Trânsito caótico e mortal



TRÂNSITO CAÓTICO E MORTAL 

A fabricação em série de veículos, sem dúvida nenhuma, trouxe muito desenvolvimento para todos nós. 

Porém com o passar dos tempos e com o uso dos mesmos de forma totalmente desordenada, muitos problemas estão acontecendo em função do uso dos veículos. 

Os problemas vão desde a falta de estrutura viária, do excesso de veículos em circulação, falta de locais para estacionamento, poluição ambiental, veículos trafegando em péssimas condições de uso, com um potencial enorme de causarem acidentes e de ceifarem vidas ou de tornarem pessoas sãs em deficientes físicas, com problemas sérios de mobilidade. 

Aliado todos estes problemas temos a irresponsabilidade dos motoristas que dirigem de forma inadequada, seja em excesso de velocidade, em ultrapassagens forçadas, ou, pior que isto, dirigindo sob efeito do álcool, transformando o veiculo em uma arma letal, com poder destrutivo similar à uma arma de guerra. 

O uso desordenado e irracional de veículos, inclusive de motocicletas, tem inclusive, afetado a utilização do nosso sistema hospitalar, em detrimento daqueles que precisam cuidar de suas doenças, além de sobrecarregar financeiramente a previdência social. 

Por outro lado, tendo o país um trânsito com tantas mortes e tantos acidentes, cuja marca é a violência, não se sabe, como diz o professor Girafales, “ por que causa, motivo, razão ou circunstância” a educação de trânsito não está inserida na educação escolar, desde a mais tenra idade. 

Ao contrário disto, o cidadão fica sem estudar nada de trânsito a vida inteira, até o dia em que resolve tirar uma carteira de motorista, aí estuda um curso muito rápido, obtém a carteira nacional de transito e sai por aí matando as pessoas e barbarizando no trânsito. 

Hoje vemos a previdência social está indo à justiça para tentar recuperar dos culpados pelos acidentes de transito das despesas que a previdência social (SUS) teve no socorro às vítimas dos acidentes. 

É muito válida a atitude da previdência social, embora tardia, porém a recuperação destes créditos será demorada e de difícil recuperação e ainda congestionarä a nossa já congestionada Justiça. 

Melhor seria o SUS receber o seguro DPVAT no momento do tratamento casa vítimas de acidentes de trânsito, pois assim o seguro DPVAT pagaria os prêmios de seguros de forma mais eficiente, pagando diretamente aos hospitais, sejam do SUS ou não, ao invés do DPVAT reembolsar aos acidentados os gastos de hospitais por eles pagos. 

O grande pesar nosso é que existe solução para a maioria dos problemas que afetam a nossa sociedade, mas, infelizmente, não vemos as nossas autoridades preocupadas em resolver estes problemas, que assim vão se agravando cada vez mais e tornando-se crônicos. 

No que tange aos veículos nada que uma placa eletrônica instalada de fabrica ou adaptada nos veículos já em uso, que controlasse em um micro chip se os impostos do veiculo estão em dia, seguro obrigatório, recalls efetuados, tudo mediante leitura de código de barras. 

A cada vez que veículo fosse ligado o Micro chip exigiria a leitura do códice barras da CNH, só liberando a partida do veiculo se esta estivesse dentro do prazo de validade dela. 

Este mesmo micro chip estaria programado para não dar partida no veiculo caso haja odor de álcool no carro. 

Uma rede wi fi na rodovia, não só limitaria a velocidade do veiculo, conforme os limites estabelecidos na via e registraria o carro infrator nas telas da policia rodoviária. 

Por fim este micro chip registraria, nos mesmos moldes do tacógrafo, todo o trajeto do veículo e suas velocidades, que seria imediatamente utilizado para caracterizar a prova de possível culpa ou de inocência em caso de acidentes de trânsito.


Autor: Domingos Salvio Fiorot


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