O Fantasma da Ópera: Horror ou romance?



 Horror ou romance? 

Qual a face do Fantasma?

 

                  A obra “O fantasma da Opera” foi escrito pó Gaston Leroux com tradução e adaptação de Margarida Patriota e ilustrações de Mozart Couto. O livro é dividido em 26 capítulos e tem 240 páginas, editora FTD.

                 Gaston Leroux nasceu e cresceu na Normandia. Estudou Direito em Paris. pai ao morrer deixou-lhe um milhão de francos, com esse dinheiro entregou-se à vida boemia.

                 Ante a necessidade de trabalhar gaston Leroux tornou-se desenhista de teatro e repórter policial no L’Echo de Paris. Jornalista de renome tornou-se correspondente do Le Mart, que o enviou em missões de risco à Escandinava, à Rússia, à África, à Ásia e por todo continente europeu. O ano 1907 abandonou o jornalismo e virou romancista em tempo integral. Morreu em 1927.

                Margarida Patriota nasceu no Rio de janeiro, foi professora de literatura na Universidade de Brasília durante 25 anos. Já publicou mais de 20 livros, a maioria destinada ao publico infanto juvenil. Por sua ficção “Uma voz do outro mundo” fez ganhar o concurso nacional de literatura João de Barro de 2005.

               “O Fantasma da Ópera existiu, não foi imaginação dos artistas ou superstição dos artistas”, o livro e sua história se passam no século XIX, numa ópera de Paris, França e sua narrativa é predominante na terceira pessoa.

                Em uma noite, Debienne e Poligny, diretores da ópera despediam-se do cargo, quando, em uma reunião no camarim da Sorelli, a pequena Jammes entrou e trancou   a porta, tremula, alegou ter visto o fantasma. Sorelli era supersticiosa e logo se estremeceu, a pequena Meg Giry afirmava o depoimento da Jammes. Nos últimos meses o assunto da ópera era o fantasma que usava preto e perambulava pelo teatro, quando não se mostrava, causava acidentes estranhos. José Buquet o descrevia como: magro, casaco preto flutuante, olhos fundos e pretos, pela amarela e de perfil não tinha nariz. Buquet era chefe dos maquinistas. Também era visto um corpo com cabeça de fogo. O fantasma tinha seu próprio camarote: o número cinco. A festa de despedida foi estragada, pois José Buquet foi encontrado morto no terceiro subsolo dado como suicídio.

              Naquela noite, Cristine Daaé cantava “ Romeu e Julieta” e também no “Fausto” era chamada de a nova Margarida, no espetáculo estava Felipe, o Conde de Changy e o seu irmão Raul, Daaé desmaiou no espetáculo, toda a platéia estava no camarim inclusive os irmãos. Quando se recuperou Raul e Cristine conversaram a sós. Ele exigiu que a amasse. Moncharmim e Richard sucederam os dois diretores. Logo recebeu reclamações do “fantasma da Ópera” por ocupar o camarim de número cinco, a lanterninha senhora Giry servia pessoalmente ao fantasma.

             Cristine Daaé não voltou de imediato a apresentar. Raul e Cristine se conheceram de jeito bem diferente. Cristine era filha de um violinista, sua mãe morrera quando era jovem. Quando era muito jovem um professor cuidou de educá-la. Um dia um menino passeava com sua governanta, viu encharpe de Cristine cair no mar, ele mergulhou no mar e o pegou, esse alguém era o Visconde Raul de Chagny. O pai da garota começou a dar aulas para o Raul de violino. O senhor Daaé falava qua Cristine um dia ouviria o anjo da música assim como ele no reencontro da ópera soube que o senhor Daaé estava morto, também soube que o anjo da música se encontrava várias vezes com Cristine.

            Richard e Moncharmin visitavam o camarim cinco e nada encontraram. O fantasma se irritou, enviou uma carta e fez esses pedidos: a devolução do camarote, o papel da Margarida, a Cristine Daaé, a volta do senhor Giry e seu estipêndio mensal. Ignorando o aviso de ameaça cavalo César foi roubado. Mesmo assim os diretores ignoraram o fantasma. Carlota que ficou com Margarida perdeu a voz no meio do espetáculo e o lustre principal caiu em cima da multidão durante a ópera. Cristine mandou Raul se afastar, mas com insistência ele teve a oportunidade e foi disfarçado em um baile de máscaras.

            Em seu encontro secreto, Raul queria se aprofundar na história desse tal anjo, mas foi dispensado, então ele se escondeu e ouviu a conversa com o tal “anjo” chamado Erick. Ele pulou em direção a ele mas foi empurrado. O fantasma e Cristine desapareceram.  No dia seguinte foi tirar satisfações com Cristine em sua casa, antes de tudo viu uma aliança em seu dedo, o Visconde prometeu não se intrometer desde que pudesse visita-lo de vez em quando.             Cristine iria para uma expedição polar , com medo de nunca mais se verem eles brincaram como crianças que seriam noivos, passaram-se os dias. Raul por acaso queria ver os subterrâneos da ópera e ela negou dizendo que tudo lá embaixo era terra “dele”.

            Cristine começou a contar como conheceu Erick: durante três meses ouviu uma voz misteriosa que confirmou ser um anjo, começou a lhe dar aulas de canto, quando Cristine reencontrou Raul ele começou a ter ciúmes dele, mas até então nunca ouviu só a “voz”. Até que acordou com um bafo em sua nuca, um homem de preto que tinha cheiro de morte, também encontrou o cavalo roubado, o “César”. O homem a pos em uma canoa e eles atravessaram um lago, o homem mascarado disse para ela não ter medo e não tocar em sua máscara, falou também que não era um anjo, era fantasma, seu nome era Erick. 

            Ele a levara para uma casa onde conversaram. O fantasma tentava conquista-la e tê-la para sempre. O final da narrativa Raul beijou Cristine, eles desceram quando se depararam com um imenso pássaro noturno com os olhos em brasa. Eles correram e desceram até o oitavo andar, um vulto indicava o caminho, Raul tentava deter, mas o vulto insistia. Esse vulto era o Persa, se esconderam no camarim, Cristine se deu conta de que perdera um anel e se o perdesse não teria a liberdade. Raul voltou para a casa, seguido de olhos vermelhos, pegou seu revolver e atirou, acertando um gato e acordando todos na casa. Brigou com o Conde Felipe e saiu de casa, Cristine desapareceu. Mifroid era um delegado encarregado do sumiço, ele acusara Felipe, mas foi visitar os diretores que tiveram que dar vinte mil francos ao fantasma através da senhora Giry que tinha um pacto com o fantasma para torna-la sua filha imperatriz. Eles fizeram um trato com Giry, colocaram um envelope no bolso com 20 mil francos e o prenderam com um alfinete, se sumisse o fantasma era real e realmente sumiu.

 

            O visconde de Changny foi surpreendido pela chegada do persa, ele o levou até o camarim de Daaé e abriu uma passagem pelo espelho eles foram até o subterrâneo da Opera, no caminho viram vultos e fantasmas velhos, até que uma cabeça de fogo apareceu, se chamava o matador de ratos e iluminou o caminho, chegaram ao 3º subsolo onde josé Buquet foi encontrado morto.Encontraram o laço de Punjab o qual foi usado para enforca-lo.Persa conhecia o local e quando viram um espelho alegou estarem na câmara de tortura.  O Persa conhecia Erik e o visitava na casa do lago, quando o viu seqüestrar Cristine pela primeira vez o fez prometer a liberdade, também conhecia a câmara de tortura o qual, quando não aguentasse mais usaria o laço de Punjab para se matar.Era uma sala hexagonal com 6 espelhos, as torturas que os dois enfrentaram era de um calor insuportável.Acharam tonéis cheios de pólvora, que seria usado para explodir tudo caso cristine se recusasse a se casar com o fantasma.No fim Erik sentiu pena entre o desespero e o amor dos dois e o deixaram partir.O fantasma morreu.

            O livro tem muitas passagens de difícil compreensão e isso o torna um pouco chato, mas quem gosta de mistério obviamente gostara do livro que sesenvolve uma trama envolvente.

 

 

 

 

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