sentindo a própria Cinderela, mas não. As suas atenções exageradas , seus elogios a irritavam. Seus cabelos como a cortina de teatro desceu sobre o rosto delicado.O rosto delicado se cobriu , tirou os cabelos do rosto. O carro se estacionou. Ele era muito perigoso. Essa carona, estava caminhando para algo... -Não vai me oferecer uma bebida? Não restava dúvidas saia lugar que queria chegar , um mulherengo. -Se pensa que por causa de ter me ajudado, depois dançado comigo e me levado até o Hotel lhe dá o direito de para a cama comigo esta enganado. Alexander suspirou, já achava a conquista ganha, havia acompanhado até a porta do seu quarto. Quando a convidou e foi repudiado .Alex não era de aceitar uma recusa ,não fazia parte de seu dicionário.Como um garoto mimado queria todos os brinquedos que desejava . Lais penetrava pela porta do quarto e a fechava quando pôs o pé na porta. -Sempre na defensiva mulher –fez uma carícia suave em seu rosto Omo se quisesse aprofundar , então deixou a mão cair , deu uma risadinha – Lais será assim com todos os homens ou será apenas comigo? -Seu... A cortou imediatamente: -Boa noite, querida ,aproveite o tempo de hoje , pois será minha , sua voz soou como um sino ruidoso uma ameaça enquanto virava as costas e ia embora. Que cachorro, que cafajeste queria surrar os seus desejos como uma marionete.Bateu a porta com força, explodindo sua raiva .É um canalha , com queria destruir a sua armadura , sua segurança seu sorriso de superioriedade. Pelo menos essa noite teria que substituir a morena pela loira ,Alex pensou antes de olhar a última vez o hotel. Capitulo oitenta e oito Quando pequeno acreditava um dia encontrar a felicidade.Hoje esse sonho estava seco, como as águas do rio São Francisco que corta o Sertão Nordestino no Brasil, pouco a pouco ,gota a gota , os seus sonhos secaram. As folhas verdes ,secaram , amareleceram, e caíram mortas .Cada uma delas uma mágoa , uma decepção.. Apesar dos sonhos terem-se desfeito a tristeza se endurecer formando um bloco de gelo tentando proteger o coração, em vão muitas vezes. As lagrimas se houve secaram nas páginas amarelecidas de outrora pois não adiantaram. Não existia o que desejou, apenas em Romances de folhetim e músicas tolas como de Tristão e Isolda. Se tudo havia de ser esquecido ,por que as pessoas eram tão superficiais e interesseiras, importava? Porque não acreditar nas pessoas , perceber a cada dia como as pessoas serem falsas e mentirosas , o enervava o incomodava. Queria poder acreditar nas pessoas , no sorriso condoído de uma senhora que cuidava das obras de caridades que ajudava , que não estava interessada na fama , de se auto-promover , que fazia apenas para ajudar , por altruísmo. Queria acreditar que a mulher que lhe sorri , enxerga mais que uma cédula bilionária ou um sua sensualidade , mas que era capaz de vê-lo como homem ,como um ser humano. Queria acreditar mas tudo fazia desacreditar cada dia mais no ser humano. Tais mesmo ,não o queria como um amor ou pai de seu bebÊ, queria ele pelo que podia oferecer não pelo que era. Era muito mais do que poder , milionário,conde , atraente , era um ser humano.Ele precisava de algo mais , que não queria colocar em palavras amor... Essa descrença não lhe fazia bem , o pneumologista disse que a sua asma tinha um fundo emocional, ao ir no neurologista sobre as dores de cabeça a mesma coisa .E essas dores pioravam a cada decepção, a cada mágoa. As dores de cabeça começaram logo depois depois de seu avô começou a pressioná-lo para ter um caso. Não era homossexual , certamente os rapazes não os abraçava , as mulheres sem sentir o calor nas virilhas. Mas não conseguia se relacionar direito até então com as mulheres. Era então se lembrava tão sem graça não conseguia atrair nenhuma mulher.As dores vinham com as perguntas do avô: -Quando vai me apresentar à sua namorada? Se sentia deslocado com medo dessas perguntas . Não queria ser relacionar com as mulheres ,preferia morrer virgem , do que ter algo tão íntimo com uma mulher que só estava interessada em seu dinheiro. As dores começavam com uma pontada bem leve, em geral do lado esquerdo.Aumenta pouco à pouco até chegar aos limites do insuportável, Tanto que vomitava e ficava sem comer direito Não havia jeito os anti-depressivo já tinha desistido de tomar, era como água.Não resolvia o que atormentava. Não adiantaria , parou por conta própria a medicação , não sarou , mas se sentia melhor , do que tomando aquela porcaria. Encontrou um remédio mais doce e ao mesmo tempo amargo , o álcool que descia doce e queimando a garganta. Podia não resolver sua angústia , profundas que o afligiam , mas diminuía as inseguranças. Não lembrava direito quando começou a beber , sabia só que foi logo depois do acidente.Pouco a pouco foi aumentando. Hoje nem sabia , quanto só bebia.Não se achava alcoólatra sempre desprezava esse tipo de gente , devido ao seu “pai” , mas a garrafa de uísque se tornava a sua amiga.Não chegava ao ponto de fazer “show” nem andar tão cambaleante tinha um auto-controle férreo. Sozinho na casa vazia passava dos limites... Capitulo oitenta e nove A Megera Domada de Willian Shakespeare mostrava que até a pior mulher podia ser domada. Com Lais seria ainda mais fácil com alguns presentinhos se tornariam amantes.As mulheres e Lais é uma , não são seres difíceis de conquistar .Em geral apenas seu sex Apple , seu título e riqueza eram suficientes. Outras vezes flores ,casacos de pele , jóias eram capazes de amolecer o coração e fazê-los jurar amor eterno. Já perdeu a conta das vezes que ouviu: _Eu te amo Alex! Eram palavras simples que qualquer um podia dizê-las , mas sem sentir somente sentimento superficial. Flores logo estaria em Nova Iorque , no apartamento em que estava ,descobriu que ela era correspondente Internacional.Não podia ser a sede no exterior do que não outra a cidade das Torres Gêmeas , em que de longe se via sua imponência. Não agüentava de ansiedade de vê-la novamente. Tais ainda adormecida no leito, acordada e dormindo parecia uma tigresa .Só que até sua maneira de enroscar seu corpo cansou. Até que durou muito havia já completado oito semanas .Para ele já estava terminado .Verbalmente nada dissera mas estava claro pela forma distante que a tratou e que não estava com vontade.Mas o romance estava no derradeiro fim bastava com as horas contadas. Capitulo noventa -Meu Deus , ele é um louco , nunca vi tantas flores .Dá vontade de jogar uma dessas flores em sua cabeça , para ver se entra isso: Não quero nada com ele. -Qualquer mulher do mundo estaria com inveja adorando estar em seu lugar.Até eu, pena que , pena que nem me enxergou na festa de Mônaco,Mas quando perceber a boba que você é , ficará comigo. _Que rosa mais linda , cor da paixão , realmente ele transborda paixão. Nem a taça de vinho de Bordeaux tem tanto ardor. -Já que gostou , Sophie , foque com elas , pois minha sala está parecendo uma floricultura. -Meu Deus ?! Lais que sortuda , quem é o apaixonado? - É o conde Von Wolfemberg , não sei porque enxergou essa insonsa,disse Kristine que chegava. Bell não era muito bonita mas era uma eficiente secretária, era bem casada com um ortopedista e reconhecia os atributos da jovem patroa. Ela podia não ser muito bonita mas era muito boa e inteligente.Talvez a mulher certa para sossegar o conde. Achava tão romântico receber flores e sonhava ao ver tantas e ver o rosto franco de Lais. O conde casando com a amiga. Suspirou romanticamente: -Essa história parece um conto de fadas .O conde parece um belo príncipe que vive à procura de seu grande amor e nunca encontrou.Até o dia que se encontra com a sua outra metade , a Lais. -Está lendo Bell muitos romances , eu não o suporto. Era a décima vez que o telefone tocava mandou Bell falar que não estava . Wolfemberg era tão petulante que não era ele ligava era seu secretário particular,Enrico Bellini. Depois nas últimas chamadas mandou dizer que estava ocupada demais e não podia sair. Na última Bell não agüentou o telefone tocando na frente de Lais atendou pelo sinal da jornalista ., percebeu que ela não teve coragem , de dizer não , dessa vez ao seu secretário daquele homem : -Bom dia! Gostaria de falar com a senhorita Gabrielle.Se ela está ?Porque não convida você mesmo ela para jantar ? Fulminou a secretária com o olhar , pegou o telefone com fúria e segurou com fúria desnecessária .Tinha vontade de esbofeteá-lo pela sua arrogância: -Alô?!Não posso nem desejar Bom dia! Pois com tantas flores estão me intoxicando .Fale ao seu chefe que quando quiser convidar uma pessoa para jantar tenha pelo menos a decência dele mesmo ligar. Ia bater o telefone para seu espanto de tantos que a olhavam. Quando ouviu uma risada do outro lado da linha que conhecia para seu desgosto bem demais. -Sou eu Wolfemberg ,já que está ocupada demais para o meu secretário. Que hora devo buscá-la? -Hora nenhuma , pois não pretendo mais sair com o senhor .Bom dia!E desligou o telefone- As jovens com os olhos saltados – Que foram?Acha que só porque o Dono do Mundo deseja sair comigo eu devo me curvar à sua vontade.Eu não pretendo sair com ele , disse essas palavras carregadas com desprezo.Eu vou para o meu almoço , pegou a bolsa ainda trêmula pela irritação e saiu. Capítulo noventa e um Alexander estava no escritório ali era seu terreno sagrado , não gostava que os outros penetrassem sem sua autorização prévia. Tais entrou sensual como as tigresas.Alexander o amava tanto .Estava tão bonito com os cabelos pendendo de um lado , os olhos azuis fitos para baixo . O terno cinzento bem talhado , seguindo as medidas as linhas do corpo rígido Belline estava ao seu lado. Olhou-a irritado quando a viu entrar .Estava cansado de Tais ,do trabalho e tenso da ligação frustrada. Tais seria tão tola que não percebia que não queria mais nada.Não a procurava já fazia um tempo. -O que está fazendo aqui Tais? -Eu tenho uma surpresa muito agradável percebeu a tensão no ambiente mais pressentia o que contaria desarmaria a tensão do ambiente -Alex , eu estou grávida . -E quem é o pai?Tornou-se lívida com essa declaração.Como podia? Podia.Até podia ser verdade .Mas era inadimissível ele pensar isChso dela .Amava-o. -Alex eu o amo , como pode dizer uma coisa dessas .Amo –o tanto com cada gota do meu sangue. -Não era das jóias que lhe presenteei ?Chega dessa bobagem de crianças.Nosso relacionamento está terminado.Continuou trabalhando tranquilamente, pelo menos aparentemente por dentro fervilhava uma panela de pressão.Mulheres ... como uma panela de pressão ,sempre arrumando maneiras de enriquecer nas suas custas e ainda chamavam isso de amor. -Alex eu o amo.Não pode terminar assim e ... estou grávida,disse com a voz chorosa como se ainda fosse aquela menina frente ao pai que lhe negava um brinquedo. Alexander pegou o talão de cheques e assinou uma quantia fabulosa ,falou frio e distante : -Esta quantia tenho certeza que é suficiente para eliminar esse transtorno e vai esvanecer suas idéias ,viajando pra onde quiser , compre um novo guarda-roupa,num gesto indicou a saída. -Meu Deus Alex você é um monstro- lágrimas escorriam pelos olhos verdes , não pode é o nosso filho ,e u o amo ,nós seriamos uma família. Era lamentável ver a figura feminina desmanchar mas Alex não parecia se comover , não mexeu nem um músculo da face.Nunca pareceu tão duro e implacável. -Eu ... o detesto Saiu arrasada ,trôpega sem ver por onde caminhava . Arrumou suas coisas no apartamento do conde ,Sem cuidados ,jogando as roupas ,sem vê-las , as jóias , graças á Deus , se lembrou quase esqueceu: -Que cabeça!!! O motorista de Alex a levou , mal enxergou as ruas empinhadas de gente. Quando lhe perguntou para que lugar , nem sabia estava tão desesperada..Mas como sempre fazia : -Lais está em Nova Iorque é para lá que vou. Tocou a campainha, Lais ainda estava com a roupa do trabalho, o motorista colocou as malas da jovem. Ao ver a irmã voltou a ser a mesma menina , a abraçou ,chorou , chorou copiosamente , a olhou a sua blusa de tantas lágrimas: Não sabia nem porque chorava , tinha tantos motivos . O amor perdido, o orgulho quebrado , os sonhos de ser a senhora condessa .Tudo desfeito por causa daquele maldito. -O pior é que perdi um contrato porque eu achava que ele me amava. -Não fique assim .Não chore , eu lhe disse que ele não prestava só sabia aproveitar das mulheres. Se afastou furiosa da irmã: -Você só sabe dizer eu não disse que ... mas é que você não sabe o que é amar ,até David se cansou de você e logo você que você jogou a maior bola para ele em Mônaco .Está falando isso porque sabe que não tem chance.Se não me quis imagine você... -Tais não é nada disso ... -Eu vi, sim, pelo visto ele quer nada mesmo com você.Logo com você.Você nem sabe se arrumar. Era maldade Lais se vestia bem mas simples sem artifícios.Nesse momento vestia um terno que ficava bem delineado em seu corpo, discreto , bem feminino realçando as suas formas. Subiu para o quarto deixando ,deixando para trás , várias malas como se não fosse obrigação sua guardá-las e se instalou não no quarto de hóspedes mas da sua irmã , esse era mais arejado e espaçoso. Lais deu um soco no sofá .Era um pervertido ,um canalha, valia menos de um euro.Pobrezinha de Tais está tão apaixonada , delegou até sua carreira de modelo que sempre se dedicou, Mas ele lhe pagaria ah! Se pagaria... Capitulo noventa e dois De manhãzinha em seu apartamento Lais estava acabando de tomar o café da manhã , quando tocaram a campainha , era um entregador , a interpelou: -É a senhorita Antinouri? -Sim. -Assine aqui por favor -O que é ? -Não sei senhorita. Era um lindo colar de ouro branco , com diamantes puríssimos ,de tão cristalinas que pareciam gotas de lágrimas . O bilhete estava escrito: “ De Alexander , seu fiel admirador “ Tentou devolver para o entregador -Eu não posso ficar com essa jóia , é um engano. -Senhorita sinto muito , mas não posso pegá-la de volta.Senão posso perder meu emprego. -Mas ... -Sinto muito senhorita , tente falar com quem lhe deu, se retirou. -Sim é uma ótima idéia lhe enforcar com esse colar. Capitulo cento e noventa e três No trabalho os presentes não paravam e os comentários cresciam de inveja e especulação.Todos queriam estar em seu lugar já valiam uma pequena fortuna. Se Lais não tivesse Alex em tão baixa conta e se seduzisse mais pelo dinheiro do que pelo respeito e a honradez .Estava já perdidamente apaixonada. Mas aquilo para seu coração reto seria um pedido de compra.Como queria arrebentar a sua cara. Alexander telefonou e nada dela atender .Lais percebeu que não adiantava correr dele tinha que ser clara. E ela seria. Quando o telefone tocou insistente atendeu já imaginando quem ligava: -Senhorita Antinouri ? , ouviu a confirmação? Herr Wolfemberg. -Boa noite Lais consegui a encontrar para conversarmos ?Tinha certeza que não estava tão ocupada após uma semana tão turbulenta .Já decidiu a hora e o lugar que sairemos? -Sinto muito mas não pretendo sair com você nem hoje nem nunca com o senhor .Boa Noite! -Espere não seja tão cansativa eu lhe pego às oito .Está bem .Até daqui há pouco ,fingiu que não a ouvi. -Eu E bateu o telefone na sua cara. Capitulo cento e noventa e quatro Faltava alguns minutos para as oito horas quando chegou no edifício que Lais morava.Estava tão acostumado a alta que não pode deixar de reparar que não era um dos mais confortáveis. Não teve dificuldade de entrar , ao contrário todos foram muito atenciosos , zelosos para ver seus desejos logo atendidos .Estava tão acostumado à todos rastejarem aos seus pés como cobras e sempre querendo alguma vantagem.Por isso, o jeito de Lais o intrigava , podia ser calculado mas ainda assim o intrigava. Bateu na porta impaciente odiava esperar nunca praticamente forçado parecia , apesar da aparentemente estava tenso , apesar da aparencia da auto-confiança, e tranqüilidade por dentro estava tenso.Como da primeira vez seu encontro com Lara , temeroso como seria. A diferença é que agora como ator sabia representar. A porta se abriu viu cachinhos dourados e imensos olhos azuis a porta. Os olhos da pequena pareciam grandes demais , davam a impressão que saltaria da órbita.Fréia pensou “Nossa o poderoso conde , o homem da TV que parecia um príncipe estava ali”. -Entre mamãe está no banho .Esta é minha filhinha Melanie. -É uma linda boneca , disse irritado, não gostava de crianças , não sabia porque era filho único,ou porque não deu bem com elas quando era pequeno,os rejeitava ,só querendo o seu dinheiro. As crianças ainda por cima gostava tanto de dizer simplesmente a verdade , e ele estava tão acostumado a dissimular , mentir. Não sabia que Lais tinha uma filha , pelo visto a investigação de Bellini não tinha sido tão completa .Provavelmente o pai da criança a engravidou e a abandonou como em tantos casos.Será que era filha daquele ... como era mesmo seu nome ,David? -Melanie eu sei é uma boneca .Mas ela é minha filha, portanto é sua sobrinha já que é meu tio.O senhor parece o príncipe da cinderela , o senhor é um príncipe? Tagarelava enquanto abria a porta para o homem à sua porta. -Não?! O que a menina perguntava parecia ter uma lista interminável de monossílabos não estava preparado para aquela explosão sempre foi tímido, apesar do atual verniz de simpatia, por dentro era o mesmo. Sentia desconfortável como se ela pudesse devorá-lo a qualquer instante ,sentiu algo que desde a adolescência não fazia , afrouxou a gravata sentia gotículas de suor no rosto. -Será que estava no lugar certo? -Melanie não é bonita, esse vestidinho para ela foi minha mãe que fez . -Oh!Muito bonita , olha –a meio que praticamente enchia em sua cara. -É como a mãe , tem os olhos azuis , o cabelo loiro como o meu, porque não pega um pouco a Melly,tio? -Eu ... ia recusar mas não deu tempo praticamente , jogou a boneca em seu colo. Lais saía do banheiro conteve um riso ao velo assim tão desavontade com a boneca no colo. Segurava a boneca como se fosse algo repugnante como um rato, afastado do corpo, apenas com a ponta dos dedos. Era óbvio que não tinha muito jeito com crianças apesar de já dois filhos Laurel e Péricles.Como já imaginava ,o último praticamente nem o via, a primeira apesar de ter a guarda , devia tratá-la como um objeto , ao se cansar dele a entregava aos cuidados das babás e enfermeiras. Wolfemberg sentiu um calor gostoso e forte, percebeu antes de virar e vê-la , que ela estava ali. Estava linda mesmo despida de maquilagem, no simples rabo de cavalo, a calça jeans velha, a blusa de regata para fora e os pés delicados , descalços. Tão jovem. Sem artifícios, nua de enfeites . Naquele momento Alex sentiu irremediavelmente atraído. Se tivessem olhado pela janela do apartamento e acreditasse em deuses teria visto Eros entrar naquele momento e deu uma flechada , infelizmente por ser tão duro seu coração a flecha se entortou. Fréia , o pequeno anjo, se guiou pelos olhos do homem que estava encantado e viu sua mãe tão adorada. -Mãe, posso oferecer aqueles docinhos gostosos que ajudei a fazer? -Claro, Fréia , mas antes eu vou dar um puxão nessa orelhinha para não abrir a porta para estranhos e é o que fez. -Ah! Mas não é um estranho ,eu já o vi, é o homem da Tv. E saiu em disparada como um foguete, energia que só as crianças pareciam ter igual. -Eu vim buscá-la para jantar comigo , hoje. -Sinto muito Alexander , mas não dá disse fitando em seus olhos num tom levemente irônico não pretendo sair com você, esse seu jeito de conquistador barato não me seduz , só me enoja.Não sou tão ingênua assim para me conquistar com seus truques comuns quanto aos seus presentes amanhã mesmo estarão em seu apartamento ,obrigada pela oferta mas não estou à venda.Eu conheço seu jogo barato que usou com Tais e não sei com quantas outras mulheres. Wolfemberg ficou lívido, segurou os seus braços .Desejava-a por mais absurdo que fosse , mais do que qualquer outra mulher , ainda mais depois da recusa veemente.Beijou-a com a força da volúpia que a arrastou para aquele corpo que não queria, que devia se debater.Disse num tom rouco e sedutor mas que soava como uma ameaça: -Você será minha. -Eu prefiro ir para a cama com o Demônio . -Mãe eu já trouxe os docinhos .Tem de brigadeiro e beijinho.Será que o tio poderia jantar conosco? -É uma pena Fréia mas ele já está de saída. A menina fez um muxoxo tão triste , os seus olhos se abaixaram e seu sorriso rejuvenescedor , se desmanchou, e os seus cabelos tombaram sobre o rosto delicado.Se Alex tivesse um coração teria se comovido. -Claro , eu adoraria. A menina se desmanchou em sorrisos.Pelo visto o seu charme mas não era só com mulheres eram com meninas também. Durante os docinhos e o jantar Lais não falou nada .Sentiu acuada e um aperto no coração provavelmente era ciúme.Estava tão acostumado a ter a pequena só para ela. Tais que era na realidade a mãe da pequena , mas era tão ausente que nem a chamava mas assim pela sua carência de afeto assim denominou a tia.Tais lhe legou a tutela e os papéis estava encaminhados. Fréia por sua vez falava pelos cotovelos , provavelmente atraída pela figura carismática e a ausência de um pai que apesar que apesar de seu carinho e compreensão não conseguiu substituir.Fréia contava tudo , seus amiguinhos ,seu avô que tanto adorava e a da bruxa feia, pela cara de Alex não entendeu ,melhor era de Taís que referia. Capitulo cento e noventa e quatro “O dono do mundo leva mulher ao suicídio” Nas paginas de todos os jornais a mesma sentença a imprensa marrom não podia perder essa. Tais era sua mais nova conquista , mas certamente não seria a ultima .Wolfemberg logo se cansava .Podia-se dizer que trovava a mulher assim como trocava de gravata. Era sabido que o conde parecia um marinheiro em cada cidade tinha uma amante. Parecia que nenhuma podia saciá-lo era um conquistador inveterado .Mas não se iludia as mulheres .Sabiam que o máximo que podia oferecer eram presentes caríssimos jantar e sexo, mais nada. Mesmo assim sonhavam com ser a mulher que prenderia seu coração, não medindo esforços para chamar sua atenção para agradá-los. Os fotógrafos atrás das lentes os perseguiam o jantar no restaurante mas frequêntemente apenas pelos mais selecionada clientela , a cena de amor que capturava Wolfemberg e Tais. Mas esse caso não durou muito tanto tempo, nem se foi uma primavera algumas durou . Para a Alexander só foi mais um rosto bonito,algo insignificante,somente alguns amantes de prazer. Infelizmente para o pobre coração de Tais representou muito mais as correntes do amor, o prenderam, não agüentou a dor de perde-lo .Mal virava as costas para ela e já estava nos braços de outra. Tais estava irritada .Alexander estava tendo caso com outra mulher não havia dúvidas ,tinha que fazer algo drástico _Quem seria a nova amante ? Dizia o jornal que Tais jogou de lado, com especulações e fotos de várias amantes , comentários maldosos , mal falava dela como se mal tivesse existido. Afundou o corpo na banheira de espumas. Daria um jeito nisso.Sem pensar muito como era da sua personalidade , pegou a lâmina e cortou os pulsos, sangue escorreu pelos braços delicados , formou uma poça de sangue ...e o piso do banheiro.Afundada na banheira , só parecia o rosto pálido pois a morte lhe roubava a cor do rosto. Na realidade não queria bem se matar , só desejava que Alex percebesse que o queria ... Lais estava preocupada que banho mais demorado , Tais estava a tanto tempo tomando banho, de repente um frio no peito, não , não podia ser . Bateu na porta do banheiro , ninguém atendeu , novamente e nada. Chamou-a.Silêncio. O seu rosto ficou pálido, sentiu que ia desmaiar .Tinha que reagir rápido senão a irmã morreria .E rápido. Capítulo noventa e cinco Lais estava angustiada , o tempo não passava e nada de notícias , o ponteiro do relógio no mesmo lugar , devia estar quebrada .Meu pai, não corria, numa lentidão terrível. Só o seu passo ouvia no assoalho frio do hospital. -Senhorita Antinouri , uma enfermeira , a chamou. -Como está minha irmã ? Diga enfemeira. -Ela está bem , senhorita Antinouri , mas o bebê ... -Bebê?! -Sim , não sabia ?Ela estava grávida. -Ela estava ,oh! Não me diga- percebia em seu semblante o desespero, o choro e a fúria contida. -Eu lamento senhorita , mas ele não pode resistir. Lais Gabrielle Antinouri nem de longe era o retrato fiel da irmã Tais.Era uma mulher indepedente e culta, sua irmã sempre sonhou encontrar o príncipe encantado já ela ,tinha os pés firmes do chão. Nunca gostou muito do renomado dono do mundo,achava que ele tinha algo dissimulado e por trás da aparência atraente um homem cruel. Não aprovou nenhum pouco o relacionamento da irmã.E agora aquele canalha a abandonava,sem nenhum pouco de consideração .Entretanto ele iria pagar. -Tudo era culpa daquele maldito, engravidou-a . A Abandonou e ainda tem a indecência de querer me conquistar. Lais pensava sem descanso tudo que o conde fez com sua irmã e ainda tentava o canalha conquistá-la, como o detestava , se tivesse um meio se vingaria. Tais estava sobre a cama do hospital , tão pálida e inerte .Deixando –a mais aflita e revoltada. Alexander a pagaria , jurava que sim , não sabia como mas faria ele sofrer por tudo que fez a sua irmã chorava. Saiu furiosa do hospital , sem pensar muito , movida pela emoção e mágoa .Frustrada por sua irmã ter feita aquela loucura. Sem pensar foi no apartamento do conde. Capitulo noventa e seis A residência do conde Von Wolfemberg em Nova Iorque era na cobertura do edifício. Lais Gabrielle não era de se espantar com a aparência , mesma assim era de deixar a boca entreaberta. Não tinha sido tão difícil entrar como jornalista dificilmente entraria,entretanto como previu dizendo que era a nova namorada, os melhores sorrisos ,os olhares mais invejosos se abriram. Foi encaminhada para a sala de visitas, a sala era elegante e confortável a primeira parecia ter o que era necessário numa sala , mas para os seus olhos atentos que nada escapava, percebeu que ali faltava alguma coisa, não sabia definir o que. Nesse momento quando seus pensamentos estavam tão longe que mal percebia que não estava sozinha. O conde estava em sua frente , o cabelo meio molhado caindo rebelde no rosto forte que parecia esculpido em pedras.Estava vestido com um terno azulado com uma blusa imaculadamente branca. Entretanto o que mais chamou sua atenção foram seus olhos que a observavam meio cerrados ,seus olhos pareciam desnuda-la e penetrar fundo em sua alma. Os dois olhos percoram –na.Fitou seus olhos de um verde profundos ,cílios espesssos o cobriam eram levemente oblíquos repousava os óculos , o nariz era levemente arrebitado o que lhe dava um toque de ousadia. Os cabelos dele eram negros bem espessos caiam escorrendo , o decote delicado da blusa permitia ser o único dos seios ,pousava mais do que onecessario ali, percorreu os quadris e repousou demoradamente, nas pernas esbeltas e bem torneadas .Sempre as pernas o atraiam. Voltou e viu os lábios,entreabertos pela expectativa.Eram lábios que pareciam desenhados por um grande conhecedor da paixão eram carnudos mas delicados ,levemente avermelhados pareciam cerejas. Sentiu um leve rubor tingir sua face de rosa pelo olhar profundo do conde: _Senhor ... _ A senhora Rutheford me disse que estava me esperando liebschen sente-se ,disse com um leve sotaque germânico quase perceptível.Deseja um vinho? _ Não,obrigada,falou com uma certa incerteza. _Eu sabia que você ia gostar é um vinho do Reno e este tem um poder afrodisíaco do prazer como Baco certamente aproveita. Depositou em suas mãos ,Lais levantou irritada ... _ O senhor não está entendendo... _Ao contrario entendo tudo perfeitamente,Lais , você veio até aqui passou por minha amante,falou num tom áspero,seus olhos perderam o seu ar terno e foram substituídos por uma frieza... _Eu ...respirou fundo pois a voz lhe escapara de repente,sou irmã de Taís Gabrielle a jovem inocente que seduziu sem nenhum escrúpulo e abandonou!Até que desesperada tentou-se matar.ficou embargada pela emoção e olhos úmidos de emoção Uma risada estrondosa cortou o ambiente.Tinha um temperamento impulsivo ,Lais não pensou duas vezes ,se aproximou ligeira e despejou a taça de vinho no rosto diabolicamente atraente: _Ah! Acho que me lembro dessa jovem , que jovem não tinha nada de inocente até diria muito experiente. Levantou as mãos e o esbofeteou-o som ecoou pela sala, _Segurou a mão delicada com força magoando-a: _Solte-me! Está me ferindo,seu bastardo! Um brilho de desprezo pareceu nos olhos verdes.Nada se via no rosto impassível: _Não, a estou ferindo,agora sim _Seus lábios pousaram nos lábios macios esmagando-os ,ferindo “Solte-me” murmúrios abafados escapou de seus lábios ,gosto de sangue sentiu na boca, a Mao delicada tentava em vão empurrar o corpo solido. Começou a acariciá-la com delicadeza abrindo seus lábios, explorando cada canto da boca queria vê-la derretida em seus braços, a desejava. _Suavemente a mão pequena porque no seu tórax,seus cabelos negros pareciam tão macios Afundou-nos meio daquela cabelereira tão macia.Sem saber direito o que fazia,se entregou: _Senhor conde ... ,entrou Bellini, percebeu que entrou na hora que não devia voltar para se retirar ,Lais,escapuliu dos braços fortes.Os olhos soltavam chispas de ódio,tampou os lábios com as coladas menos. _Você será minha, não adianta tentar escapar,sussurrou persuasivo ao seu ouvido,pode ficar Bellini. Lais célere,em disparada.A sua ameaça martelava em seus ouvidos. Capitulo noventa e sete Há muito tempo não desejava uma mulher uma mulher desde as primeiras vezes que teve uma em seus braços.pareciam toda tão iguais o mesmo jeito de olhar quando o estreitava contra seu corpo, o tom sedutor e convidativo da voz. Com decorrer das manhãs parecia que era a mesma mulher,até o gosto em sua boca o cheiro em sua pele. Em toda sua vida ,ninguém ousava questionar , ainda por cima com tanta agressividade,talvez fosse um pouco de fingimento entretanto despertava sua curiosidade queria saber mais sobre ela que tomá-la para si,foi algo que sabia era hora de se casar. Alex percebeu que Lais não era uma conquista fácil queria algo mais caro e lhe daria.Ainda por cima ela tinha que ser irmã logo de Tais. Antonio Antinouri é dono do Jornal Brasil um dos mais conceituados da América Latina. Durante a Ditadura Militar teve um importante papel na oposição juntamente com a sua já falecida esposa Gabrielle os dois se formaram juntos e sempre foram muito unidos foram perseguidos e presos várias vezes por suas ligações políticas. Uma noite era como se fosse ontem as lembranças ainda vinham lhe rouba do o sono, ao saírem do restaurante andando por uma rua não muito movimenta se viram cercados. Sua companheira de vida lhe foi tomada pela balas que lhe tiraram o brilho de seus olhos .Antonio ferido gravemente foi encontrado pelos seus amigos. Seus passos não mais se ouviu onde foram parar seus passos? Não mais se ouviram. De repente ficaram mundos entretanto naquela lhe roubaram seu coração. Gabrielle lhe deixara para sempre e nem pudera lhe dizer como a amava. Estava sempre preso na cadeira na cadeira de rodas para sempre. Sua companheira da vida lhe foi tomada pelas balas com lhe tiraram o brilho da vida de seus olhos,Antonio ferido gravemente foi encontrado por amigos. Gabrielle lhe deixou para sempre e nem pudera lhe dizer como a amava.Estava para sempre preso na cadeira de rodas para sempre. Seus passos não mais se ouviu,onde foram parar seus passos? De repente ficaram mudos entretanto naquela lhe roubaram seu coração. Gabrielle lhe deixara para sempre e nem pudera lhe dizer como a amava.Estava para sempre preso na cadeira de rodas para sempre. Exilado do país que tanto amava e lhe roubara o seu bem mais querido sentiu que a vida não mais valia a pena. Percebeu que a única coisa que tinha valor o perdeu por uma ilusão da juventude,por uma idiotice de querer um mundo melhor. Estava morto seus sonhos ,estava morto só rastejava pelo mundo. Lais era a personificação dele quando jovem de suas ilusões loucas de construir um mundo melhor tinha ,medo que se decepcionou,pois era o melhor pedaço que lhe sobrara. Capitulo noventa e oito Lais era uma mulher indepedente , que lutava pela emancipação feminina. Homens e mulheres não podem ser iguais apenas no papel amarelecido e esquecido da Constituição,tem que ser em base em todo os lugares. Não apenas pela liberdade das mulheres mas também dos mais oprimidos e sentia um desprezo profundo pelos mais poderosos. Liberdade era um sentimento elevado e idealizado mas não passa de uma ilusão. Seu ex- namorado David de Oliveira sempre admirou seu jeito rebelde e determinado contra as convenções de seu tempo. Mas começaram a namorar e logo tentou adaptá-la a seu jeito. Suas saia não podia ser curta ou seu vestido mostrava demais a volta do seio.Elógio que não mudou. O estopim foi quando queria que fizessem amor ,tudo bem era não era mãe solteira do século vinte,podia fazer antes do casamento.Entretanto ainda não se sentia preparada para esse passo mais intenso em seu relacionamento. Não aceitou a recusa.Será que o homem que julgava estava apaixonado tinha a liberdade de escolha de ser livre e escolher se deveria ou não se entregar num passo intimo demais. A liberdade é não se apegar as convenções .valores falsos , liberdade era poder escolher seu caminho. Se David não aceitou sua decisão é que não amava como tinha pensado. Capitulo noventa e nove Alexander Von Wolfemberg desejava ardentemente possuir Lais todo seu corpo e sua alma ,sabia que tudo estava fazendo era um jogo, não se importava,despertava seu interesse e a sede de tê-la nua em seus braços. Para isso precisava dominá-la para Lais ser apenas sue e não dividi-la com ninguém. Assim como um brinquedo que ambicionava porque não pode ter e quando o tivesse em suas mãos e quando o tivesse colocaria nua gaiola dourada para ter e seu poder.Para isso precisava de uma arma. Capitulo duzentos Lais tinha entrevistado o prefeito da cidade estava muito ansiosa . Passou para a sua sala , um rapaz simples ,vestido fora de moda, aguardava.Seus óculos escuros eram bem grossos .Não teria reparado tão distraída estava na recente entrevista , se um gesto seu e sua pergunta não chamasse sua atenção: -Lais Gabrielle?! -Sim o que deseja ? -Eu quero fazer uma denúncia contra o conde mas quero meu nome em sigilo absoluto se não nada direi. -É claro quem é o senhor? -Meu nome é Louis Blanc, sou seu antigo contador. -Ótimo , sente-se .Vamos conversar. Lais ficou tão excitada , tão feliz acabaria com a imagem do conde. O céu estava azul com algumas nuvens aqui e outra ali .E o sol resplandecente de verão.Em nada o clima alegre do tempo concedia com o estado da Wolfsoft no coração de Nova Iorque parecia que uma bomba tinha caído ,talvez nem esta provocaria tanto impacto. O edifício era tão alto e onipotente quem intimidava quem o olhava. O emblema da Wolfsoft um lobo sobre as montanhas dava uma áurea de poder. As salas eram luxuosas sem exagero mas bastante confortáveis e espaçosas tudo dava impressão de eficiência. Entretanto do clima comum na empresa o ambiente estava tenso chegava a eriçar os pelos dos mais sensíveis. Em todos os jornais estava na primeira capa a noticia de que Wolfemberg de uma forma inescrupulosa estava espionando os concorrentes por meios de propinas aos seus funcionários para derrubá-los e monopolizar os programas em seu poder.Sem contar noticias menores como assedio sexual,chantagem. Pobre do funcionário que entregava o cafezinho que pois açúcar no café a mais do que gosta foi mandado embora: -Quero saber tudo sobre esse maldito jornalista quando te-lo em minhas mãos terá sorte se um dia poder publicar,disse a voz furiosa do conde Bellini , quero tudo sobre ele. _Senhor ,sinto muito mas não é um homem que está por traz de tudo,respirou fundo,continuou é uma jovem que o senhor conhece e a seu pedido um relatório sobre sua pessoa que estou providenciando,é Lais Antinouri. O olhar do magnata brilhou como uma lamina cortante ,e falou irritado. _Quero até amanhã pronto na minha mesa a ficha completa e o ponto franco dela ,faça o que mandei imediatamente,disse irritado com um olhar brilhante do magnata. Capitulo duzentos e um Tinha a cartada em suas mãos que teria Lais em suas mãos ou melhor na sua cama. O pai da Lais andou por alguns caminhos não muito bons.Perdeu uma fortuna nas mesas do cassino As promissórias do pai da Lais logo estaria em seu nome, a casa hipotecada ,todos seus bens -Cinco milhões , uma bolada. Sempre soube desde o primeiro “não “ que recebeu dela que teria um preço alto a pagar.Uma aliança no dedo esquerdo. Até que teria o lado bom da historia nenhum homem teria o direito de olha-la ,seria apenas sua. Capitulo duzentos e dois O restaurante havia sido reservado , apenas percebeu isso quando entrou só estava ele lá sentado , a esperando.Lindo era a única palavra para descrevê-lo. Apesar de não fazer tanto tempo dois escândalos envolvendo o seu nome a notícia dos seus crimes e a tentativa de suicido da irmã. A mágoa não terminava só aumentava . A matéria publica sobre o conde, foi feita a ameaça de indenização rolando na sua cabeça, a fuga de Monsieur Blanc , nada diminuiu sua fúria , só aumentou. Percebeu que uma pequena sinfonia , mas entre os melhores ali estavam .Do lugar em que estavam não podia ouvir o que iria conversar. Pelo visto o conde não esperava uma entrevista mas um encontro romântico mas ele estava enganado. A conversa foi ao contrario do que Lais imaginava leve e descontraída mas carregada de eletrêcidade ,um termômetro marcaria 50 graus Celsius. Respondia as suas perguntas sem evasivas seguro e confiante , apresentando provas se não o conhecia poderia até se convencer. Logo ao invés da entrevistadora virou a entrevistada , perguntou sobre Fréia ,a infância no Chile , pelo exílio forçado do pai. Realmente ele era um sedutor poderia ser perder nos olhos de água que poderia mergulhar e se perder de tão profundo, tão luminoso que poderia esquecer tudo até quem ele era.Se ...o encanto não tivesse sido quebrado. -Tudo ,até as estrelas , a lua , tudo o que desejar será seu, se for minha. -Eu jamais serei sua amante. -Você tem duas opções ou será minha ou a destruirei sem piedade. Alexander era realmente um ser desprezível valia menos que uma pulga. Achava que a chantageando a teria , estava enganado , redondamente equivocado. Nem a ameaça da miséria , a faria ficar com ele , permitindo que a tocasse. Nem a marcha nupcial. Detestava-o Riu debochada , ele estava sentado à sua frente, aceitava sair à sua frente ,aceitava sair com ele quando lhe dissera que daria uma entrevista uma resposta a sua denúncia: -Está enganado , conde não cedo à ameaças , não tenho medo de você. O que pode fazer comigo?Eu prefiro ficar sob a ponte , morar no cortiço do que ficar no mesmo lugar que você.Imagine ser sua amante. -Não a quero apenas como amante , quero como diz Giovanni Boccacio, que seja minha esposa e amante , sorriu cínico.Não me importo se faça juras de amor , não sou muito ligado a declarações piegas. Eu prefiro ter seu corpo.Virou sua palma , fez uma carícia suave e a beijou. -Não estou à venda, prefiro à ruína , não suporto seu toque , me repulsa , prefiro dividir a cama com o animal mais asqueroso , até a cobra do que tê-lo como marido- levantou irritada , ele segurou seus braços -Como senhora Wolfemberg todas as portas lhe abrirão , poderá viajar pelo mundo , em qualquer família , todas as receberão, os melhores jornais, Deutsche Welle , Der Spiegel, Times , New York Times , todas a quererão contratar como se fosse a melhor jornalista . Se querer trabalhar , não se decepcionará terá uma vultuosa pensão –disse uma quantia fabulosa que a deixou arrepiada , um cartão sem limites ,jóias , roupas ,carros ,tudo o que desejar. -A única coisa que quero de você , é que me solte. Você é o homem mais repulsivo que conheço. Trata mal a minha irmã , a abandona grávida .E acha que só acenando milhões de euros.Vou querer ficar com você ,está enganado.Só casarei com o homem que amar.E de você , só sinto nojo e desprezo. Alexander sentiu o coração pulsar forte , Lais o que faria para abaixar aquele nariz arrebitado. -Sabe Lais o que seu pai, sentou calmo, olhou-a frio ,se retirando, o velho Antinouri?Quem diria um dono de jornal tão respeitável ... -Você não é digno nem de falar o seu nome ,disse Lais entre dentes. -Pelo visto de repente ficou interessada ?Interessante.Será que o conhece mesmo?Sabe , seu honrado pai tem uma fraqueza que o seu amor às filhas e ao jornal,não fez cessar... -Fale logo seu cafajeste... Seus olhos duros analisava cada linha de preocupação do rosto delicado , as sobrancelhas próximas , as pupilas tensas , os lábios rígidos , as mãos trêmulas , os seios moviam arfantes. Adorava vê-la assim sua presa encolhida na toca.Uma coelhinha , não linda coelhinha se escondendo do lobo mau.Sorrisse tranqüilo, tirou a grande cartada final. -Seu pai , tem uma grande queda pelas cartas .Acabou perdendo uma brande bolada,em milhões de euros , a casa que nasceu, o seu apartamento em Nova Iorque , tudo é questão de dias vai ser penhorado. Ela levantou o queixo: -Papai não me esconde nada , nós pagaremos o senhor Charles Rodriguez, e tudo voltara a ser nosso. -É claro se seu pai não cair nas roletas em Las Vegas , em Mônaco, ou em algum beco pior. -Não cairá, não permitirei.,, -Vencerá no fim deste mês, dentro de duas semanas. Pelo visto tinha um detetive muito bom , sabia tudo sobre ela , fazia ela sentir furiosa amedrontada e pior desnudada como se pudesse tudo e isso o fazia parecer mais desprezível .Achava que só porque tinha dinheiro podia ter todos. No mínimo ia propor pagar a dívida,como adoraria esmurrar aquela cara , apagar seu sorrisinho convencido. -Nós negociamos com o senhor Rodriguez, aceitou adiar e parcelas ,disse desafiante mesmo que os juros altos andavam lhe roubando o sono, não daria o braço a torcer. -É uma pena lamentável mas não deu certo. -Não entendo o quer dizer -Simples eu paguei as duplicatas e elas agora são minhas , Eu pretendo liquidá-las simplesmente daqui a duas semanas ou ... -Ou o que ? -No mesmo dia quero a no altar dizendo sim em frente ao padre. -Seu bastardo,jogou a champanhe nele, os violinistas no fundo da de jantar no apartamento do conde procuravam não prestar atenção na discussão mas cada momento se tornava mais difícil. -Acha que pode me colocar na rua ? -Eu não desistirei e não será tão difícil assim.Será um verdadeiro obstáculo até para arrumar um emprego .Pois amanhã estará no olho da rua pelas matéria que publicou sobre mim. -Seu ... Lais começou a delirar como se estivesse febril , desde o dia que Tais chegou triste por culpa deste crápula .Jurou vingança mas até agora não sabia como feri-lo .Mas é claro não havia , melhor forma de feri-lo Queria-a como esposa , pois então teria , mas nunca como mulher! Faria o que ele queria ,prometeria amores , mas não daria até deixá-lo louco e então o desprezaria. Faria ele sofrer como Tais e cada mulher por ele desprezada: -Eu aceito. Capitulo duzentos e três Lais Gabrielle nunca viu tantas pessoas querendo cuidar de seu visual. Hidromassagem, massagem , limpeza de pele. Assistentes tirando suas medidas.Estilistas imaginando o vestido de noiva, do casamento da virada do século. Metros de tecido importado, fios de ouro, bordados manualmente por mãos hábeis.Sob medida delineava e ressaltava cada curva. A sua cintura nunca pareceu tão delicada. Cada traço de seu rosto foi analisado, a maquiagem cuidadosamente estudado. Nunca o seu rosto que sempre lhe pareceu tão comum pareceu tão belo ,pensou crítica. “O que o dinheiro não pôde fazer?” Praticamente não viu mais o conde , entretida entre tantas provas , mudou o seu guarda-roupa, sem importar muito com a sua teimosia em querer guardar as suas coisas. Fréia de daminha levando as alianças nunca lhe pareceu mais graciosa, parecia a mesma que lhe deu o nome, a deusa da primavera germânica , rosas delicadas lhe enfeitavam os cabelos com seus cachinhos ,presos , outros soltos valorizando o seu anjo. Lais estava ansiosa como se o casamento de mentira fosse de verdade .E a expectativa de destruí-lo a alegrava. A vingança é um prato que se come frio, tem que saboreá-lo levemente ,desmanchar na boca , sentir o suave paladar na boca, infelizmente esta cara personagem não sabia ainda lhe deixava um gosto amargo na boca. Mas logo saberia. Queria vê-lo sentir o chão percebendo que o dinheiro não pode comprar tudo , pois o faria estar completamente apaixonado mas jamais a terá. Faria Alexander perder o sono pela expectativa de tê-la. O apetite por desprezá-la. Mas jamais a terá .Pois o desprezava e odiava o de todo o coração por achar que podia comprá-la como uma prostituta e por ter seduzido a sua irmã. A fúria, a mágoa , a revolta a movia não era consciente era seu ego inflado que a movia. Capitulo duzentos e quatro Um dos poucos encontros de Alexander foi com a festiva figura de Fréia.Era tão alegre, era a primavera. As rosas enfeitavam o seu rosto, sem nuances , seus cabelos tinham a cor do trigo natural.Duas luminárias eram seus olhos de tanto brilho. E mostrava a todos parecia que a alegria atingia a todos mesmos o coração mais obscuro. Como nunca teve a presença da mãe se apegou muito a tia , a chamando de mãe .Tinha conseguido como já imaginava a sua adoção Tais não queria nada com a filha. Via a pequena como um estorvo e não via a hora de se livrar dela completamente assim assinou todos os papéis que abria mão dela . Alex sempre foi uma criança sisuda e triste sentindo sempre deslocada entre os outros como um peso a mais, como se o sentimento que sentia perto dos pais sempre estar atrapalhando tivesse transferido a todos. -Alex não vê que isso é uma conversa de adultos. Ou a falta de amor , fazia o sentir incapaz de ser amado pelo que era , pois apesar de ter crescido ainda se sentia incapaz de ser amado, Apenas desejavam o que tinha. Freia era como um pequeno raio de luz após um inverno rigoroso,Era capaz de dar amor incondicionalmente sem querer nada em troca. O abraçava , brincava sem reservas, talvez pressentia que havia muito mais atrás daquela aparência fria.O que era assustador ao mesmo tempo que reconfortante. Alexander veio trazendo lindos presentes para o cabelo loiro: -Mamãe me contou que você vai casar com ela , não é tio? ,disse confusa e alegre saltitando ao seu lado. -Sim , vamos , disse meio desajeitado , enquanto a menina envolvia a sua mão,ia dizer dos presentes mas ela o arrastou praticamente para o quarto. -Venha ver minha filha,Melly está com saudade sua. Melly estava deitada na cama , com os olhos fechados ,parecia repousar tranquilamente, -Psiu! Não faça barulho! Ela está dormindo -Ela é apenas uma boneca. -Eu sei , mas ela não sabe. Lais entrou logo depois , ouvindo Fréia interpelá-lo : -O que o senhor trouxe nestes pacotes tão bonitos, são para mim? -Fréia tenha modos.Deixe ele comigo , você deve o estar cansando. O rosto delicado murchou, como as flores do outono , se enrugavam pouco a pouco amarelecem e morrem, a alegria também morreu no rosto primaveril. -Não imagine eu trouxe até alguns presentes . Freia em rápidos segundos e transformou, saltitando , batendo palminhas se tornou festiva. Alexander sentia desajeitado , novamente aquele mesmo adolescente feioso , “aquele idiota” quando estava perto de Fréia , mas gostava. Era como um drogado , sentia um enorme prazer nele mas era letal. Sentiu da última vez falta de sua alegria. Freia abria presentes feliz, bonecas lindas , os mais diferentes bichos de pelúcia .Brinquedos caríssimos. Lais não estava gostando disso. -E este perguntou quando viu um embrulho pequeno -Este é para a sua mãe , abra Lais, tenho certeza que ele marcará ainda mais sua beleza. Capitulo duzentos e cinco Lais era tão linda .Percebia que era comum, não estava cego, nem apaixonado. Mas os seus traços se harmonizavam entre si perfeitamente , e algo o atraía, talvez o mesmo que o embeleza a sua força régia. Não tinha um gênio frágil , fácil , era indomável. Vestia um vestido leve , típico de domingos que deixava as suas mais suaves e femininas . O decote redondo revelava uma pele rosada levemente como do bebezinho Hoje as mulheres só pensam em bobagem , fortuna em cirurgias plásticas , silicone, bronzeamento artificial.Se a beleza está em cada gesto, até a naturalidade , tão difícil de encontrar. As pessoas anda cada mais distante da naturalidade , espontaneidade ,algo que sentia em Lais. Seus cabelos eram tão pretos como a mais escura noite ,liso como das indígenas mas sem ser fino em excessivamente, havia a influência da descedência negra , queria tocá-lo. Nunca viu uma cor assim tão forte e natural, como o café da sua terra, o Brasil.Já o aroma era suave como das violetas queria inalá-lo. Sabia que eram naturais desde quando a viu pela primeira vez , mais por instinto do que por conhecimento .Mas as técnicas andavam tão avançadas que é difícil definir. Entretanto tinha certeza que era , não apenas por experiência mas principalmente intuição. Seus lábios tinham o formato de um coração, o gosto dos morangos se seu pomar , na fazenda no sul da França, queria tanto desgustá-los. A sua voz era tão melodiosa , doce como o mel, ,as ferina como os espinhos mas adoraria enroscar a sua língua na dela e mergulhar até o seu íntimo. Sua pele era morena como das indígenas . Alexander,seus olhos obliquos mergulhos nos olhos escuros profundos como águas do oceano , era uma força magnética , irresistível estava atraído. Teria beijado-a se não tivesse desviado o rosto , seu cheiro tão próximo, o calor de sua pelo, rosas mil em seu rosto , tão macio e que seus lábios. -É melhor nós conversarmos lá embaixo ,enquanto Fréia está se divertindo . Ao se verem sozinhos disparou: -Não vê Fréia é apenas uma criança. Não deve ver essas coisas.Não entenderia. -Ela tem que saber que vou ser o marido de sua mãe , aproximou para beijá-la , afirmando arrogante que seriam muito felizes.Fréia como a nossa filha. Mal sentiu seus lábios ficou rígido sentia tanto ódio dele que não conseguia disfarçar.Tocou seus cabelos , suas orelhas , seu rosto, queixo, lábios e um arrepio percorreu o corpo feminino: _Não deve pensar que todos os homens são como o pai de Fréia. Lais abriu os lábios num sorriso mas logo disfarçou , pensava que Fréia era sua filha .De repente lembrou das palavras e do presente que ganhou, isso ajudou a endurecer seu coração. Abriu o seu era um lindo colar de rubis e esmeraldas ,lindo e com certeza caríssimo.Lembrou dos vários presentes de Fréia. -Eu e Fréia não estamos á venda. O rosto de Alex ficou rígido , olhou-a irritado , passou a mão pelos cabelos decomposto ligeiramente. -E eu não pretendo comprá-la .Nunca ofereci dinheiro para nenhuma mulher ficar comigo -Não?! Disse num tom surpreedentemente exagerado; super irônico pois você é cego Alexander, quando pediu para casarmos não foi porque sentia algo por mim , não amor que é algo muito profundo para você sentir mas pelo admitir que gostava de mim e sentia atraído.Não apenas as vantagens que teria se ficasse com você. -As mulheres sei , gostam disso, disse mas ela o cortou. -E me chantageou. -Não vejo assim ,foi apenas uma troca que ambos saíram ganhando não perderá o conforto que está acostumada , e ainda ganhará muito mais e terei o que desejo você.As mulheres adoram jóias e presentes , disse arrogante e imperioso. -É mesmo mas nem toda as mulheres são iguais. Não gostam de se sentir usadas , compradas como um objeto na vitrine .É isso que me faz sentir humilhada . Ele riu gostosamente: -Ora Lais , espero que não queira juras de amor , estamos em pleno século XXI, isso está fora de moda , não existe . O único lugar que existe é naquela geração de tolos românticos que cantava com seus versos melodramáticos , um amor que nem sentia-disse cada palavra sem ironia, uma amargura , que lhe turvava os traços os tornando menos atraentes – As pessoas sempre esperam algo em troca veja , um diretor um papel para uma atriz por causa apenas de seu talento ?Só se for o de trás das câmeras. -Você é odioso , detestável eu o odeio. -Não me importo , se me odiando e ir para a cama comigo ,está ótimo, E você se faz de ofendida , mas porque você será minha esposa? Porque me ama ? Porque me ama ? `Porque deseja ver seu pai livre dos problemas que ele mesmo criou , não me faça de rogada , quer ser a condessa de Wolfemberg, se não me ama , para que ?Para pousar nos Champs Elyses ,comprar em Paris... Não deixou-o completar iria estapeá-lo , levantou á mão, tão pálida contra o rosto moreno, tão odioso, uma mão agarrou a poucos centímetros de seu rosto. -Nunca , mais levante à mão para mim. -Está me machucando. -Não , não estou liebschen, agora ,vou machucá-la disse com a voz rouca e o sotaque alemão mais forte. Boca selvagem a ferindo, uma lágrima escorreu solitária pelo seu olho direito: -Oh!Lais , não chore , disse preocupado,com delicadeza. Um beijo tão delicado quanto o pousar das asa colorida , quanto o canto do rouxinol, o abrir das pétalas .Se ele fosse sempre assim, estaria perdida, estaria apaixonada. Lembrou para sua salvação quem ele era, no meio das correntes da paixão . Empurrou-o com força, a ia limpar os lábios , mas ele foi mais rápido se foi, sentiu as pernas trêmulas ao ver os diamantes e rubis e a batida da porta. Capitulo duzentos e seis Mesmo depois do desentendimento,Alexander sempre estava comprando presentes para ela e para a pequena. Agora estavam os três na Tiffany,pela insistência do conde tinham ido lá. E comprou para a menina um urso tão grande que teve que levar em um caminhão. Comprava-lhe roupas, jóias ,carro lhe deu um -Eu já tenho um ... -Mas este é mais moderno , e prático. Mais veloz ,tenho certeza que vai adorar. Sentia incomodada com o gesto dele, a maneira superior que a olhava, o seu sorriso de a estar dominando. Não gostava daquele sorriso mas logo o apagaria para sempre. Como as águas do mar apaga tudo o que foi escrito na areia. /Ela comentava esse comportamento principalmente com Fréia . Alex para se justificar saia assim da menina que o interrogava: -É a única maneira de mostrar o que sinto por você, então ela era uma prostituta. Capitulo duzentos e seis Durante o rápido noivado, como fosse mal sucedido todas as vezes que tentava se aproximar não de Lais, Todas vezes era frustrada mas se conformava logo ela seria sua. Raios ao beijá-la logo interrompia, pressentia que o pai de Fréia , além de tê-la abandonado era um péssimo parceiro , não soube dar harmonia e vida aquelas cordas tensas de violino. Mas ele como um musico experiente, as redespertaria, cada som, sussurrante, aplaundindo.Arrebentador , tórrido ,feroz . Mas o pior desgosto dele era Fréia , se tornava cada dia mais próxima dele , e o pior é que sentia algo por Lea , que não sentia desde que Zeus partiu. O pior é que gostava de ficar ao seu lado. De ouvir sua voz deliciosamente infantil e doce. De contar as aventuras de Calisto era o seu bichinho de Pelúcia favorito, era um bichinho gasto, era o primeiro brinquedo que tinha ganho ainda na maternidade . Sempre quis ter um gatinho de verdade mas Elena nunca deixou.Com desculpas mentirosas que era alérgica. Fréia também queria um gatinho não deixava porque era em apartamento que vivia. Não via problema algum ter um em seu apartamento, uma gata siamês com patinhas pretas com lindos olhos azuis: A sua penugem era tão macia sentiu entre os dedos parecia tão frágil , que podia quebrar Lais pela primeira vez parecia gostar de um presente seu : -Ela é linda , que nome você vai lhe dar ? -A gatinha é de Fréia escolha ela -Tio, você já teve uma gatinha? -Não minha mãe tinha “alergia”,disse com sarcasmo, quando a achei uma abandonada, chamei-a de Melly e levei pra casa, quando voltei mais tarde para vê-la , ela tinha mandado um criado jogá-la fora, disse as últimas palavras sem emoção. Lais não percebeu toda a dimensão da história, mas para os olhos azuis que nada perdia disse: -Já sei vou chamá-la de Melly. Quando o via assim com Fréia cada vez mais à vontade, respondendo as suas perguntas , terno e carinhoso, mostrando uma face desconhecida ,será que ele era tão monstruoso assim? Mas era assim com Fréia, com ela era sempre arrogante e duro. Para conquistá-la?Não sabia estava tão confusa , Só de lembrar de Tais e da indecência da sua proposta de lhe oferecer dinheiro, não ficava duvidas era cruel e impiedoso. Capitulo duzentos e seis Wolfemberg tinha uma curiosidade pelo pai da criança.Talvez não seja auxiliada , não permitia cristalizar essa hipótese que poderia ser ciúme .Ciúme do pai da criança por ter tido uma menina tão linda e ter tido Lais nem que fosse por pouco tempo. Jamais foi o pai ninguém ,mesmo Laurel participava de sua vida era mais uma demonstração de se poder mas não lhe negava nada que uma criança desejava.Bem sabia que isso não era verdade lhe negava o principal, o mesmo que nunca teve pois o mais importante era invisível aos olhos. -Lais eu gostaria muito de ser o pai adotivo de Fréia. Ela olhou , espantado ,completou-adoraria ser seu pai, completou deixando a boquiaberta ,disse algum absurdo? -Não, só isso não esperava-Não sei não o que lhe posso dizer – começou a andar pela e resolveu dizer a verdade pelo menos uma parte dela- Há muito tempo atrás tive um relacionamento rápido com ... Mike , mas ele estava se acedendo na profissão de modelo e não a quis, essa verdade era a história de Tais, que não a quis que ia atrapalhar sua carreira de modelo.O pai da criança ela nem ao menos se lembrava,tinha uma noite de sexo com um desconhecido depois de um desfile e nem guardou seu nome era Mike ou Michel. -E David ?Ele não a aceitou a menina? -Não ,disse com uma mágoa incontida, ele queria que eu lhe entregasse para adoção ou pelo menos colocá-la no Colégio interno. -Quer dizer que seu pai nem a registrou ? O seu silêncio disse tudo. Aproximou e a acariciou de leve a curva de seu pescoço e a abraçou , um abraço sem desejo,só de solidariedade . Algo que jamais esperava dele. -Não se preocupe nós a criaremos , eu lhe darei tudo o que for necessário, mas gostaria que ela tivesse meu nome , para ela também será bom.As crianças sabem ser cruéis , quando ver que ela é filha natural , não terão piedade , escarneceram dela .Nem os pais ,antes as incentivaram. Jamais Alexander esqueceu, podia ter mudado os tempos , as aparências , mas as profundezas do homem não muda. Devia ser como diz o líder revolucionário” Che” Guevara amadurecer sim, mas sem perder a ternura, mas infelizmente , nem sempre isso é o que acontece ao crescer, amadurecem, endurecem para proteger os corações , pois o coração é frágil assim como de Alex mais frágil que a fina porcelana de Dresden . Apesar de crescer , de ter se tornado um homem duro e implacável.Nós sempre seremos os mesmos.Apesar do tempo correr, com as águas que correm o Reno, Hudson, mudar nas aparências , sempre será água. E Alexander Wolfemberg sempre será Alex , aquele mesmo garoto de óculos l de aparelhos de metal ridicularizado pela turma da escola. -Há-há você é um boboca Os risos sempre ecoaram em seus ouvidos mais forte mais estridente As inseguranças , a solidão, sempre estarão presentes. O desejo de tê-lo apenas amigo porque é rico, mora num Palácio, sempre influenciaram a desconfiança, a incredulidade. O desejo de tê-lo apenas por amigo por ser rico, morar em um Palácio, sempre influenciou à sua desconfiança , a incredulidade. Sempre mesmo quando tinha um sorriso raro , sincero e amigo.A dúvida , a incerteza estará lá , o castigando. Mesmo conversando, trocando frivolidades .O medo de amar estará em cada momento, o isolando , afastando de cada abraço, laço básico.Sempre estará sozinho, Pois para cada relacionamento é necessário algo que se perdeu e se partiu a confiança. Pois Alex sabia , como era duro sentir essa estigma, como no peito carregar uma flor –de –lis. Lais estava espantada porque raios dos céus ,Alex queria registrar Fréia. -É um absurdo nem sua filha é.E ... -Eu sei perfeitamente que não é minha filha ,disse frio , mas não lhe darei um nome e com todos os direitos que a lei permite. -Daria seu nome à menina ,eu sei como é duro carregar esse estigma. Como?Ela sabia que o conde sempre teve tudo o que desejava e até mais , que dava até para cansar. Castelos, mansões, iates, apartamentos ,fazendas, chalés , em todos os lugares magníficos do mundo.Mulheres.Não sabia o que era ser desprezado , o que era fome , pratos fabulosos o esperavam preparado pelos melhores chefs.Não sabia o que era passar fome,comia sempre pratos fabulosos pelos melhores chefs.Não sabia o que era sofrer . Dinheiro podia não ser tudo, mas para pessoas para com ele.Podia ter tudo .Por isso queria lhe ensinar uma lição e transmitiria palavra por palavra. Capitulo duzentos e sete Quantos humanos acham que valem muito até mais do que outros humanos e não se é nada .Vale –se menos do que uma pulga ,pois atinge níveis tão baixos. Como Rasmolhinekov, achava –se muito grande para poder só.Se não era moda mais do que isso uma pulga. E Lais achava se no direito de questionar o conde a sua arrogância ,como se fosse uma juízo ou a própria Termis , se ela é apenas uma pulga ,um nada. Mas ainda aqueles dois , discutam na sala sobre a pequena Fréia. -É terrível ser ilegítimo, ouvir o nome bastardo, parece sempre ouvir está o nome. Como sempre escoado em seus ouvidos,como um sino ruidoso ou acima dança alucinante “Bastardo”. “ Bastardo “ ,” Bastardo “ e não vou querer que a pequena carregar esse fardo , mais parado que o seu corpo. Lais não entenda por mais que pensava não compreendeu, Parodiou Shakespeare “Na alma humana há mais sonhava nossa vã filosofia. Renegou o seu próprio filho , dando dinheiro a Tais e agora queria assumir Fréia. Aceitou, até ele descobriu tudo , o seu casamento, tudo estaria terminado. Só destroços.Ruídos ,roubadas , restos , arrancados , roubados. Teve que aceitar como que se forma com o inevitável. Entretanto o que ele desejava não sabia e o mais provável e que jamais saberia ,pois jamais o conheceria. Capitulo duzentos e oito Nem desejava saber o que havia por trás daquela máscara –de-flandres, provavelmente um ser terrível e impiedoso. Um ser inescrupuloso pois não tinha escrúpulos , pois apesar de seus pedidos desapareceu com seu informante. Sem honra , pois sonegava , enganava numa maré de lado podre. Não tinha amor deu dinheiro para matar seu próprio filho .Nem olhava para trás quando destruída corações . As flores, a caixa de bombons, soava debochado, as chegava no quarto no hospital, A viagem da sua irmã veio na hora certa quem sabe o esqueceria . Tais lhe desejou boa sorte , desejava também ver o conde quebrado e destruído como ela.Merecia era um homem cruel e impiedoso. Alexander estava com o Jornal Brasil nas mãos.Tomava um delicioso café da manhã ,infelizmente sozinho, pensou antes que mal acompanhado, escarneceu azedo. O poderoso dono do mundo odiava a imprensava.Lembrava ainda que não era mais que um menino , esquecido em Nova Iorque. Perseguiam-no com microfones, e suas implacáveis fotografias , nem mesmo respeitando a dor de ter perdido seu pai recentemente, e toda a tragédia.Eram abutres atrás de carniça .Não respeitando que queria privacidade. Não,mas eles queriam sugar até o fim para saber quais foram as circunstâncias misteriosas envolvendo o acidente. Aprendeu a desprezar a todos sem exceção. Ao passar dos anos , se aprofundou porque percebia como eram volúveis .Se nem o fazia ser o rei de Nova Iorque , no outro dia podia destruí-lo com informações infundadas. Uma de suas amantes , teve tantas que nem se lembrava os nomes , mas dessa ainda se lembrava era Adriane Monroe . Uma sem vergonha, pior que essas prostitutas , pelo menos você sabe o que está levando. Teve à audácia de publicar os detalhes como foi ser sua amante, não omitindo nenhum detalhe antes exagerando e distorcendo algumas partes até publicou um livro posteriormente sobre o seu relacionamento com o desagradável título “Como prender um bilionário “, apesar do relacionamento não ter durado mais que uma semana. Isso o ensinou a ficar mais precavido com relacionamento futuro, principalmente com essa espécie. Não sabia o que mais desprezaria o que estavam à frente do teclado ou os deliciavam com a imprensa marrom. Agora após tanto tempo sentia atraído ia se casar com aquela jornalista , era do tipo que lhe atiçava a curiosidade. No começo falava que não queria nada com ele , agora aceitou , casar com ele mas nada além de beijos e bem rápidos .Certamente era só tática para tê-lo(bem rápidos , para falar a verdade). Certamente é uma tática para tê-lo. Como merecia com tantas maças apetitosas para colher sempre queria a que está mais no alto mais difícil para colhê-la, sempre é a mais atraente do que as que estão à mão. Ainda mais ele que já anda de barriga cheia queria uma maçã diferente. Lembrava ainda como na festa virando-lhe às costas , o seu encontro no seu aparelho o estonteamento. Andando com sua elegância natural sem artifícios. Era pequena e delicada, parecia ainda mais feminina perto da sua robustez e altura elevada. Diferente sim das anteriores .Sempre teve preferência por pernas compridas e bem torneadas e curvas voluptuosas . O jornal era de um país do sul da América .No Brasil tinha negócio, um belíssimo apartamento no Copacabana e uma linda casa de praia em Cabo Frio. Sempre gostou do Brasil, conhecia alguns de seus escritores e os apreciava como Graciliano Ramos e Machado de Assis.Talvez por ser tão igual e ao mesmo tempo tão diverso do seu. Adoravam música mas estavam mais para o gingado do samba ou o toque da viola do caipira do peão solitário , iluminado pela lua ao fundo , contando a dor do coração partido do que a perfeição e a exaltação da música clássica. Adoravam a cerveja, assim como a maioria dos bávaros , ele como muniquense,apreciava um chopp bem geladinho, Tinha o gosto de sua terra. Amavam o futebol,dribles , dançando com a bola , conquistavam vários títulos .Um futebol que mais parecia um balé em pleno Maracanã. Ainda assim preferia o futebol alemão, não gostava de usar o coração em jogo , mas sim a razão em cada lance , ser estudado e analisado , sem perder as grandes jogadas.Sempre lembraria de sua mocidade jogadas inesquecíveis de Klismann e Mathäeus. Na sua biblioteca tinha alguns documentários de escritores brasileiros inclusive do pai de Lais, um grande homem , extremamente inteligente mas pouco esperto, tinha ganhado vários prêmios. Mostrava a contradição de um homem sobrevivido da Ditadura , de ter morado em simples pedaços de papelão , com esgotos , ratos , escorrendo entre seus dedos de jogador ao lado do homem culto com títulos em uma das mais conceituadas universidades de seu país. Capítulo duzentos e nove Antinouri amava as suas duas filhas . Lais era seu orgulho, sua menina dos olhos tão parecida com sua falecida em sua personalidade com sua falecida esposa , era capaz de tudo para não ver a sua família sofrer. Até casar com homem que sempre que disse que desprezava apenas para salvá-lo. Desprezado por essa loucura viajou até para Nova Iorque. Lais feliz ao ver o pai beijou o rosto cansado do pai. -Porque vai casar com o conde? Lais sabia que ele perguntaria mas não estava preparada pela rapidez e brusquidez da pergunta: Respondeu sem pensar : -Porque eu o amo , qual outro motivo que poderia me unir á um homem?! -Não minta minha filha eu o conheço muito bem , o rosto de seu pai estava transtornado pela angústia Lais limpou uma sujeira inexistente no colo , Quero a verdade. Conhecia bem pai , não podia enganá-lo olhou angustiado por um ponto inexistente no infinito. Conhecia bem o pai não conseguia enganá-lo , olhou angustiada por um ponto inexistente no infinito -Eu vou me casar para me vingar do conde e contou toda história -Filha isso é um absurdo , não percebe que vingança não leva à lugar algum , no final lhe restará só mágoas e miséria. -Eu posso ficar na pior mas ainda assim estarei satisfeita pelo menos que sinta uma décima da parte do que fez a Tais e todas as outras mulheres que cruzou em seu caminho.Não terei paz enquanto após a tempestade , ele como uma árvore ficar sem folhas , seus galhos quebrados , segurando o do abismo apenas pela raiz. Para Antinouri não foi bom ver sua filha sua face toda distorcida pela fúria. Não parecia a mesma pequenina que carregou nos braços e a viu crescer. Capitulo duzentos e dez Acordo cedo, tomou um banho e deu na Fréia, depois fez um café forte e começou a cantarolar baixinho,preparando lanches ,doces, salgados e bolos -Mãe pra que tanta coisa gostosa? -Hoje Fréia vamos piquenique -Tio Alex, vai mãe ...? disse a menina -Sim querida , logo ele estará aqui. Ajeitava a cesta do piquenique que preparara adorava cozinhar. Tocou a campainha ,Fréia alegre sorriu mostrando os dentinhos, tornava a mais doce : -É ele .É ele , mãe vou atender a porta. -Não se pode dormir mais nesse apartamento , tão cedo , o rosto de Sophie , estava cansada e seus olhos feridos pela luz magoavam pelo visto vão sair... Fréia puxava o conde pela mão e sua algazarra interrompeu a conversa -Tio mamãe fez o aquele bolo de chocolate que eu adoro,disse num fôlego só estou com água na boca , eu não comi nem um pedacinho. O senhor disse que gosta de brigadeiro eu ajudei a fazê-los. -Nossa menina mal educada daqui há pouco vai fazer o conde correr embora , Sophie sorriu e se moveu tentando ser sedutora , sabia que era bonita bem mais que Lais-Eu sou Sophie andei viajando á trabalho por isso não nos conhecemos antes .Mas já nos conhecíamos. -É mesmo disse espantando, não se lembrava -Lá em Mônaco, Agora sim ele se lembrava vagamente de uma jornalista espalhafatosa que estava com Lais. Lais que já o conhecia um pouco percebeu que ele queria se ver livre da presença incomoda até ela, mas jamais confessaria: -Por isso disse: -É melhor irmos logo Alex , antes que perdemos a hora já está em cima Adeus Sofhie Vamos Fréia Capítulo duzentos e onze De helicóptero logo estavam na casa do conde na Flórida , muito bonita ao pé de um pinheiro da onde viam a água que lentamente devorando à rocha .A praia era particular , puderam tranquilamente o piquenique entre risos , tornando aqueles momentos inesquecíveis fazendo esquecer quem era ele e o que ela queria com o casamento. Era só ela ,ele , Fréia , parecia uma família. Um momento ficou mais terno , o pequeno rosto angelical,delicado como as pétalas das angélicas que nascem na França , franzindo por um momento ao invés de se tornar feio se tornava ainda mais belo. -Não entendo mamãe ,tio Alex não é mais meu tio , é meu pai ? Já que vai se casar? Lis ficou compadecida da menina acariciando os cachinhos dourados -Sabe Alex e eu vamos nos casar e ele queria ter uma outra menininha linda como você por isso ele quer ser seu pai. Não se importa não é ? Wolfemberg estava um pouco nervoso lhe daria um pouco nervoso lhe daria todos os brinquedos que desejasse para ser.Entretanto tentava aceitar em parte a confusão da menina. -Eu sempre quis ter um pai assim como as outras crianças , olhou para a mãe e depois para os olhos azulados .Freia tinha os olhos abertos ,espantados e um tanto confuso aquele homem que até agora era seu tio e agora se tornaria seu pai. Lais percebeu que ele estava ansioso como revelava o remexer dos cabelos rebeldes mal davam para ficar em simetria. Os olhos azuis pousou novamente nos seus , os seus lábios estavam comprimidos , então e eles se abriram um pouco e depois começou a falar escorregadamente as palavras seguintes foi a mais doce que já ouvi -Pa-pai , sim Pai e o beijou doce mais doce que o bombom de chocolate , seu rosto ficou melecado dos bombons. -Aquele beijo tão suave havia tanta profundidade criava raízes em seu coração que jamais desejou criar , laços indestrutíveis mais que destruíam. Não imaginava que ela o aceitaria tão prontamente de braços abertos, braços que acolhiam o mundo. Sempre foi tão difícil as pessoas aceitarem o que era de verdade , fazendo o sentir na adolescência deslocado sempre não bem vindo. Aqueles olhos como dois poços de água cristalina o chamava para algo muito alem do que se julgava capaz de dar.Um amor sem fronteiras ,sem medidas , segundas intenções com medo de se entregar tinha que se envolver naquelas águas puras , cristalinas.. Será que seria capaz ? Teria coragem? Era tão difícil se envolver mas tão difícil não se deixar mergulhar naquelas águas de paz e tranqüilidade .Um amor gratuito sem nada pedir só dar. Como virar as costas,para algo tão bom , sentir a emoção , daqueles olhos e esquecer abandonar apenas o medo. Mas percebia que estava cansado virar as costas e caminhar sozinho a subida era tão ingrime , pedras ,buracos , obstruíam seu caminho , agora tinha aqueles dedinhos que se entrelaçavam nos seus. Tao confiante , tão segura e tão pequena.Depois que sentiu seu amor era difícil rejeitá-lo. Pois olhá-lo e como olhar o sol que surge no horizonte , seus raios tímidos mas logo a sua cabeça surge , com seus raios luminosos. Lentamente , como uma manche de sangue cobre o fundo. E logo alegre , luminosa , ilumina tudo , tirando as sombras o que estava escondido. Sua mão entregou a menina que caminharia ao seu lado , sua mão era tão grande e morena perto perto da pequena e branca.A mão pequena tremula , tão frágil , se deixou depois de tanto tempo se guiar pela mão , pelo sol l pela imensidão , das águas, pelos seus olhos , tão belos. Lembrou-se do pai, as suas ofensas mais do que suas pancadas pois as feridas na sua pele cicatrizaram, deixaram suas marcas mas não doíam mais.Mas as suas palavras o marcaram profundamente e ainda o feriam: -Bastardo ... saia da minha frente – E faziam o virar as costas para algo que o transformaria. Procuraria não cair nos mesmos erros, ela não era sua , mas a amaria do fundo do coração.Alias já a amava. Não era dado muito há demonstrações de afeto ou carinho, talvez porque não as recebeu . O único quase sempre comprados eram das amantes .Entretanto o carinho singelo de uma pequena não era acostumado. Por isso ficou meio comovido, bobo desajeitado quando o pequenino raio de luz o abraçou.Ficou duro como madeira e desajeito parecido com O Idiota de Dostoievsky tocou seus cabelos, desceu os fios com um cachinho entre os dedos presos parecia uma divindade . Sim seria seu pai...


Autor: Priscila Dias De Carvalho


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